Questões de Psicologia - CID-10 e DSM para Concurso

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Q1974301 Psicologia

Situação hipotética 8A01-I


        Josué, 9 anos de idade, tem apresentado algumas dificuldades na escola, especialmente nos últimos 3 meses, tais como lentidão na leitura, adições de palavras e incapacidade de lembrar as coisas que lê. Quando solicitado à leitura pela professora, faz hesitações longas e se perde, trocando as linhas e comprometendo a sequência do texto. De acordo com o relato da psicóloga escolar, apresenta baixa autoestima, mostra-se mais isolado e com dificuldade na interação com os colegas.

         Em conversa com a mãe, ela afirmou: “ele sempre teve os probleminhas dele. Lembro que, no início, a turma toda já sabia o alfabeto, mas Josué não sabia, trocava o nome das letras. Quando era L, por exemplo, dizia D. Não vou mentir não. Eu ficava brava com ele porque eu ensinava, ensinava e ele parecia não querer aprender. Deixei sem brincar, sem televisão, sem sorvete algumas vezes por conta dessas preguiças dele. Faço de tudo. Leio livros pra ele, colei o ABC na parede do quarto, fiz figuras pra identificar as letras… Mas parece que nada adianta. Não aceito. Parece que ele faz pra afrontar. Não quer prestar atenção, não para um segundo. Tudo parece mais interessante que as coisas da escola. Me sinto péssima. Você já pensou como é pra uma mãe que é professora e vir de uma família de professores ter um filho que não quer saber de estudar?” (sic). 

Ainda com relação à situação hipotética 8A01-I, julgue o item a seguir, considerando a classificação internacional das doenças (CID-10) e o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5). 


Josué apresenta um transtorno misto das habilidades escolares. 

Alternativas
Q1974298 Psicologia

Situação hipotética 8A01-I


        Josué, 9 anos de idade, tem apresentado algumas dificuldades na escola, especialmente nos últimos 3 meses, tais como lentidão na leitura, adições de palavras e incapacidade de lembrar as coisas que lê. Quando solicitado à leitura pela professora, faz hesitações longas e se perde, trocando as linhas e comprometendo a sequência do texto. De acordo com o relato da psicóloga escolar, apresenta baixa autoestima, mostra-se mais isolado e com dificuldade na interação com os colegas.

         Em conversa com a mãe, ela afirmou: “ele sempre teve os probleminhas dele. Lembro que, no início, a turma toda já sabia o alfabeto, mas Josué não sabia, trocava o nome das letras. Quando era L, por exemplo, dizia D. Não vou mentir não. Eu ficava brava com ele porque eu ensinava, ensinava e ele parecia não querer aprender. Deixei sem brincar, sem televisão, sem sorvete algumas vezes por conta dessas preguiças dele. Faço de tudo. Leio livros pra ele, colei o ABC na parede do quarto, fiz figuras pra identificar as letras… Mas parece que nada adianta. Não aceito. Parece que ele faz pra afrontar. Não quer prestar atenção, não para um segundo. Tudo parece mais interessante que as coisas da escola. Me sinto péssima. Você já pensou como é pra uma mãe que é professora e vir de uma família de professores ter um filho que não quer saber de estudar?” (sic). 

Ainda com relação à situação hipotética 8A01-I, julgue o item a seguir, considerando a classificação internacional das doenças (CID-10) e o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5). 


Josué apresenta um transtorno de aprendizagem comórbido a um transtorno linguístico, caracterizado pela baixa velocidade de leitura.  

Alternativas
Q1922667 Psicologia

Caso clínico 4A2-I


    Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa. Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda. Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de novo.” (sic). 

Ainda em relação ao caso clínico 4A2-I, julgue o item subsequente, com base nas contribuições da psicopatologia, no DSM-5 e na CID-10. 


Maria não apresenta características diagnósticas de transtorno de estresse pós-traumático. 

Alternativas
Q1922664 Psicologia

Caso clínico 4A2-I


    Maria, de 65 anos de idade, é diabética e foi diagnosticada com depressão há 40 anos. Faz uso de medicação para ambas as doenças desde o diagnóstico inicial. Relata períodos muito difíceis de tristeza, baixa autoestima e ideação suicida. Diz: “Eu me sinto OK. Nunca fui feliz. Sempre estive OK. Nunca soube o que é felicidade. Minha vida sempre foi muito difícil. Precisei trabalhar desde cedo. Perdi meu pai e minha mãe quando muito pequena. Fui morar na rua. Experimentei tudo quanto foi coisa. Chegava a perder as forças. Tinha tontura; tremores; ficava lerda. Meu corpo não respondia direito. Mas era muito louco... Eu ficava eufórica e meio descoordenada também. Chegava a passar dias desaparecida. Tinha uma raiva dentro de mim. Sempre me perguntei o porquê de ser comigo, de ser logo com minha mãe e meu pai. Vi os dois serem mortos na minha frente. Nunca vou esquecer. Lembro de tudo, como se fosse hoje. Tudo por causa de droga. Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe. Eu tinha muita raiva. Ainda tenho. Só de pensar nisso meu coração dispara e eu sou tomada por um manto de fogo. Minhas pernas até adormecem. Meu rosto fica quente. Saí do buraco quando conheci meu companheiro. Só aí vi que poderia ser cuidada por alguém. Mas foi duro. Demorei a acreditar. Mas meu companheiro me ajudou a enxergar minhas dificuldades e doença. Fiquei OK por anos. Mas parece uma coisa... nada pode dar certo pra mim. Há 10 dias fiquei sabendo que tenho um câncer no estômago. Quis me entregar. Mas meu companheiro e meus filhos disseram que farão de tudo por mim e que preciso ser forte. Mas tenho a impressão que a tristeza voltou com tudo de novo.” (sic). 

Ainda em relação ao caso clínico 4A2-I, julgue o item subsequente, com base nas contribuições da psicopatologia, no DSM-5 e na CID-10. 


Maria não apresenta características de intoxicação por uso de alucinógenos.

Alternativas
Q1922647 Psicologia
       Ângela, de 6 anos de idade, mora com os pais e o irmão mais velho. Apresenta desenvolvimento cognitivo adequado para a faixa etária e não há queixas escolares a seu respeito. Entretanto, de acordo com a genitora, a criança tem muito medo de trovão: “Toda vez que ameaça chover, tudo vira de cabeça pra baixo. Ela grita, chora, se esconde debaixo da mesa, debaixo da cama... É uma confusão. Agarra minha mão ou de quem estiver em casa e não desgruda mais. Chega a machucar. A gente percebe que o coração dela acelera. Só acalma quando a chuva passa” (sic). Em face das dificuldades encontradas para lidar com essa situação, os responsáveis de Ângela procuram atendimento especializado.

Considerando esse caso clínico hipotético, as contribuições da psicopatologia, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e os níveis de atenção à saúde, julgue os itens a seguir. 


O quadro clínico de Ângela é característico de fobia específica, situacional. 

Alternativas
Respostas
21: E
22: E
23: C
24: C
25: E