Questões de Concurso
Comentadas sobre identidades surdas em libras
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SOUZA, R. M. (Org.). História da emergência do campo das pesquisas em educação bilíngue de/para surdos e dos estudos linguísticos da Libras no Brasil: contribuições do Grupo de Trabalho Lingua(gem) e Surdez da Anpoll. Curitiba: CRV, 2019.
O termo que preenche corretamente a lacuna refere-se ao conceito de identidade
I O movimento pela identidade surda tem promovido espaços igualitários para o povo surdo, procurando respeitar suas identidades.
II O termo “surdo” identifica a formação de um grupo com características linguísticas, cognitivas e culturais específicas.
III A busca por uma identidade surda consiste em um movimento político de pessoas surdas em relação ao uso da língua de sinais e ao direito à utilização de implante coclear.
IV Na manifestação da cultura, o orgulho de ter identidade surda é um ato político.
V A identidade surda está associada à legitimação da diferença linguística e cultural de um grupo.
Estão certos apenas os itens
( ) A Libras é a língua nacional do Brasil, porém não é a única língua de sinais usada no país. Há também as línguas de sinais indígenas, como: Urubu Kaapor, Sateré-Waré, Caingangue, Terena, Guarani e Pataxó e, também, as línguas de sinais locais utilizadas em pequenas comunidades, como: Cena e Acenos.
( ) A Libras (Língua Brasileira de Sinais) também é designada pelo acrônimo LSB (Língua de Sinais Brasileira). Essa última designação segue a denominação internacional utilizada por línguas de sinais de outros países como: BSL (British Sign Language), a língua de sinais britânica, ASL (American Sign Language), a língua de sinais americana e LSF (Langue des Signes Française), a língua de sinais francesa.
( ) A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, também conhecida como a “Lei de Libras”, reconhece legitimamente a Libras como segunda língua oficial do Brasil, uma vez que se trata de uma língua de mesmo status linguístico e mesmo status político que a língua dominante e oficial do país, a Língua Portuguesa.
( ) Sinalizantes nativos são pessoas surdas que adquirem a Libras como primeira língua (L1) e são expostos desde crianças a um ambiente linguisticamente favorável para a aquisição da linguagem. Essa realidade, porém, não é muito comum, uma vez que 95% das crianças surdas nascem em lares de pais ouvintes não sinalizantes; adultos que não sabem se comunicar em língua de sinais com seus filhos, o que pode implicar no que é chamado de privação da língua.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
1. A expressão está relacionada à identificação da pessoa dentro da comunidade surda, com o sentimento de pertencimento ao grupo sociocultural de surdos de determinado local, região ou país, e até mesmo internacionalmente. Tem a ver com as pessoas surdas que usam a língua de sinais e se reconhecem enquanto surdos a partir de determinada perspectiva sociocultural (QUADROS, 2019; LADD, 2003).
2. Funda-se, primeiramente, na afirmação de um modo particular de compreender e expressar a realidade, especificamente proporcionado pela experiência visual e pelo uso de uma língua de modalidade gestual-visual. Tendo como espaços privilegiados de (re)produção as comunidades surdas, opera como um conjunto de práticas específicas que delimitam um locus de reafirmação histórica, cultural, política e linguística (EIJI, s/a).
3. Grupo de pessoas que vivem num determinado local, partilham os objetivos comuns dos seus membros e, por diversos meios, trabalham no sentido de alcançarem estes objetivos. Constitui-se de pessoas surdas e de pessoas não surdas que apoiam ativamente os objetivos dos surdos, trabalhando em conjunto em prol de pautas coletivas a favor das pessoas surdas (PADDEN; HUMPHRIES, 2000).
Assinale a alternativa que relaciona correta e sequencialmente as denominações das respectivas definições.
“O ser surdo não supõe a existência de uma identidade surda única e essencial revelada a partir de alguns traços comuns e universais. As representações das identidades mudam com o passar do tempo, nos diferentes grupos culturais e nos sujeitos” (SKLIAR, 2009, p. 11). Neste trecho, o autor ressalta as identidades