Questões de Concurso
Sobre história do brasil em história
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I. No contexto da Revolução Francesa, o Comitê de Salvação Pública utilizou o terror como instrumento de defesa nacional e revolucionária, pois restaurou a autoridade do Estado, impondo uma economia dirigida que garantiu recrutamento, armamento, alimentação e a vitória dos exércitos revolucionários contra a contrarrevolução interna e os opositores externos. II. A Era Vargas compreende o período que vai da Revolução de 1930 e a derrubada do poder de Washington Luís até o fim do governo de Getúlio Vargas, quinze anos depois. Getúlio instaurou o Estado Novo, um regime político caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo. No período do seu segundo governo, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república por menos de quatro anos, encerrando seu mandato quando se suicidou.
Marque a alternativa CORRETA:
I. No Egito Antigo, as pirâmides eram túmulos dos camponeses. Para o seu interior, era levada uma grande quantidade de objetos utilizados na agricultura, pecuária e fabricação de cerâmica. Assim, para que o sepultamento pudesse ocorrer, era necessário reunir todos os pertences do camponês, seus bens pessoais e familiares e, com o auxílio de alguns escravos, transportar todo o material para o interior da pirâmide, onde ele seria cremado após um funeral de sete dias. II. A figura de Getúlio Vargas está indelevelmente associada às conquistas dos direitos sociais dos trabalhadores urbanos. Prova disso é que seu principal legado foi a edição de normas de proteção ao trabalho, conhecida como Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de 1943. Ainda na área trabalhista, Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), o Ministério da Justiça e o salário-mínimo (1804), a carteira profissional, a jornada semanal de 48 horas de trabalho e as férias remuneradas.
Marque a alternativa CORRETA:
“Como consequência imediata, houve uma onda de cassações de mandatos de opositores, de demissão de servidores militares e civis, e numerosas prisões. Nos primeiros 90 dias, milhares de pessoas foram presas, ocorreram as primeiras torturas e assassinatos. Até junho, tinham sido cassados os direitos políticos de 441 pessoas, entre elas os dos ex-presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, e João Goulart, de seis governadores, 55 congressistas, diplomatas, militares, sindicalistas, intelectuais. Além disso, 2.985 funcionários públicos civis e 2.757 militares foram demitidos, ou forçados à aposentadoria nesses dois primeiros meses. Também foi elaborada uma lista de 5 mil “inimigos” do regime. A ditadura já começou implacável!” (Origens do golpe. In: Memorias da Ditadura. Site: http://memoriasdaditadura.org.br/origens-do-golpe/. Acessado em 29 de agosto de 2020).
Sobre a Ditadura Militar, é incorreto afirmar que:
“Se o golpe de 1964 foi visto por alguns como a ‘segunda morte de Vargas’, também dessa vez a morte não significou a eliminação da herança. Mesmo que a princípio o novo regime se opusesse a todas as referências a ela, logo em seguida delineou-se em seu interior um projeto autoritário que incluía as ideias de um Estado centralizado e de um sindicalismo corporativista, e que assim se vinculava à tradição varguista. Como afirma o historiador Daniel Aarão Reis, ‘eliminaram-se os principais herdeiros da tradição nacional-estatista, mas foi necessário assumir a herança, pelo menos em parte, negociar com ela, em certa medida incorporá-la’.” (FERREIRA, Marieta de Moraes. Getúlio Vargas: uma memória em disputa. Rio de Janeiro: CPDOC, 2006. P.4).
Sobre a política Varguista, é correto afirmar que:
“Assim, depois de sequestrá-los, escravizá-los, brutalizá-los, animalizá-los, aos negros não coube nada quando do fim do escravismo. Além disto, a aprovação de nova Lei para a posse da terra, aprovada em 1850 (Sodré, 1967), permitindo a posse somente por meio da compra, impediu-lhes também de ter acesso à terra. Com isto, restou-lhes duas alternativas, nem um pouco inclusivas numa sociedade que despontava para a industrialização: a servidão, ou o banditismo.” (ALMEIDA, Águida Cristina Santos. Brasil colonial X Brasil subdesenvolvido: alguns traços em comum.
IN: http://www.abphe.org.br/arquivos/2015_aguida_cristina_santos_ almeida_-brasil-colonial-x-brasil-subdesenvolvido-alguns-tracos-em-comum.pdf. Acessado em 29 de agosto de 2020).
Sobre a escravidão no Brasil, é incorreto afirmar que:
Bruna Portela. Gentio da Terra ou da Guiné? A trajetória da família de Aleixo dos Reis Pinto em busca de liberdade. Comarca de Paranaguá, século XVIII. In: Hilton Costa, Jonas W. Pegoraro e Milton Stanczyk Filho. O Paraná pelo Caminho: histórias, trajetórias e perspectivas. v. 2. Curitiba: Máquina de Escrever, 2017 (com adaptações).
A respeito da escravização de pessoas e da economia na parte sul da Capitania de São Paulo entre os séculos XVIII e XIX, assinale a opção correta.
Paulo Pinheiro Machado. Guerra, cerco, fome e epidemias: memórias e experiências dos sertanejos do Contestado. Topoi, v. 12, n.º 22, jan.-jun./2011 (com adaptações).
Acerca da Guerra do Contestado, assinale a opção correta.