Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
Foram encontradas 20.139 questões
(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a palavra “vulnerabilidades”, analise as assertivas a seguir:
I. Trata-se de palavra oxítona formada por 7 sílabas.
II. A palavra foi formada por derivação sufixal.
III. Não há a presença de dígrafos na palavra.
Quais estão corretas?
(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola – texto adaptado especialmente para esta prova).
O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.
Texto 1:
Crise nos programas de licenciatura
Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.
“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.
Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.
A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.
Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.
Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.
Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.
Texto 02
(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):
Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3
Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona trechos do Texto 1 aos seus respectivos efeitos de sentido − atente para as palavras em destaque:
Primeira coluna: efeito de sentido
(1)Finalidade
(2)Explicação
(3)Adição
(4)Consonância
(5)Condição
Segunda coluna: trechos do Texto 1
(__)Segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais.
(__)Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada.
(__)Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.
(__)Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes.
(__)Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.
Texto 1:
Crise nos programas de licenciatura
Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.
“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.
Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.
A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.
Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.
Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.
Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.
Texto 02
(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):
Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023. Ensino fundamental II Ensino médio 3
Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona palavras do Texto 1 aos seus processos de formação por meio da derivação:
Primeira coluna: Processo de formação
(1)Derivação prefixal.
(2)Derivação sufixal.
(3)Derivação parassintética.
(4)Derivação regressiva.
(5)Derivação prefixal e sufixal.
Segunda coluna: Palavras do texto (em destaque)
(__) ...pesquisadores fazem apelo...
(__) ...financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares...
(__) ...pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP)...
(__) O apagão das licenciaturas...
(__) ... apresentaram situação ainda mais inquietante.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
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Reagan e Gorbachev unidos contra os aliens
Por Maria Clara Rossini
(Disponível em: Revista Superinteressante (02/12/2021) https://super.abril.com.br/historia/ – texto adaptado
especialmente para esta prova).
Reagan e Gorbachev unidos contra os aliens
Por Maria Clara Rossini
(Disponível em: Revista Superinteressante (02/12/2021) https://super.abril.com.br/historia/ – texto adaptado
especialmente para esta prova).
O começo de tudo está no cacau — é dele que vem o chocolate.
A precisão do horário não é um mero detalhe.
A ciência e a tecnologia como
estratégias de desenvolvimento
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-
-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
Como surgiu o Carnaval?
O Carnaval surgiu a partir de várias comemorações que aconteciam na Antiguidade entre egípcios, gregos, romanos e outros povos. Essas festas celebravam a colheita e homenageavam deuses. Um exemplo eram as saturnálias, na Roma antiga, para Saturno, deus da agricultura, quando o povo dançava pelas ruas.
Durante a Idade Média, a época das festas antigas foi adotada pela Igreja Católica para marcar o período antes da Quaresma (antes da Páscoa), quando o consumo de carne era proibido. Estaria aí a explicação para o termo Carnaval: viria do latim carnem levare (retirar ou ficar livre da carne).
Ao longo do tempo, uma das mais famosas festas inspiradas nas celebrações da Antiguidade foram os bailes de máscaras europeus. Na Itália, por volta do século 13, só os nobres participavam. No século 19, máscaras e fantasias se tornaram populares.
A folia se modificou de acordo com a região. No Brasil, por exemplo, a influência foi o entrudo, a partir do século 17: festa portuguesa em que eram comuns brincadeiras com água. Com o tempo, ganhou outros elementos, como as marchinhas no final do século 19.
O primeiro bloco brasileiro de Carnaval de que se _____ notícia saiu pelas ruas do Rio de Janeiro em 1846 sob o comando do português José Nogueira de Azevedo Prates, conhecido como Zé Pereira: ele começou a tocar bumbo e atraiu outros foliões. A brincadeira não parou mais!
Em 1929, uma turma de foliões carioca resolveu se organizar sob o nome de “Deixa Falar”. Na época, parecido com blocos de rua, o grupo se tornou a primeira escola de samba brasileira (dela surgiria a atual Estácio de Sá).
Os trios elétricos já _____ quase 70 anos! Apareceram quando os músicos baianos Dodô e Osmar colocaram alto-falantes num carro e saíram pelas ruas de Salvador. No ano seguinte, o veículo ficou maior até chegar aos grandes trios de hoje em dia.
Também é comum ver na Bahia os grupos de afoxé, como os Filhos de Gandhy. Eles _____ origem no período da escravidão, quando os negros usavam trajes africanos para cantar e dançar. Além disso, há Carnaval de rua em outras cidades, como nas pernambucanas Recife e Olinda, com muito frevo e bonecos gigantes — chegam perto dos 4 metros de altura!
(Fonte: Recreio — adaptado.)
O fim das redes sociais
Cada vez menos “sociais", as redes têm implicações
de uso muito maiores do que se pensa
Marcelo Vidigal M de Barros
As redes sociais tornaram-se as principais plataformas de geração e distribuição de conteúdo, ofuscando os antigos e poderosos canais de TV, rádios e jornais. Então, não surpreende que sua influência venha chamando a atenção dos governos e da sociedade, lá fora e aqui. (...) Ainda que as pessoas, em geral, tenham percebido diferenças em seus feeds, muita gente ainda não entendeu o alcance e as implicações das mudanças recentes, que se aceleraram nos últimos 12 meses. (...)
Com o crescimento do TikTok e a mudança dos feeds do Facebook e Instagram para um modelo de recomendação baseado em algoritmos, entramos em uma nova era; o algoritmo passou a privilegiar o conteúdo que entende ser mais interessante para você, e não mais o que seus amigos estão postando. Se o algoritmo identificar que você gosta de futebol, por exemplo, vai te apresentar mais vídeos com os golaços da última rodada. A novidade, porém, é que, logo abaixo de um lance mágico do Messi, o algoritmo, agora, mostra um “frango” em uma pelada da periferia, postado por alguém fora de sua rede.
Neste novo padrão de recomendação, o componente “social”, isto é, o conteúdo distribuído por sua rede, perdeu importância. (...) E neste novo modelo, temos à disposição todo o conteúdo da plataforma, e não ficamos limitados apenas à nossa rede. (...)
Quando a recomendação de conteúdos era definida apenas pela quantidade de seguidores e likes, os grandes influenciadores conquistaram o poder de definir comportamentos, influenciar nosso consumo e ganhar muito com isso. (...) Não é à toa que, em 2022, Kim Kardashian e duas das maiores influenciadoras do mundo apoiaram a campanha “Make Instagram Instagram again”, uma tentativa de reverter a decisão da empresa de não dar preferência às postagens publicadas por “amigos”.
Esta é a grande mudança. E uma mudança grande, ao mesmo tempo. Migramos para uma versão das mídias sociais dominada por algoritmos e não por influenciadores. Em contraste com o modelo antigo, quando a competição era por popularidade, no novo modelo, a competição é por relevância de conteúdo; quanto maior for o match do conteúdo sugerido com o que cada um de nós gosta, maior será o nosso tempo de permanência nestas plataformas. (...)
O crescimento do TikTok tem sido usualmente atribuído à rejeição da nova geração às redes mais maduras, como o Instagram. (...) Com a entrada dos algoritmos na jogada, pelo menos no curto prazo, haverá uma ampliação dos problemas atuais de polarização e radicalização.
Ainda há muito por vir, e é impossível prever todas as consequências desta mudança, mas, ao entendermos melhor as primeiras implicações, podemos estar mais preparados para os desafios que, como sociedade, temos pela frente.
Adaptado de: https://exame.com/lideres-
extraordinarios/governanca/o-fim-das-redes-sociais. Acesso em:
30 out. 2023.
O fim das redes sociais
Cada vez menos “sociais", as redes têm implicações
de uso muito maiores do que se pensa
Marcelo Vidigal M de Barros
As redes sociais tornaram-se as principais plataformas de geração e distribuição de conteúdo, ofuscando os antigos e poderosos canais de TV, rádios e jornais. Então, não surpreende que sua influência venha chamando a atenção dos governos e da sociedade, lá fora e aqui. (...) Ainda que as pessoas, em geral, tenham percebido diferenças em seus feeds, muita gente ainda não entendeu o alcance e as implicações das mudanças recentes, que se aceleraram nos últimos 12 meses. (...)
Com o crescimento do TikTok e a mudança dos feeds do Facebook e Instagram para um modelo de recomendação baseado em algoritmos, entramos em uma nova era; o algoritmo passou a privilegiar o conteúdo que entende ser mais interessante para você, e não mais o que seus amigos estão postando. Se o algoritmo identificar que você gosta de futebol, por exemplo, vai te apresentar mais vídeos com os golaços da última rodada. A novidade, porém, é que, logo abaixo de um lance mágico do Messi, o algoritmo, agora, mostra um “frango” em uma pelada da periferia, postado por alguém fora de sua rede.
Neste novo padrão de recomendação, o componente “social”, isto é, o conteúdo distribuído por sua rede, perdeu importância. (...) E neste novo modelo, temos à disposição todo o conteúdo da plataforma, e não ficamos limitados apenas à nossa rede. (...)
Quando a recomendação de conteúdos era definida apenas pela quantidade de seguidores e likes, os grandes influenciadores conquistaram o poder de definir comportamentos, influenciar nosso consumo e ganhar muito com isso. (...) Não é à toa que, em 2022, Kim Kardashian e duas das maiores influenciadoras do mundo apoiaram a campanha “Make Instagram Instagram again”, uma tentativa de reverter a decisão da empresa de não dar preferência às postagens publicadas por “amigos”.
Esta é a grande mudança. E uma mudança grande, ao mesmo tempo. Migramos para uma versão das mídias sociais dominada por algoritmos e não por influenciadores. Em contraste com o modelo antigo, quando a competição era por popularidade, no novo modelo, a competição é por relevância de conteúdo; quanto maior for o match do conteúdo sugerido com o que cada um de nós gosta, maior será o nosso tempo de permanência nestas plataformas. (...)
O crescimento do TikTok tem sido usualmente atribuído à rejeição da nova geração às redes mais maduras, como o Instagram. (...) Com a entrada dos algoritmos na jogada, pelo menos no curto prazo, haverá uma ampliação dos problemas atuais de polarização e radicalização.
Ainda há muito por vir, e é impossível prever todas as consequências desta mudança, mas, ao entendermos melhor as primeiras implicações, podemos estar mais preparados para os desafios que, como sociedade, temos pela frente.
Adaptado de: https://exame.com/lideres-
extraordinarios/governanca/o-fim-das-redes-sociais. Acesso em:
30 out. 2023.
Texto para a questão.
Martha Medeiros, Doidas e Santas.
Texto para a questão.
Martha Medeiros, Doidas e Santas.
Em “O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial ...”
A palavra destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por