Questões de Concurso Comentadas sobre português para selecon
Foram encontradas 113 questões
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Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Sapezal - MT
Provas:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Radiologia
|
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Desenvolvimento Infantil |
Q2231838
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
O inverno
Rubem Braga
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de
sexta-feira. Depois de uma noite de lua veio um vento que
amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou
uma chuva forte, com jeito de chuva de verão. Mas sem aquela
pressão e eletricidade desses temporais que se formam atrás
das montanhas de pedras, como bandidos que se juntam para
um assalto ― e de súbito rebentam sobre as casas, entre
relâmpagos e trovoadas.
O temporal matutino veio com um vento quase frio, e às onze
horas da manhã o ar estava escuro e ao mesmo tempo leve
como de madrugada. Na minha rua, com a tristeza das árvores
podadas, o asfalto molhado tinha um reflexo tão triste, uma luz
pálida de olhos de pessoa doente.
E aquela escuridão era como um dia de fim de outono na França,
esses dias em que a cidade grande assume um ar egoísta,
apressado, ao mesmo tempo brutal e cheio de tédio. O inverno!
Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e
nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os
grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna
é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento
gelado esbofeteia o transeunte.
A tristeza pior, que mais de uma vez me apertou o coração, é,
entretanto, a desse fim de outono, um desses dias escuros,
molhados e frios, que dizem que o inverno vai começar, que ele
já está chegando, e que é preciso dar adeus aos belos dias de
sol em que é doce andar lentamente pelas ruas.
Essa estranha manhã do Rio me trouxe a mesma sensação
desses dias sujos, deprimentes, do começo de inverno em
Paris, em que nos dá uma vontade súbita de embarcar para
um Brasil qualquer em que haja luz e calor, em que a gente
possa sair com um calção de banho e andar na praia, ao sol ― o
pobre condenado a meses de capote, cachecol, chapéu, sapato
pesado, ar cheio de fumo e vento frio.
Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre, as nuvens
sumiram e veio um sol tão claro e fino sobre a cidade molhada
que a cidade esplendeu no ar limpo, viva como risada de criança.
E, por um instante, surpreendi nas pessoas um olhar novo,
reconhecido, quase feliz, como se tivéssemos saído afinal da
escuridão de um torpe, longo inverno. A cidade renascia com
tanta beleza que dava vontade de fazer como na roça, e a todo
ser humano que passasse dizer, com uma leve emoção ― bom
dia.
Fonte: https://ocjht.mgmonline.online. Acesso em 20/05/2023
“Depois de uma noite de lua veio um vento que amontoou
nuvens baixas sobre a cidade” (1º parágrafo). Nesse trecho,
o verbo destacado está no mesmo modo e tempo da palavra
destacada em:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Sapezal - MT
Provas:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Radiologia
|
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Desenvolvimento Infantil |
Q2231837
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
O inverno
Rubem Braga
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de
sexta-feira. Depois de uma noite de lua veio um vento que
amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou
uma chuva forte, com jeito de chuva de verão. Mas sem aquela
pressão e eletricidade desses temporais que se formam atrás
das montanhas de pedras, como bandidos que se juntam para
um assalto ― e de súbito rebentam sobre as casas, entre
relâmpagos e trovoadas.
O temporal matutino veio com um vento quase frio, e às onze
horas da manhã o ar estava escuro e ao mesmo tempo leve
como de madrugada. Na minha rua, com a tristeza das árvores
podadas, o asfalto molhado tinha um reflexo tão triste, uma luz
pálida de olhos de pessoa doente.
E aquela escuridão era como um dia de fim de outono na França,
esses dias em que a cidade grande assume um ar egoísta,
apressado, ao mesmo tempo brutal e cheio de tédio. O inverno!
Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e
nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os
grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna
é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento
gelado esbofeteia o transeunte.
A tristeza pior, que mais de uma vez me apertou o coração, é,
entretanto, a desse fim de outono, um desses dias escuros,
molhados e frios, que dizem que o inverno vai começar, que ele
já está chegando, e que é preciso dar adeus aos belos dias de
sol em que é doce andar lentamente pelas ruas.
Essa estranha manhã do Rio me trouxe a mesma sensação
desses dias sujos, deprimentes, do começo de inverno em
Paris, em que nos dá uma vontade súbita de embarcar para
um Brasil qualquer em que haja luz e calor, em que a gente
possa sair com um calção de banho e andar na praia, ao sol ― o
pobre condenado a meses de capote, cachecol, chapéu, sapato
pesado, ar cheio de fumo e vento frio.
Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre, as nuvens
sumiram e veio um sol tão claro e fino sobre a cidade molhada
que a cidade esplendeu no ar limpo, viva como risada de criança.
E, por um instante, surpreendi nas pessoas um olhar novo,
reconhecido, quase feliz, como se tivéssemos saído afinal da
escuridão de um torpe, longo inverno. A cidade renascia com
tanta beleza que dava vontade de fazer como na roça, e a todo
ser humano que passasse dizer, com uma leve emoção ― bom
dia.
Fonte: https://ocjht.mgmonline.online. Acesso em 20/05/2023
No trecho “Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre,
as nuvens sumiram e veio um sol tão claro e fino sobre a cidade
molhada que a cidade esplendeu no ar limpo, viva como risada
de criança” (6º parágrafo), o elemento destacado introduz uma:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Sapezal - MT
Provas:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Radiologia
|
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Desenvolvimento Infantil |
Q2231836
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
O inverno
Rubem Braga
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de
sexta-feira. Depois de uma noite de lua veio um vento que
amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou
uma chuva forte, com jeito de chuva de verão. Mas sem aquela
pressão e eletricidade desses temporais que se formam atrás
das montanhas de pedras, como bandidos que se juntam para
um assalto ― e de súbito rebentam sobre as casas, entre
relâmpagos e trovoadas.
O temporal matutino veio com um vento quase frio, e às onze
horas da manhã o ar estava escuro e ao mesmo tempo leve
como de madrugada. Na minha rua, com a tristeza das árvores
podadas, o asfalto molhado tinha um reflexo tão triste, uma luz
pálida de olhos de pessoa doente.
E aquela escuridão era como um dia de fim de outono na França,
esses dias em que a cidade grande assume um ar egoísta,
apressado, ao mesmo tempo brutal e cheio de tédio. O inverno!
Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e
nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os
grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna
é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento
gelado esbofeteia o transeunte.
A tristeza pior, que mais de uma vez me apertou o coração, é,
entretanto, a desse fim de outono, um desses dias escuros,
molhados e frios, que dizem que o inverno vai começar, que ele
já está chegando, e que é preciso dar adeus aos belos dias de
sol em que é doce andar lentamente pelas ruas.
Essa estranha manhã do Rio me trouxe a mesma sensação
desses dias sujos, deprimentes, do começo de inverno em
Paris, em que nos dá uma vontade súbita de embarcar para
um Brasil qualquer em que haja luz e calor, em que a gente
possa sair com um calção de banho e andar na praia, ao sol ― o
pobre condenado a meses de capote, cachecol, chapéu, sapato
pesado, ar cheio de fumo e vento frio.
Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre, as nuvens
sumiram e veio um sol tão claro e fino sobre a cidade molhada
que a cidade esplendeu no ar limpo, viva como risada de criança.
E, por um instante, surpreendi nas pessoas um olhar novo,
reconhecido, quase feliz, como se tivéssemos saído afinal da
escuridão de um torpe, longo inverno. A cidade renascia com
tanta beleza que dava vontade de fazer como na roça, e a todo
ser humano que passasse dizer, com uma leve emoção ― bom
dia.
Fonte: https://ocjht.mgmonline.online. Acesso em 20/05/2023
No trecho “Mas sem aquela pressão e eletricidade desses
temporais que se formam atrás das montanhas de pedras”
(1º parágrafo), as palavras destacadas são respectivamente
classificadas como:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Sapezal - MT
Provas:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Radiologia
|
SELECON - 2023 - Prefeitura de Sapezal - MT - Técnico em Desenvolvimento Infantil |
Q2231833
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
O inverno
Rubem Braga
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de
sexta-feira. Depois de uma noite de lua veio um vento que
amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou
uma chuva forte, com jeito de chuva de verão. Mas sem aquela
pressão e eletricidade desses temporais que se formam atrás
das montanhas de pedras, como bandidos que se juntam para
um assalto ― e de súbito rebentam sobre as casas, entre
relâmpagos e trovoadas.
O temporal matutino veio com um vento quase frio, e às onze
horas da manhã o ar estava escuro e ao mesmo tempo leve
como de madrugada. Na minha rua, com a tristeza das árvores
podadas, o asfalto molhado tinha um reflexo tão triste, uma luz
pálida de olhos de pessoa doente.
E aquela escuridão era como um dia de fim de outono na França,
esses dias em que a cidade grande assume um ar egoísta,
apressado, ao mesmo tempo brutal e cheio de tédio. O inverno!
Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e
nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os
grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna
é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento
gelado esbofeteia o transeunte.
A tristeza pior, que mais de uma vez me apertou o coração, é,
entretanto, a desse fim de outono, um desses dias escuros,
molhados e frios, que dizem que o inverno vai começar, que ele
já está chegando, e que é preciso dar adeus aos belos dias de
sol em que é doce andar lentamente pelas ruas.
Essa estranha manhã do Rio me trouxe a mesma sensação
desses dias sujos, deprimentes, do começo de inverno em
Paris, em que nos dá uma vontade súbita de embarcar para
um Brasil qualquer em que haja luz e calor, em que a gente
possa sair com um calção de banho e andar na praia, ao sol ― o
pobre condenado a meses de capote, cachecol, chapéu, sapato
pesado, ar cheio de fumo e vento frio.
Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre, as nuvens
sumiram e veio um sol tão claro e fino sobre a cidade molhada
que a cidade esplendeu no ar limpo, viva como risada de criança.
E, por um instante, surpreendi nas pessoas um olhar novo,
reconhecido, quase feliz, como se tivéssemos saído afinal da
escuridão de um torpe, longo inverno. A cidade renascia com
tanta beleza que dava vontade de fazer como na roça, e a todo
ser humano que passasse dizer, com uma leve emoção ― bom
dia.
Fonte: https://ocjht.mgmonline.online. Acesso em 20/05/2023
Leia o trecho a seguir, para responder à questão:
O inverno! Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento gelado esbofeteia o transeunte (3º parágrafo).
A crônica é essencialmente um gênero narrativo, ou seja, cumpre o papel de relatar uma história real ou fictícia. Contudo, é possível haver trechos que cumpram outros papéis, como o de detalhar as características de elementos presentes no discurso. Considerando essas informações, o trecho destacado é predominantemente:
O inverno! Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e nas noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento gelado esbofeteia o transeunte (3º parágrafo).
A crônica é essencialmente um gênero narrativo, ou seja, cumpre o papel de relatar uma história real ou fictícia. Contudo, é possível haver trechos que cumpram outros papéis, como o de detalhar as características de elementos presentes no discurso. Considerando essas informações, o trecho destacado é predominantemente:
Ano: 2023
Banca:
SELECON
Órgão:
Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT
Prova:
SELECON - 2023 - Prefeitura de Lucas do Rio Verde - MT - Guarda Civil Municipal |
Q2218494
Português
Texto associado
Texto 1
Leia o texto a seguir:
Não podemos mais acreditar em nada do que vemos?
Com inteligência artificial, até especialistas às vezes têm
dificuldade para dizer se uma foto é real ou não
Ver não é crer há muito tempo. As fotos são falsificadas e
manipuladas há quase tanto tempo quanto existe a fotografia.
Agora nem mesmo a realidade é necessária para que as fotos
pareçam autênticas – apenas inteligência artificial respondendo
a um comando. Mesmo os especialistas às vezes têm dificuldade
para dizer se uma foto é real ou não. Você consegue?
O rápido advento da inteligência artificial disparou alarmes de
que a tecnologia usada para enganar as pessoas está avançando
muito mais depressa do que a tecnologia que identifica os
truques. Empresas de tecnologia, pesquisadores, agências de
fotografia e organizações de notícias estão se esforçando para
se atualizar, tentando estabelecer padrões de proveniência e
propriedade do conteúdo.
Os avanços já estão alimentando a desinformação e sendo
usados para instigar divisões políticas. Governos autoritários
criaram emissoras de notícias aparentemente realistas para
promover seus objetivos políticos. No mês passado, algumas
pessoas acreditaram em imagens que mostravam o papa
Francisco vestindo uma jaqueta acolchoada e um terremoto
devastando o noroeste do Pacífico, embora nenhum desses
fatos tenha ocorrido. As imagens foram criadas usando o
Midjourney, um popular gerador de imagens.
Na terça-feira (4), quando o ex-presidente americano Donald
Trump se apresentou no gabinete do promotor distrital de
Manhattan em Nova York para enfrentar acusações criminais,
imagens geradas por inteligência artificial apareceram no Reddit
mostrando o ator Bill Murray como presidente na Casa Branca.
Outra imagem mostrando Trump marchando na frente de uma
multidão com bandeiras americanas ao fundo foi rapidamente
compartilhada novamente no Twitter sem a informação que
acompanhava a postagem original, de que na verdade não era
uma fotografia.
Especialistas temem que a tecnologia possa acelerar a erosão
da confiança na mídia, no governo e na sociedade. Se qualquer
imagem pode ser fabricada – e manipulada –, como podemos
acreditar em alguma coisa que vemos?
“As ferramentas vão melhorar, vão ficar mais baratas e chegará
o dia em que não poderemos acreditar em nada do que vemos
na internet”, disse Wasim Khaled, CEO da Blackbird.AI, empresa
que ajuda clientes a combater a desinformação.
A inteligência artificial permite que praticamente qualquer
pessoa crie obras de arte complexas, como as agora expostas
na galeria de arte Gagosian em Nova York, ou imagens realistas
que borram a linha entre o que é real e o que é ficção. Insira
uma descrição de texto e a tecnologia produzirá uma imagem
relacionada, sem necessidade de habilidades especiais.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/04/nao-podemos-mais-acreditarem-nada-do-que-vemos.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_
“No mês passado, algumas pessoas acreditaram em
imagens que mostravam o papa Francisco vestindo uma jaqueta”
(4º parágrafo). Nesse trecho do texto, há: