Questões de Concurso
Sobre morfologia - verbos em português
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Daniel Becker e Renan Ferreirinha, Folha de S. Paulo, https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/06/banir-celular-nas-escolasja-trouxe-bons-resultados.shtml
I. “João, após um longo período de economia e planejamento, finalmente comprou um carro novo, um modelo que ele sempre sonhou em ter.” - Verbo transitivo direto.
II. “Maria, que sempre teve um paladar apurado para doces, gosta particularmente de chocolate belga.” - Verbo intransitivo.
III. “Pedro, um ávido cinéfilo, assistiu ao último filme do seu diretor favorito no cinema.” - Verbo transitivo indireto.
Agora, escolha a opção que indica corretamente a veracidade dos itens:
Para que a frase abaixo, esteja correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Em narrativas que descrevem cenários ou hábitos passados, o uso do pretérito imperfeito do indicativo é apropriado para expressar a continuidade ou regularidade das ações, como em "Ele caminhava pela praia todas as manhãs".
Na língua portuguesa, a flexão verbal é simples e se limita a três tempos verbais principais: passado, presente e futuro, sem variações significativas de modos ou aspectos. A conjugação dos verbos segue um padrão único, o que torna a aprendizagem da morfologia verbal direta e sem complexidades adicionais.
I. O trecho “A Philip Morris é patrocinadora da feira” está na voz ativa.
II. Na frase “As empresas encontraram a brecha na lei”, o verbo “encontraram” está no futuro do presente do modo indicativo.
III. Na frase “A logo da Philip Morris aparece no site da Parada do Orgulho”, a palavra “logo” é um advérbio.
Quais estão corretas?
I. O verbo “Perderão” é classificado como verbo transitivo indireto.
PORQUE
II. Tem complementos verbais que iniciam sem preposição.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Com base na estrutura linguística do texto e em sua tipologia, julgue o item a seguir.
O sentido da forma verbal “evidenciam” (linha 12) no
texto é colocam em evidência, destacam.
Com base na estrutura linguística do texto e em sua tipologia, julgue o item a seguir.
A forma verbal “ocorreram” (linha 4) poderia ser
substituída no texto, mantendo‑se seu sentido original
e sua correção gramatical, por houve.
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.
As mãos
O mundo é mais fácil com ternura
Carlos Starling | 23/01/2024
Hoje ganhei de uma paciente um creme para as mãos. Junto havia um bilhetinho de agradecimento pelo sucesso obtido através de tratamento de uma situação complexa contra a qual lutava há mais de quatro anos.
O bilhete escrito em papel minúsculo e o simbolismo do creme para as mãos foram emocionantes.
Comecemos pela escrita com caneta esferográfica azul em espaço reduzido. Palavras de carinho com letras miúdas expressam gratidão do fundo da alma. Coisa de alguém que sofreu e não perdeu a esperança. Amor atomizado.
O creme é a expressão máxima de ternura para com as mãos ressecadas pelo álcool, que lhe deram alívio. Simboliza o fim da aspereza com que a vida lhe tratará até o controle de sua tormenta infecciosa. Felicidade compartilhava comigo. O meu ‘eu médico’, com 42 anos de trabalho, se sentiu acolhido e realizado.
O cuidado dela com as minhas mãos expressava a consciência máxima do respeito ao profissional que a atendera.
Ao longo de todos esses anos, já recebi presentes e carinho de inúmeros pacientes.
Durante o internato rural, em Jequitaí, Norte de Minas, um pescador, percebendo a minha total inabilidade para aquela atividade beira-rio, me presenteou com um belíssimo dourado. Mais tarde, celebrando o “meu” feito e contando estória de pescador, tomamos uma no bar da esquina. Ele confirmou a minha versão dos fatos.
Dias depois, fiz o parto de sua mulher. Nasceu uma linda menina, que hoje já deve ser mãe, e ele avô! Milagre dos peixes?! Claro que sim!
Vida que flui com carinho, como as águas do Jequitaí para o São Francisco e deste para o mar.
Outro presente inesquecível foi um cordeiro inteiro deixado dentro de uma megacaixa de isopor na portaria do hospital. O meu susto e do porteiro ao abrirmos a caixa foi enorme. Pensamos se tratar de um corpo. Era um corpo. Corpo de cordeiro, que pelo tamanho não havia geladeira que coubesse. Fui socorrido pelo superchefe Ivo Faria, que transformou o problema em prazerosa solução.
Na madrugada do meu dia de São Sebastião, ganhei um presente às avessas. A fiação do prédio onde fica o nosso centro de pesquisas foi furtada. Furto frequente em BH, que compromete a vida de muita gente.
No nosso caso, comprometeu um estoque de vacinas contra Covid-19, que estamos pesquisando em parceria com o CT-Vacinas da UFMG. Consequência grave, que atrasa todo esforço para nos tornarmos independentes na produção de vacinas. Ainda deve estar fresco na memória de todos o sufoco que passamos há cerca de três anos, quando os países produtores de vacinas reservaram os seus estoques para as suas próprias populações.
A pandemia de Covid-19 nos deu a oportunidade de enxergar um outro conceito de segurança nacional. Muito além de armas para proteger nossas fronteiras e território, precisamos de gente capacitada para fazer ciência e desenvolver insumos que protejam nossa população. [...]
As mãos que furtam fios nas madrugadas de BH certamente são estômagos vazios de uma complexa rede criminosa promovida pela desigualdade social. Coisa que só nossas mãos podem resolver.
Presentes às avessas também me emocionam. Flechas de São Sebastião.
STARLING, Carlos. As mãos. Estado de Minas, 23 de janeiro de 2024. Colunistas. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/carlosstarling/2023/12/6668841-tretas-da-vida.html. Acesso em: 23 jan. 2024. Adaptado.
— Não é uma gracinha?
Eu tinha vontade de morder a tal senhora.
Na bifurcação de uma estrada de terra que dá acesso às comunidades de Nova Minda e Melancias, na zona rural de Japonvar, a 12 quilômetros da área urbana da cidade do norte de Minas, ao longo de décadas, um majestoso pé de pequi chamava a atenção de quem passava por lá. Mas, com cerca de 17 metros de altura, conhecida popularmente como o Pequizeirão do Entroncamento de Nova Minda, a imponente árvore morreu há cinco anos. Hoje, ainda se destaca, mas por causa do tronco e dos galhos secos, que são uma sombra da exuberância de outros tempos.
Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/>. Acesso em: 2 fev. 2024, com adaptações.
No que tange aos aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.
A agroecologia é uma prática na qual são retomadas concepções anteriores à chamada revolução verde, ou seja, à inclusão de uso de maquinários e químicos no plantio. Ana Maria acreditava que tudo o que o solo precisa para produzir é a matéria orgânica.
Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/agronegocios/>. Acesso em: 3 fev. 2024, com adaptações.
No que se refere a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto, assinale a alternativa correta.