Questões de Concurso Sobre flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) em português

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Q1622638 Português

Leia o texto para responder à questão.


Meu endereço: a calçada


    Onde vou dormir hoje à noite? Essa tem sido a minha preocupação diária no último ano. Sou formada em letras – falo inglês e francês –, tenho duas filhas e fui casada com o pai delas por vinte anos. Uma série de acontecimentos, porém, me fez virar moradora de rua. E foi essa situação que me levou a trabalhar numa área da prefeitura paulistana que atende pessoas na Cracolândia.

    Acabei na rua principalmente por causa dos problemas que eu tinha com meu ex-marido. Vivi um relacionamento abusivo. As agressões não eram físicas, mas verbais, psicológicas e, digamos assim, patrimoniais. Em qualquer discussão, ele me xingava e me ameaçava, dizendo que iria tirar minhas filhas. Eu me sentia presa ao casamento não só pelas meninas – que hoje têm 18 e 13 anos de idade –, mas também pelo fato de meu marido ser o provedor da casa.

    Foi em dezembro que eu soube que havia uma vaga na Secretaria Municipal de Direitos Humanos para um cargo comissionado responsável pela intermediação entre os serviços públicos e os moradores de rua. Imaginava que não teria chance alguma, no entanto, me candidatei. Para minha surpresa, fui selecionada – e deparei com outra dificuldade. Não conseguiria abrir conta-salário em um banco, nem sequer começar no emprego se não comprovasse endereço. E eu não tinha. Inventei, então, um para mim: Avenida Duque de Caxias, 367. No complemento, inseri: “Calçada”. Depois de explicar a situação, acabei aceita.

    Quando dei início ao meu trabalho, ganhei reconhecimento de estranhos. Minha família, porém, tem dificuldade de me aceitar e, em especial, ao meu novo companheiro. Mas estou em processo de transição e atualmente durmo em um centro de acolhida. Eu e o Fábio agora batalhamos para ter o nosso teto.


(Depoimento de Eliana Toscano dado a Jennifer Ann Thomas. 

Veja, 19.06.2019. Adaptado)

No período – Imaginava que não teria chance alguma, no entanto, me candidatei. –, as formas verbais destacadas expressam, correta e respectivamente, sentido de:
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Q1622576 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.


ESTÁ GRIPADO

Salta o primeiro espirro, mais outro, outro mais, com a picada leve na garganta, e você corre à farmácia para tomar a injeção antigripal que o mantenha de pé, pois você, como São Paulo, não pode parar. São inúmeras as injeções cem por cento, você acaba deixando que o rapaz da farmácia escolha em seu lugar a ampola mágica. Dói um pouco? Não é nada, tem de aplicar mais duas, no fim de três dias você está é em posição horizontal, com febrão, carece chamar o doutor. O seu caro doutor, que você não queria incomodar, reservando-o para as trágicas ocasiões. E é realmente uma pena chamá-lo, coitado: o bairro inteiro caiu doente, ele próprio convalesce de uma rebordosa; e quem tratará do nosso velho clínico particular, essa joia sem preço, que com paciência nos escuta, ausculta e perscruta há bem um século, e sabe a nosso respeito muito mais do que nós mesmos, ele que registrou na ficha: "Em outubro de 48 você teve uma micose danada...”?
Vem o doutor, com ele a vil prostração da gripe se recolhe por instantes; conversa descansado, à cabeceira, lembra o pai que você perdeu há tanto tempo; ninguém mais tem esse carinho ponderado com você, e dá-lhe conselhos de vera ciência da vida:
— Olhe, procure se poupar. Faça como eu, que arranjei sítio em Petrópolis e todo fim-de-semana ia para lá com livros de Medicina e de Literatura. Depois de algum tempo, passei a levar só de Literatura. Afinal, nem isso. Estendiame na rede e ficava espiando o passarinho bicar uma fruta, a folha a cair, a nuvem se desfazendo.
(O que ele não conta é que acabou deixando mesmo de ir ao sítio, e cá embaixo assume a doença de todos, que não lhe dispensam a sabedoria e a bondade).
Sai o doutor, volta o onímodo mal-estar, você fica meditando no vírus, esse porcariinha tão mais sutil que o micróbio; o ambíguo vírus, nem carne nem peixe, que chega a cristalizar no organismo, como os inquilinos de apartamentos vendidos; o que se sabe de positivo a seu respeito é que não passa de um refinado calhorda.
Entregue ao antibiótico de largo espectro, você deixa a gripe correr. Mas a gripe não corre. Escorre, em fenômenos rinofaríngeos, como lá diz a bula, uma das bulas, em seu estilo de discurso de recepção na Academia Nacional de Medicina. Os calafrios até que dão prazer, passeando no corpo à maneira de rajadas de brisa elétrica em excursão sideral, mas o resto é miséria, abatimento, dores errantes, zoeira, pesos e pensamentos confusos, no coração da noite que não passa nunca. E nem sequer você tem o consolo tétrico de uma doença grave. Os familiares não levam muito a sério seus gemidos e queixas. Você adquiriu um ar de grande bebê manhoso, que encomprida o dodói para nunca mais voltar à escola. E quando, após a batalha anti-histamínica, você sai à rua, ainda fantomático e desconjuntado, todos os amigos se gabam de terem tido uma febre muito maior do que a sua
— ah, sem comparação.
(ANDRADE, C. Drummond de. Cadeira de Balanço. 11 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1978, p. 30-31.) 
(...) “passeando no corpo à maneira de rajadas de brisa elétrica em excursão sideral” (6º §).
O verbo sublinhado acima pertence ao grupo dos verbos terminados em “- ear”, cuja flexão se faz com ditongação nas formas rizotônicas: passeio, passeias etc. Paralelamente, há outro grupo de verbos terminados em “-iar”, entre os quais alguns não fazem ditongação nas formas rizotônicas e outros fazem a ditongação.
Considerando-se as características de flexão dos dois grupos, pode-se afirmar que está INCORRETA a flexão do verbo na frase:
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Q1622358 Português
Leia o texto para responder à questão.

O que é ser jovem até o fim

    O que significa envelhecer? Ouso me perguntar o significado deste verbo que a modernidade ocidental baniria da língua se pudesse. No primeiro sentido do dicionário, envelhecer é se tornar velho. A frase me remete a um amigo de infância, Francisco, precocemente envelhecido. Continuo, no entanto, sem resposta.
    Volto ao dicionário. No segundo sentido, envelhecer é tomar aspecto de velho. Olho a foto de Jacques Lacan, psicanalista francês com o qual trabalhei, e vejo seus cabelos brancos. Só que ele não é velho pelas suas cãs*. A intensidade do olhar evidencia a juventude do homem, que era jovem aos setenta e quatro anos, quando o conheci.
    Nos outros sentidos que o dicionário dá, eu também não encontro resposta. No caso dos humanos, não se pode dizer que envelhecer é perder o viço. O homem não é um fruto. Tampouco se pode dizer que é estar em desuso. O homem não é um objeto.
    A busca de um esclarecimento, através da língua, se mostra infrutífera. Olho de novo para a foto e me digo que o envelhecimento físico não é suficiente para caracterizar o velho. Me pergunto então por que Lacan não o era com mais de setenta anos, enquanto Francisco envelheceu aos sessenta.
    Comparando-se a Picasso, Lacan dizia que não procurava as suas ideias, simplesmente achava. Um belo dia, declarou no seminário: “Eu agora procuro e não acho”. Com esta frase, anunciou que a sua vida começava a acabar.
    A juventude de Lacan, como a de Picasso, estava ligada à capacidade de se renovar através do trabalho. Duas vezes por mês, se apresentava em público, diante de mil pessoas, com ideias novas, e, para isso, muito se esforçava.
    Lacan foi um exemplo de vida por nunca ter parado de começar. Embora fosse um intelectual, Francisco, ao contrário, considerou, a partir dos sessenta, que já não podia começar nada de novo e não parou de se repetir. Não quis abrir mão de nenhum hábito da juventude. Lamentava o tempo que passa, porém não aceitava este fato e não se detinha nas mudanças do corpo para encontrar soluções de vida.
    Só sabia dizer: “Na minha idade é assim”. Foi vítima de uma fantasia arcaica sobre a idade e viveu à contramão do tempo, fazendo de conta que o tempo não passa. Morreu precocemente por não ter sido capaz de entender que, depois de ser natural, a juventude é uma conquista.
(Betty Milan. Veja, 15.06.2011. Adaptado)


*cãs: cabelos brancos
No trecho do sétimo parágrafo, – ... não aceitava este fato e não se detinha nas mudanças do corpo... –, a autora empregou deter, um verbo derivado de ter.
Tendo por base essa informação, assinale a alternativa em que o verbo destacado está empregado em conformidade com a norma-padrão.
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Ano: 2009 Banca: AOCP Órgão: TRE-RO Prova: AOCP - 2009 - TRE-RO - Analista Judiciário |
Q1621517 Português

Separados pela cama
Pesquisa indica que dividir os lençóis
pode prejudicar o sono do casal e causar
problemas de saúde crônicos 

Ao menos duas vezes por semana, a cena se repete. A publicitária Renata Lino, 27 anos, e o marido, o cirurgião dentista Sandro Ferreira, 32 anos, dormem tranquilos até Renata começar a roncar. Sandro tenta cutucá-la, arrisca até uns tapinhas de alerta. "Eu tenho que usar artifícios para tentar dormir", argumenta o marido. "Mas, em último caso, vou para outro cômodo mesmo", confessa. Segundo uma pesquisa da Universidade de Surrey, na Inglaterra, a solução é simples: é só oficializar as camas separadas.
O estudo concluiu que, em média, 50% dos casais que compartilham o leito têm dificuldade para dormir e desenvolvem algum problema de saúde em decorrência dessas noites insones. E não é só o ronco que atrapalha. Um constante puxar de lençóis ou um companheiro com sono agitado, que se mexe muito, também podem fazer o merecido descanso se transformar num filme de terror.
Ainda assim, pelo menos entre Renata e Sandro, casados há cinco anos, o romantismo prevalece. "Comprei o pacote completo e a fuga noturna com o edredom veio junto", brinca Sandro. "Sinto falta dela quando durmo sozinho." A publicitária já fez exames de sonoterapia para detectar as causas da apnéia - termo médico para o ronco. "Boa parte da minha família sofre com o problema", afirma Renata. Situações assim são comuns. No Brasil, 40% da população têm distúrbios do sono, de acordo com um estudo da Academia Brasileira de Neurologia. O problema é que dormir mal pode levar a problemas mais graves, como depressão, doenças cardíacas e derrame.
As consequências de uma noite mal dormida são imediatas. "Já compromete a capacidade de funcionamento intelectual no dia seguinte", diz Flavio Alóe, médico especialista em distúrbios do sono do Hospital das Clínicas de São Paulo. "E quem ouve o ronco sofre os mesmos efeitos de quem dorme mal cronicamente." Ainda assim, Alóe acredita que seriam necessários estudos mais profundos para se recomendar dormir em camas separadas. "Casais que se entendem bem sentem falta se cada um dorme sozinho."
A advogada Neutra Magalhães, 67 anos, aderiu há dez à separação de leitos, porque o marido vê televisão até tarde. "A gente dorme bem melhor, mas atrapalhou a intimidade", reconhece Neutra. Tanto sacrifício não é necessário. "É preciso sincronizar as rotinas. Se um deles tiver algum problema, pode e deve ser tratado", diz a especialista em medicina do sono Luciane Fujita, do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo. Vale tudo para que o sonho de dormir juntinho não vire um pesadelo.

Disponível em

<http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2081/artigo152

593-1.htm>. Acesso em 20 out 2009. 

“Vale tudo para que o sonho de dormir juntinho não vire um pesadelo.” A forma verbal destacada se encontra conjugada no  
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Q1621073 Português

Futuro a distância


    A aura de sacralidade que envolve o corpo humano e, por extensão, a prática médica enfrenta seguidos desafios postos por inovações técnicas, como a telemedicina, hoje, ou a reprodução assistida, no passado. A inquietação daí surgida justifica prolongar o debate, mas não afastar indefinidamente futuros aperfeiçoamentos.

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) baixara resolução, para entrar em vigor em maio, regulamentando o atendimento a distância. Foram tantas as reações contrárias e de questionamento que a norma foi revogada, pois não haveria tempo hábil para processar todas as objeções e sugestões.

    Mas muito do que se regulamentava ali já existe como praxe de mercado, caso de consultas remotas.

     Embora exame físico e anamnese presencial constituam os fundamentos básicos da relação entre médico e paciente, existem casos em que são dispensáveis (como na entrega de resultados de testes laboratoriais) ou ficam impossibilitadas pela distância.

    A resolução do CFM estipulava regras para esse tipo de encontro, como ser necessariamente precedido por um contato pessoal, contar com autorização do paciente e ficar gravado em meio digital. Fixava, ainda, normas para outros procedimentos, como telecirurgias.

    Algumas questões levantadas fazem sentido, como a obrigatoriedade de gravação da teleconsulta. Se não se exige tal coisa em encontros presenciais, por que fazê-lo quando se recorre a meios tecnológicos? Abre-se flanco considerável para deslizes de privacidade e se reforça o preconceito retrógrado contra a modalidade inovadora.

    Por detrás da aparente preocupação com a qualidade do atendimento, está a suspeita, oculta-se o zelo corporativo que tantas vezes resiste ao aumento de produtividade. Não há mal algum em banalizar (no bom sentido da palavra) a telemedicina, se isso não acarretar prejuízo ao doente.

    Não são raras as consultas, hoje em dia, em que o médico dispensa uma conversa atenta e a interação física com pacientes em favor da realização de exames laboratoriais ou de imagem. Identifica-se algo de tecnocrático e desumanizador nesse tipo de relacionamento, com alguma dose de razão.

    Admitindo que seja necessário combater tal tendência, a melhor maneira de fazê-lo seria rever o tipo de formação oferecida nas faculdades de medicina, como já se faz em alguns estabelecimentos. Não será com obstáculos à tecnologia, quando ela se provar mais útil e barata, que se reduzirá o distanciamento entre médicos e pacientes.


Disponível em: : <www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 08 mar. 2019.

Considere o período:
Não são raras as consultas, hoje em dia, em que o médico dispensa uma conversa atenta e a interação física com pacientes em favor da realização de exames laboratoriais ou de imagem.
Esse período é representativo da sequência
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Q1620849 Português
Correlações verbais se definem pela harmonia, pela coerência que se dá entre as formas verbais expressas no discurso propriamente dito, com vistas a fazer com que prevaleça o aspecto lógico, objetivo das ideias manifestadas. Assinale a alternativa que apresenta pretérito perfeito do indicativo mais pretérito imperfeito do subjuntivo:
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Q1619499 Português
A (in)segurança pública e os reflexos na sociedade

José Ricardo Bandeira

    A cada dia que passa os cidadãos das grandes cidades e capitais brasileiras são obrigados a conviver com a explosão de violência e criminalidade que assola o país. Balas perdidas, arrastões, roubos e homicídios já não são surpresas em uma nação que tem a incrível taxa de mais de 60 mil assassinatos por ano.
    E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
    A saber, nas últimas décadas, tornou-se prática obrigatória no Brasil combater a criminalidade por meio do enfrentamento policial em detrimento de muitas outras medidas racionais e científicas que poderiam trazer resultados sólidos.
    Em uma caixa chamada segurança pública, onde existem diversas outras alternativas, a polícia é única e tão somente uma das ferramentas no combate à criminalidade.
    Apenas para ilustrar como os nossos governantes priorizam o enfrentamento policial, a primeira grande operação no Brasil ocorreu no dia 21 de março de 1963 na “comunidade da favela”, hoje conhecida como morro da Providência, no Rio. Com o apoio de um helicóptero, cerca de 500 policiais cercaram a comunidade e fizeram 200 presos. Daí por diante, essa foi a política de segurança implementada por praticamente todos os governadores do Brasil.
    Entretanto, ao priorizar o enfrentamento policial, os efeitos colaterais são inevitáveis. Há morte de inocentes, caos e transtornos nas grandes cidades e prejuízos ao comércio e turismo, além de graves sequelas psicológicas provocadas naqueles que vivenciam a violência diariamente.
    A segurança pública é uma ciência e, como tal, deve ser tratada e conduzida. Logo, a forma mais eficiente de lidar com a violência nas grandes cidades é por meio de investimento em inteligência, impedindo que drogas, armas e munições cheguem às comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e pelas organizações criminosas. Asfixia-se, assim, suas ações e corta-se seus recursos — sem drogas, armas e munições, o crime naturalmente sucumbe.
    Todavia, nesse critério, o governo federal sempre foi o grande vilão da segurança pública, pois nunca impediu que drogas, armas e munições atravessassem fronteiras, percorressem estradas, portos e aeroportos e chegassem às comunidades.
    Em paralelo à aplicação das medidas de inteligência, é necessário também um grande projeto de geração de emprego e renda em substituição ao dinheiro gerado pela narcoeconomia que circula nas comunidades. Infelizmente, enquanto tais medidas não forem implementadas, continuaremos a velha política de enfrentamento e com a triste classificação de termos a polícia que mais mata e que mais morre no mundo.

Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 16 abr. 2019
E, nessa esteira de violência, muitos políticos são eleitos. Infelizmente, exploram a bandeira da repressão — a exemplo das últimas eleições — com um discurso muitas vezes demagógico e sem profundidade. Falam coisas que o cidadão cansado e acuado espera ouvir. Mas, assim como os anteriores, repetem as mesmas práticas de combate à criminalidade, que, por evidentes razões, não surtiram efeito.
Sobre os verbos em destaque, é correto afirmar: 
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Q1619300 Português
A forma verbal “haja” (L.27) indica uma ação
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Q1619289 Português
Há correspondência modo-temporal entre a forma verbal simples “criou” (L.5) e a composta em
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Q1619154 Português
Assinale a alternativa que apresenta a correta reescrita do trecho “Não há dúvidas de que a educação cada dia mais será impactada pelas novas tecnologias” no pretérito imperfeito do indicativo:
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Q1619112 Português
Leia o trecho a seguir.
Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.” (Manoel de Barros – O apanhador de desperdícios)
Sobre os termos destacados no poema, analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro verbo destacado encontra-se no presente do indicativo, na primeira pessoa do singular. II. Em “fui aparelhado”, tem-se uma locução verbal formada por um verbo principal e um verbo auxiliar. III. O verbo “gostar” segue a conjugação do primeiro verbo, no que diz respeito a tempo verbal, pessoa e número.
Está correto o que se afirma em
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Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Areal - RJ Provas: GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Arquiteto | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Educação Física | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Artes | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Ciências | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Geografia | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Língua Inglesa | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - História | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Matemática | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Língua Portuguesa | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Auditor Fiscal | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Contador | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Engenheiro Civil | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Fiscal Ambiental | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Químico | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Supervisor Escolar | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Orientador Pedagógico | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Biólogo | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Arquivista | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Engenheiro Ambiental | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Gestor Ambiental |
Q1618727 Português
Em relação à correlação temporal das formas verbais, marque a opção INCORRETA.
Alternativas
Q1618405 Português



FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm

Com referência aos mecanismos linguísticos do texto, é verdadeiro o que se afirma na alternativa
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Q1618264 Português
Assinale a alternativa correta quanto à flexão do verbo repor na primeira pessoa do singular do presente do indicativo:
Alternativas
Q1616569 Português
       Quando eu era criança (e isso aconteceu em outro tempo e em outro espaço), não era incomum ouvir a pergunta “Quão longe é daqui até lá?” respondida por um “Mais ou menos uma hora, ou um pouco menos se você caminhar rápido”. Num tempo ainda anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair agora, estará lá por volta do meio-dia” ou “Melhor sair agora, se você quiser chegar antes que escureça”. Hoje em dia, pode-se ouvir ocasionalmente essas respostas. Mas serão normalmente precedidas por uma solicitação para ser mais específico: “Você vai de carro ou a pé?”.



      “Longe” e “tarde”, assim como “perto” e “cedo”, significavam quase a mesma coisa: exatamente quanto esforço seria necessário para que um ser humano percorresse uma certa distância — fosse caminhando, semeando ou arando. Se as pessoas fossem instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”, poderiam ter dito que “espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que “tempo” é o que se precisa para percorrê-lo. Se não fossem muito pressionados, porém, não entrariam no jogo da definição. E por que deveriam? A maioria das coisas que fazem parte da vida cotidiana são compreendidas razoavelmente até que se precise defini-las; e, a menos que solicitados, não precisaríamos defini-las. O modo como compreendíamos essas coisas que hoje tendemos a chamar de “espaço” e “tempo” era não apenas satisfatório, mas tão preciso quanto necessário, pois era o wetware — os humanos, os bois e os cavalos — que fazia o esforço e punha os limites. Um par de pernas humanas pode ser diferente de outros, mas a substituição de um par por outro não faria uma diferença suficientemente grande para requerer outras medidas além da capacidade dos músculos humanos.



Zygmunt Bauman. A modernidade como história do tempo. In: Modernidade líquida. Plínio Dentzien (Trad.). Rio de Janeiro: Zahar, 2001 (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte.


No trecho “pois era o wetware — os humanos, os bois e os cavalos — que fazia o esforço e punha os limites”, no segundo parágrafo do texto, o verbo fazia está flexionado no singular porque concorda com o termo “wetware”.

Alternativas
Q1615577 Português

Leia as afirmações sobre os recursos linguísticos empregados no texto.


I- “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento...” (linha 1). O autor, ao empregar “faço” e “abro” no presente do indicativo, confirma a sua certeza diante do fato expresso pelo verbo.

II- “— Não é ninguém, é o padeiro!” (Linha 09). O uso do artigo “O” revela uma referência imprecisa ao substantivo “mudanças”.

III- “...acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.” (Linha 4 e 5) O sujeito sintático do verbo destacado é classificado como indeterminado.

IV- “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo (linha 16)”. O verbo destacado é classificado como intransitivo.

V- “No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera...” (linha 2), o termo destacado é classificado sintaticamente como adjunto adverbial. Está CORRETO o que se afirma apenas em

Alternativas
Q1614772 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TERREMOTO

Rubem Braga – Chile - 1955


Houve pânico em algumas cidades do Norte. A terra tremeu com força e em vários pontos o mar arremeteu contra ela, avançando duzentos, trezentos metros, espatifando barcos contra o cais e bramindo com estrondo. O povo saiu para as praças e passou a noite ao relento; algumas construções desabaram, mas o único homem que morreu foi de susto. 


Lamentamos esse morto e também os pobres pescadores que perderam seus barcos, mas qualquer enchente carioca dá mais prejuízo e vítimas. Mas louvemos o maremoto e o terremoto pelo que eles têm de fundamentalmente pânico, pela sua cega, dramática, purificadora intervenção na vida cotidiana, pela sua lição de humanidade e de fatalidade. Talvez seja bom que os homens não se sintam muito seguros sobre a terra, e que o proprietário de imóvel possa desconfiar de que ela não é tão imóvel assim; que há diabos loucos no fundo do chão e que eles podem promover terríveis anarquias. A natureza tem outros meios de advertência, como o raio e a tromba d’água, mas são demônios do céu que nos atacam. E o homem é fundamentalmente um bicho da terra, é na terra que ele se abriga e confia; apenas se move no céu e na água, na terra é que está seu porto e seu pouso. Ele pisa a terra com uma soberba inconsciente, seguro dela e de si mesmo; só o terremoto consegue lembrar-lhe de maneira fundamental sua condição precária e vã e o faz sentir-se sem base e sem abrigo. [...]


Não sei que influência tem o terremoto sobre o caráter chileno; sei que muitos poderosos de nossa terra ficariam mais simpáticos e propensos à filosofia se o nosso bom Atlântico fizesse uma excursão até a rua Barata Ribeiro e o velho Pão de Açúcar desmoralizasse um slogan de propaganda comercial dando alguns estremeções nervosos.


Houve um tempo em que Deus bastava para tornar humilde o poderoso; hoje seus pesadelos são apenas o comunismo, o enfarte e o câncer, mas ele já se acostumou a pensar que essas coisas só acontecem aos outros. O terremoto ameaça a terra com seus bens e a própria vida; sua ocorrência só pode tornar as pessoas mais amantes da vida e mais conscientes de sua espantosa fragilidade. E isso faz bem. 


A forma verbal destacada no trecho acima revela:


“[...] sei que muitos poderosos de nossa terra ficariam mais simpáticos [...].”

Alternativas
Q1613111 Português
A ciência da procrastinação

    A briga do ser humano com prazos é ancestral. Em 800 a.C., o poeta grego Hesíodo achou importante registrar que não se deve “deixar o trabalho para amanhã e depois de amanhã”, e o senador romano Cícero tachou de “odiosa” a mania de os políticos deixarem tudo para depois. Até hoje é assim.
    Todo mundo (todo mundo mesmo) já ______________ alguma vez. E estudos mostram que 20% dos adultos são procrastinadores crônicos – um batalhão de 20 milhões de pessoas só no Brasil. A procrastinação é “o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo, como ansiedade ou arrependimento”, de acordo com Joseph Ferrari, professor da Universidade DePaul, de Chicago.
    A origem dessa conduta está numa batalha interna entre duas áreas cerebrais que se desenvolveram em momentos distintos da evolução humana. São o córtex pré-frontal, que está ligado à consciência e nos ajuda ___ pensar no futuro, e o sistema límbico, inconsciente, que só quer saber dos prazeres imediatos.
    Emoções e memórias são coordenadas pelo sistema límbico, também chamado de cérebro primitivo. Ele se desenvolveu privilegiando recompensas de curto prazo, como comidas que contêm muita energia – doces e gorduras, por exemplo.
    As recompensas imediatas não são só importantes. São boas. Cada vez que consumimos algo açucarado, uma cascata de dopamina, um dos neurotransmissores que dão a sensação de bem-estar, é lançada no sistema nervoso. Ao receber esse reforço da dopamina, nosso cérebro foi sendo “ensinado” a favorecer as recompensas de curto prazo. Ações de longo prazo, como estocar comida para o inverno, não _________ nenhuma gota de dopamina no cérebro. Por isso são chatas – não dão prazer.

https://super.abril.com.br... - adaptado.
Assinalar a alternativa que apresenta um verbo no pretérito:
Alternativas
Q1610945 Português
O território da África do Sul era vasto e disputado. Abrangia 1,6 mil quilômetros entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico. Estendia-se por cerca de 960 quilômetros desde a ponta sul, no Cabo das Agulhas, até o ponto mais próximo da fronteira norte e do Deserto de Kalahari, além de cobrir centenas de quilômetros mais a nordeste até a fronteira com o Zimbábue. Havia diferentes climas no país, tanto amenos quanto severos. O território também comportava montanhas íngremes e a Grande Escarpada, extensões de valões e planícies, uma rica faixa coberta de cana-de açúcar em Natal, vinhedos e pomares nas terras sombreadas da Montanha Table, além dos ricos minérios, incluindo as maiores minas de ouro do mundo em Johanesburgo, a cidade interiorana situada no planalto. A África do Sul assemelhava-se ao Quênia na mistura de europeus e africanos – brancos abastados e negros pobres – e no notável grupo de cidadãos asiáticos bem-sucedidos. Sua história colonial era mais longa, uma vez que o país resultava da afluência de colonizadores brancos, já antiga, originalmente da Holanda. Esses colonizadores viveram por tanto tempo na África do Sul que a mistura de idiomas deu origem a uma nova língua, chamada de “africâner”. Mais tarde, correntes de colonizadores chegaram da França, em pequenos grupos, e da Grã-Bretanha, em grande número, além de judeus, que se tornaram poderosos em Johanesburgo na época em que a cidade administrou uma das mais movimentadas bolsas de valores do mundo. Durante os últimos duzentos anos, nenhum outro país em todo o continente recebeu mais imigrantes europeus do que a África do Sul. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX, 2 ed. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 188)
Na oração “O território também comportava montanhas íngremes”, o verbo “comportar” está conjugado no:
Alternativas
Q1610886 Português
Posfácio do livro Rio em Shamas (2016), de Anderson França, Dinho
Rafael Dragaud 

    NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há cerca de seis anos, que começou minha história com o Dinho. Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado. Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um no outro um elo possível de troca.
    Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
    O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
    Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
    Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
    Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
    Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

FRANÇA, Anderson. Rio em Shamas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.
A respeito do excerto “Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1641: B
1642: C
1643: E
1644: C
1645: D
1646: A
1647: D
1648: A
1649: C
1650: A
1651: B
1652: C
1653: A
1654: D
1655: C
1656: C
1657: B
1658: E
1659: A
1660: E