Questões de Português - Ortografia para Concurso
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Por que gandula chama gandula?
Em viagem de férias pelo Ceará, eu e meu filho caçula fomos acompanhar uma partida do Campeonato Brasileiro na Arena Castelão. No intervalo, ficamos falando sobre o trabalho dos gandulas (ou das gandulas), que veem os jogos de um local privilegiadíssimo.
Contei então a ele a história da origem do nome do "pegador de bolas".
Sim, no mundo inteiro, nas diferentes línguas, a função é tratada como um pegador de bolas: apanha-bolas (português de Portugal), recogepelotas (espanhol), ball boy ou ball girl (inglês), ramasseur de balles (francês) e raccattapalle (italiano), só para citar alguns exemplos.
Aqui, há uma versão envolvendo o argentino Bernardo Gandulla, ponta do time do Vasco da Gama no ano de 1939.
O jogador veio do Ferro Carril Oeste, de Buenos Aires, para disputar o Campeonato Carioca. Mas ficou um mês impossibilitado de jogar por causa de problemas com sua transferência.
Mesmo sem atuar, ele ficava na beirada do campo, repondo a bola rapidamente para os companheiros e adversários. Daí, quando a Liga Carioca de Futebol resolveu oficializar a função, em 1940, o nome de Gandulla foi lembrado. E assim ela foi batizada.
Gandulla era um bom jogador? Era, sim, embora sua passagem pelo Vasco não tenha sido tão incrível. Ele disputou 29 partidas (dez vitórias, oito empates e onze derrotas).
Gandulla foi campeão argentino duas vezes pelo Boca Juniors, clube que também treinou no final da década de 1950. Falecido em 1999, aos 83 anos, ele foi sepultado no Mausoléu do Boca Juniors, que fica dentro do Cemitério de Chacarita.
O cantor mais famoso da Argentina, Carlos Gardel, está enterrado lá também.
Por que você diz que essa é uma versão?
Em 2011, eu entrevistei um dos netos de Bernardo Gandulla em Buenos Aires. Ele confirmou a história, que disse ter ouvido do próprio avô. O dicionário Houaiss também traz essa versão.
Respeitados pesquisadores brasileiros, no entanto, garantem que o termo já era utilizado desde o início da década de 30 — antes de Gandulla defender o Vasco.
A palavra teria vindo de "gandulo", que significa garoto vadio, sem ocupação. Ela se referia aos meninos que ficavam vendo jogos de futebol em volta dos campos.
Ah, sim, o jogo que fomos ver no Castelão foi Fortaleza 0 x Santos 0. Foram muitos chutes errados o tempo todo. Os gandulas tiveram trabalho naquela noite!
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/o-curioso/2022/08/por-que-gandula-chama-gandula.shtml
A palavra “cemitério” do texto foi acentuada pela mesma razão que:
Sobre o uso do hífen nas palavras, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta.
( ) Usamos o hífen nas palavras, quando o segundo elemento é iniciado por h, exceto quando são formadas com o prefixo des- ou in-. Exemplos: pré-história, super-homem.
( ) O hífen é usado quando o primeiro elemento termina pela mesma vogal que inicia o segundo elemento, exceto no caso dos prefixos co- e re-. Exemplos: arqui-inimigos, contra-ataque.
( ) Usa-se o hífen quando o primeiro elemento termina por consoante ou r e o segundo elemento começa por r. Exemplos: sub-regional, hiper-resistente.
( ) Usamos o hífen quando o segundo elemento é iniciado por m, n, ou vogal, vindo após circum- e pan-. Exemplos: circum-navegação, pan-americano.
( ) O hífen é usado quando o segundo elemento vem após ex- e vice. Exemplos: ex-prefeito, vice-diretor.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação, assinale a alternativa correta.
O dentista pediu que fosse comprado __________ ósseo, __________ e silicone de __________.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
A correção gramatical do texto seria mantida caso a vírgula empregada após “diferentes” (linha 42) fosse substituída por ponto, com a concomitante alteração de minúscula para maiúscula na palavra “o”, que se segue, da seguinte forma: podem ser diferentes. O que faz.
A palavra “cotidiano” (linha 6) poderia ser substituída, no texto, preservando‑se sua correção gramatical, por dia‑a‑dia.
Leia o texto II e responda às questões de 4 a 10.
Pela primeira vez, o Brasil comemora o ‘Dia dos Povos Indígenas’ com este nome. Até 2022, a data era celebrada como ‘Dia do Índio’. No entanto, em julho do ano passado, a lei mudou como a data deveria ser chamada.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA conversou com o multi artista e pesquisador Topázio Gabriel (Karirí Aramurú), que falou sobre as diferenças entre as expressões ‘indígenas’ e ‘índio’, além da importância na mudança da lei para celebração da data no Brasil, levando em consideração a luta dos povos originários pelas próprias causas.
Topázio explica que a nomenclatura surgiu no litoral brasileiro, com a chegada de Pedro Álvares Cabral. “Foi um termo imposto a nós”, ressaltou. Ele explica que, quando os colonizadores chegaram no litoral do Brasil e tiveram o primeiro contato com os povos originários, identificaram esses povos como pertencentes à Índia, por isso o termo “índio” passou a ser utilizado. “E daí vem a primeira gafe, já que quem pertence à Índia é indiano”, acrescentou.
O pesquisador continuou explicando que a segunda gafe dos colonizadores foi quando pensaram que os povos indígenas faziam parte de uma única etnia e grupo social, sendo o contrário. “Existiam e existem vários povos, com diferentes costumes, línguas e tradições culturais”.
“A palavra índio não tem a mínima condição de nos representar dentro de um território e de representar tanta diversidade dentro de vários grupos étnicos que existiram e existem nos dias de hoje. Sabendo disso, o termo índio é uma expressão preconceituosa que traz um tom pejorativo”, disse Topázio.
“Indígena fala sobre um indivíduo que é filho da terra, pertencente a um território”, pontuou o pesquisador. No entanto, o pesquisador ressalta a importância de se atentar que, dentro do território brasileiro existem vários indígenas, porém, cada um pertencente a um grupo étnico. “Utilizando a Paraíba como exemplo, temos no Litoral Sul, o povo Tabajara, no Norte, o Povo Potiguara e, dentro do estado, temos o povo Karirí, entre outras etnias”.
“Assim podemos perceber como é importante essa mudança do dia 19 de abril, Dia do Índio, para o Dia dos Povos Indígenas. Agora, a data abraça todos os povos existentes dentro do território de Pindorama (primeiro nome dado pelos povos originários ao Brasil)”.
Topázio Gabriel finaliza a entrevista ressaltando que o dia 19 de abril não é só uma data comemorativa, mas um momento para fortalecer os povos indígenas. “E também para lembrar aos não-indígenas, que hoje vivem dentro do nosso território, dentro de nossa casa, que estamos aqui, que continuamos existindo e que vamos continuar lutando pelos nossos direitos”.
Fonte: https://jornaldaparaiba.com.br (texto adaptado)
Em relação à acentuação gráfica de palavras do texto, analise as assertivas a seguir e coloque V para VERDADEIRO e F para FALSO:
( )As palavras “Topázio” e “originários” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
( )Se retirássemos os acentos gráficos dos vocábulos “é” e ‘nós’, eles assumiriam as classes gramaticais de conjunção e pronome pessoal do caso oblíquo, respectivamente.
( )As palavras “além” e “também” são acentuadas em função de regras completamente diferentes.
( )O uso do acento gráfico de “também”, “indígenas” e “única” se justifica pela mesma regra.
( )O vocábulo “Paraíba” tem o hiato “i” tônico, o que justifica sua acentuação gráfica. A
sequência CORRETA é:
Em relação à acentuação gráfica das palavras, na Língua Portuguesa, considere as alternativas, a seguir, e assinale aquela que não cumpre as regras da Norma Culta:
'Empresas já leem nossas mentes e vão saber ainda mais com neurotecnologia', diz pesquisadora
Alguns anos atrás, a ideia de "ameaça à privacidade de pensamento" estava mais para 1984, de George Orwell, e para o terreno da ficção científica distópica. Para Nita Farahany, professora da Universidade Duke (EUA) que se especializou em pesquisar as consequências das novas tecnologias e suas implicações éticas, essa ameaça já é presente hoje e deve ser levada a sério.
A iraniana-americana lançou neste ano o livro The Battle for your Brain: Defending the Right to Think Freely in the Age of Neurotechnology ("A Batalha pelo seu Cérebro: Defendendo o Direito de Pensar Livremente na Era da Neurotecnologia", em tradução livre, sem edição brasileira). Mas como é possível ler o nosso cérebro? Bem, de fato ainda não existe — como na ficção — uma supermáquina que entra na cabeça de uma pessoa e entrega uma lista completa de ideias e conceitos. Na verdade, explica Farahany, as defesas da nossa privacidade de pensamento começaram a ser derrubadas sem a necessidade de examinar diretamente o cérebro. Isso foi possível com a vasta quantidade de dados pessoais compartilhada em redes sociais e outros apps, que é analisada por algoritmos e depois monetizada.
Hoje as companhias de tecnologia detêm informações importantes sobre nós: quem são nossos amigos, qual conteúdo gera emoção (e, importante, que tipo de emoção), as preferências políticas, em quais produtos clicamos, por onde circulamos ao longo do dia e algumas das transações financeiras. "Tudo isso está sendo usado por empresas para criar perfis muito precisos sobre quem somos e assim entender nossas preferências e nossos desejos", diz Farahany em entrevista à BBC News Brasil. "É importante as pessoas entenderem que elas já estão em um mundo onde mentes são lidas."
Outra fronteira do nosso funcionamento interno começa a ser explorada com a popularização de smartwatches (relógios inteligentes), que reúnem dados sobre batimento cardíaco, níveis de estresse, qualidade do sono e muito mais. Mas o avanço da neurotecnologia, com equipamentos em contato direto com a cabeça, leva tudo isso a um novo patamar, com mais dados e mais precisão. Ela explica que sensores cerebrais são justamente parecidos com sensores de frequência cardíaca encontrados nos smartwatches ou em anéis que medem a temperatura do corpo quando captam a atividade elétrica no cérebro. "E toda vez que você pensa, ou toda vez que sente algo, os neurônios disparam em seu cérebro, emitindo pequenas descargas elétricas. Padrões característicos podem ser usados para tirar conclusões", afirma. "Por exemplo, se você vê uma propaganda e sente alegria ou estresse ou raiva, tédio, envolvimento... todas essas reações podem ser captadas por meio da atividade elétrica em seu cérebro e decodificadas com a inteligência artificial mais avançada." Ou seja, esses sinais cerebrais transmitem o que sentimos, observamos, imaginamos ou pensamos. Farahany afirma que as pessoas precisam compreender e aceitar que o cérebro "não é inteiramente delas".
Essa situação leva a própria filosofia a questionar o conceito de livre arbítrio, ou seja, o poder de um indivíduo de optar por suas ações. "Imagine que você se proponha no começo da semana a não passar mais de uma hora por dia nas redes sociais. Aí você descobre no final que você gastou quatro horas por dia. O que aconteceu?", pondera a professora de Direito e Filosofia na Duke. "Se existem algoritmos projetados para te capturar quando você quer se desconectar, se existem notificações quando você fica muito tempo fora do celular, se você quer assistir a só um episódio da série e o próximo começa automaticamente, você usou seu livre arbítrio? São ferramentas e técnicas projetadas para prejudicar aquilo com que você se comprometeu."
Farahany, ao contrário do que se possa pensar, é uma grande entusiasta dos avanços da neurotecnologia. Ela enumera ao longo de The Battle for Your Brain uma longa lista de contextos em que o monitoramento cerebral poderia melhorar a humanidade e salvar vidas. "O que eu proponho é um equilíbrio. É tanto uma forma de as pessoas enxergarem os aspectos positivos da tecnologia, mas também de estarem protegidas contra os riscos mais significativos", diz. "Para chegar lá, é necessário mudar a forma como pensamos a nossa relação com a tecnologia. A tecnologia raramente é o problema. Quase sempre é o mau uso."
"Não se trata de encampar posições absolutas do tipo 'tudo isso é ruim' ou 'tudo isso é ótimo', mas tentar definir quais são as funcionalidades dessa tecnologia para o bem comum e quais são os riscos de uso indevido." (...)
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c88jmpl902lo (Adaptado).
O vocábulo “supermáquina” está grafado corretamente sem o hífen. Assinale a alternativa em que há vocábulo INCORRETO quanto à sua ortografia:
'Empresas já leem nossas mentes e vão saber ainda mais com neurotecnologia', diz pesquisadora
Alguns anos atrás, a ideia de "ameaça à privacidade de pensamento" estava mais para 1984, de George Orwell, e para o terreno da ficção científica distópica. Para Nita Farahany, professora da Universidade Duke (EUA) que se especializou em pesquisar as consequências das novas tecnologias e suas implicações éticas, essa ameaça já é presente hoje e deve ser levada a sério.
A iraniana-americana lançou neste ano o livro The Battle for your Brain: Defending the Right to Think Freely in the Age of Neurotechnology ("A Batalha pelo seu Cérebro: Defendendo o Direito de Pensar Livremente na Era da Neurotecnologia", em tradução livre, sem edição brasileira). Mas como é possível ler o nosso cérebro? Bem, de fato ainda não existe — como na ficção — uma supermáquina que entra na cabeça de uma pessoa e entrega uma lista completa de ideias e conceitos. Na verdade, explica Farahany, as defesas da nossa privacidade de pensamento começaram a ser derrubadas sem a necessidade de examinar diretamente o cérebro. Isso foi possível com a vasta quantidade de dados pessoais compartilhada em redes sociais e outros apps, que é analisada por algoritmos e depois monetizada.
Hoje as companhias de tecnologia detêm informações importantes sobre nós: quem são nossos amigos, qual conteúdo gera emoção (e, importante, que tipo de emoção), as preferências políticas, em quais produtos clicamos, por onde circulamos ao longo do dia e algumas das transações financeiras. "Tudo isso está sendo usado por empresas para criar perfis muito precisos sobre quem somos e assim entender nossas preferências e nossos desejos", diz Farahany em entrevista à BBC News Brasil. "É importante as pessoas entenderem que elas já estão em um mundo onde mentes são lidas."
Outra fronteira do nosso funcionamento interno começa a ser explorada com a popularização de smartwatches (relógios inteligentes), que reúnem dados sobre batimento cardíaco, níveis de estresse, qualidade do sono e muito mais. Mas o avanço da neurotecnologia, com equipamentos em contato direto com a cabeça, leva tudo isso a um novo patamar, com mais dados e mais precisão. Ela explica que sensores cerebrais são justamente parecidos com sensores de frequência cardíaca encontrados nos smartwatches ou em anéis que medem a temperatura do corpo quando captam a atividade elétrica no cérebro. "E toda vez que você pensa, ou toda vez que sente algo, os neurônios disparam em seu cérebro, emitindo pequenas descargas elétricas. Padrões característicos podem ser usados para tirar conclusões", afirma. "Por exemplo, se você vê uma propaganda e sente alegria ou estresse ou raiva, tédio, envolvimento... todas essas reações podem ser captadas por meio da atividade elétrica em seu cérebro e decodificadas com a inteligência artificial mais avançada." Ou seja, esses sinais cerebrais transmitem o que sentimos, observamos, imaginamos ou pensamos. Farahany afirma que as pessoas precisam compreender e aceitar que o cérebro "não é inteiramente delas".
Essa situação leva a própria filosofia a questionar o conceito de livre arbítrio, ou seja, o poder de um indivíduo de optar por suas ações. "Imagine que você se proponha no começo da semana a não passar mais de uma hora por dia nas redes sociais. Aí você descobre no final que você gastou quatro horas por dia. O que aconteceu?", pondera a professora de Direito e Filosofia na Duke. "Se existem algoritmos projetados para te capturar quando você quer se desconectar, se existem notificações quando você fica muito tempo fora do celular, se você quer assistir a só um episódio da série e o próximo começa automaticamente, você usou seu livre arbítrio? São ferramentas e técnicas projetadas para prejudicar aquilo com que você se comprometeu."
Farahany, ao contrário do que se possa pensar, é uma grande entusiasta dos avanços da neurotecnologia. Ela enumera ao longo de The Battle for Your Brain uma longa lista de contextos em que o monitoramento cerebral poderia melhorar a humanidade e salvar vidas. "O que eu proponho é um equilíbrio. É tanto uma forma de as pessoas enxergarem os aspectos positivos da tecnologia, mas também de estarem protegidas contra os riscos mais significativos", diz. "Para chegar lá, é necessário mudar a forma como pensamos a nossa relação com a tecnologia. A tecnologia raramente é o problema. Quase sempre é o mau uso."
"Não se trata de encampar posições absolutas do tipo 'tudo isso é ruim' ou 'tudo isso é ótimo', mas tentar definir quais são as funcionalidades dessa tecnologia para o bem comum e quais são os riscos de uso indevido." (...)
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c88jmpl902lo (Adaptado).
O vocábulo “reúnem”, retirado da passagem “(...) que reúnem dados sobre batimento cardíaco, (...)”, recebe acento gráfico pela mesma regra que a palavra da alternativa:
Açaí
Por Giullya Franco
- O açaí é um fruto brasileiro cultivado predominantemente na região amazônica. Com cor
- escura, que vai do roxo ao preto ▅ o fruto arredondado nasce em cachos e ▅ na maioria das
- vezes, em locais com solos mais úmidos ou alagados. Mesmo sendo um fruto característico da
- região Norte do país, o açaí se popularizou nacionalmente e é utilizado de diversas formas na
- culinária brasileira, já que possui muitas propriedades nutricionais.
- O açaizeiro, ou Palmeira-açaí (Euterpe oleracea), planta responsável pela produção do açaí,
- é uma monocotiledônea da família Arecaceae, nativa da região amazônica, que abran...e, além
- do Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Peru. No Brasil, cerca de 90% da produção
- está no estado do Pará.
- A Palmeira-açaí pode atingir mais de 20 metros de altura, e o fruto é formado em cachos.
- Cada palmeira costuma ter _____ quatro cachos por ano e cada um deles pode produzir uma
- quantidade aproximada de três a seis quilos do fruto.
- Curiosamente, cada região do Brasil tem um costume diferente para consumir o açaí. No
- Norte e Nordeste, principalmente, ele ocupa um lugar de alimentação básica e é consumido com
- outros alimentos, como arroz, feijão, carnes, camarão, farinha de tapioca e outros.
- Os nortistas e nordestinos também costumam consumir o suco do açaí. O fruto é amassado
- .... mão ou em máquinas específicas, peneirado e adicionado à água para ser consumido. Já nas
- regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, o açaí é mais considerado uma sobremesa. Sua polpa é
- utilizada para .... produção de sorvetes, vitaminas e diversas misturas geladas que recebem o
- acré...imo de frutas e guloseimas.
- Em relação .... nutrientes, o açaí é rico em proteínas, gordura vegetal, vitaminas (B1, C e
- E), minerais e fibras. A cor forte do açaí também tra... consigo uma importante característica
- que beneficia a saúde: a casca do fruto possui antocianina, substância antioxidante que ajuda a
- combater as células mortas do organismo, refletindo na melhora da pele e aparência. Pela
- quantidade de fibras, o açaí também contribui para a melhora do funcionamento intestinal, o que
- é fundamental para o bom funcionamento do organismo.
- Para finalizar, o açaí também está presente na rotina alimentar de muitos atletas, levando
- em consideração que a presença dos minerais ferro e cálcio ajuda no fortalecimento dos ossos e
- articulações, além de contribuir com as funções energéticas e cardiovasculares do corpo.
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acai.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual palavra é acentuada pela mesma razão que “amazônica”?
Açaí
Por Giullya Franco
- O açaí é um fruto brasileiro cultivado predominantemente na região amazônica. Com cor
- escura, que vai do roxo ao preto ▅ o fruto arredondado nasce em cachos e ▅ na maioria das
- vezes, em locais com solos mais úmidos ou alagados. Mesmo sendo um fruto característico da
- região Norte do país, o açaí se popularizou nacionalmente e é utilizado de diversas formas na
- culinária brasileira, já que possui muitas propriedades nutricionais.
- O açaizeiro, ou Palmeira-açaí (Euterpe oleracea), planta responsável pela produção do açaí,
- é uma monocotiledônea da família Arecaceae, nativa da região amazônica, que abran...e, além
- do Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Peru. No Brasil, cerca de 90% da produção
- está no estado do Pará.
- A Palmeira-açaí pode atingir mais de 20 metros de altura, e o fruto é formado em cachos.
- Cada palmeira costuma ter _____ quatro cachos por ano e cada um deles pode produzir uma
- quantidade aproximada de três a seis quilos do fruto.
- Curiosamente, cada região do Brasil tem um costume diferente para consumir o açaí. No
- Norte e Nordeste, principalmente, ele ocupa um lugar de alimentação básica e é consumido com
- outros alimentos, como arroz, feijão, carnes, camarão, farinha de tapioca e outros.
- Os nortistas e nordestinos também costumam consumir o suco do açaí. O fruto é amassado
- .... mão ou em máquinas específicas, peneirado e adicionado à água para ser consumido. Já nas
- regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, o açaí é mais considerado uma sobremesa. Sua polpa é
- utilizada para .... produção de sorvetes, vitaminas e diversas misturas geladas que recebem o
- acré...imo de frutas e guloseimas.
- Em relação .... nutrientes, o açaí é rico em proteínas, gordura vegetal, vitaminas (B1, C e
- E), minerais e fibras. A cor forte do açaí também tra... consigo uma importante característica
- que beneficia a saúde: a casca do fruto possui antocianina, substância antioxidante que ajuda a
- combater as células mortas do organismo, refletindo na melhora da pele e aparência. Pela
- quantidade de fibras, o açaí também contribui para a melhora do funcionamento intestinal, o que
- é fundamental para o bom funcionamento do organismo.
- Para finalizar, o açaí também está presente na rotina alimentar de muitos atletas, levando
- em consideração que a presença dos minerais ferro e cálcio ajuda no fortalecimento dos ossos e
- articulações, além de contribuir com as funções energéticas e cardiovasculares do corpo.
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acai.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 7, 20 e 22.
Sobre o emprego do hífen, analisar os itens abaixo:
I. Mais-que-perfeito.
II. Super-homem.
III. Semi-círculo.
Está(ão) CORRETO(S):
Risco de morte por calor extremo pode quintuplicar até 2050
- O número de pessoas que correm o risco de morrer devido aos efeitos do calor extremo
- pode quintuplicar nas próximas décadas, alertam cientistas em um relatório publicado nesta
- quarta-feira (15/11/2023). “A saúde da humanidade está em grave perigo”, afirmam os autores
- da edição de 2023 do documento de referência publicado anualmente pela revista médica The
- Lancet.
- O trabalho afirma que, em um cenário de aumento médio da temperatura de 2°C na
- comparação com o período pré-industrial até o fim do século, as mortes vinculadas ao calor
- podem aumentar em 4,7 vezes até 2050. O relatório é publicado .... poucos dias do início, em
- 30 de novembro, da reunião da ONU sobre o clima, a COP28 de Dubai, que pela primeira vez
- terá _______ dedicadas .... saúde.
- A análise destaca que, em média, os habitantes do planeta foram _______ a 86 dias de
- temperaturas potencialmente fatais em 2022. Também indica que o número de pessoas com
- mais de 65 anos que faleceram vítimas do calor aumentou 85% entre os períodos de 1991-2000
- e de 2013-2022.
- Segundo as estimativas, 2023 será o ano mais quente registrado na história. “Os efeitos
- observados atualmente podem ser apenas um sintoma precoce de um futuro muito perigoso”,
- disse Marina Romanello, diretora-executiva do estudo.
- No documento, os cientistas destacam que o calor é apenas um dos fatores climáticos que
- podem contribuir para o aumento da mortalidade. Quase 520 milhões de pessoas a mais
- enfrentarão uma situação de insegurança alimentar moderada ou grave até a metade do século,
- segundo as _______. E as doenças infecciosas transmitidas por mosquitos devem continuar em
- propagação. A transmissão da dengue, por exemplo, pode registrar alta de 36%.
- Diante dos muitos impactos, mais de 25% das cidades analisadas pelos cientistas podem
- ver seus sistemas de saúde em colapso. O secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou
- o relatório e afirmou que “a humanidade enfrenta um futuro intolerável”.
- “Já estamos vendo .... catástrofe acontecendo para a saúde e a subsistência de bilhões de
- pessoas ao redor do mundo, ameaçados por ondas de calor recordes, secas devastadoras para
- as colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas, tempestades
- e inundações fatais”, afirmou em um comunicado.
(Disponível em: https://exame.com/esg/risco-de-morte-por-calor-extremo-pode-quintuplicar-ate-2050/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 10, 11 e 21.
Marque a alternativa em que todas as palavras sejam acentuadas pela mesma regra da palavra "corrói"
Assinale a alternativa em que o hífen é empregado pela mesma regra de uso do termo finca-pé.
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa CORRETA:
Identifique a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.