Questões de Concurso Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

Foram encontradas 10.401 questões

Q1180191 Português

Para responder a questão, leia os quadrinhos a seguir.



(https://tirasarmandinho.tumblr.com/)

Na tirinha de Alexandre Beck, há a presença de humor quando o
Alternativas
Q1180186 Português
Em relação ao texto, é possível afirmar que é
Alternativas
Q1179785 Português
20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA

Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração

    No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
     Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no Mediterrâneo pelos paparazzi.
    No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma pilastra de cimento.
    Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.


        “PRINCESA DO POVO”
    O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
    O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
    Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror. O fervor popular era cada vez maior [...]


    MONARQUIA
    A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
    O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o jornal The Sun.
    "Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na 5 Agente Técnico Forense televisão - a segunda em 45 anos de reinado -, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o jornal The Guardian.
    Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
    Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
    Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a residência de sua família.

O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017. 
Sobre o título do texto, “20 anos sem Diana: Morte da princesa deixou o mundo de luto e abalou a monarquia”, é correto afirmar que ele possui
Alternativas
Q1179784 Português
20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA

Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração

    No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
     Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no Mediterrâneo pelos paparazzi.
    No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma pilastra de cimento.
    Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.


        “PRINCESA DO POVO”
    O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
    O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
    Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror. O fervor popular era cada vez maior [...]


    MONARQUIA
    A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
    O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o jornal The Sun.
    "Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na 5 Agente Técnico Forense televisão - a segunda em 45 anos de reinado -, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o jornal The Guardian.
    Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
    Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
    Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a residência de sua família.

O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017. 
Assinale a alternativa que constitui um estrangeirismo.
Alternativas
Q1179772 Português
20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA

Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração

    No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
     Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no Mediterrâneo pelos paparazzi.
    No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma pilastra de cimento.
    Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.


        “PRINCESA DO POVO”
    O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
    O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
    Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror. O fervor popular era cada vez maior [...]


    MONARQUIA
    A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
    O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o jornal The Sun.
    "Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na 5 Agente Técnico Forense televisão - a segunda em 45 anos de reinado -, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o jornal The Guardian.
    Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
    Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
    Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a residência de sua família.

O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017. 
Assinale a alternativa na qual o “que” NÃO retoma o termo antecedente.
Alternativas
Q1179450 Português
Num livro de textos humorísticos, o jornalista Max Nunes escreveu o seguinte: Novos provérbios Quem não deve não treme. Quem tudo quer tudo pede. Um dia a caspa cai.

Sobre os versos acima, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1179443 Português
“Aborígine é a maneira pejorativa com que os conquistadores chamam os donos da propriedade”. (Millôr Fernandes) Essa frase mostra a possibilidade linguística de designarmos uma realidade qualquer de forma neutra/positiva ou negativa; a opção a seguir em que os dois vocábulos podem ser considerados comparativamente de valor negativo é:
Alternativas
Q1179441 Português
Após o trágico incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, numa reportagem sobre o tema do jornal O Globo apareceu a seguinte manchete: Sobe a pressão. MPF tenta fechar seis museus. Justiça exige medidas de segurança.

Sobre o conteúdo da manchete, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q1179438 Português
“Quem tem 16 anos vai às urnas como vai ao shopping center”. (Ed Motta)

Essa frase denuncia uma série de defeitos do jovem como votante; o único que NÃO pode ser deduzido dessa frase é:
Alternativas
Q1179335 Português

Texto I

    Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira.

    Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso.

    - Inferno, inferno.

    Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.


(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60) 

As expressões destacadas em “repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos” (2º§) cumprem um papel importante uma vez que:
Alternativas
Q1179293 Português
Leia um trecho do romance Um certo Capitão Rodrigo , de Érico Veríssimo, para responder a questão.

     Toda gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho1 puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida, e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava um alazão2 , vestia calças de riscado, botas com chinelas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã3 militar azul, com gola vermelha e botões de metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada, apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira. Apeou na frente da venda do Ni - colau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo4 , entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque5 , e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido:
    – Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!
(Um certo Capitão Rodrigo. Editora Abril Cultural, 1981) 

1 barbicacho: cordão
2 alazão: cavalo de pelo castanho
3 dólmã: casaco curto
4 cinamomo: tipo de árvore
5 rebenque: pequeno chicote
Assinale a alternativa cujos trechos do texto apresentam, correta e respectivamente, as ideias de comparação e de simultaneidade.
Alternativas
Q1179292 Português
Leia um trecho do romance Um certo Capitão Rodrigo , de Érico Veríssimo, para responder a questão.

     Toda gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho1 puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida, e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava um alazão2 , vestia calças de riscado, botas com chinelas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã3 militar azul, com gola vermelha e botões de metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada, apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira. Apeou na frente da venda do Ni - colau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo4 , entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque5 , e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido:
    – Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!
(Um certo Capitão Rodrigo. Editora Abril Cultural, 1981) 

1 barbicacho: cordão
2 alazão: cavalo de pelo castanho
3 dólmã: casaco curto
4 cinamomo: tipo de árvore
5 rebenque: pequeno chicote
Nesse trecho descritivo, o autor dá destaque __________ de Rodrigo Cambará e o retrata como um homem __________.
Para que a afirmação esteja correta, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q1179288 Português
Leia o texto para responder a questão.

Toalha de papel

    Ela foi consequência de um erro de produção na fábrica de papel. Os irmãos Scott, inventores do papel higiênico, receberam uma remessa de papel que estava defeituosa, pois o rolo matriz veio muito pesado e enrugado. Inadequado para papéis de banheiro, o produto estava prestes a voltar para o fornecedor quando um dos membros da família Scott sugeriu perfurar o papel grosso e cortá-lo do tamanho atual das toalhas de papel.
   Essas toalhas descartáveis foram vendidas inicialmente em 1907 para hotéis, restaurantes e estações de trem.
    Houve certa resistência por parte das donas de casa: por que pagar por uma toalha que seria usada uma única vez, enquanto uma toalha de pano poderia ser lavada e reutilizada muitas vezes?
     Como o preço desse produto foi caindo, as donas de casa começaram a gostar da ideia.
(Marcelo Duarte. O livro das Invenções. Cia das Letras. Adaptado)
É correto afirmar que o integrante da família Scott
Alternativas
Q1179283 Português
Leia o texto para responder a questão.

Disciplina

    Qual a diferença entre um atleta excepcional e um medíocre? Entre um artista admirado e um ator anônimo? Entre um sedentário obeso e alguém com uma barriga enxuta e bem definida? Entre uma família próspera e outra com problemas financeiros?
    Nada de sorte, genética ou dom. O que diferencia as conquistas dos fracassos é a dedicação, que pode ser traduzida em disciplina para estabelecer metas e persegui-las.
   A diferença entre sonhar e realizar está na ação que empregamos em direção ao sonho. Já dizia Peter Drucker que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.
   Enquanto alguns sonham com uma promoção, outros dedicam horas a cursos de especialização para agregar valor a seu currículo.
  Enquanto alguns sonham em viajar para o exterior , outros agendam suas férias e mergulham nas pesquisas de promoções de agências de viagem.
   Planejar é muito mais do que organizar e fazer contas. Envolve questionar, ver e rever suas escolhas, estudar alternativas, debater dúvidas e soluções, enfim, focar em seus objetivos e ajustar regularmente suas ações, com base em novos conhecimentos.
  Esse pacote de ações pode ser traduzido como disciplina. Com ela, ficam mais curtos os caminhos para alcançarmos todos os nossos objetivos, sejam eles profissionais ou não.
  O fato é que cultivar a disciplina em nossa rotina pessoal e familiar pode trazer grandes ganhos.
  Pais disciplinados com a hora das refeições e do banho criam filhos disciplinados em todas as áreas – da alimentação às finanças pessoais –, e que serão mais capazes de plane - jar a superação de adversidades.
 Não se deve confundir, porém, o incentivo à disciplina com a anulação da individualidade e da personalidade. O que não pode servir de desculpa é afirmar que não temos pro - pensão natural à disciplina. Um dia perceberemos que essa desculpa nos custará caro.
(Gustavo Cerbasi. Folha de S.Paulo, 13.09.2010. Adaptado)
Assinale a afirmação correta a respeito das ideias do texto.
Alternativas
Q1179282 Português
Leia o texto para responder a questão.

Disciplina

    Qual a diferença entre um atleta excepcional e um medíocre? Entre um artista admirado e um ator anônimo? Entre um sedentário obeso e alguém com uma barriga enxuta e bem definida? Entre uma família próspera e outra com problemas financeiros?
    Nada de sorte, genética ou dom. O que diferencia as conquistas dos fracassos é a dedicação, que pode ser traduzida em disciplina para estabelecer metas e persegui-las.
   A diferença entre sonhar e realizar está na ação que empregamos em direção ao sonho. Já dizia Peter Drucker que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.
   Enquanto alguns sonham com uma promoção, outros dedicam horas a cursos de especialização para agregar valor a seu currículo.
  Enquanto alguns sonham em viajar para o exterior , outros agendam suas férias e mergulham nas pesquisas de promoções de agências de viagem.
   Planejar é muito mais do que organizar e fazer contas. Envolve questionar, ver e rever suas escolhas, estudar alternativas, debater dúvidas e soluções, enfim, focar em seus objetivos e ajustar regularmente suas ações, com base em novos conhecimentos.
  Esse pacote de ações pode ser traduzido como disciplina. Com ela, ficam mais curtos os caminhos para alcançarmos todos os nossos objetivos, sejam eles profissionais ou não.
  O fato é que cultivar a disciplina em nossa rotina pessoal e familiar pode trazer grandes ganhos.
  Pais disciplinados com a hora das refeições e do banho criam filhos disciplinados em todas as áreas – da alimentação às finanças pessoais –, e que serão mais capazes de plane - jar a superação de adversidades.
 Não se deve confundir, porém, o incentivo à disciplina com a anulação da individualidade e da personalidade. O que não pode servir de desculpa é afirmar que não temos pro - pensão natural à disciplina. Um dia perceberemos que essa desculpa nos custará caro.
(Gustavo Cerbasi. Folha de S.Paulo, 13.09.2010. Adaptado)
Para o autor do texto, concretizam com mais facilidade seus projetos as pessoas que
Alternativas
Q1178767 Português
Texto 1A1AAA


    Após o processo de redemocratização, com o fim da ditadura militar, em meados da década de 80 do século passado, era de se esperar que a democratização das instituições tivesse como resultado direto a consolidação da cidadania — compreendida de modo amplo, abrangendo as três categorias de direitos: civis, políticos e sociais. Sobressaem, porém, problemas que configuram mais desafios para a cidadania brasileira, como a violência urbana — que ameaça os direitos individuais — e o desemprego — que ameaça os direitos sociais.
    No Brasil, o crime aumentou significantemente a partir de 1980, impacto do processo de modernização pelo qual o país passou. Isso sugere que o boom do consumo colocou em circulação bens de alto valor e, consequentemente, aumentou as oportunidades para o crime, inclusive porque a maior mobilidade de pessoas torna o espaço social mais anônimo, menos supervisionado.
    Nesse contexto, justiça criminal passa a ser cada vez mais dissociada de justiça social e reconstrução da sociedade. O objetivo em relação à criminalidade torna-se bem menos ambicioso: o controle. A prisão ganha mais importância na modernidade tardia, porque satisfaz uma dupla necessidade dessa nova cultura: castigo e controle do risco. Essa postura às vezes proporciona controle, porém não segurança, pois o Estado tem o poder limitado de manter a ordem por meio da polícia, sendo necessário dividir as tarefas de controle com organizações locais e com a comunidade.


Jacqueline Carvalho da Silva. Manutenção da ordem pública e garantia dos direitos individuais: os desafios da polícia em sociedades democráticas. In: Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo, ano 5, 8.ª ed., fev. – mar./2011, p. 84-5 (com adaptações).
A partir das ideias do texto 1A1AAA, considere as asserções apresentadas a seguir.

I Na modernidade tardia no Brasil, a justiça criminal é amplamente entendida como penalização do criminoso mediante a privação da sua liberdade.
II A sociedade tem priorizado o castigo e o controle do risco em detrimento da justiça social e de um projeto de reconstrução da sociedade.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q1178399 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

A ciência ainda é terra de homens. Conheça 7 brasileiras que estão mudando isso

Em meio à crise da ciência no Brasil, sete pesquisadoras receberam, na última terça-feira, o Prêmio Para Mulheres na Ciência, criado em 1998 para estimular a presença de mulheres em áreas da pesquisa em que elas foram, historicamente, preteridas.
O dia de entrega do Prêmio, 24 de outubro, coincidiu com a divulgação do novo Relatório de Monitoramento Global da Educação 2017-2018 da Unesco – uma das promotoras do prêmio, junto à L’Oréal e à Academia Brasileira de Ciências. E o que o relatório mostra é exatamente o que as laureadas deste ano experimentam no dia a dia da pesquisa científica: no mundo todo, os índices de mulheres na universidade está aumentando.
Já há mais mulheres do que homens fazendo curso superior. O problema é que cursos chamados STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) – as áreas que o Para Mulheres na Ciência premia anualmente – têm uma falta notória de mulheres.
Exceções começaram a aparecer: Albânia, Algéria e Tunísia formam mais mulheres em ciências exatas e biológicas do que homens. Mas a maioria dos países mostra o contrário. No Chile, em Gana e na Suíça, menos de ¼ das salas de aula desses cursos é composta por mulheres.
Dentro das carreiras de pesquisa, essa disparidade tende a aumentar conforme cresce a importância do cargo. “A parcela de mulheres em papéis de liderança diminui na medida em que os níveis [educacionais] aumentam”, aponta o relatório. Mesmo antes da carreira acadêmica, na própria educação básica, essa é a tendência nos cargos de gestão. A educação infantil e o ensino fundamental, no mundo todo, são repletos de professoras mulheres, mas elas são minoria como educadores de ensino médio e nos cargos de direção escolar.
É exatamente essa questão que experimentaram as vencedoras do prêmio. “Não vejo diferença na quantidade de mulheres que atuam na área, o que eu vejo é a diferença no andamento da carreira”, diz Pamela Carpes, neurocientista que se dedica a avaliar nos mamíferos as consequências cerebrais do abandono parental na infância. “A ascensão a cargos de prestígio, presidências de sociedade, é diferente. Sou membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia, que existe há anos. Estamos, neste ano, apenas na segunda mulher presidindo – mesmo que haja mais mulheres [como membros] do que homens.”
[...]
Neste cenário já complicado, se acrescenta a dificuldade crescente de fazer ciência no Brasil, para pesquisadores de todos os gêneros. Os cortes federais no orçamento voltado à ciência e à tecnologia renderam, inclusive, uma carta de protesto assinada por 23 vencedores do prêmio Nobel diretamente ao presidente Michel Temer. A situação nas universidades é parecida.
[...]
Entra aí o Para Mulheres na Ciência, que garante um financiamento de pesquisa de R$ 50 mil para cada premiada. “Mistura a exposição de um prêmio com um recurso de edital de agência que permite que os trabalhos sigam”, pontua Rafaela.
Essa visibilidade extra das cientistas ajuda, aliás, a explicar ao público que tipo de projetos de ciência de ponta estão sendo desenvolvidos no Brasil – que também é algo que adoramos fazer aqui na SUPER. “Acaba nos aproximando muito mais da sociedade”, conclui Gabriela Nestal, premiada por um projeto que estuda a resistência genética aos tratamentos quimioterápicos de câncer de mama – visa, basicamente, entender por que algumas pessoas simplesmente não respondem ao tratamento.
A sétima pesquisadora premiada no Rio de Janeiro, durante a inauguração do Centro de Pesquisa & Inovação da L’Oréal no Brasil, é Diana Sasaki, matemática da UERJ especializada em estudos de grafos. Eles são usados para resolver dilemas complicadíssimos de análise combinatória – mas têm exemplos muito claros na vida real, como a necessidade de diferentes aviões de rotas diversas aterrissarem no mesmo local sem que tenham problemas de encontro. Essa área de conhecimento, portanto, usa simulações matemáticas para ajudar a modelar (e resolver) problemas de conflito.
As sete laureadas desse ano se juntam às 82 brasileiras já apoiadas pelo prêmio – que tem também uma versão internacional, o For Women in Science, que premia anualmente cinco das pesquisadoras mais bem-sucedidas do mundo em suas áreas. Duas das laureadas, Ada Yonath e Elizabeth Blackburn, acabaram por ganhar, eventualmente, o Nobel.
Lucia Mendonça Previato, brasileira premiada pelo For Women in Science internacional em 2004, estava na premiação representando a Academia Brasileira de Ciências. Para ela, “comemorações como essa resultam em festa, mas principalmente em esperança”. Esperança de um futuro com mais líderes mulheres na ciência e uma realidade mais promissora para a valorização dos cientistas no Brasil.
LEONARDI, Ana Carolina. SuperInteressante.
Disponível em:: <https://goo.gl/gezso9> . Acesso em: 30 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir. “[...] neurocientista que se dedica a avaliar nos mamíferos as consequências cerebrais do abandono parental na infância.”
Sobre a palavra destacada, analise as afirmativas a seguir. I. Está relacionada aos pais dos mamíferos que são abandonados. II. Trata-se de um adjetivo. III. Pode variar em gênero e número. De acordo com o texto e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1178280 Português


L. R. Paranhos et al. Implicações éticas e legais do marketing na  

Odontologia. In: RSBO – Revista Sul Brasileira de Odontologia,  

v. 8, n.º 2, p. 219‐24, 2011 (com adaptações).

A respeito das ideias do texto, julgue o item.


Do texto se deduz que a função do marketing é fazer com que o cliente perceba o poder de venda e de obtenção de lucros da empresa.

Alternativas
Q1178279 Português


L. R. Paranhos et al. Implicações éticas e legais do marketing na  

Odontologia. In: RSBO – Revista Sul Brasileira de Odontologia,  

v. 8, n.º 2, p. 219‐24, 2011 (com adaptações).

A respeito das ideias do texto, julgue o item.


Infere‐se do texto que a estratégia corporativa relaciona-se a como uma organização deve utilizar seus recursos, suas capacidades e limitações para construir vantagens competitivas que influenciarão positivamente a decisão de compra dos clientes, bem como sua fidelização.

Alternativas
Q1178278 Português


L. R. Paranhos et al. Implicações éticas e legais do marketing na  

Odontologia. In: RSBO – Revista Sul Brasileira de Odontologia,  

v. 8, n.º 2, p. 219‐24, 2011 (com adaptações).

A respeito das ideias do texto, julgue o item.



O texto aborda a importância da utilização do marketing nas organizações atuais.

Alternativas
Respostas
6021: A
6022: C
6023: E
6024: E
6025: D
6026: C
6027: B
6028: A
6029: C
6030: B
6031: D
6032: D
6033: E
6034: C
6035: D
6036: E
6037: A
6038: E
6039: C
6040: C