Questões de Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas para Concurso

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Q1141484 Português
A oração destacada em “A prova foi tão longa que todos saíram exaustos da sala” classifica-se como: 
Alternativas
Q1140986 Português

      Educação financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020

           Oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


      Antonia, auxiliar de escritório, todos os dias compra uma balinha ou um chocolate, no ponto de ônibus, na volta do trabalho, que custa R$ 0,50. "Eu não dava importância para aquele gasto. Imagina, R$ 0,50 não é nada! Mas eu nunca consegui economizar um centavo”. Fazendo as contas, esses centavos viram R$ 11 em um mês e R$ 132 em um ano.

      São situações como essa, retirada de livro didático disponível online, que ensinam estudantes de escolas em várias partes do país a terem consciência dos próprios gastos e a ajudar a família a lidar com as finanças. A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

      “É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país”, diz a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte. “A educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

      A BNCC é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos. Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

      A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil. Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, este ano, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

Desafios

      Levar a educação financeira para todas as escolas envolve, no entanto, uma série de desafios, que vão desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas.

      De acordo com o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes, para que eles possam levar para as salas de aula não apenas educação financeira, mas outras competências previstas na BNCC.

      “Tivemos um grande foco na construção dos currículos e, agora, neste ano, [em 2020], entramos no processo de formação. Educação financeira, inclusão, educação socioemocional, todos esses elementos vão chegar de fato na sala de aula a partir da discussão que fizermos agora”, diz. Segundo ele, a implementação será concomitante à formação, já em 2020.

      De acordo com Garcia, não há um levantamento de quantos municípios já contam com esse ensino. “Não existe uma orientação geral com relação a isso. São iniciativas locais. Não tenho como quantificar, mas não é algo absolutamente novo”, diz.

Ensinar a escolher

      A educação financeira é pauta no Brasil antes mesmo da BNCC. Em 2010 foi instituída, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil. Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão disponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.

      As ações da Enef são coordenadas pela AEF-Brasil. Claudia explica que a AEF-Brasil foi convocada pelo Ministério da Educação (MEC) para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.

      As avaliações mostram que o Brasil ainda precisa avançar. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, o Brasil ficou em último lugar em um ranking de 15 países em competência financeira. O Pisa oferece avaliação em competência financeira de forma optativa aos países integrantes do programa. O resultado da última avaliação dessa competência, aplicada em 2018, ainda não foi divulgado.

      Os resultados disponíveis mostram que a maioria dos estudantes brasileiros obteve desempenho abaixo do adequado e não conseguem, por exemplo, tomar decisões em contextos que são relevantes para eles, reconhecer o valor de uma simples despesa ou interpretar documentos financeiros cotidianos.

Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/educacao-financeira-chega-ao-ensino-infantil-e-fundamental-em2020>. Acesso em: 13 fev. 2020. Fragmento.

“[...] os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes [...]”


A frase em destaque é uma oração subordinada adjetiva que produz, sobre o núcleo do sujeito da oração principal, um efeito de sentido de:

Alternativas
Q1140239 Português

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país.” (4º§) O trecho sublinhado exprime a ideia de:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista 40H | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Angiologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Enfermeiro 30H | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Clínico Geral | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Periodontista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista - PNE | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Implantodontista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Buco-maxilo-facial | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Veterinário | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Psiquiatra | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Reumatologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Urologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Proctologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Pneumologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Ortopedista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Neurologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Otorrinolaringologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Pediatra | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Oftalmologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Infectologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Endocrinologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Geriatra | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Gastroenterologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Ginecologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Cardiologista | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Cirurgião Geral | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Técnico Esportivo 30H | INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Médico Dermatologista |
Q1139785 Português
Médicos do Reino Unido recomendam cuidar
de plantas para tratar depressão

Por Rafael Battaglia
Publicado em 09 set. 2019


        Cuidar de uma horta, por menor que ela seja, às vezes não é tão simples. É preciso escolher o local certo, a quantidade exata de adubo, tomar cuidado para não regar demais e por aí vai. Mas (com o perdão do trocadilho) pode render bons frutos: as plantas que você cultiva no sítio, no jardim ou mesmo no seu apartamento podem ajudar no tratamento da depressão.
        Recentemente, a revista Fast Company mostrou que médicos do Cornbrook Medical Practice, uma clínica médica em Manchester, no Reino Unido, começaram a sugerir a prática da jardinagem para pacientes que sofrem de depressão e ansiedade. A recomendação vem da ideia de que o contato com a natureza (mesmo que seja apenas um vaso de planta), pode fazer bem à saúde.
      Na clínica Cornbrook, há um jardim que os pacientes podem frequentar e, ainda, convidar amigos e familiares para ajudar a plantar ervas como a hortelã e a erva-cidreira. O projeto é uma parceria com a ONG Sow the City (algo como “Semeie a Cidade”, em português), que trabalha em conjunto com hospitais, escolas, prefeituras e empresas para desenvolver ações como jardins comunitários, pesquisas sobre agricultura urbana, iniciativas sustentáveis, entre outras.
        Ecoterapia
     Trocar remédios por sementes parece uma novidade, mas a Sow the City já desenvolve projetos na área da saúde há alguns anos. É o caso do programa “Hospital Beds”, que construiu canteiros na área externa de um hospital de Manchester para pacientes com doenças mentais. O objetivo é aumentar o tempo ao ar livre deles e estimular a socialização. “Há evidências de que pessoas socialmente isoladas têm piores resultados no tratamento”, disse à Fast Company Jon Ross, diretor da ONG.
       Ao realizar uma ação, a Soy the City trabalha em conjunto com os médicos para definir qual tipo de terapia será o mais adequado para o lugar. Depois, os profissionais recebem treinamento em jardinagem para que eles possam orientar os pacientes. As plantas prescritas são fáceis de cuidar.
      [...] Aimee Gee, que trabalha na Mind, organização sobre saúde mental, disse ao The Guardian que os efeitos da ecoterapia vêm de uma junção de fatores: a atividade física, o convívio social e a melhora no humor que o contato próximo com a natureza oferece.
      Não mora perto de um jardim comunitário? Cultivar plantas dentro de casa pode ser uma boa opção – até a Nasa já falou sobre isso. A agência espacial norte-americana financiou parte da pesquisa do cientista ambiental Bill Wolverton, cujos trabalhos mostram que as plantinhas melhoram a qualidade do ar. Se você desistiu da jardinagem depois de deixar sua suculenta morrer, talvez seja hora de dar uma segunda chance.


Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/medicos-do-reino-unido-recomendam-cuidar-de-plantas-para-tratar-depressao/>. Acesso em: 03 out. 2019.


Assinale a alternativa em que ocorre uma oração adjetiva com a função de explicar o termo a que se refere, e não a de delimitar seu sentido.
Alternativas
Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: AL-AP Prova: FCC - 2020 - AL-AP - Assistente Legislativo |
Q1136090 Português

Atenção: Para responder à questão ,considere o texto a seguir:

   

     Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. O nome restante e triunfante era o de um argentário ambicioso, político obscuro, que subiu logo à poltrona ducal, com espanto geral da república. Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; requereram uma devassa. A devassa mostrou que o oficial das inscrições intencionalmente viciara a ortografia de seus nomes. O oficial confessou o defeito e a intenção; mas explicou-os dizendo que se tratava de uma simples elipse; delito, se o era, puramente literário. Não sendo possível perseguir ninguém por defeitos de ortografia ou figuras de retórica, pareceu acertado rever a lei. Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público, e, ipso facto, pelos mesmos candidatos, que assim teriam tempo de corrigir as inscrições.

     Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia. A mesma porta aberta à lealdade serviu à astúcia de um certo Nabiga, que se conchavou com o oficial das extrações, para haver um lugar na assembleia. A vaga era uma, os candidatos três; o oficial extraiu as bolas com os olhos no cúmplice, que só deixou de abanar negativamente a cabeça, quando a bola pegada foi a sua. Não era preciso mais para condenar a ideia das malhas. A assembleia, com exemplar paciência, restaurou o tecido espesso do regime anterior; mas, para evitar outras elipses, decretou a validação das bolas cuja inscrição estivesse incorreta, uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.


Adaptado de: ASSIS, Machado de. A sereníssima república [Conferência do Cônego Vargas]. In: Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011, p.204) 

Na oração Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos, a relação estabelecida entre os sujeitos e o verbo é de
Alternativas
Respostas
676: D
677: C
678: A
679: D
680: E