Questões de Português - Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... para Concurso
Foram encontradas 305 questões
Ano: 2023
Banca:
FAUEL
Órgão:
Prefeitura de Cambé - PR
Provas:
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Advogado
|
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Biólogo |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Engenheiro Eletricista |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Engenheiro Agrônomo |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Educador Físico do Esporte |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Dentista |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Contador |
FAUEL - 2023 - Prefeitura de Cambé - PR - Assistente Social |
Q2237713
Português
Texto associado
“Educação Brasileira: Cara e falha?
É inegável o avanço no acesso da população à educação nas últimas duas décadas: a média de anos de estudos aumentou em 55% nos últimos 20 anos e pesquisas recentes mostram que 93% das crianças entre 6 e
14 anos estão matriculadas no ensino fundamental. Todavia, quando a questão é qualidade do ensino, o Brasil
continua, ano após ano, amargando as últimas colocações em rankings internacionais como o PISA, onde ranqueia 59.º em leitura, 73.º em matemática e 67.º em ciências humanas dentro dos 79 países analisados.
No tocante ao orçamento, dados do Banco Mundial de 2010 demonstram que as despesas com educação no
Brasil representam 21% do PIB per capita, muito similar a média da OCDE de 22%, semelhança essa que se
mantém até os dias atuais. Chame de investimento; chame de gasto, a verdade é que a quantidade de dinheiro que se coloca na educação brasileira é proporcionalmente semelhante à de países desenvolvidos. Assim,
se há evidências que a área da educação não sofre subfinanciamento orçamentário, qual é o real impacto do
aumento ou diminuição da alocação orçamentária na qualidade da educação pública? Será que existe algum
fator que contribui mais significativamente para a melhora no ensino público brasileiro do que o financiamento?
Um estudo da FGV/IBRE, publicado por Joana Monteiro, busca responder essa questão. Nele foram analisados a qualidade dos serviços educacionais de municípios produtores e não produtores de petróleo: graças aos
royalties, as cidades petrolíferas gastam consideravelmente mais do que as não petrolíferas. Após analisar o
censo escolar de 239 dos 256 municípios localizados na costa brasileira, nenhum dentre os quatro indicadores
estudados indicaram associação entre maiores despesas e melhores rendimentos. As notas dos alunos na Avaliação Nacional do Rendimento Escolar confirmam essa ausência de associação: “gastos extras em educação
gerados pelos recursos de royalties dos municípios produtores da costa não causaram nenhuma melhora nas
notas gerais”.
A ausência de melhora no desempenho escolar pode ser explicada por alguns pontos. O principal é o mal gerenciamento dos recursos direcionados ao financiamento da educação. Muitas perdas acabam ocorrendo por
corrupção na alocação de recursos, que ainda persiste como um problema no Brasil, ou até mesmo por conta
do método de reajuste e aumento salarial de funcionários da área. Um estudo da University College London
demonstrou que quando aumentos salariais de docentes não estão diretamente relacionados a uma melhora
no desempenho dos professores, situação frequentemente observada no Brasil, eles falham em melhorar a
qualidade do ensino como um todo. A melhor forma, portanto, de causar um impacto na educação é com uma
melhor gestão escolar."
(Texto adaptado: Gustavo Arienzo. Disponível em: https://jpfgv.com.br/artigo-de-opiniao-educacao-brasileira-cara-e-falha/).
“TODAVIA, quando a questão é qualidade do ensino, o Brasil continua, ano após ano, amargando as últimas
colocações em rankings internacionais.”
Assinale a alternativa que indica o valor do termo destacado na oração.
Ano: 2023
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Harmonia - RS
Prova:
FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Harmonia - RS - Atendente de Educação e Fiscal |
Q2236899
Português
Texto associado
Autismo: o que é, causas e sintomas
(Disponível em: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/autismo-o-que-e-causas-e-sintomas/ – texto
adaptado especialmente para esta prova).
No seguinte trecho, retirado do texto: “Eles conseguem falar, mas não usam a fala
como ferramenta de comunicação”, a expressão destacada é uma:
Ano: 2023
Banca:
IBADE
Órgão:
RBPREV - AC
Provas:
IBADE - 2023 - RBPREV - AC - Procurador Jurídico Previdenciário
|
IBADE - 2023 - RBPREV - AC - Analista Previdenciário - Contador |
IBADE - 2023 - RBPREV - AC - Analista Previdenciário - Tecnologia da Informação |
Q2236171
Português
Texto associado
Não vai dar tempo
Paulo Pestana
Crônica
O mundo anda com muita pressa. Não bastasse
ouvir os recados deixados no telefone com rotação
acelerada para ganhar parcos segundos, agora a onda é
ouvir música em velocidade mais rápida. Isso mesmo: o
pessoal está com urgência que a música acabe.
O artista gasta fosfato e talento – alguns nem
tanto – para fazer uma canção e o gaiato do ouvinte agora
está alterando o andamento _______ tem o cérebro
pedindo pé embaixo.
Ritmos vêm sendo acelerados há tempo, mas
pelos artistas, não pelos ouvintes. O blues virou rock, que
virou uma massa sonora difícil de ser catalogada; o samba
cadenciado dos desfiles das escolas foi tão apressado que
virou uma marcha, com pouco espaço para a evolução dos
passistas. São mudanças que o tempo trouxe.
Mas o que ocorre agora com a tecnologia e a
compressão é uma interferência direta na obra. Os
serviços de streaming ainda não oferecem a opção de se
ouvir música acelerada, mas não vai demorar.
Ainda bem que tem gente que gosta de andar na
contramão. Aos 82 anos de idade, o cantor e compositor
Paul Simon está lançando um disco com uma suíte, faixa
única de 33 minutos e dois segundos, dividida em sete
partes. Chama-se Seven Psalms e é um convite à reflexão
sobre mortalidade e espiritualidade que não combina com
essa pressa toda.
Autor de clássicos inescapáveis da música popular
– The Sound of Silence, Bridge Over Troubled Waters, entre
tantos – Simon obriga que o ouvinte atravesse toda a obra
desde o início, já que não há separação de faixas. Há uma
delicadeza que cobra tempo de quem ouve, como a
lembrar Drummond, que a vida necessita de pausas.
A pressa não é exclusiva dos ouvidos. Já faz algum
tempo que versões reduzidas de grandes romances são
oferecidas a quem tem preguiça de enfrentar[,] por
exemplo[,] as 1.544 páginas da tradução brasileira de
Guerra e Paz, de Tolstoi. Não são as famosas condensações
de livros que as Seleções de Reader’s Digest publicam há
101 anos (81 no Brasil) com linguagem simplificada e
narrativa resumida para facilitar a[,] digamos[,] digestão.
Agora é radical: as 3.938 páginas de Em Busca do
Tempo Perdido, de Proust, estão resumidas em apenas 30
linhas. E o sujeito sai achando que pegou tudo. O mesmo
ocorre com Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes
(1.328 páginas), Os Miseráveis, de Vitor Hugo (1.912), O
tempo e o Vento, de Érico Veríssimo (2.832) ou qualquer
obra que exija disposição intelectual e bíceps bem
preparados – tudo registrado em algumas linhas.
Já estamos quase na metade do ano que começou
ainda outro dia, o que dá uma sensação de urgência em
tudo o que nos cerca. Viramos Lebre de Março, o coelho
do País das Maravilhas, de Carroll, sempre com um
enorme relógio das mãos, “dois dias” atrasado e para
quem o eterno dura às vezes apenas um segundo.
Não adianta, não vai dar tempo de fazer tudo. É
melhor ler 49 resumos de livros do que um romance
inteiro? Ouvir três músicas no espaço que teríamos para
ouvir uma? Ou apertar a tecla FF (ainda existe?) para
acelerar a reprodução de um filme?
Mas se você chegou até aqui é bom saber que
gastou sete minutos para ler esse texto.
PESTANA, Paulo. Não vai dar tempo. Correio Braziliense, 21 de junho de
2023. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/nao-vai-dartempo/. Acesso em: 22 jun. 2023. Adaptado.
A conjunção “Mas” que inicia o 4º parágrafo NÃO pode ser
substituída, sem que haja alteração de sentido no
respectivo enunciado, por:
Ano: 2023
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Vinhedo - SP
Provas:
Avança SP - 2023 - Prefeitura de Vinhedo - SP - Assistente Social
|
Avança SP - 2023 - Prefeitura de Vinhedo - SP - Cuidador |
Q2235014
Português
Texto associado
A misteriosa caverna britânica com desenhos que intrigam historiadores há 3 séculos
O administrador da caverna, Nicky Paton, indicou para mim as figuras, uma a uma. “Aquela é Santa
Catarina, na roda de execução. […] “E aquele é São Lourenço. Ele foi queimado até a morte sobre uma
grelha.” Em meio a essas aterradoras cenas cristãs, havia também imagens pagãs - um grande cavalo
entalhado e um símbolo de fertilidade conhecido como sheela na gig - uma mulher com órgãos sexuais
exagerados. Outra imagem retratava uma pessoa segurando um crânio na mão direita e uma vela na
esquerda, teoricamente representando uma cerimônia de iniciação. […] E, para tornar os entalhes ainda
mais assustadores, havia sua execução rudimentar, quase infantil. Imagine qual terá sido a surpresa das
pessoas que redescobriram por acaso a caverna de Royston, no verão de 1742. Escavando as fundações
para uma nova bancada no mercado de manteiga da cidade, um trabalhador encontrou uma pedra de
moinho enterrada e descobriu que ela escondia a entrada de um poço profundo na terra. Como ainda
não havia normas de saúde e segurança, um garoto que passava recebeu rapidamente uma vela e foi
baixado ao poço em uma corda para investigar. […] O que se descobriu no poço foi menos lucrativo,
mas muito mais misterioso: uma xícara quebrada e algumas joias, um crânio, ossos humanos e paredes
gravadas, de cima a baixo, com estranhas figuras sem expressão facial. Três séculos depois, a caverna
de Royston continua sendo um dos lugares mais misteriosos do Reino Unido. Cada vez surgem mais
teorias sobre o seu propósito, sem sequer chegar perto de uma resposta.
O mistério das origens
“O que torna a caverna tão curiosa para os visitantes e historiadores é que ela ainda é um enigma” […]
afirma Paton. “Principalmente porque não existe documentação sobre a sua existência antes daquela
descoberta acidental. […] Mas existem muitas teorias. Pessoas com tendências esotéricas afirmam que
a caverna fica na interseção de duas linhas de ley - caminhos antigos que, segundo se acredita, conectam
lugares com poder espiritual. Uma dessas linhas, a chamada Linha de Michael, também atravessa os
círculos de pedra de Stonehenge e Avebury. O que se pode verificar com mais facilidade é que a
caverna fica exatamente abaixo do entroncamento de duas estradas antigas muito importantes. […]
Hoje, uma grande lápide é tudo o que resta de uma cruz que ficava na junção das duas estradas. […] O
antiquário William Stukeley […] escreveu um estudo inicial sobre o seu propósito. Ele observou que
essas cruzes [...] tinham dois propósitos naquela era de alta religiosidade e baixos índices de
alfabetização: “relembrar as pessoas de fazer suas orações e guiá-las para o caminho a que elas queriam
ir”. As pessoas religiosas, segundo ele, construíam “celas e grutas em rochas, cavernas e ao lado das
estradas” […]. Existe na caverna um grande entalhe ilustrando São Cristóvão, o santo padroeiro dos
viajantes, o que dá credibilidade à teoria de que a caverna servia a este tipo de função. Mas a teoria que
capturou a imaginação do público, mais do que qualquer outra, é que a caverna de Royston foi um
esconderijo subterrâneo dos cavaleiros templários - […] ordem de monges guerreiros que acumulou
vasta riqueza e influência em toda a Europa, até ser violentamente eliminada em 1307. Os templários
fundaram a cidade próxima de Baldock nos anos 1140 e existem documentos que comprovam que eles
faziam comércio semanalmente no mercado de manteiga de Royston entre 1149 e 1254. A historiadora
local Sylvia Beamon acredita que [...] “Uma capela templária provavelmente se tornou uma
necessidade maior do que qualquer outra coisa […] “Ela fornecia um refúgio noturno para os
comerciantes templários e... um armazém para os produtos do mercado.”
Como datar as gravuras?
Beamon interpreta o formato circular da caverna como referência à Igreja do Santo Sepulcro em
Jerusalém e sugeriu que os entalhes contêm símbolos da arte templária […]. Embora se acredite que a caverna tenha sido pintada com cores brilhantes, muito pouco pigmento ainda permanece […]. Não
existe outro material orgânico na caverna que possa ser datado. Os restos humanos […] foram perdidos
há muito tempo. De forma que a maneira mais confiável de datar os entalhes é um exame estilístico,
que foi conduzido em 2012 pelo Museu Real de Armas de Leeds, no Reino Unido. A análise concluiu
que as roupas curtas dos homens e os penteados e chapéus das mulheres indicam uma época entre 1360
e 1390 e a imagem de São Cristóvão foi datada da mesma época. O relatório concluiu ser improvável
que algum dos entalhes tenha sido feito antes de cerca de 1350 - um século depois da atividade dos
templários em Royston […]. Além disso, os entalhes apresentam iconografia cristã, sem o simbolismo
tipicamente associado aos templários […]. Os cavaleiros templários eram conhecidos pela construção
de igrejas redondas, mas a forma circular da caverna não é necessariamente uma ligação com os
templários. […] Nem a presença de símbolos pagãos, como a sheela na gig, é tão misteriosa. A mesma
imagem aparece em igrejas medievais no Reino Unido e no continente europeu. Então, por que essa
suposta conexão com os templários? [...] “O risco é que as pessoas tenham tentado contar histórias
desde o primeiro dia” […] afirma Tobit Curteis, responsável pela conservação da caverna. [...] A
professora Helen Nicholson, historiadora medieval […] concorda. “As pessoas na Inglaterra são
fascinadas pelos templários desde que eles foram proibidos, no século 14”, afirma ela. Os julgamentos
dos templários incluíram acusações de que eles conduziam cerimônias ocultas em lugares secretos
subterrâneos. “Na verdade, são histórias de terror góticas”, segundo Nicholson. [...]
'Incrivelmente especial'
O fascínio real da caverna, segundo Curteis, é sua sobrevivência e redescoberta. “Nós perdemos 99%
das outras obras de arte daquele período, de forma que a caverna é incrivelmente especial”, afirma ele.
[...] Alguém, provavelmente em meados ou no final dos anos 1300, fez aquelas inscrições e a mais
impressionante delas - a figura que segura um crânio em uma mão e uma vela na outra - permanece
sem explicação. Poderíamos facilmente reduzi-la a um grafite mistificador acrescentado pouco depois
da descoberta da caverna para atrair turistas, não fosse pela forma como ela se harmoniza com o crânio
humano, a cerâmica cerimonial e as joias também encontradas no local. Em uma era em que a maioria
dos mistérios é resolvida, a caverna de Royston continua a trazer mais perguntas do que respostas. Isso
inclui a questão mais fascinante de todas: o que mais permanece abaixo dos nossos pés, esperando para
ser encontrado?
BBC News
Assinale a alternativa que apresenta a conjunção que expressa valor adversativo.
Q2234813
Português
Qual das alternativas apresenta corretamente uma oração coordenada explicativa?