Questões de Concurso Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q1627329 Português
Já nos pares abaixo ocorre que os dois termos variam de classe conforme a ordem das palavras; indique o par em que isso não ocorre:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Assistente Social |
Q1626998 Português

Sobre o texto, analise as afirmativas.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: http://professorakatianne.blogspot.com.br/ Acesso em: setembro de 2016.)


I - Pode-se identificar, pelo texto verbal, a presença de variação linguística social, pelo uso de expressões como: “darling” e “é um luxo”.

II - O texto evidencia uma visão estereotipada de uma fala elitizada, que corresponde à norma culta, visto a originalidade e concisão linguística.

III - O contexto situacional revelado pelo texto justifica e torna adequado o nível de linguagem utilizado, em tom de diálogo, recorrendo a expressões compartilhadas pelos falantes.

IV - As escolhas linguísticas feitas pelo autor indicam um caráter atual da linguagem, próprio dos jovens internautas.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Assistente Social |
Q1626997 Português

Leia a charge a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: http://fotografia.folha.uol.com.br/ Acesso em: setembro de 2016.)


Em acesso ao bolso do cidadão, nota-se, na construção do sentido, a presença de

Alternativas
Q1626958 Português

Leia a tira abaixo.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: http://tirasdemafalda.tumblr.com/. Acesso em: 18/09/2016.)


Em relação aos recursos linguísticos empregados na tira, visando ao efeito de sentido, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Depreende-se da leitura dessa tira que a principal intencionalidade do autor é provocar no leitor uma reflexão acerca de posturas comportamentais que impactam negativamente o mundo. ( ) Nos quadrinhos, a expressão fisionômica dos personagens permanece inalterada, a fim de estabelecer coerência com a linguagem verbal. ( ) No último quadrinho, o nome Miguelitos representa, metonimicamente, parte significativa da sociedade que constitui o mundo. ( ) No segundo quadrinho, Miguelito usa a personificação como recurso de retórica. ( ) No último quadrinho, o advérbio assim reitera o significado da forma verbal esperando, empregada no gerúndio no primeiro e segundo quadrinhos, assegurando a coerência.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1625583 Português

ESCREVA BEM, É SIMPLES


    Não é preciso ser professor de língua portuguesa para conhecê-la. Os gramáticos não são os únicos capazes de produzir textos coerentes, concisos e adequados. Não, a língua portuguesa não é a mais difícil de ser entendida. Não, português não é difícil de aprender. Acredite, você é capaz de produzir textos concisos, caprichados e perfeitamente entendíveis às pessoas que você deseja que tenham acesso a eles.

     Para começar, defina seu assunto, ou seja, sobre o que você pretende falar ou discursar. Entenda que não é o título (ao concluir seu texto, não se esqueça dele), mas o assunto a ser desenvolvido, aquele que será seu objeto de análise, tal como uma matéria-prima que precisa ser moldada para ter os formatos de acordo com o estilo de cada um. 

      Uma das dicas para isso é inserir em seu cotidiano a leitura em suas formas verbais e não verbais, tendo um olhar atencioso a todas as formas de textos que o rodeiam, tais como propaganda, folder, charge, placa de trânsito, anúncio de emprego, discurso de algum político, enfim, atente-se a tudo o que é capaz de transmitir uma mensagem. Aproveite para se questionar sobre como esses exemplos conseguem fazer com que uma mensagem seja entendida por um determinado grupo de pessoas. 

     Bom, escolhido o assunto, defina, indispensavelmente, seu público-alvo, pois ninguém escreve bem se não souber para quem vai escrever. Essa dica vale até mesmo se você desejar que seu texto seja lido por um grande número de pessoas. Nesse caso, utilize-se de uma linguagem simples e formal, ou seja, não utilize palavras que parecem existir apenas em dicionários e, muito menos, não utilize expressões grosseiras e gírias. 

      Observadas essas dicas, você pode, enfim, começar seu rascunho. Isso mesmo! Rascunho, pois um bom texto, na maioria das vezes, é o resultado de uma releitura realizada pelo próprio autor. Isso acontece porque, ao reler o que escrevemos, vamos identificando outras formas de passar a mesma informação. Nesse processo, aumentamos nossa garantia de que a mensagem será entendida pelos nossos receptores. 

      Além dessas regras que podem ser lembradas mais facilmente, vale uma dica muito importante: peça que outra pessoa leia seu texto, pois nada como um olhar diferente para apontar algumas falhas que, mesmo após nossa releitura, não conseguimos identificar. 

(Adaptado de Erika de Souza Bueno, O Globo, 17-03-2012)  

“Uma das dicas para isso é inserir em seu cotidiano a leitura em suas formas verbais e não verbais, tendo um olhar atencioso a todas as formas de textos que o rodeiam, tais como propaganda, folder, charge, placa de trânsito, anúncio de emprego, discurso de algum político, enfim, atente-se a tudo o que é capaz de transmitir uma mensagem. Aproveite para se questionar sobre como esses exemplos conseguem fazer com que uma mensagem seja entendida por um determinado grupo de pessoas”.
No trecho acima foram sublinhadas cinco preposições; a alternativa que explicita seu valor semântico de forma correta é:
Alternativas
Q1625369 Português
Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.
No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“...embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”.

Esse segmento do texto mostra o seguinte valor:

Alternativas
Q1625367 Português
Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.
No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“Não planejou nem implementou uma política para o setor”.

Sobre as duas ações citadas nesse segmento do texto, pode-se corretamente afirmar que:

Alternativas
Q1624528 Português

Leia a tirinha com os personagens Hagar e sua esposa Helga, para responder à questão:



A leitura do 3º e do último quadrinhos permite afirmar que
Alternativas
Q1624527 Português

Leia a tirinha com os personagens Hagar e sua esposa Helga, para responder à questão:



Conforme a leitura e observação do 1º quadrinho, pode-se afirmar que
Alternativas
Q1624524 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


O que destrói o relacionamento é a falta de respeito


    Os relacionamentos chegam ao fim por diversos motivos. Alguns por excesso de ciúmes, outros por exagerados cuidados, outros por falta de respeito.

    Muitas vezes abandonamos o barco amando muito, mas a relação sofreu tantos maus-tratos que não há como continuar. Constata-se facilmente que as relações são afetadas pela forma como as pessoas se tratam. É interessante comparar o começo com o fim de um relacionamento. No começo, as pessoas são gentis, educadas e se mostram preocupadas com o outro. Mas, com o passar do tempo, desrespeitam o companheiro de forma cruel, como se não houvesse nenhum sentimento entre eles.

    No calor das emoções, muitos usam as ofensas como quem usa uma metralhadora com a intenção de matar. E matam mesmo. Matam o respeito, o amor, a vontade de continuar. Alguns relacionamentos, ainda que não levem à morte nem sirvam de reportagem para os noticiários sensacionalistas, deixam marcas profundas na alma das pessoas.

    É preciso entender que onde prevalece a dor e a humilhação, não pode haver relacionamento.

(Pamela Camocardi. Disponível em: http://www.asomadetodososafetos.com.

Acesso em: 10.11.2019. Adaptado)

De acordo com o último parágrafo, um relacionamento existe quando
Alternativas
Q1624523 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


O que destrói o relacionamento é a falta de respeito


    Os relacionamentos chegam ao fim por diversos motivos. Alguns por excesso de ciúmes, outros por exagerados cuidados, outros por falta de respeito.

    Muitas vezes abandonamos o barco amando muito, mas a relação sofreu tantos maus-tratos que não há como continuar. Constata-se facilmente que as relações são afetadas pela forma como as pessoas se tratam. É interessante comparar o começo com o fim de um relacionamento. No começo, as pessoas são gentis, educadas e se mostram preocupadas com o outro. Mas, com o passar do tempo, desrespeitam o companheiro de forma cruel, como se não houvesse nenhum sentimento entre eles.

    No calor das emoções, muitos usam as ofensas como quem usa uma metralhadora com a intenção de matar. E matam mesmo. Matam o respeito, o amor, a vontade de continuar. Alguns relacionamentos, ainda que não levem à morte nem sirvam de reportagem para os noticiários sensacionalistas, deixam marcas profundas na alma das pessoas.

    É preciso entender que onde prevalece a dor e a humilhação, não pode haver relacionamento.

(Pamela Camocardi. Disponível em: http://www.asomadetodososafetos.com.

Acesso em: 10.11.2019. Adaptado)

Conforme a leitura do 2° parágrafo, é correto afirmar: 
Alternativas
Q1624520 Português

Leia o texto para responder à questão.


Relações de desamor


    Um dia, uma médica conversou com Leila sobre relacionamentos amorosos que não acabam, mas deixam de ser amorosos. A doutora disse que, após anos trabalhando em consultório, ainda não conseguia deixar de se espantar com o comportamento de alguns casais maduros. A mulher ia acompanhar o marido e, durante toda a consulta, demonstrava de forma clara o desprezo e o desamor que sentia pelo companheiro. Eram palavras ríspidas, comentários irônicos, ausência absoluta de qualquer gesto de companheirismo e afeto.

    – Ele faz tudo errado! – diz uma das mulheres.

    – Explica direito o que você está sentindo! – outra ordena ao marido.

    A sensação que Leila tem é de que são mulheres que, de uma forma ou de outra, foram dominadas pelo marido ou traídas por ele. Enfim, mulheres que se decepcionaram profundamente com o companheiro, mas decidiram levar o casamento adiante. E agora, porque o marido está mais envelhecido ou com a saúde frágil, precisando ou até mesmo dependendo delas, as mulheres dão o troco. Continuam com o companheiro, mas se colocam numa posição superior e, sempre que possível, deixam claro: não sentem qualquer admiração ou respeito por aquela pessoa que está ali do seu lado.

    Leila saiu do consultório pensando em casais que conhecia com esse comportamento descrito pela médica, do quanto é constrangedor presenciar tais situações e como é melancólico constatar que, às vezes, o que une duas pessoas que passaram uma vida juntas é o rancor. São casais que exercitam diariamente a agressividade, o desrespeito e a amargura. Não só as mulheres, claro, são capazes desse exercício de desamor.

    Infelizmente, a crueldade do ser humano é muito maior do que gostaríamos de supor, e as relações proporcionam oportunidades infinitas para magoar, humilhar ou arrasar o outro. O certo, quando o amor deixa de existir, seria separar­ -se, até para que novas histórias de amor pudessem nascer, mas, acima de tudo, para evitar que tantas outras coisas essenciais sejam enterradas. Entre elas, a capacidade – dificílima – de eventualmente perdoar. 

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o termo destacado atribui uma qualidade à palavra anterior.
Alternativas
Q1624518 Português

Leia o texto para responder à questão.


Relações de desamor


    Um dia, uma médica conversou com Leila sobre relacionamentos amorosos que não acabam, mas deixam de ser amorosos. A doutora disse que, após anos trabalhando em consultório, ainda não conseguia deixar de se espantar com o comportamento de alguns casais maduros. A mulher ia acompanhar o marido e, durante toda a consulta, demonstrava de forma clara o desprezo e o desamor que sentia pelo companheiro. Eram palavras ríspidas, comentários irônicos, ausência absoluta de qualquer gesto de companheirismo e afeto.

    – Ele faz tudo errado! – diz uma das mulheres.

    – Explica direito o que você está sentindo! – outra ordena ao marido.

    A sensação que Leila tem é de que são mulheres que, de uma forma ou de outra, foram dominadas pelo marido ou traídas por ele. Enfim, mulheres que se decepcionaram profundamente com o companheiro, mas decidiram levar o casamento adiante. E agora, porque o marido está mais envelhecido ou com a saúde frágil, precisando ou até mesmo dependendo delas, as mulheres dão o troco. Continuam com o companheiro, mas se colocam numa posição superior e, sempre que possível, deixam claro: não sentem qualquer admiração ou respeito por aquela pessoa que está ali do seu lado.

    Leila saiu do consultório pensando em casais que conhecia com esse comportamento descrito pela médica, do quanto é constrangedor presenciar tais situações e como é melancólico constatar que, às vezes, o que une duas pessoas que passaram uma vida juntas é o rancor. São casais que exercitam diariamente a agressividade, o desrespeito e a amargura. Não só as mulheres, claro, são capazes desse exercício de desamor.

    Infelizmente, a crueldade do ser humano é muito maior do que gostaríamos de supor, e as relações proporcionam oportunidades infinitas para magoar, humilhar ou arrasar o outro. O certo, quando o amor deixa de existir, seria separar­ -se, até para que novas histórias de amor pudessem nascer, mas, acima de tudo, para evitar que tantas outras coisas essenciais sejam enterradas. Entre elas, a capacidade – dificílima – de eventualmente perdoar. 

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

Segundo o último parágrafo, é correto afirmar que
Alternativas
Q1624517 Português

Leia o texto para responder à questão.


Relações de desamor


    Um dia, uma médica conversou com Leila sobre relacionamentos amorosos que não acabam, mas deixam de ser amorosos. A doutora disse que, após anos trabalhando em consultório, ainda não conseguia deixar de se espantar com o comportamento de alguns casais maduros. A mulher ia acompanhar o marido e, durante toda a consulta, demonstrava de forma clara o desprezo e o desamor que sentia pelo companheiro. Eram palavras ríspidas, comentários irônicos, ausência absoluta de qualquer gesto de companheirismo e afeto.

    – Ele faz tudo errado! – diz uma das mulheres.

    – Explica direito o que você está sentindo! – outra ordena ao marido.

    A sensação que Leila tem é de que são mulheres que, de uma forma ou de outra, foram dominadas pelo marido ou traídas por ele. Enfim, mulheres que se decepcionaram profundamente com o companheiro, mas decidiram levar o casamento adiante. E agora, porque o marido está mais envelhecido ou com a saúde frágil, precisando ou até mesmo dependendo delas, as mulheres dão o troco. Continuam com o companheiro, mas se colocam numa posição superior e, sempre que possível, deixam claro: não sentem qualquer admiração ou respeito por aquela pessoa que está ali do seu lado.

    Leila saiu do consultório pensando em casais que conhecia com esse comportamento descrito pela médica, do quanto é constrangedor presenciar tais situações e como é melancólico constatar que, às vezes, o que une duas pessoas que passaram uma vida juntas é o rancor. São casais que exercitam diariamente a agressividade, o desrespeito e a amargura. Não só as mulheres, claro, são capazes desse exercício de desamor.

    Infelizmente, a crueldade do ser humano é muito maior do que gostaríamos de supor, e as relações proporcionam oportunidades infinitas para magoar, humilhar ou arrasar o outro. O certo, quando o amor deixa de existir, seria separar­ -se, até para que novas histórias de amor pudessem nascer, mas, acima de tudo, para evitar que tantas outras coisas essenciais sejam enterradas. Entre elas, a capacidade – dificílima – de eventualmente perdoar. 

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

Conforme a leitura do texto, Leila chegou à conclusão de que
Alternativas
Q1624516 Português

Leia o texto para responder à questão.


Relações de desamor


    Um dia, uma médica conversou com Leila sobre relacionamentos amorosos que não acabam, mas deixam de ser amorosos. A doutora disse que, após anos trabalhando em consultório, ainda não conseguia deixar de se espantar com o comportamento de alguns casais maduros. A mulher ia acompanhar o marido e, durante toda a consulta, demonstrava de forma clara o desprezo e o desamor que sentia pelo companheiro. Eram palavras ríspidas, comentários irônicos, ausência absoluta de qualquer gesto de companheirismo e afeto.

    – Ele faz tudo errado! – diz uma das mulheres.

    – Explica direito o que você está sentindo! – outra ordena ao marido.

    A sensação que Leila tem é de que são mulheres que, de uma forma ou de outra, foram dominadas pelo marido ou traídas por ele. Enfim, mulheres que se decepcionaram profundamente com o companheiro, mas decidiram levar o casamento adiante. E agora, porque o marido está mais envelhecido ou com a saúde frágil, precisando ou até mesmo dependendo delas, as mulheres dão o troco. Continuam com o companheiro, mas se colocam numa posição superior e, sempre que possível, deixam claro: não sentem qualquer admiração ou respeito por aquela pessoa que está ali do seu lado.

    Leila saiu do consultório pensando em casais que conhecia com esse comportamento descrito pela médica, do quanto é constrangedor presenciar tais situações e como é melancólico constatar que, às vezes, o que une duas pessoas que passaram uma vida juntas é o rancor. São casais que exercitam diariamente a agressividade, o desrespeito e a amargura. Não só as mulheres, claro, são capazes desse exercício de desamor.

    Infelizmente, a crueldade do ser humano é muito maior do que gostaríamos de supor, e as relações proporcionam oportunidades infinitas para magoar, humilhar ou arrasar o outro. O certo, quando o amor deixa de existir, seria separar­ -se, até para que novas histórias de amor pudessem nascer, mas, acima de tudo, para evitar que tantas outras coisas essenciais sejam enterradas. Entre elas, a capacidade – dificílima – de eventualmente perdoar. 

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

De acordo com o texto do 1° parágrafo, é correto afirmar que
Alternativas
Q1624360 Português
Um pequeno adorno doméstico traz estas palavras: “Uma casa com cachorro é um lar feliz”. Deduz-se dessa frase que:
Alternativas
Q1624359 Português
“Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu”.
Um texto, em sua escritura, omite uma série de palavras; a opção em que o emprego de palavras ou informações omitidas (entre parênteses) estaria perfeitamente adequado ao texto é:
Alternativas
Q1624357 Português
Mesmo sendo ricos, não quiseram que seus filhos estudassem nos Estados Unidos”.
Mantendo-se o sentido original, a frase sublinhada pode ser adequadamente substituída por:
Alternativas
Q1624350 Português
Em todas as frases abaixo há adjetivos destacados; o adjetivo que representa a opinião do autor da frase é:
Alternativas
Q1624348 Português
“O mundo está progredindo e os recursos tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de um rei à cem anos”.
Essa frase traz a seguinte mensagem:
Alternativas
Respostas
5321: E
5322: D
5323: C
5324: C
5325: D
5326: A
5327: B
5328: C
5329: B
5330: E
5331: A
5332: E
5333: B
5334: D
5335: A
5336: E
5337: B
5338: D
5339: B
5340: B