Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3083213 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Com gostinho de infância


Mariana Chagas

Quais eram suas brincadeiras preferidas quando criança? Parece até bobagem, mas o que gostávamos de fazer diz muito sobre quem somos hoje. É que a infância é o momento de maior desenvolvimento neurológico da vida. Todas as interações com outras pessoas e com o ambiente durante essa fase são essenciais para moldar as principais estruturas de quem essa pessoa vai se tornar. E, por isso, as brincadeiras e as atividades educacionais são de tamanha importância.

Esses passatempos servem para estimular os sentimentos intrínsecos da infância: a curiosidade, o encantamento, a diversão. São essas emoções que deixam a criança tão interessada pela vida e fascinada com coisas que parecem simples, mas, para elas, são um universo realmente novo.

Conforme crescemos, é comum que esses sentimentos diminuam. A autora Kasey Tross trouxe um questionamento importante em seu texto “Subindo o escorregador”. Ela aponta que muitas crianças tentam subir pelo escorregador dos parquinhos, sendo que estes foram feitos apenas para descer. Seja por curiosidade, ou apenas para testar a própria capacidade, elas continuam mesmo após cair e levar bronca dos adultos. Então ela questiona por que perdemos essa curiosidade tão determinante depois que viramos adultos.

É importante tentar resgatar, preservar e manter essas emoções atreladas a nossa infância, mesmo durante a vida adulta.

Quem explica isso é Patrícia Stankowich, psicanalista com ênfase nas temáticas sobre infância, adolescência e inclusão.

“Essa pode ser uma forma de manter a espontaneidade e alegria no viver, apesar dos percalços e dos imprevistos que a vida nos traz”, argumenta.

De acordo com a psicanalista, os sentimentos característicos da infância, como o encantamento, a curiosidade e a criatividade, são fundamentais no nosso dia a dia porque estão associados aos aspectos fundamentais do desenvolvimento emocional e cognitivo.

“Manter o encantamento, a curiosidade e a criatividade podem trazer benefícios, como um melhor bem-estar emocional”, elucida a profissional. “O encantamento, por exemplo, nos conecta com a capacidade de nos maravilharmos com as pequenas coisas da vida, promovendo uma sensação de alegria e de admiração”, relata.

Também é importante o estímulo à criatividade. A pesquisadora explica que ela é útil não só para a resolução de problemas, mas também para a inovação e para o desenvolvimento pessoal. Quem diria que a infância poderia nos ajudar a encontrar soluções originais na vida adulta?

Já a curiosidade nos impulsiona a buscar conhecimento e explorar novas experiências. “Ela pode levar a um contínuo desenvolvimento pessoal intelectual, essencial para o crescimento durante toda a vida”, complementa a psicanalista.

Mesmo na vida adulta, existem brincadeiras e atividades que podem ser realizadas, sozinho ou acompanhado, para manter o encantamento pela vida e cultivar o mundo de forma mais positiva. [...]


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/com-gostinho-de-infancia. Acesso em: 4 jun. 2024. Adaptado.

Em “Esses passatempos servem para estimular os sentimentos intrínsecos da infância: a curiosidade, o encantamento, a diversão.”, o termo “intrínsecos” foi usado com valor semântico de

Alternativas
Q3083212 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Com gostinho de infância


Mariana Chagas

Quais eram suas brincadeiras preferidas quando criança? Parece até bobagem, mas o que gostávamos de fazer diz muito sobre quem somos hoje. É que a infância é o momento de maior desenvolvimento neurológico da vida. Todas as interações com outras pessoas e com o ambiente durante essa fase são essenciais para moldar as principais estruturas de quem essa pessoa vai se tornar. E, por isso, as brincadeiras e as atividades educacionais são de tamanha importância.

Esses passatempos servem para estimular os sentimentos intrínsecos da infância: a curiosidade, o encantamento, a diversão. São essas emoções que deixam a criança tão interessada pela vida e fascinada com coisas que parecem simples, mas, para elas, são um universo realmente novo.

Conforme crescemos, é comum que esses sentimentos diminuam. A autora Kasey Tross trouxe um questionamento importante em seu texto “Subindo o escorregador”. Ela aponta que muitas crianças tentam subir pelo escorregador dos parquinhos, sendo que estes foram feitos apenas para descer. Seja por curiosidade, ou apenas para testar a própria capacidade, elas continuam mesmo após cair e levar bronca dos adultos. Então ela questiona por que perdemos essa curiosidade tão determinante depois que viramos adultos.

É importante tentar resgatar, preservar e manter essas emoções atreladas a nossa infância, mesmo durante a vida adulta.

Quem explica isso é Patrícia Stankowich, psicanalista com ênfase nas temáticas sobre infância, adolescência e inclusão.

“Essa pode ser uma forma de manter a espontaneidade e alegria no viver, apesar dos percalços e dos imprevistos que a vida nos traz”, argumenta.

De acordo com a psicanalista, os sentimentos característicos da infância, como o encantamento, a curiosidade e a criatividade, são fundamentais no nosso dia a dia porque estão associados aos aspectos fundamentais do desenvolvimento emocional e cognitivo.

“Manter o encantamento, a curiosidade e a criatividade podem trazer benefícios, como um melhor bem-estar emocional”, elucida a profissional. “O encantamento, por exemplo, nos conecta com a capacidade de nos maravilharmos com as pequenas coisas da vida, promovendo uma sensação de alegria e de admiração”, relata.

Também é importante o estímulo à criatividade. A pesquisadora explica que ela é útil não só para a resolução de problemas, mas também para a inovação e para o desenvolvimento pessoal. Quem diria que a infância poderia nos ajudar a encontrar soluções originais na vida adulta?

Já a curiosidade nos impulsiona a buscar conhecimento e explorar novas experiências. “Ela pode levar a um contínuo desenvolvimento pessoal intelectual, essencial para o crescimento durante toda a vida”, complementa a psicanalista.

Mesmo na vida adulta, existem brincadeiras e atividades que podem ser realizadas, sozinho ou acompanhado, para manter o encantamento pela vida e cultivar o mundo de forma mais positiva. [...]


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/com-gostinho-de-infancia. Acesso em: 4 jun. 2024. Adaptado.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto.


I- A infância é uma fase muito importante porque as experiências pelas quais a criança passa são determinantes para o adulto que se tornará.


II- O adulto necessita brincar para que possa cultivar a curiosidade, o encantamento e a diversão.


III- Os sentimentos, como curiosidade, encantamento e diversão, normalmente, permanecem com a mesma intensidade na fase adulta.


IV- As emoções da infância, quando mantidas na fase adulta, colaboram para uma vida mais feliz, apesar de os problemas existirem.


V- A criatividade e a curiosidade, na fase adulta, são importantes para o desenvolvimento pessoal e intelectual.


Estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas
Q3083191 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 03


Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/page/32/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Na fala do segundo quadro, na expressão “ventos doces”, verifica-se o uso do recurso de expressão denominado  

Alternativas
Q3083190 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 03


Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/page/32/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 03.



I- Os pais ficam ansiosos pela chegada das férias dos filhos.


II- As férias trazem alegrias aos filhos e também aos seus pais.


III- As férias são ansiosamente esperadas pelos filhos.


IV- Os pais ficam em plena liberdade nas férias dos filhos.


V- As férias são ótimas para os filhos, mas não para seus pais.



Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3083189 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 02


Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/page/32/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Sobre a estrutura morfossintática das falas da tira, é CORRETO afirmar que:  

Alternativas
Q3083188 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 02


Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/page/32/. Acesso em: 4 jun. 2024.

O comportamento criticado na tira, em relação às redes sociais, é  

Alternativas
Q3083186 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de expressão presentes na construção do texto.


I- Intertextualidade.

II- Subjetividade.

III- Exemplificação.

IV- Interrogação.

V- Injunção.


Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3083184 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os aspectos a que a borboleta azul é associada no texto.


I- Esperança.

II- Beleza.

III- Monotonia.

IV- Leveza.

V- Ilusão.


Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3083183 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Na passagem “Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da efêmera beleza que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos”, os termos “indelével”, “efêmera” e “inóspito” foram usados, respectivamente, com valor semântico de

Alternativas
Q3083182 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise os itens a seguir, tendo em vista os paradoxos que eles constroem com a “borboleta azul”.


I- Devaneio primaveril.

II- Muralhas de concreto.

III- Vida vegetal.

IV- Pedaço de céu.

V- Cinza urbano. 


Estão CORRETOS os itens



Alternativas
Q3083045 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.instagram.com/tirinhasinteligentes/?hl=pt-br.

No contexto da tirinha, a palavra "humanidade" possui um sentido figurado, referindo-se a qual característica?
Alternativas
Q3083042 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.instagram.com/tirinhasinteligentes/?hl=pt-br.

A tirinha apresenta uma crítica bem-humorada sobre o comportamento das pessoas na internet, destacando como, com o tempo, certas capacidades e características humanas parecem estar se perdendo. Sobre o conteúdo da tirinha, analise as assertivas a seguir:

I. A personagem lamenta que as pessoas perderam a capacidade de interpretar e a gentileza no ambiente virtual.
II. A expressão "saudades da época em que só perdíamos tempo" revela um tom nostálgico e irônico em relação ao uso da internet no passado.
III. A personagem critica a internet exclusivamente por ser uma ferramenta que só faz as pessoas perderem tempo.

Das assertivas, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3082623 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Nomofobia: o medo de ficar sem celular atinge mais de 60% dos brasileiros

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Apesar de ser ainda pouco conhecido, o termo nomofobia remete à ansiedade gerada pela falta do celular. Em outras palavras, também pode ser definido como um sintoma da ausência dos smartphones.

Um estudo recente da nomophobia.com, portal dedicado ao tema, revela que 60% dos brasileiros reportam ansiedade quando não estão com seus celulares. O levantamento mostra ainda que 87% se consideram dependentes de seus smartphones para suas atividades diárias, o que mostra o papel central dos celulares no estilo de vida da população.

"Os dados mostram que os latino-americanos, estão cada vez mais dependentes dos seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isto tem nas populações", disse Patrick O'Neill, criador do nomophobia.com e do termo que foi cunhado em 2008.

O uso de smartphones tem aumentado constantemente no Brasil, com 71% dos entrevistados relatando possuir um smartphone, enquanto 27% afirmam ter dois. Para 79%, o celular não era utilizado para os mesmos fins há cinco anos, refletindo a constante evolução da tecnologia que trouxe inúmeras possibilidades de uso.

Para 85% dos brasileiros, os telefones celulares facilitam as transações financeiras por meio de pagamentos móveis. Além disso, 70% utilizam o aparelho para entretenimento, como ouvir música, assistir filmes e jogar, enquanto 57% relatam que ele contribui para a educação ao proporcionar ensino à distância. Por fim, 30% relataram ter conhecido o parceiro através de redes sociais ou aplicativos de namoro.

https://forbes.com.br/forbes-tech/2024/09/mais-de-60-dos-brasileiros-estao-com-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular/
De acordo com o texto, a maioria dos brasileiros se considera dependente de seus smartphones para atividades diárias.
Alternativas
Q3082427 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Baseados em ipês, cientistas criam tratamento contra o câncer; eficaz e menos efeitos colaterais

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Cientistas brasileiros desenvolvem um tratamento contra o câncer com base nessa árvore nativa brasileira. Os novos compostos quimioterápicos prometem ser mais eficazes contra a doença e causar menos efeitos colaterais.

Essas moléculas são projetadas para atacar as células cancerígenas e preservar as células saudáveis do organismo. Algo totalmente inédito porque até então, os projetos existentes atacavam células doentes mas atingiam as sadias também.

O estudo é uma parceria da UFC, Universidade Federal do Ceará, com as universidades federais de Minas Gerais e Santa Catarina e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Os estudos avançam e o foco agora é "criar novas estratégias para o combate ao câncer de próstata, ovário e mama", disse Bruno Coêlho Cavalcanti, um dos pesquisadores.

A pesquisadora Cláudia Pessoa e a equipe, do Laboratório de Oncologia Experimenta, utilizaram as propriedades características das moléculas do ipê para criar novas versões sintetizadas.

Professora do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC, ela disse que os cientistas trabalham para criar um remédio para combater a doença.

"Os testes realizados até o momento foram in vitro. Ainda precisamos partir para os testes em modelos animais e em pessoas. Se os resultados forem promissores, será possível desenvolver um novo protótipo de fármaco para tratamento contra o câncer com menos efeitos colaterais para os pacientes."

A ideia é avaliar a eficácia e segurança do tratamento. Depois, será a vez dos estudos clínicos em humanos.

https://www.sonoticiaboa.com.br/2024/09/06/baseados-ipes-cientistas-tratamento-contra-cancer-eficacia-menos-efeitos-colaterais
De acordo com o texto, o tratamento desenvolvido pelos cientistas brasileiros visa atacar células cancerígenas sem prejudicar as células saudáveis.
Alternativas
Q3082421 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Nomofobia: o medo de ficar sem celular atinge mais de 60% dos brasileiros

(Texto adaptado para fins didáticos.)

Apesar de ser ainda pouco conhecido, o termo nomofobia remete à ansiedade gerada pela falta do celular. Em outras palavras, também pode ser definido como um sintoma da ausência dos smartphones.

Um estudo recente da nomophobia.com, portal dedicado ao tema, revela que 60% dos brasileiros reportam ansiedade quando não estão com seus celulares. O levantamento mostra ainda que 87% se consideram dependentes de seus smartphones para suas atividades diárias, o que mostra o papel central dos celulares no estilo de vida da população.

"Os dados mostram que os latino-americanos, estão cada vez mais dependentes dos seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isto tem nas populações", disse Patrick O'Neill, criador do nomophobia.com e do termo que foi cunhado em 2008.

O uso de smartphones tem aumentado constantemente no Brasil, com 71% dos entrevistados relatando possuir um smartphone, enquanto 27% afirmam ter dois. Para 79%, o celular não era utilizado para os mesmos fins há cinco anos, refletindo a constante evolução da tecnologia que trouxe inúmeras possibilidades de uso.

Para 85% dos brasileiros, os telefones celulares facilitam as transações financeiras por meio de pagamentos móveis. Além disso, 70% utilizam o aparelho para entretenimento, como ouvir música, assistir filmes e jogar, enquanto 57% relatam que ele contribui para a educação ao proporcionar ensino à distância. Por fim, 30% relataram ter conhecido o parceiro através de redes sociais ou aplicativos de namoro.

https://forbes.com.br/forbes-tech/2024/09/mais-de-60-dos-brasileiros-estao-com-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular/ 
Depreende-se do texto que apenas 30% dos brasileiros utilizam o smartphone para atividades de entretenimento.
Alternativas
Q3082315 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/grafico/2023/12/19/qual-a-parcela-de-gas-carbonico-emitida-pelos-maisricos. Acesso em: 08 mar. 2024.


Conforme o gráfico apresentado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q3082314 Português
      A matéria-prima principal no processo de produção de conteúdo jornalístico são as declarações feitas por atores públicos e as informações potencialmente falsas que circulam em plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagem.     O processo começa com a seleção das frases que podem vir a ser checadas e classificadas. Para isso, os jornalistas da Lupa observam, diariamente, o que é dito por políticos, líderes sociais e celebridades, em jornais, revistas, rádios, programas de TV e na internet. Ao selecionar a frase em que pretende trabalhar, a equipe adota três critérios de relevância. Dá preferência a afirmações feitas por personalidades de destaque nacional, a assuntos de interesse público (que afetem o maior número de pessoas possível) e/ou que tenham ganhado destaque na imprensa ou na internet recentemente. Preocupa-se, portanto, com “quem fala”, “o que fala” e “que barulho faz”.
Disponível em: https://acesse.one/BaAtO. Acesso em: 05 mar. 2024.

O texto trata prioritariamente sobre
Alternativas
Q3082313 Português
     Romeu e Julieta nasceram numa fazenda em Nova Friburgo habitada por aves exóticas e lhamas. Aos 6 meses de idade, trocaram a serra pela capital fluminense. Chegaram ao Parque Guinle em 12 de junho de 2015 – o Dia dos Namorados – como um par de avis rara: contra todas as expectativas, se comportavam de maneira gentil e pacífica com os visitantes. [...]     Julieta colocou outros quatro ovos em janeiro [2019], mas só teve tempo de ver o nascimento de dois filhotes. Certa madrugada, ela brigou com um cão que se aproximou do seu ninho e foi esfaqueada no peito por um ser humano. [...]      Os olhos vermelhos de Romeu se fecharam pela última vez no dia 27 de agosto passado [2023], um domingo chuvoso. [...] Às sete da noite, um homem embriagado apareceu por lá, se aproximou do lago artificial onde Romeu flutuava e, sem pensar duas vezes, quebrou-lhe o pescoço. [...]      Romeu foi enterrado ao lado de Julieta, num pedaço de terra à margem do lago. Lustosa [aposentada que doou os cisnes ao Parque Guinle] pretende transformar a área em um jardim com flores brancas e vermelhas. Dezenas de pessoas apareceram para o ritual fúnebre do cisne, apesar da chuva que caía sobre a cidade. Aquela tarde lhes trouxe uma soturna paz, diria Shakespeare. Como na tragédia de Verona, há de viver na memória de todos a triste história do Romeu e da Julieta de Laranjeiras.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/tragedia-no-parque/. Acesso em: 01 mar.2024.

Assinale a alternativa que NÃO pode semanticamente substituir o trecho “Dezenas de pessoas apareceram para o ritual fúnebre do cisne, apesar da chuva que caía sobre a cidade”.
Alternativas
Q3082312 Português
     Vive-se ainda no Brasil tempos difíceis. Há forte tendência de desqualificação das pessoas mais pobres – negros, indígenas, quilombolas, comunidades das periferias – e dos seus direitos políticos, individuais, coletivos e culturais. Nos diz Hannah Arendt, a filósofa política, que o totalitarismo reduz as pessoas a uma condição de supérfluas, que podem ser eliminadas.      Nos últimos anos os contextos políticos e administrativos evidenciam a edição cotidiana de normas que podem provocar a eliminação das pessoas, pois confrontam os direitos humanos e impõem regimes de convivência social, religiosa e dos costumes com predicados fundamentalistas e conservadores. Soma-se a tudo isso a inoperância dos poderes públicos e a ingerência de poderosos grupos econômicos nas medidas que visam o combate à violência, às invasões e à aplicabilidade das normas constitucionais.       Os povos indígenas estão entre aqueles que são dramaticamente afetados pela precariedade assistencial, pelas péssimas condições de saúde, educação, habitação e segurança. Os indígenas que vivem nas cidades, ou muito próximos dos contextos urbanos, estão diretamente implicados com essa realidade. Eles enfrentam graves adversidades e violações a seus direitos fundamentais, evidenciando existir uma dupla discriminação: uma, oriunda da União, que não lhes assiste porque são “desaldeados”, e outra, dos estados e municípios, porque os gestores alegam ser responsabilidade do Governo Federal, e não deles, as ações e serviços a serem destinadas a essas populações.      Portanto, dentre aqueles afetados pela desassistência, os indígenas que migram são os que mais sofrem, tendo em vista que acabaram se instalando em lugares degradados, improvisados, insalubres, sem infraestrutura, sem habitação adequada e onde a sociedade envolvente os repele e agride.
Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2024/02/Porantim-461_Dez-2023.pdf. Acesso em: 01 mar. 2024.

A partir da leitura, o texto sustenta 
Alternativas
Q3082311 Português
     Quarta-feira. O Rio de Janeiro flutua em ondas de vento morno. O ônibus do BRT para desajeitadamente na estação Riocentro e um grupo de vinte pessoas atravessa as portas automáticas como sardinhas escapando da lata. Conforme o veículo se distancia, eles atravessam a roleta e sorriem diante do que veem do outro lado da rua. Saltitando no asfalto pegajoso, alguns ignoram os gritos do guarda municipal suando debaixo de um colete verde neon. Um caminhão risca a faixa de pedestres e o grupo que abandonou o BRT já se dissipou em cinco. Suas vozes chegam como um eco distante. Após cruzar a cancela do estacionamento, estamos dentro do segundo maior centro de convenções da América Latina. Em três pavilhões, a 18ª Bienal Internacional do Livro do Rio chega ao sétimo dia de seu exercício hercúleo: levar literatura a uma população que não lê – segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2016, 44% dos brasileiros não lê e 30% nunca comprou um livro.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/esperando-leitor/. Acesso em: 15 mar. 2024.

Os trechos destacados no texto apresentam construções metafóricas que têm por função
Alternativas
Respostas
2981: C
2982: B
2983: D
2984: A
2985: B
2986: C
2987: A
2988: B
2989: E
2990: C
2991: B
2992: A
2993: C
2994: C
2995: E
2996: A
2997: C
2998: C
2999: B
3000: A