Questões de Concurso

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Q2409730 História

As funções do Estado desagregavam-se em concessões verticais sucessivas, e a cada nível estavam integradas as relações econômicas e políticas. Essa parcelarização da soberania seria constitutiva de todo o modo de produção feudal.

Decorriam dela três características estruturais do feudalismo ocidental, todas de importância fundamental em sua dinâmica.


(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)


Entre essas “três características estruturais do feudalismo ocidental”, é correto apontar para

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Q2409729 História

[…] na URSS, o historiador do Partido Comunista passou a ter uma função similar a dos teólogos do Islã ou da Cristandade: seus ensinamentos têm por objetivo reforçar e engrandecer as instituições existentes. Evidentemente, essa função não é apanágio do regime soviético, mas seus dirigentes, a começar por Stálin, levaram-na a limites extremos, transformando e desfigurando o passado ao sabor dos desejos caprichosos da linha política, encoberta sob o nome de necessidades da História que está por ser feita.


(Marc Ferro, A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação)


Segundo Marc Ferro, no contexto apresentado, a desfiguração do passado pode ser verificada quando

Alternativas
Q2409726 História

Passando para o campo da política econômica, seria equivocado pensar que tudo mudou após 1964. Permaneceu o princípio da forte presença do Estado na atividade econômica e na regulação da economia. Esse traço não foi sempre igual, variando com os governos, sendo por exemplo mais típico do governo Geisel do que de Castelo Branco. Mas, se nem tudo mudou, muita coisa mudou. O modelo que se esboçara no período Juscelino tomou ampla dimensão.


(Boris Fausto, História do Brasil)


Assinale a alternativa que caracterize corretamente a política econômica do Regime Militar (1964-1985).

Alternativas
Q2409724 História

Ao longo dos anos, [na sociedade das Minas Gerais], houve intensa mestiçagem de raças, cresceu a proporção de mulheres, que em 1776 era de cerca de 38% do total, e ocorreu um fenômeno cuja interpretação é um ponto de controvérsia entre os historiadores: o grande número de alforrias, ou seja, de libertação de escravos. Para se ter uma ideia da sua extensão, enquanto nos anos 1735-1749 os libertos representavam menos de 1,4% da população de descendência africana, em torno de 1786 passaram a ser 41,4% dessa população e 34% do número total de habitantes da capitania.


(Boris Fausto, História do Brasil)


Para Boris Fausto, a hipótese mais provável que explica esse número expressivo de alforrias relaciona-se

Alternativas
Q2409722 História

[…] na conjuntura dos anos 1926 a 1961, o Ato Colonial de 1930, no qual Salazar, então ministro das Colônias, teve importante papel ao marcar a política da ditadura militar com a reafirmação oficial da vocação colonizadora do país. Corroborando os princípios básicos estabelecidos desde 1926, o referido ato foi uma espécie de Constituição para os territórios ultramarinos, contendo o Estatuto dos Indígenas, incorporado em 1933, como apêndice da Carta Orgânica do Império Colonial Português. […]

O artigo 2o definia que os territórios ultramarinos pertenciam à essência orgânica da Nação Portuguesa contendo, portanto, a ideia de que era sua missão histórica “possuir e civilizar” as populações “indígenas”. […]

[…] como eram definidos os “indígenas”? Considera-se “indígena” todo indivíduo da raça negra ou que dela descendesse, cujos usos e costumes fossem comuns àquela raça e que não tivesse “evoluído” para a categoria de assimilado.


(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à História Contemporânea)


No contexto apresentado, para que um sujeito fosse “elevado” à categoria de assimilado, havia a condição, entre outras, desse sujeito

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Respostas
6: A
7: B
8: A
9: C
10: E