Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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Assinale a opção em que o fator de comparação entre esses elementos está corretamente identificado.
Assinale a afirmação inadequada em relação ao significado e à estruturação dessa frase.
Julgue o item seguinte, relativo aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.
Infere-se do texto que o surgimento da escrita não apenas
acelerou o processo de evolução do conhecimento, como
também possibilitou o desenvolvimento de um pensamento
mais analítico, tendo alterado o próprio processo de
comunicação.
Leia o texto abaixo e analise as afirmativas.
I) O texto acima apresenta a função social do gênero piada, que tem como objetivo fazer as pessoas rirem;
II) O humor da piada em questão alicerça-se na interpretação do casal sobre o sentido literal do termo “sentar naquela mesa”;
III) Essa piada demonstra que, embora Portugal e Brasil tenham o português como língua oficial, existem expressões que se diferenciam nestes países, gerando, portanto, uma falha de comunicação entre portugueses e brasileiros.
Após análise das afirmativas, conclui-se que:
I) Neste texto, a hiponímia e a hiperonímia são utilizadas para estabelecer relações semânticas entre os termos e garantir a coesão textual;
II) A palavra “animais” é um hipônimo de “mamíferos”, “felinos”, “carnívoros” e “omnívoros” que são tipos específicos de animais;
III) As palavras “leão”, “tigre” e “urso” são hiperônimos de “felino” e “mamífero”;
IV) Esses conceitos contribuem para a progressão temática do texto porque estabelecem conexões lógicas e semânticas entre as palavras e ideias apresentadas.
Após análise das afirmativas, conclui-se que a sequência correta é:
Leia a tirinha a seguir e responda à questão.
Disponível em: <https://jornalnoroeste.com/pagina/revisa/o-uso-dosuper-o-superprefixo>. Acesso em: 01 de abril de 2024.
Palavras escritas com o prefixo “super” são bastante utilizadas em conversas e, até mesmo, em textos escritos, sobretudo nas redes sociais, espaço em que as pessoas geralmente utilizam linguagem informal para se comunicar com seus seguidores. Por esse motivo, nem sempre a escrita de palavras com esse prefixo obedece às convenções ortográficas oficiais.
Nesse sentido, analise os termos “super poderes”,
“super capacidade” e “super fome” e julgue as
alternativas a seguir.
Leia a charge.
Implícita na fala do peixe, a charge traz uma crítica
Leia a tira para responder à questão.
Texto CB2A1
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante, me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um locaute, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque, no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
Rubem Braga. O padeiro (com adaptações).
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB2A1, julgue o item que se segue.
No sexto parágrafo, o narrador se compara ao padeiro com
base na ideia de que ambos exercem profissões pouco
valorizadas.
Texto CB2A1
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante, me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um locaute, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque, no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
Rubem Braga. O padeiro (com adaptações).
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB2A1, julgue o item que se segue.
O texto apresenta um viés reflexivo a respeito do fato de o
padeiro ser chamado de “ninguém” e de ele aceitar essa
condição, apesar de realizar um trabalho importante para a
sociedade.
Texto CB2A1
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante, me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um locaute, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque, no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou um artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
Rubem Braga. O padeiro (com adaptações).
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB2A1, julgue o item que se segue.
Infere-se do primeiro período do texto, pela sequência das
ações enumeradas, um único sentido para a palavra
“abluções”: o de orações.
Julgue o item subsequente, em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente.
Entende-se do texto que as poucas hipóteses referentes aos
fatos ocorridos desde o início da evolução humana são
consequência da profusão de especulações sobre esse
período.
Em relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item que se segue.
Conforme exposto no texto, a identidade dos carreteiros é
construída a partir de representações plurais que têm relação
direta com as várias atividades deles e com os diversos tipos
de carretas.
Em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A retirada dos parênteses que isolam o trecho “que foi criado
lá, apesar de ter nascido no distrito de Muqui” (penúltimo
período) alteraria as relações coesivas e os sentidos
estabelecidos originalmente no texto.
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
No trecho “Será a aula de Dona Palmira” (segundo período),
a forma verbal “Será” projeta o acontecimento em questão (a
aula) para o futuro.
A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
Da leitura do texto conclui-se que, ao empregar aspas em
“bem conduzido” (primeiro período do quarto parágrafo), o
autor do texto evidencia sua intenção de expressar ironia, ou
seja, de exprimir o oposto daquilo que a expressão significa.
Leia a tirinha a seguir.
Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2021/05/atividade-
portuguessinonimos-antonimos-anos-iniciais-com-tirinha.html. Acesso em 9 out. 2023.
Leia o texto a seguir.
Disponível em: http://parcimoniadna.blogspot.com/2012/05/acordo-ortografico-em-quadinhos-por.html. Acesso em 5 out. 2023.
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a história em quadrinhos acima.
( ) Há apenas linguagem verbal na história, não há linguagem não verbal.
( ) O personagem humano pretende substituir a ação pela reclamação.
( ) O livro que foi comprado não está de acordo com o novo acordo ortográfico.
( ) O animal da história faz críticas ao uso do gerúndio.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é: