Questões de Português - Flexão verbal de número (singular, plural) para Concurso

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Q1783785 Português

Texto para o item. 


Internet: <ethos.org.br> (com adaptações).


Com relação à tipologia do texto, às ideias nele expressas e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

Na oração “E ainda é preciso” (linha 35), o verbo está flexionado na terceira pessoa do singular porque o sujeito é oracional.
Alternativas
Q1783106 Português

Com base na leitura do texto, julgue o item.


Em “Torna-se essencial o investimento em tecnologia e inovação” (linhas 36 e 37), o verbo está flexionado na terceira pessoa do singular porque concorda com o termo “essencial”, que funciona como sujeito da oração.

Alternativas
Q1783105 Português

Com base na leitura do texto, julgue o item.


A forma verbal “valorizem” (linha 16) está flexionada na terceira pessoa do plural porque concorda com o termo “ações” (linha 14).

Alternativas
Q1782310 Português

Texto: Uma Vela para Dário 

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes, rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guardachuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. 

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. 

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda rua e calçada: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pode identificá-lo – os bolsos vazios.

Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio, quando vivo, só podia destacar umidecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu – Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Dalton Trevisan

Fonte: (Vinte Contos Menores. Record: Rio de Janeiro, 1979, p.2.)

Considere o seguinte período extraído do texto: “A última boca repetiu – Ele morreu, ele morreu.” A respeito do uso e conjugação verbal do termo destacado, a resposta correta está descrita na alternativa:
Alternativas
Q1776101 Português
Para responder à questão , leia, a seguir, o fragmento da letra da canção “Nóis é jeca mais é jóia”, composta em 1998 pelo tocantinense Juraildes da Cruz e incluída, em 2004, no CD “Cantoria de festa”, de Xangai, produzido pela Kuarup Discos. 

[...]
“Andam falando que nóis é caipira
que nossa onda é montar a cavalo
que nossa calça é amarrada com imbira
que nossa valsa é briga de galo

Andam falando que nóis é butina
mais nóis num gosta de tramóia
nóis gosta é das minina

nóis é jeca mais é jóia

mais nóis num gosta de jibóia
nóis gosta é das minina
nóis é jeca mais é joia”
[...]

CRUZ, Juraildes da (compositor). Nóis é jeca mais é
jóia. [Letra] Disponível em:
https://www.cifraclub.com.br/juraildes-da-cruz/nois-ejeca-mais-e-joia/letra/ e em
https://www.letras.mus.br/juraildes-da-cruz/704230/
Acesso em: 7 dez. 2020. Mantida a grafia original
Sobre os recursos linguísticos usados no texto e seu(s) efeito(s) na constituição dos sentidos, é correto o que se afirma na alternativa:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PC-RN Prova: FGV - 2021 - PC-RN - Agente e Escrivão |
Q1770372 Português
O célebre escritor Emerson declarou certa vez: “Cometa um crime e tu descobrirás como o mundo é de vidro.”
Para que essa frase esteja enquadrada na norma culta da língua, a forma que lhe devemos dar é:
Alternativas
Q1764788 Português

Texto para o item.


Internet: <www.brasil.elpais.com> (com adaptações).

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

Estaria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “está” (linha 2) estivesse flexionada na terceira pessoa do plural, dada a possibilidade prevista na gramática normativa de concordância com a expressão numérica “Mais de um terço” (linha 1).

Alternativas
Q1758201 Português
Assinale a alternativa cujas formas verbais estão corretamente flexionadas.
Alternativas
Q1753378 Português

Para responder à questão, leia atentamente a tirinha a seguir:


(Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/memorias_do_subsolo/ 2012/12/as-diferentes-faces-de-liniers.html)

Com base na tirinha lida, assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito ao verbo observado na oração “Para se sentir menos só”:
Alternativas
Q1749657 Português

Para responder a questão, considere o texto abaixo.


A roda dos não ausentes


O nada e o não,

ausência alguma,

borda em mim o empecilho.

Há tempos treino

o equilíbrio sobre

esse alquebrado corpo,

e, se inteira fui,

cada pedaço que guardo de mim

tem na memória o anelar

de outros pedaços.

E da história que me resta

estilhaçados sons esculpem

partes de uma música inteira.

Traço então a nossa roda gira-gira

em que os de ontem, os de hoje,

e os de amanhã se reconhecem

nos pedaços uns dos outros.

Inteiros. 


(EVARISTO, Conceição. Poemas da Recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017, p. 12)

No verso “ tempos treino/ o equilíbrio sobre” (v.4/v.5), destacam-se dois verbos. Ao analisá-los com atenção, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: IMBEL Prova: FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio |
Q1749389 Português

“Não sei ver nada do que vejo; vejo bem apenas o que relembro.”


A mesma relação entre as formas verbais sublinhadas se repete de forma correta em

Alternativas
Q1749051 Português

TEXTO 01

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE

(1o§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. (2o§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.

(3o§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.

(4o§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.

(5o§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.)

(https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630

Marque o que NÃO se comprova na frase: "A árvore que pensava bastante".

Alternativas
Q1747883 Português

Para responder à questão, leia o seguinte trecho:

Uma das nossas maiores falhas e causas da infelicidade que sentimos provém de considerarmos difícil perceber o que sempre está ao nosso redor. Sofremos _____ não vemos o valor do que está diante de nós e suspiramos, muitas vezes injustamente, pelas atrações imaginárias de outro lugar. Em parte, esse problema é causado pela nossa presteza em nos acostumarmos às coisas: somos especialistas na arte de se habituar.

A arte é um recurso que permite retornarmos a uma concepção mais precisa do que é valioso ao operar contra o hábito e nos convidar a redimensionar o que amamos ou admiramos.

(Alain de Botton e John Armstrong. “Arte como terapia”. Adaptado. 2014, p.59).

Considerando a classe gramatical dos verbos, leia as assertivas:

I.O verbo “habituar” está no infinitivo, em sua 1a conjugação.

II.O verbo “admiramos” está conjugado na 1a pessoa do singular.

III.O verbo “sentimos” está conjugado no modo subjuntivo.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Q1747181 Português
Leia o texto Pega ou não pega para responder à questão.

    Se alguém sabe, me conte quando é que começou essa moda do Dia dos Namorados. Há pouco tempo, passou o Dia da Aeromoça. Há aqui uma discriminação. Pois se há aeromoço, por que não dizer Dia dos Aeromoços? No plural. De resto, essa palavra “aeromoço” está caindo em desuso. A tendência é dizer comissário de bordo. Em Portugal, diz-se “hospedeira do ar”. Influência do francês: “hôtesse de l’air”. O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros.
    É o tipo da palavra, aeromoço, que poderá um dia figurar num dicionário com a data de sua criação. O neologismo foi bem recebido. Acho que foi o poeta Paulo Bonfim quem sugeriu o Dia da Aeromoça. Manuel Bandeira logo aderiu e escreveu um “Discurso em louvor da aeromoça”, no qual apelou para o Vinicius: “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça”.
    Quando havia trem entre o Rio e São Paulo, tentaram pespegar¹ nas moças do restaurante o nome de ferromoça. Horrível. Felizmente não pegou. Em 1889, coisa antiga paca² , o dr. Castro Lopes publicou “Neologismos indispensáveis e barbarismos³ dispensáveis”. Inventou “cardápio” para “menu” e “convescote” para “pic-nic”. Para “pince-nez”, propôs “nasóculos”. Ancenúbio” para “nuance”. Para “reclame”, “preconício”. E para “ouverture”, “protofonia”. Houve muita gozação.
    Mas voltando ao Dia dos Namorados. Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. Santo Antônio é o santo casamenteiro. O amigo das moças apaixonadas ou das que querem arranjar um príncipe encantado. Franciscano, é também amigo dos pobres. Daí o pão de Santo Antônio, que é de graça, mas é um dia só. Precursor da merenda escolar. Ou da cesta básica.
    Santo Antônio realiza proezas em matéria de achar coisas perdidas. É capaz de achar uma agulha no palheiro. Mas agora procurei um livrinho de Thales de Azevedo, sobre o namoro à antiga, e não achei. Santo Antônio deve estar muito ocupado. E depois pra que mexer com essas velharias? Vivam os neologismos!
(Otto Lara Resende. https://cronicabrasileira.org.br, 13.06.1991. Adaptado)
¹ pespegar: aplicar.
² paca: bastante, extremamente, à beça.
³ barbarismos: emprego incorreto de palavras.
Com relação ao trecho – “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça” (2° parágrafo) –, se trocarmos “Tu” por “Você”, os vocábulos destacados devem ser substituídos, mantendo-se a correção gramatical, respectivamente, por:
Alternativas
Q1743304 Português
Alternativa que corresponde ao emprego correto do verbo cantar na segunda pessoa do plural do pretérito imperfeito
Alternativas
Q1742680 Português
Texto 1A18-I

    Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator. Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas “classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e, especialmente, a criminologia.
     Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e “civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

C. Mauch. Considerações sobre a história da polícia. In: MÉTIS: história & cultura, v. 6, n.º 11, jan./jun. 2007, p. 107-19 (com adaptações).  

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que se segue.


Mantém-se a correção gramatical do trecho “o autocontrole e a moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade”, do texto, caso a forma verbal “impor” seja flexionada no plural imporem.

Alternativas
Q1741482 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR

(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.


( )No trecho: "os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos". - temos: exemplo de predicativo usado no sentido figurado; verbo concordando com o núcleo do sujeito na terceira pessoa do plural; conjunção coordenativa alternativa.

( )Sobre os verbos seguintes, pode-se afirmar: "Reflitamos" é de terceira conjugação; "entendamos" é de segunda conjugação; "procuremos" é de primeira conjugação, mas todos exemplificam mensagem na primeira pessoa do plural do modo imperativo afirmativo.

( )No período: "Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim". - constatamos: uma vírgula separando adjunto adverbial, e a sequência crescente de: pronome demonstrativo, conjunção subordinativa integrante e o antônimo de "bom".


Após análise, marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo:

Alternativas
Q1741478 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR

(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Analise as assertivas seguintes:
I.Os fonemas são sons produzidos durante todo o tempo em que se fala, suas unidades sonoras se juntam para formar palavras, até enunciados completos, possibilitando sintonia, interação entre os interlocutores. II.As letras são desenhos, são unidades gráficas que representam a escrita das palavras articuladas, pronunciadas. III.Nos versos de Álvares de Azevedo: "Amo-te como o vinho e como o sono, / Tu és meu copo e amoroso leito... / Mas teu néctar de amor jamais se esgota, / Travesseiro não há como teu peito". - temos exemplo de confissão amorosa, interlocutor do eu lírico tratado na segunda pessoa do singular, verso escrito com duas ocorrências de elemento coesivo conjuntivo comparativo, substantivo escrito com encontro consonantal e dígrafo, dentre outros. IV.Nos versos de Machado de Assis: "Querida, ao pé do leito derradeiro. / Em que descansas dessa longa vida, / Aqui venho e virei, pobre querida, / Trazer-te o coração do companheiro". - temos a visão da voz do texto, expondo seu amor pela esposa Carolina, junto a seu túmulo, prometendo ir visitá-lo sempre.
Estão CORRETAS:
Alternativas
Q1740498 Português
Texto 1A1-I

  Não sei quando começou a necessidade de fazer listas, mas posso imaginar nosso antepassado mais remoto riscando na parede da caverna, à luz de uma tocha, signos que indicavam quanto de alimento havia sido estocado para o inverno que se aproximava ou, como somos competitivos, a relação entre nomes de integrantes da tribo e o número de caças abatidas por cada um deles.
   Se formos propor uma hermenêutica acerca do tema, talvez possamos afirmar que existem dois tipos de listas: as necessárias e as inúteis. Em muitos casos, dialeticamente, as necessárias tornam-se inúteis e as inúteis, necessárias. Tomemos dois exemplos. Todo mês, enumero as coisas que faltam na despensa de minha casa antes de me dirigir ao supermercado; essa lista arrolo na categoria das necessárias. Por outro lado, há pessoas que anotam suas metas para o ano que se inicia: começar a fazer ginástica, parar de fumar, cortar em definitivo o açúcar, ser mais solidário, menos intolerante... Essa elenco na categoria das inúteis.
    Feitas as compras, a lista do supermercado, necessária, torna-se então inútil. A lista contendo nossos desejos de sermos melhores para nós mesmos e para os outros, embora inútil, pois dificilmente a cumprimos, converte-se em necessária, porque estabelece um vínculo com o futuro, e nos projetar é uma forma de vencer a morte.
   Tudo isso para justificar o que se segue. Ninguém me perguntou, mas resolvi organizar uma lista dos melhores romances que li em minha vida — escolhi o número vinte, não por motivos místicos, mas porque talvez, pela amplitude, alinhave, mais que preferências intelectuais, uma história afetiva das minhas leituras. Enquadro-a na categoria das listas inúteis, mas, quem sabe, se consultada, municie discussões, já que toda escolha é subjetiva e aleatória, ou, na melhor das hipóteses, suscite curiosidade a respeito de um título ou de um autor. Ocorresse isso, me daria por satisfeito. 
Luiz Ruffato. Meus romances preferidos.
Internet: <brasil.elpais.com> (com adaptações).

Mantendo-se o sentido original do texto 1A1-I, a locução “formos propor” (início do segundo parágrafo) poderia ser corretamente substituída pela forma verbal
Alternativas
Q1740351 Português

Texto para as questão.

Internet: <https://iguinho.com.br>.

No primeiro quadrinho, a forma verbal “posso” é uma conjugação do verbo
Alternativas
Respostas
161: C
162: E
163: C
164: A
165: D
166: D
167: E
168: A
169: C
170: D
171: A
172: A
173: A
174: D
175: C
176: E
177: B
178: B
179: C
180: C