Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Q2160167 Português
Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.

Tubarão raro descoberto em praia grega pode ser brinquedo de plástico




(Annie Roth. THE NEW YORK TIMES. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/03/tubarao-rarodescoberto-em-praia-grega-pode-ser-brinquedo-de-plastico.shtml
"Não parecia certo", disse David Ebert (1), autor do livro "Sharks of the World" (2). Segundo ele, vários aspectos do tubarão encontrado na Grécia eram incomuns. (L.31-32)
Os termos sublinhados no período acima e indicados como (1) e (2) desempenham, respectivamente, função sintática de
Alternativas
Q2160064 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.


Se for para ter horário de verão, que seja permanente 




(Marcelo Leite. Jornalista de ciência e ambiente, autor de “Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira”. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2023/03/se-for-parater-horario-de-verao-que-seja-permanente.shtml.)

...que serve de pretexto para o atentado contra biorritmos. (L.42- 43)


O termo sublinhado no período acima desempenha função sintática de

Alternativas
Q2160062 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.


Se for para ter horário de verão, que seja permanente 




(Marcelo Leite. Jornalista de ciência e ambiente, autor de “Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira”. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2023/03/se-for-parater-horario-de-verao-que-seja-permanente.shtml.)

Rubio voltou à carga reativando sua proposta no Senado. Há legislação similar tramitando na Câmara e, uma vez aprovada também pelos deputados, irá para sanção de Joe Biden. (L.50-53)
Em relação ao segmento acima, analise as afirmativas a seguir:
I. Há seis orações no segmento. II. Há mais de uma oração adverbial. III. Há uma oração subordinada adjetiva.
Assinale
Alternativas
Q2159677 Português

Texto 1

Professora e linguista com 70 anos no serviço público vê equívoco em termo 'linguagem neutra'

Maria Helena de Moura Neves, 91, atua como docente da pós-graduação em linguística e língua portuguesa na Unesp e defende linguagem inclusiva


Emerson Vicente




Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/

educacao/2022/03/professora-e- linguista-com-70-

anos-no-servico-publico-ve-equivoco-em-termo-linguagem

neutra.shtml Acesso em 27 dez. 2022. Adaptado.


Texto 2


Línguas que não sabemos que sabíamos

Mia Couto


COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp.11-12. Adaptado.


Também segue atualizada em debates em torno da língua portuguesa, como no do uso da linguagem neutra, que entende não ser o termo apropriado, apesar de "louvável". (Linhas 5-9)
O termo sublinhado em Também segue atualizada em debates em torno da língua portuguesa funciona como 
Alternativas
Q2158893 Português
Assinalar a alternativa que apresenta a análise INCORRETA, entre parênteses, do conectivo “que”:
Alternativas
Q2156605 Português




(Disponível em: https://www.lumiun.com/blog/10-maiores-falhas-de-seguranca-de-dados-em-2020/ – texto

adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica a correta função sintática da oração sublinhada no período a seguir: “As pessoas, diferentemente dos softwares, não são programáveis e precisam de constante treinamento para não comprometerem todo o sistema”.
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Q2143693 Português
A alma dos diferentes

      Diferente não é quem o pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, mas nunca um ser diferente.
     Diferente é quem foi dotado de alguns “mais” e alguns “menos” em hora, no momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não aguentar, caso um dia venham a ser.
     O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas sempre é confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas.
    Um diferente medroso, este sim acaba transformando- -se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
    Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
     O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.
    O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “– Puxa, fulano, como você é complicado”. O que é embrião de um estilo próprio em “– Você está vendo como é que todo mundo faz?”.
    O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
     Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. Diferente é o que: engorda mais um pouco; chora, onde outros xingam; estuda, onde outros burram. Quer, onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; sofre, onde outros ganham.
     Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer gol, porque gosta mais de jogar do que ganhar. Ele aprendeu a suportar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual. Os diferentes aí estão: doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais. 
     A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

(Artur da Távola. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/ diferentes#a4. Acesso em: janeiro de 2023.)
No trecho “Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe.” (11º§), o sujeito da oração destacada é 
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Q2135301 Português
Os idiotas da objetividade

    Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou dez mil-réis. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia um atropelamento julgava-se um estilista. E a própria vaidade o remunerava. Cada qual era um pavão enfático. Escrevia na véspera e no dia seguinte via-se impresso, sem o retoque de uma vírgula. Havia uma volúpia autoral inenarrável. E nenhum estilo era profanado por uma emenda, jamais.
    Durante várias gerações foi assim e sempre assim. De repente, explodiu o copy desk. Houve um impacto medonho. Qualquer um na redação, seja repórter de setor ou editorialista, tem uma sagrada vaidade estilística. E o copy desk não respeitava ninguém. Se lá aparecesse um Proust, seria reescrito do mesmo jeito. Sim, o copy desk instalou-se como a figura demoníaca da redação.
    Falei no demônio e pode parecer que foi o Príncipe das Trevas que criou a nova moda. Não, o abominável Pai da Mentira não é o autor do copy desk. Quem o lançou e promoveu foi Pompeu de Sousa. Era ainda o Diário Carioca, do Senador, do Danton. Não quero ser injusto, mesmo porque o Pompeu é meu amigo. Ele teve um pretexto, digamos assim, histórico, para tentar a inovação.
    Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: — “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei e talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos — o copy desk.
    Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam.
    Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: — a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de lord Byron, disse para mim, risonhamente: — “Eu sou um idiota da objetividade”.
    Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria:
— “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer:
— o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.
    E toda a imprensa passou a usar a palavra “objetividade” como um simples brinquedo auditivo. A crônica esportiva via times e jogadores “objetivos”. Equipes e jogadores eram condenados por falta de objetividade. Um exemplo da nova linguagem foi o atentado de Toneleros. Toda a nação tremeu. Era óbvio que o crime trazia, em seu ventre, uma tragédia nacional. Podia ser até a guerra civil. Em menos de 24 horas o Brasil se preparou para matar ou para morrer. E como noticiou o Diário Carioca o acontecimento? Era uma catástrofe. O jornal deu-lhe esse tom de catástrofe? Não e nunca. O Diário Carioca nada concedeu à emoção nem ao espanto. Podia ter posto na manchete, e ao menos na manchete, um ponto de exclamação. Foi de uma casta, exemplar objetividade. Tom estrita e secamente informativo. Tratou o drama histórico como se fosse o atropelamento do Zezinho, ali da esquina.
    Era, repito, a implacável objetividade. E, depois, Getúlio deu um tiro no peito. Ali estava o Brasil, novamente, cara a cara com a guerra civil. E que fez o Diário Carioca? A aragem da tragédia soprou nas suas páginas? Jamais. No princípio do século, mataram o rei e o príncipe herdeiro de Portugal (segundo me diz o luso Álvaro Nascimento, o rei tinha o olho perdidamente azul). Aqui, o nosso Correio da Manhã abria cinco manchetes. Os tipos enormes eram um soco visual. E rezava a quinta manchete: “HORRÍVEL EMOÇÃO!”. Vejam vocês: — “HORRÍVEL EMOÇÃO!”.
    O Diário Carioca não pingou uma lágrima sobre o corpo de Getúlio. Era a monstruosa e alienada objetividade. As duas coisas pareciam não ter nenhuma conexão: — o fato e a sua cobertura.
    Estava um povo inteiro a se desgrenhar, a chorar lágrimas de pedra. E a reportagem, sem entranhas, ignorava a pavorosa emoção popular. Outro exemplo seria ainda o assassinato de Kennedy.
    Na velha imprensa as manchetes choravam com o leitor. A partir do copy desk, sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. E que pobre cadáver foi Kennedy na primeira página, por exemplo, do Jornal do Brasil. A manchete humilhava a catástrofe. O mesmo e impessoal tom informativo. Estava lá o cadáver ainda quente. Uma bala arrancara o seu queixo forte, plástico, vital. Nenhum espanto da manchete. Havia um abismo entre o Jornal do Brasil e a tragédia, entre o Jornal do Brasil e a cara mutilada. Pode-se falar na desumanização da manchete.
    O Jornal do Brasil, sob o reinado do copy desk, lembra- -me aquela página célebre de ficção. Era uma lavadeira que se viu, de repente, no meio de uma baderna horrorosa. Tiro e bordoada em quantidade. A lavadeira veio espiar a briga. Lá adiante, numa colina, viu um baixinho olhando por um binóculo. Ali estava Napoleão e ali estava Waterloo. Mas a santa mulher ignorou um e outro; e veio para dentro ensaboar a sua roupa suja. Eis o que eu queria dizer: — a primeira página do Jornal do Brasil tem a mesma alienação da lavadeira diante dos napoleões e das batalhas.
    E o pior é que, pouco a pouco, o copy desk vem fazendo do leitor um outro idiota da objetividade. A aridez de um se transmite ao outro. Eu me pergunto se, um dia, não seremos nós 80 milhões de copy desks? Oitenta milhões de impotentes do sentimento. Ontem, falava eu do pânico de um médico famoso. Segundo o clínico, a juventude está desinteressada do amor ou por outra: — esquece antes de amar, sente tédio antes do desejo. Juventude copy desk, talvez. 
    Dirá alguém que o jovem é capaz de um sentimento forte. Tem vida ideológica, ódio político. Não sei se contei que vi, um dia, um rapaz dizer que dava um tiro no Roberto Campos. Mas o ódio político não é um sentimento, uma paixão, nem mesmo ódio. É uma pura, vil, obtusa palavra de ordem.

(RODRIGUES, Nelson. Os idiotas da objetividade. In: __________. A cabra vadia: novas confissões. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017. p. 30-33.)
Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma cova de delícias.” (1º§) Considerando a sentença em destaque, assinale a afirmativa correta. 
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Q2135074 Português

TEXTO 2


A LINGUAGEM DAS ÁRVORES

    Segundo o dicionário, fala é a "faculdade que tem o homem de expressar verbalmente suas ideias, emoções e experiências": Visto dessa forma, apenas os humanos podem falar, pois esse conceito se limita à nossa espécie. No entanto, não seria interessante descobrir que as árvores também podem se expressar? Claro que elas não produzem sons, por isso não há nada que possam escutar. Os galhos rangem e estalam ao entrar em atrito uns com os outros, e as folhas farfalham, mas esses sons são causados pelo vento, não dependem de ações delas. Acontece que as árvores marcam sua presença de outra forma: por meio dos odores que exalam.

     Isso não é novidade para nós, seres humanos; afinal, usamos desodorantes e perfumes. E, mesmo que não usássemos, nosso odor transmite informações ao consciente e ao inconsciente de outras pessoas. Algumas parecem simplesmente não ter cheiro algum, enquanto outras usam o odor para atrair. Segundo a ciência, os feromônios do suor são fundamentais até para decidirmos quem será nosso parceiro, ou seja, com quem queremos ter filhos. Dessa forma, temos uma linguagem aromática secreta, que as árvores demonstraram também ter.

      Há cerca de 40 anos cientistas notaram algo interessante na savana da África. As girafas comem a folhagem da Acaciatortilis, uma espécie de acácia que não gosta nem um pouco disso. Para se livrar dos herbívoros, poucos minutos depois de as girafas aparecerem as acácias bombeiam toxinas para as folhas. As girafas sabem disso e partem para as árvores próximas. Mas não tão próximas: primeiro elas pulam vários exemplares e só voltam a comer depois de uns 100 metros. O motivo é surpreendente: as acácias atacadas exalam um gás de alerta (no caso, etileno) que sinaliza às outras ao redor que surgiu um perigo. Com isso, todos os indivíduos alertados se preparam de antemão e também liberam toxinas. As girafas conhecem a tática e por isso avançam savana adentro até encontrarem árvores desavisadas. Ou então trabalham contra o vento, já que é ele que carrega a mensagem aromática, buscando acácias que ainda não detectaram sua presença.  

      Isso também acontece em outras florestas. Sejam faias, abetos ou carvalhos, as árvores percebem os ataques sofridos. Dessa forma, quando uma lagarta morde com vontade, o tecido da folha danificada se altera e ela envia sinais elétricos, da mesma forma que acontece com o corpo humano. No entanto, esse impulso não se espalha em milissegundos, como no nosso caso, mas a apenas 1 centímetro por minuto. Por isso demora até uma hora para que a substância defensiva chegue às folhas e acabe com a refeição da praga. As árvores não são rápidas, e mesmo em perigo essa parece ser sua velocidade máxima.

       Apesar do ritmo lento, as partes individuais do corpo de uma árvore não funcionam isoladamente. Por exemplo, se as raízes estiverem em dificuldade, a informação se espalhará pela árvore, que liberará uma substância especial pelas folhas. Essa capacidade de produzir diferentes substâncias é outra característica das árvores que as ajuda a identificar quem está atacando.

      A saliva de cada espécie de inseto é única e pode ser tão bem classificada que as árvores são capazes de emitir substâncias que atraem predadores específicos desses insetos, que atacarão a praga e em consequência ajudarão as árvores. Os olmos e pinheiros, por exemplo, apelam a pequenas vespas que depositam seus ovos no corpo das lagartas que comem folhas. A larva da vespa se desenvolve no interior da praga, que é devorada pouco a pouco, de dentro para fora. Assim as árvores se livram de pragas inconvenientes e podem continuar crescendo livremente. A capacidade de identificar a saliva das pragas comprova outra habilidade das árvores: elas também devem ter uma espécie de paladar. [ ... ]

Fonte: Peter Wohlleben. A vida secreta das árvores (trad. de Petê Rissatti). Rio de Janeiro: Sextante, 2017. (Texto adaptado)

Assinale a opção em que se fez uma análise sintática correta da expressão sublinhada.
Alternativas
Q2135069 Português

TEXTO 2


A LINGUAGEM DAS ÁRVORES

    Segundo o dicionário, fala é a "faculdade que tem o homem de expressar verbalmente suas ideias, emoções e experiências": Visto dessa forma, apenas os humanos podem falar, pois esse conceito se limita à nossa espécie. No entanto, não seria interessante descobrir que as árvores também podem se expressar? Claro que elas não produzem sons, por isso não há nada que possam escutar. Os galhos rangem e estalam ao entrar em atrito uns com os outros, e as folhas farfalham, mas esses sons são causados pelo vento, não dependem de ações delas. Acontece que as árvores marcam sua presença de outra forma: por meio dos odores que exalam.

     Isso não é novidade para nós, seres humanos; afinal, usamos desodorantes e perfumes. E, mesmo que não usássemos, nosso odor transmite informações ao consciente e ao inconsciente de outras pessoas. Algumas parecem simplesmente não ter cheiro algum, enquanto outras usam o odor para atrair. Segundo a ciência, os feromônios do suor são fundamentais até para decidirmos quem será nosso parceiro, ou seja, com quem queremos ter filhos. Dessa forma, temos uma linguagem aromática secreta, que as árvores demonstraram também ter.

      Há cerca de 40 anos cientistas notaram algo interessante na savana da África. As girafas comem a folhagem da Acaciatortilis, uma espécie de acácia que não gosta nem um pouco disso. Para se livrar dos herbívoros, poucos minutos depois de as girafas aparecerem as acácias bombeiam toxinas para as folhas. As girafas sabem disso e partem para as árvores próximas. Mas não tão próximas: primeiro elas pulam vários exemplares e só voltam a comer depois de uns 100 metros. O motivo é surpreendente: as acácias atacadas exalam um gás de alerta (no caso, etileno) que sinaliza às outras ao redor que surgiu um perigo. Com isso, todos os indivíduos alertados se preparam de antemão e também liberam toxinas. As girafas conhecem a tática e por isso avançam savana adentro até encontrarem árvores desavisadas. Ou então trabalham contra o vento, já que é ele que carrega a mensagem aromática, buscando acácias que ainda não detectaram sua presença.  

      Isso também acontece em outras florestas. Sejam faias, abetos ou carvalhos, as árvores percebem os ataques sofridos. Dessa forma, quando uma lagarta morde com vontade, o tecido da folha danificada se altera e ela envia sinais elétricos, da mesma forma que acontece com o corpo humano. No entanto, esse impulso não se espalha em milissegundos, como no nosso caso, mas a apenas 1 centímetro por minuto. Por isso demora até uma hora para que a substância defensiva chegue às folhas e acabe com a refeição da praga. As árvores não são rápidas, e mesmo em perigo essa parece ser sua velocidade máxima.

       Apesar do ritmo lento, as partes individuais do corpo de uma árvore não funcionam isoladamente. Por exemplo, se as raízes estiverem em dificuldade, a informação se espalhará pela árvore, que liberará uma substância especial pelas folhas. Essa capacidade de produzir diferentes substâncias é outra característica das árvores que as ajuda a identificar quem está atacando.

      A saliva de cada espécie de inseto é única e pode ser tão bem classificada que as árvores são capazes de emitir substâncias que atraem predadores específicos desses insetos, que atacarão a praga e em consequência ajudarão as árvores. Os olmos e pinheiros, por exemplo, apelam a pequenas vespas que depositam seus ovos no corpo das lagartas que comem folhas. A larva da vespa se desenvolve no interior da praga, que é devorada pouco a pouco, de dentro para fora. Assim as árvores se livram de pragas inconvenientes e podem continuar crescendo livremente. A capacidade de identificar a saliva das pragas comprova outra habilidade das árvores: elas também devem ter uma espécie de paladar. [ ... ]

Fonte: Peter Wohlleben. A vida secreta das árvores (trad. de Petê Rissatti). Rio de Janeiro: Sextante, 2017. (Texto adaptado)

Assinale a opção em que o termo sublinhado denota uma noção de inclusão.
Alternativas
Q2134704 Português

Texto para o item. 


1_- 49.png (365×878)


Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


O período “Você pode ter tudo objetivamente, e mesmo assim não se sentir feliz” (linhas de 20 a 22) apresenta mais de duas orações.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Marechal Deodoro - AL Provas: FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Analista de Controle Interno | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Médico Clínico Geral | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Bibliotecário | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Contador | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Profissional de Educação Física | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Enfermeiro | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Assistente Social | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Arquiteto e Urbanista | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Engenheiro Civil | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Engenheiro de Trânsito | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Farmacêutico | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Fonoaudiólogo | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Fiscal de Meio Ambiente | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Fiscal de Tributos | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Fisioterapeuta | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Nutricionista | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Odontólogo | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Psicólogo | FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Professor Artes / Ciências / Educação Física / Geografia / História / Inglês / Matemática / Música / Português |
Q2131775 Português
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No segundo quadrinho, o período: “Se formos ao deserto,  você terá camuflagem de deserto”, a oração em destaque é a
Alternativas
Q2130514 Português
O BALLET DA ORTOGRAFIA

Às vezes quero dizer que saí e mandam botar acento no “i”, porque se tirar o acento, quem sai não sou eu, é o outro – e é aí que está a diferença. Falam-me em ditongos, em hiatos, em dissílabos e proparoxítonas – palavras que me trazem amargas recordações de uma infância cheia de zeros. Quando vou a uma festa, nunca sei se devo dançar com “ç” ou com “s”. Só depois dos primeiros passos é que percebo que quem dansa com “s” não sabe dançar. E quem não sabe dançar fica cansado, com “s”, pois só o analfabeto se cansa com “ç”. Buzina é com “z”, mas quem pode me garantir que se eu businar com “s” ninguém vai ouvir? Caçar é com ç, mas também tem cassar, com “ss” – mas isso se explica: caça-se um bicho e cassa-se um documento. Só não se pode cassar o documento de um sujeito que esteja cassando sem documento. Que a língua portuguesa tem seus truques, lá isso tem: o próprio truque, com “que”, é uma adaptação do “truc” francês, provando que o truque brasileiro tem um certo “q”. Mas isso não impede que o balé brasileiro seja dançado em francês, pois a palavra “ballet” impressiona mais, tanto que a usei no título. Mas vamos deixar isso pra lá, que é falando que a gente se entende e não escrevendo.

(Autor: Leon Eliachar)
Sobre a estrutura textual, julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Em seguida, marque a série correta.
   I –
No texto, temos exemplos de parônimos (cassar; caçar) e homônimos heterógrafos (ballet; balé).  II – Nos termos: “documento” e “portuguesa” – temos igual número de sílabas e diferente quantidade de letras; o termo “francês” é dissílabo oxítono, com acento que fecha o som da vogal tônica. III – Os termos: “dissílabos” e “proparoxítonos” são polissílabos proparoxítonos. IV – A oração: “Quando vou a uma festa” transmite ideia temporal escrita com sujeito elíptico de primeira pessoa do singular. 
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Q2129967 Português
Considere o trecho a seguir, extraído de uma das crônicas de Nelson Rodrigues, para responder a próxima questão.

“Que estaria fazendo eu, ontem, às três da madrugada? Sei que isso é intranscendente, irrelevante, mas vamos lá. Simplesmente, eu estava adulando minha úlcera com leite gelado. (Minha úlcera lambe leite como uma gata). Pacificada a dor, vim para a janela espiar a noite. E comecei a pensar no teatro brasileiro. (É triste ser inteligente com dor). Escrevi, há dois ou três dias, que lavra, por todo o Brasil, a doença infantil do palavrão. Não há lembrança de outra época tão pornográfica. Dirá alguém que o brasileiro sempre foi um neto retardatário e ululante de Bocage. Isso é e não é verdade. De fato, o povo sempre teve a boca suja. O nosso Pedro I, segundo informam a história e a lenda, soltava, com larga e cálida ênfase, alguns dos mais truculentos palavrões da língua. E, assim, através dos tempos, cada geração recebe das anteriores um farto legado obsceno. (Claro que a linguagem das mulheres sempre foi muito mais limpa). Eis o que eu queria dizer: — no passado, o palavrão era muito mais solene, patético, vital. Bem me lembro de uma vizinha nossa, que perdeu a filhinha, de febre amarela. (Era ainda a cidade dos lampiões e da febre amarela). Quando a menina morreu, e a mãe sentiu a morte, podia ter rezado. Rezado, em pé, ereta, a fronte alçada. Não. Ela se esganiçou em palavrões hediondos, inclusive alguns que os homens, os latagões presentes, não conheciam. Houve, junto à cama da agonia, um escândalo total. Mas logo todos perceberam que a dor pornográfica é ainda mais terrível”. (“A doença infantil do palavrão, de Nelson Rodrigues, com adaptações).
Na oração “Que estaria fazendo eu, ontem, às três da madrugada?”, o pronome pessoal “eu” exerce a função sintática de:
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Q2129871 Português
Texto

   A Guiné Equatorial confirmou o seu primeiro surto de febre hemorrágica de Marburg, doença causada pelo vírus de Marburg. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até aquela data foram contabilizadas nove mortes mais 16 casos suspeitos com sintomas como febre, fadiga e vômito com sangue e diarreia.

     Autoridades de saúde do país enviaram amostras ao laboratório de referência do Instituto Pasteur no Senegal, com ajuda da OMS, para determinar a origem do surto. Das oito amostras testadas, uma deu positivo para o vírus.

     Segundo a OMS, há várias investigações em andamento. Existem equipes nos distritos afetados para rastrear contatos, isolar e fornecer assistência médica às pessoas que apresentam sintomas da doença. A organização, em colaboração com forças nacionais da Guiné Equatorial, também colocou esforços para montar rapidamente uma resposta de emergência e controle do surto.

       A doença causada pelo vírus de Marburg é rara, porém mortal. Ela tem taxa de letalidade de até 88%, mas com os cuidados adequados ao paciente, pode cair para até 24%. Em comparação, a taxa do Sars-CoV-2, o vírus da Covid-19, chegou a 14% no auge da pandemia. A do vírus do Ebola, que já variou de 25% a 90%, hoje tem média de 50%.

       Isso torna o vírus de Marburg um dos mais letais do mundo. Capaz de atingir humanos e outros primatas, ele pertence à família Filoviridae, a mesma do vírus do Ebola – e causa sintomas similares: a doença começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Dentro de sete dias, muitos pacientes já desenvolvem sintomas hemorrágicos graves.

      O vírus é altamente infeccioso, e pode ser transmitido às pessoas por morcegos que se alimentam de frutas, ou se espalhar entre os humanos por meio do contato direto com fluidos corporais, superfícies e materiais infectados. 
 
       O intervalo da infecção até o início dos sintomas, chamado de período de incubação, varia de 2 a 21 dias. Além dos sintomas já citados, dores musculares também são uma característica comum. Diarreia intensa, dor abdominal e cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia.

       Muitos pacientes desenvolvem quadros hemorrágicos graves entre o quinto e o sétimo dia – casos fatais costumam apresentar sangramento generalizado. O sangue fresco no vômito e nas fezes costuma ser acompanhado de sangramento nasal, gengival e vaginal.

        Em casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre 8 e 9 dias após o início dos sintomas, geralmente precedida por intensa perda de sangue.

      O nome Marburg é em referência à cidade em que foi identificado um dos primeiros surtos da doença. Em 1967, grandes surtos simultâneos atingiram três cidade: Belgrado (Sérvia), Frankfurt (Alemanha) e, a pouco menos de 100 quilômetros ao norte dali, a também alemã Marburg.

        O problema começou quando trabalhadores de laboratório foram expostos a macacos infectados trazidos de Uganda. Os pesquisadores passaram a doença para médicos e familiares, resultando em 31 pessoas infectadas e sete mortes.

      Apesar do início na Europa, a maioria dos casos ao longo dos anos se restringiu à África. Há relatos de surtos e casos esporádicos em Angola, República Democrática do Congo, Quénia, África do Sul e em Uganda – neste último, em 2008, houve registro de dois casos independentes de viajantes que visitaram uma caverna habitada por colônias de morcegos.

       O mais indicado é tomar cuidado com áreas de morcegos frugívoros. Durante pesquisas ou visitas turísticas em minas ou cavernas habitadas por morcegos do tipo, as pessoas devem usar luvas e outras roupas de proteção adequadas. Detalhe: a espécie de morcego atribuída à propagação do vírus, a Rousettus aegyptiacus, só é encontrada na África e em algumas partes da Ásia.

      Outra medida importante é reduzir o risco de transmissão entre pessoas via fluidos corporais. É melhor evitar contato físico próximo com pacientes suspeitos, e luvas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar de doentes em casa. Além de, é claro, sempre lavar as mãos.

       É pouco provável que o surto da Guiné Equatorial se torne uma pandemia tão disseminada quanto a da Covid-19. Os sintomas do vírus de Malburg aparecem em poucos dias e, rapidamente, levam o paciente a um quadro grave (e um possível óbito). Dessa forma, não dá tempo para que ele se espalhe e infecte muitas pessoas, como fez o SarsCoV-2 (e como faz o vírus da gripe, que tem uma taxa de letalidade baixa e se dissemina rapidinho).

       Mesmo assim, é bom ficar alerta – afinal, viajantes podem levar o vírus para outros países – e acompanhar a resposta à doença, que, até agora, tem sido positiva.

       “Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pôde atingir todo o vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o vírus o mais rápido possível”, afirma o Dr. Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS na África.

CAPARROZ, Leo. O que é o Vírus de Marburg que teve surto confirmado pela OMS. Disponível em:<https://super.abril.com.br/saude/o-que-e-o-virus-de-marburg-que-teve-surto-confirmado-pela-oms/> . Último acesso em 18 fev. 2023. (Adaptado)
Em “a espécie de morcego atribuída à propagação do vírus, a Rousettus aegyptiacus, só é encontrada na África e em algumas partes da Ásia”, o termo grifado na oração exerce a seguinte função sintática:
Alternativas
Q2129760 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Texto 01




Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 28 jan. 2023. Adaptado. 

Considere o trecho “Assim, estar em contato com um esporte ou atividade física regular nos traz bons resultados – físicos e psicológicos – e também nos conecta com o mundo e com a gente mesmo. Isso acaba se tornando um caminho para alinhar seus objetivos ao seu planejamento do cotidiano.” (Linhas 4-6 ) Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfossintática e semântica do referido trecho.
I - Os dois usos do pronome “nos” comprovam que esse pronome pode exercer tanto a função de objeto direto como de objeto indireto a depender da regência dos verbos.
II - A próclise no trecho “e também nos conecta” é facultativa e poderia ser substituída, com igual correção, pela ênclise.
III - O termo “Assim” está funcionando como o elemento de coesão e insere no trecho uma ideia de conclusão.
IV - O pronome “isso” funciona como um termo anafórico, uma vez que retoma o que foi referido anteriormente.
V - Os travessões poderiam ser substituídos por vírgulas ou parênteses com igual correção, sem que houvesse alteração de sentido do trecho.
Estão CORRETAS as alternativas
Alternativas
Q2128982 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Texto 03

Felicidade Interna Bruta (FIB): a vida além dos números




Disponível em: redebrasilatual.com.br/revistas/felicidade-interna-bruta-fib. Acesso em: 7 jan. 2023. Adaptado.

Analise as afirmativas a seguir tendo em vista o último parágrafo do texto 03.
I. A expressão “mas também” insere, no parágrafo, uma ideia de adversidade e poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por “no entanto”.
II. O termo “Karma Dasho Ura” foi usado entre vírgulas, de acordo com a norma, por se tratar de um aposto explicativo.
III. As aspas foram usadas, de acordo com a norma, para indicar a presença do discurso direto.
IV. A expressão “não apenas” suscita o uso da expressão “mas também”, que insere no texto o sentido de adição.
V. O referido parágrafo foi estruturado usando dois tempos verbais: o presente e o pretérito perfeito do modo indicativo.
Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q2128676 Português

A história do método braile





ATANES, Silvio. Super Interessante. Disponível em: https:// super.abril.com.br/historia/. Acesso em: 23 out. 2022. Adaptado.

Em “Mas, como a ideia não pegou na tropa, Barbier adaptou o método para a leitura de cegos” (parágrafo 3), a oração destacada apresenta o valor semântico de 
Alternativas
Q2127651 Português
Texto



Projeções sobre o impacto do clima no fluxo de rios têm sido calculadas há décadas, a maioria com base em modelos físicos, como é o caso das projeções realizadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Entretanto, novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água no cenário da atual emergência climática.

É o caso de uma pesquisa conduzida pelo professor Günter Blöschl, da Universidade Técnica de Viena, na Áustria, que se uniu a colegas da China, da Austrália, dos EUA e da Arábia Saudita para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água em todo o mundo. A investigação incluiu mais de 9.500 bacias hidrográficas do planeta, com dados de diferentes décadas.

Os resultados foram publicados no periódico Nature Water e mostram que as consequências das mudanças climáticas ao criar crises hídricas locais têm uma extensão ainda maior do que o esperado. Isso porque, segundo o novo estudo, a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.

"Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos. No entanto, suas consequências locais nos rios e na disponibilidade de água caem no campo da hidrologia", explica Blöschl, em comunicado.

A crise climática altera a circulação atmosférica global, que por sua vez muda o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo. Consequentemente, a quantidade de água dos rios para ser utilizada localmente também sofre mudanças.

Daí porque, segundo os autores, os modelos de previsão dos efeitos das mudanças climáticas no abastecimento hídrico devem ser revisados, pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona.

De acordo com a análise, o fluxo global de água esperado entre 2021 e 2050 pode ser menor do que o previsto pelos Modelos do Sistema Terrestre. Principalmente na África, na Austrália e na América do Norte, que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas.


Redação Galileu. Crise global da água é mais severa do que se
pensava, conclui estudo. Disponível em:
<https://revistagalileu.globo.com/um-soplaneta/noticia/2023/02/crise-global-da-agua-e-mais-severa-doque-se-pensava-conclui-estudo.ghtml>. Último acesso em 08
fev. 2023. (Adaptado)
No trecho “novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água”, a oração em destaque exerce a mesma função sintática do termo grifado em: 
Alternativas
Q2127273 Português
A inflamação como causa de doenças

As alergias desenvolvem-se quando, por erro, o sistema imunológico reconhece substâncias inócuas - como pólen ou amendoins - como se fossem perigosas. O dano pode ser pequeno, como coceira na pele, ou perigoso, se a garganta se fechar.

Inflamações crônicas lesionam os tecidos ao longo do tempo e geram diversos distúrbios clínicos não infecciosos, incluindo doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas, obesidade, diabetes e alguns tipos de câncer.

O sistema imunológico, às vezes, considera que os próprios órgãos e tecidos do indivíduo são invasores, gerando inflamações em todo o corpo ou em regiões específicas. Essa inflamação autodirecionada é o que causa os sintomas de doenças autoimunes, como lúpus e artrite. 
Outra causa de inflamação crônica que pesquisadores estudam atualmente são as falhas dos mecanismos que combatem as inflamações depois que o corpo limpa a infecção.

Embora a inflamação ocorra principalmente em nível celular no corpo, ela está longe de ser um mecanismo simples que acontece isoladamente. Já se demonstrou que o estresse, a alimentação e a nutrição, além de fatores genéticos e ambientais, regulam as inflamações de alguma forma.

Há muito a ser aprendido sobre o que causa formas prejudiciais de inflamação, mas ter alimentação saudável e evitar o estresse são de grande ajuda para manter o delicado equilíbrio entre uma reação imunológica e inflamações crônicas prejudiciais.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63901846. Adaptado.

Essa inflamação autodirecionada é a causa dos sintomas de doenças autoimunes.

Sintaticamente, na frase em questão: 

Alternativas
Respostas
361: B
362: B
363: D
364: E
365: A
366: A
367: A
368: B
369: A
370: A
371: E
372: A
373: C
374: D
375: A
376: B
377: D
378: B
379: B
380: A