Questões de Português - Encontros consonantais: Dígrafos para Concurso

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Q2290423 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que pessoas param de tomar remédios de um dia para o outro


O principal motivo que leva alguém a parar com um medicamento é o quadro que estava sendo tratado aparentemente se estabilizar. "Quando se experimenta a melhora da depressão e da ansiedade, é natural sentir que os medicamentos não são mais necessários, já que os sintomas parecem ter diminuído", explica Asevedo. "Porém, a armadilha aqui é que essa melhoria nos sintomas, muitas vezes, ocorre antes da melhoria física no cérebro."


O médico compara o cérebro a um computador, e a doença, a um programa instalado na máquina. O tratamento remove o programa, explica ele, mas, para que o cérebro se proteja contra futuras recaídas, é necessário um período considerável de uso da medicação para que o cérebro crie novos caminhos para funcionar sem a influência da depressão. "É recomendável que antidepressivos sejam usados por, pelo menos, doze meses após a alta médica e pode chegar a até dois anos ou mesmo ser por tempo indeterminado, caso o paciente tenha tido dois ou mais episódios de depressão ao longo da vida", afirma Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).


Vanessa Favaro, do IPq-USP, diz que muitos pacientes não veem o tratamento como parte de uma busca contínua por saúde mental. "Compreender a abordagem de longo prazo pode ser desafiador para alguns pacientes, especialmente quando estão angustiados. A busca por alívio imediato é natural, mas nem todo sofrimento exige apenas alívio momentâneo", diz a médica. "O entendimento do transtorno, suas bases biológicas e a manutenção da saúde mental ao longo do tempo são essenciais. É importante considerar não apenas a medicação, mas também outras ações, como a psicoterapia e técnicas de respiração."


Outra razão bastante frequente para o abandono dos medicamentos são os efeitos indesejados sobre o corpo. "É relativamente fácil tolerar os efeitos colaterais de um antibiótico que só precisaremos tomar por sete dias", diz Asevedo. "Mas, quando se trata de um quadro depressivo que exige um tratamento contínuo de um ano, é muito mais difícil lidar."


Entre os efeitos colaterais mais comuns dos medicamentos psiquiátricos, o médico cita


redução da libido, sonolência, ganho de peso, efeitos gastrointestinais, enjoo, náuseas, tremores.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo. Adaptado. 
Outra razão bastante frequente para o abandono dos medicamentos são os efeitos indesejados sobre o corpo.

Em relação a questões ortográficas, é correto afirmar que, no vocábulo: 
Alternativas
Q2290388 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que pessoas param de tomar remédios de um dia para o outro


O principal motivo que leva alguém a parar com um medicamento é o quadro que estava sendo tratado aparentemente se estabilizar. "Quando se experimenta a melhora da depressão e da ansiedade, é natural sentir que os medicamentos não são mais necessários, já que os sintomas parecem ter diminuído", explica Asevedo. "Porém, a armadilha aqui é que essa melhoria nos sintomas, muitas vezes, ocorre antes da melhoria física no cérebro."


O médico compara o cérebro a um computador, e a doença, a um programa instalado na máquina. O tratamento remove o programa, explica ele, mas, para que o cérebro se proteja contra futuras recaídas, é necessário um período considerável de uso da medicação para que o cérebro crie novos caminhos para funcionar sem a influência da depressão. "É recomendável que antidepressivos sejam usados por, pelo menos, doze meses após a alta médica e pode chegar a até dois anos ou mesmo ser por tempo indeterminado, caso o paciente tenha tido dois ou mais episódios de depressão ao longo da vida", afirma Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).


Vanessa Favaro, do IPq-USP, diz que muitos pacientes não veem o tratamento como parte de uma busca contínua por saúde mental. "Compreender a abordagem de longo prazo pode ser desafiador para alguns pacientes, especialmente quando estão angustiados. A busca por alívio imediato é natural, mas nem todo sofrimento exige apenas alívio momentâneo", diz a médica. "O entendimento do transtorno, suas bases biológicas e a manutenção da saúde mental ao longo do tempo são essenciais. É importante considerar não apenas a medicação, mas também outras ações, como a psicoterapia e técnicas de respiração."


Outra razão bastante frequente para o abandono dos medicamentos são os efeitos indesejados sobre o corpo. "É relativamente fácil tolerar os efeitos colaterais de um antibiótico que só precisaremos tomar por sete dias", diz Asevedo. "Mas, quando se trata de um quadro depressivo que exige um tratamento contínuo de um ano, é muito mais difícil lidar."


Entre os efeitos colaterais mais comuns dos medicamentos psiquiátricos, o médico cita


redução da libido, sonolência, ganho de peso, efeitos gastrointestinais, enjoo, náuseas, tremores.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo. Adaptado.
Outra razão bastante frequente para o abandono dos medicamentos são os efeitos indesejados sobre o corpo.

Em relação a questões ortográficas, é correto afirmar que, no vocábulo:
Alternativas
Q2268559 Português
Filhos adultos



    Todos comentam a dificuldade de criação de adolescentes. Ou o desafio de cuidar de bebês, ou de se mostrar inteiramente responsável por crianças. O que não escuto muito é sobre a árdua empreitada de ser pai ou mãe de filhos adultos.
   
 Você não ____ mais como demonstrar o amor como antes. Não há mais reuniões de avaliação na escola. Não há mais apresentações para comparecer nas datas comemorativas. Não há mais noites de pijama para cozinhar aos colegas e ser simpático com a turma. Não há mais competições esportivas para vibrar na arquibancada. Não há mais necessidade de dar mesadas ou completar o valor de um ingresso para um show. Não há como buscá-los em festas, você não tem sequer noção de quando retornam para a cama. Não há mais como planejar as férias com eles. Não há mais como aconselhar na hora do café. Não há mais como sair junto no momento de comprar roupas. Não há mais recompensas, sorrisos, elogios de como “você é legal” ou do quanto é “a melhor mãe ou pai do mundo”. Não há mais rastros oficiais da ternura, cartõezinhos e desenhos para postar nas redes sociais.

    Eles não moram mais com você para ofertar a presença farta do olhar e do abraço. São independentes. São autônomos. Têm suas preocupações e desafios. Têm seus estudos e carreiras. Sobram pouquíssimos encontros para reforçar o vínculo. Você depende da sorte de um telefonema para expor alguma questão pontual e pendente do seu dia. Talvez a inquietação que gostaria de partilhar caduque ou fique acumulada para nunca mais.

    Fofocas exigem disponibilidade. Você não dispõe de um pretexto para verbalizar alguma indiscrição de um amigo, ou de um familiar, ou de um vizinho. Deixará também passar. É uma amizade esparsa, regida por grandes acontecimentos. As miudezas escapam agora.

    Perde de saber se estão amando ou em fossa, se estão amuados ou contentes. Não existe como reclamar da bagunça, das roupas espalhadas, da luz acesa, da louça suja, dos pés em cima da mesa. Tem certeza de que eles continuam do mesmo jeito, com a mesma desordem selvagem e individualista, mas está privado da influência para opinar e orientar. Não estão mais sob ____ sua responsabilidade, sob o seu campo de ação, sob o radar de suas emoções protetoras. 

    Cada um cuida de si. Cada um faz o que quer. Eles podem estar almoçando ____ três da tarde ou cabulando o almoço por excesso de obrigações profissionais. Eles podem ter a geladeira vazia por preguiça de ir ao supermercado. Eles podem dormir com fome ou só comer bobagem.

    Você já imagina que estão magros, ossudos, porém encontra-se desfalcado de desculpa para aparecer com uma marmita. Recorda com saudade a época em que era útil e despertava de madrugada para cozinhar a eles.

    Se os filhos estão gripados, logo imagina que não se agasalharam direito. Apesar da angústia, você não tem como atravessar a cidade como se fosse uma ambulância para providenciar o termômetro, o antitérmico e controlar a temperatura com a mão na testa. 

    Eles precisarão lidar sozinhos com as suas doenças e suas indisposições. Não tomarão o seu chá curativo, específico para os sintomas, tampouco o medicamento apropriado que está na ponta da sua língua para a rápida convalescença.

    Hoje eles estão tentando se livrar da dependência por terapia. Não estranhe que desejem um pouco de distância para seguirem o próprio caminho.

   Perdura uma grande desinformação entre vocês. Não usufrui da cumplicidade dos pequenos e decisivos detalhes da convivência.

    Eles tornaram-se novas pessoas, mais sérias, mais mal-humoradas, com menos tempo, enfim, mais parecidas com você.

     Não se trata de ninho vazio, mas de aprender a conversar com outra árvore carregada de frutos.



Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/06/filhos-adultos-cljd870zm008v0156zik64fs4.html (adaptado)
Acerca da configuração fonética de vocábulos do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2251798 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo.
Alternativas
Q2251562 Português

Texto para responder a questão. Leia-o atentamente.


O engajamento das escolas 

   O voluntariado também vem sendo estimulado em algumas escolas brasileiras, como a que Cidades e Soluções mostrou no Rio de Janeiro.
  Um colégio centenário, com 1.800 alunos, conta desde 2006 com um Departamento de Ação Social encarregado de organizar frentes de ação voluntária. O objetivo é mobilizar os alunos que queiram ajudar instituições em dificuldade, escolhidas pela própria escola.
   O tempo doado para o serviço voluntário não conflita com as aulas. É hora extra, sem aferição de nota, embora seja entendido pela escola como um projeto pedagógico, por estimular valores éticos aos cidadãos.
   Acompanhamos a ida de uma turma de alunos ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde é grande o número de pacientes internados que são abandonados pelas próprias famílias. As visitas são raras, especialmente para aqueles que vêm de longe se tratar na unidade de saúde. Os alunos recebem previamente orientações sobre como devem proceder, e rapidamente oferecem companhia para conversar, disputar algum jogo, alegrando o ambiente onde ficam os pacientes internados.
   Entrevistamos Pedro, aluno do 1º ano do Ensino Médio, que fazia sua terceira visita ao Instituto: “Eu ganho o sentimento de dever cumprido. Tenho a sensação de que consegui levar alegria e descontração, tornando o cotidiano dos pacientes mais leve, num lugar tão pesado que é um hospital, onde vida e morte estão sempre lado a lado. Levamos alegria para as pessoas, deixando a estadia delas mais leve às sextas-feiras”.
(TRIGUEIRO, André. Cidades e soluções: como construir uma sociedade sustentável. Rio de Janeiro: LeYa, 2017. Fragmento.)

Considerando a fonologia e sua aplicação, é possível indicar a ocorrência da formação de um único som denominado dígrafo nos dois termos que compõem o par:
Alternativas
Respostas
6: B
7: A
8: C
9: D
10: D