Questões de Conhecimentos Gerais - Questões Sociais para Concurso
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“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 teve 8,647 milhões de inscrições confirmadas, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). ‘Muito provavelmente, chegaremos a 8,8 milhões de inscrições confirmadas’, diz a presidente do Inep. Segundo ela, houve um atraso nos repasses do Banco do Brasil em função do feriado de Corpus Christi.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/enem/2016/noticia/enem-2016-tem-8647-milhoes-de-inscricoes-confirmadas-diz-mec.ghtml.)
Pela legislação, pode se inscrever para o Enem e utilizá-lo para acesso ao ensino superior:
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI. In: CAVALCANTI, 2011).
A Constituição Brasileira de 1988 é chamada de “cidadã”, por ter promovido avanços no campo da cidadania, entre os quais, a instituição do voto dos analfabetos, uma nova legislação sobre o indígena, o combate ao racismo — que passou a ser um crime inafiançável — e a proteção ao meio ambiente — que ganhou um capítulo inovador — além de ter impulsionado a criação de novos códigos e estatutos voltados para o consumidor, para a criança e o adolescente e para o idoso.
[...] a Unesco classifica o Brasil com Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) médio, que caminha na direção certa, mas ainda precisa andar muito para alcançar o primeiro grupo dos países com bom nível de educação. (TACIRO; KANNO, 2011, p. 28).
Entre os problemas enfrentados pela educação no Brasil, está o baixo índice de matrícula no ensino fundamental e o alto índice de analfabetismo, sendo que os alunos do ensino médio têm apresentado excelente desempenho nos programas internacionais que avaliam o conhecimento e a capacidade de leitura, e as desigualdades regionais na educação têm sido praticamente inexistentes.
A ideia romântica de que vivemos numa nação livre de preconceito racial se deve muito ao antropólogo pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). Em Casa Grande & Senzala (1933), Freyre defendeu a tese de um antagonismo camarada e harmonioso entre as três principais etnias que constituíram o povo brasileiro: os colonizadores portugueses, os escravos africanos e os indígenas nativos do continente. [...] (FERREIRA, 2010, p. 179).
As diferenças sociais entre as etnias que formam o povo brasileiro foram eliminadas pelas diversas políticas públicas implantadas pelo governo, por ações afirmativas — como a reserva de cotas para negros em todas as universidades públicas e privadas do País — e pelo Programa Bolsa Família, que elevou a expectativa de vida das populações negras e indígenas para o mesmo patamar daquela experimentada pelos brancos e igualou os níveis salariais entre estes e os negros.