Questões de Concurso Comentadas sobre pontuação em português

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Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: FEPESE - 2019 - SJC-SC - Agente Penitenciário |
Q1081970 Português

Texto 3


Projeto leva leitura a presos em Santa Catarina


Santa Catarina tem 5,5 mil presos participando do Projeto Despertar Pela Leitura desenvolvido no sistema prisional do Estado. Viabilizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e a Secretaria da Educação (SED), o programa estimula a reinserção social do interno por meio da literatura, podendo resultar em quatro dias de remição de pena por livro lido.

Para integrar o projeto e obter o benefício, não basta apenas ler o livro. Depois de participar de uma prova de nivelamento, os internos selecionados recebem as orientações e um livro, que deverá ser lido na cela em até 30 dias. Passado o período, retornam à sala de aula para escrever uma resenha. O texto é avaliado pela comissão de ensino da unidade prisional e lhe é atribuída uma nota, sendo que a média de aprovação é 6,0 (seis). Se o reeducando for aprovado, o documento é encaminhado para o juiz da Vara de Execuções Penais, que concede ou não a remição de quatro dias de pena. Se não conseguir alcançar a média, tem mais uma chance para escrever nova resenha. Caso ainda não obtenha a pontuação mínima, o detento precisa começar a leitura de um novo livro. Cada interno pode ler até 12 livros por ano o que garante remição de 48 dias de pena.

Os livros que fazem parte do projeto são selecionados e devem seguir critérios como contribuir para a formação intelectual do interno e não estimular a violência. De acordo com a professora que atua no projeto, os textos produzidos pelos detentos revelam uma reflexão acerca dos atos que cometeram e que os levaram a estar atrás das grades. Além promover a autoanálise, o projeto tem se mostrado bastante eficiente na melhoria da produção textual, tanto que 160 internos estão cursando o ensino superior.

A Gerente de Desenvolvimento Educacional do Departamento de Administração Prisional (Deap) assinala que, no início, o objetivo do interno é apenas a remição da pena. “Mas a partir do momento em que ele começa a ter contato com a literatura, em muitos casos, é possível notar uma mudança no seu comportamento para melhor”, comenta. Segundo ela, “nosso objetivo, enquanto estado, é devolver essa pessoa privada de liberdade para a sociedade, para sua família, para sua comunidade, com uma perspectiva de vida melhor do que quando entrou no sistema”.

Para o titular da SAP, a educação constitui-se também em uma estratégia de segurança prisional. “Na medida em que podemos oferecer trabalho e ensino para o interno, ele começa a ter uma nova perspectiva de vida, se aproxima dos familiares e tem a possibilidade de recuperar os laços sociais.”

IENSEN, Jacqueline. Disponível em: http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/imprensa/ noticias/30389-projeto-leva-leitura-a-5-5-mil-presos-em-santa-catarina Acesso em: 18 out 2019. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto 3.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: FEPESE - 2019 - SJC-SC - Agente Penitenciário |
Q1081963 Português

Texto 1

O mundo: um espaço construído


O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza, onde tudo aparece e desaparece, isto é, vida e morte se alternam constantemente. Nesse espaço construído, os seres humanos podem criar formas de convivência e interação que vão além da preocupação com a mera sobrevivência ou continuidade da espécie, embora as necessidades básicas não deixem de existir e precisem ser supridas antes de termos a possibilidade de participar no mundo.

Arendt distingue entre a atividade humana que se preocupa com as necessidades vitais – o labor – e as atividades que dizem respeito ao mundo humano – o trabalho, a ação e o pensamento. O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra: a vida. Para cuidar da nossa vida, precisamos satisfazer nossas necessidades, assim como o faz também qualquer outra espécie de seres vivos. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. Esse ciclo de produção e consumo, originariamente ligado aos processos biológicos, na modernidade, extrapola cada vez mais a satisfação das necessidades meramente biológicas e se estende a outras. Não consumimos apenas alimentos, mas estilos de vida, produtos “culturais”, emoções, imagens. Contudo, embora o processo de produção e consumo seja cada vez mais exacerbado, a lógica que lhe é inerente continua sendo a mesma: a satisfação das necessidades sejam essas biológicas ou não.

O trabalho, por sua vez, está relacionado à mundanidade do ser humano, isto é, à necessidade de construir um espaço duradouro no meio de uma natureza onde tudo aparece e desaparece constantemente. Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços que não se destinam ao consumo imediato, mas que lhe possam ser úteis e que lhe garantem uma estabilidade para ter um lar que ele não possui por natureza. A ação é a atividade mais especificamente humana. O que nos impele a agir é a condição da pluralidade dos seres humanos. A ação diz respeito à convivência entre seres humanos, que são singulares, mas não vivem no singular e sim no plural, ou seja, com outros. Essa é a característica fundamental da existência humana.

A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. É com suas ações que as pessoas constantemente criam e recriam o “espaço-entre” e, assim, estabelecem um mundo comum. A comunicação é fundamental para que possamos estabelecer algo compartilhado por todos. É por meio dela que a subjetividade de nossas percepções adquire uma objetividade. Assim, a existência de uma diversidade de pontos de vista é constitutiva para o mundo comum, que partilhamos com nossos contemporâneos, mas também com aqueles que nos anteciparam e com os que darão continuidade à nossa ação depois de nós.

ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação e liberdade em Hannah Arendt. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p. 465-479, set./ dez. 2008. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o seu contexto (texto 1).


( ) Em “não é simplesmente o que nos rodeia” (1° parágrafo) e em “espaços que não se destinam” (3° parágrafo), os pronomes oblíquos sublinhados podem ser pospostos às formas verbais “rodeia” e “destinam”, respectivamente, sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “mas um espaço construído” (1° parágrafo) e “mas também com aqueles que nos anteciparam” (5° parágrafo), o vocábulo “mas” pode ser substituído por “e sim”, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “não é simplesmente o que nos rodeia” e “onde tudo aparece e desaparece” (1° parágrafo), os vocábulos sublinhados funcionam como pronome relativo.

( ) Em “que lhe possam ser úteis e que lhe garantem uma estabilidade” (3° parágrafo), o pronome “lhe” funciona como objeto indireto nas duas ocorrências, da mesma maneira que em “a lógica que lhe é inerente” (2° parágrafo).

( ) O sinal de dois-pontos é usado nas duas ocorrências (2° parágrafo) para introduzir um esclarecimento acerca de algo mencionado anteriormente.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: FEPESE - 2019 - SJC-SC - Agente Penitenciário |
Q1081959 Português

Texto 1

O mundo: um espaço construído


O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza, onde tudo aparece e desaparece, isto é, vida e morte se alternam constantemente. Nesse espaço construído, os seres humanos podem criar formas de convivência e interação que vão além da preocupação com a mera sobrevivência ou continuidade da espécie, embora as necessidades básicas não deixem de existir e precisem ser supridas antes de termos a possibilidade de participar no mundo.

Arendt distingue entre a atividade humana que se preocupa com as necessidades vitais – o labor – e as atividades que dizem respeito ao mundo humano – o trabalho, a ação e o pensamento. O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra: a vida. Para cuidar da nossa vida, precisamos satisfazer nossas necessidades, assim como o faz também qualquer outra espécie de seres vivos. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. Esse ciclo de produção e consumo, originariamente ligado aos processos biológicos, na modernidade, extrapola cada vez mais a satisfação das necessidades meramente biológicas e se estende a outras. Não consumimos apenas alimentos, mas estilos de vida, produtos “culturais”, emoções, imagens. Contudo, embora o processo de produção e consumo seja cada vez mais exacerbado, a lógica que lhe é inerente continua sendo a mesma: a satisfação das necessidades sejam essas biológicas ou não.

O trabalho, por sua vez, está relacionado à mundanidade do ser humano, isto é, à necessidade de construir um espaço duradouro no meio de uma natureza onde tudo aparece e desaparece constantemente. Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços que não se destinam ao consumo imediato, mas que lhe possam ser úteis e que lhe garantem uma estabilidade para ter um lar que ele não possui por natureza. A ação é a atividade mais especificamente humana. O que nos impele a agir é a condição da pluralidade dos seres humanos. A ação diz respeito à convivência entre seres humanos, que são singulares, mas não vivem no singular e sim no plural, ou seja, com outros. Essa é a característica fundamental da existência humana.

A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. É com suas ações que as pessoas constantemente criam e recriam o “espaço-entre” e, assim, estabelecem um mundo comum. A comunicação é fundamental para que possamos estabelecer algo compartilhado por todos. É por meio dela que a subjetividade de nossas percepções adquire uma objetividade. Assim, a existência de uma diversidade de pontos de vista é constitutiva para o mundo comum, que partilhamos com nossos contemporâneos, mas também com aqueles que nos anteciparam e com os que darão continuidade à nossa ação depois de nós.

ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação e liberdade em Hannah Arendt. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p. 465-479, set./ dez. 2008. [Adaptado]

Considere as frases a seguir retiradas do texto 1.


1. O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. (1° parágrafo)

2. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. (2° parágrafo)

3. A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. (4° parágrafo)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1081826 Português

Mentalidade Self-service e a ilusão de liberdade


Simone Ribeiro Cabral Fuzaro


    Hoje, gostaria de refletir sobre uma ideia que foi entrando em nosso cotidiano, foi se enraizando em nossas vidas e transformando nosso modo de ver o mundo e as coisas: a mentalidade “self-service”. Essa expressão da língua inglesa, traduzida livremente ao Português, significa “serviço próprio” ou “autosserviço”. O self-service é um sistema de atendimento adotado principalmente em restaurantes, pelo qual o cliente tem a possibilidade de servir o seu próprio prato, de acordo com as opções disponibilizadas pelo estabelecimento.

    Apesar de ter tido seu início em restaurantes, esse tipo de serviço foi se expandindo a diversos outros estabelecimentos, em que é possível que o próprio cliente execute integral ou parcialmente o atendimento (lavanderias, postos de combustível, caixas eletrônicos...).

    Apesar dos benefícios e facilidades inegáveis trazidas por esse tipo de serviço, é importante olharmos para os demais efeitos que causa em nosso modo de ver as coisas e, consequentemente, em nossas vidas. Essa possibilidade de autosserviço, no qual se paga por exatamente aquilo que se deseja consumir, foi aos poucos contribuindo na transformação das relações, uma vez que foi fomentando a possibilidade de que cada um atenda efetivamente aos seus próprios desejos e interesses sem restrições relativas ao grupo que o acompanha ou àquele que presta o serviço. Já não há mais a necessidade de se escolher em família (ou em grupo) que prato pedir no restaurante e, com isso, de se negociar desejos, gostos, preferências. Mesmo que não percebamos com muita clareza, está implícito aí um engrandecimento do eu em detrimento do nós.

    Já não se faz mais necessário abrir mão de um gosto, de comer um pouco do que não aprecio tanto para satisfazer alguém com quem me importo. Pouco a pouco, sem percebermos, vamos vivendo cada vez mais um modo autocentrado de ver os serviços que utilizamos, as pessoas que nos rodeiam.... o mundo. Vai ficando forte a ideia de que pago somente pelo que quero consumir, consumo somente aquilo que me interessa do serviço oferecido, ganhando o direito de “recortá-lo” segundo meus interesses e sem considerar os interesses daqueles que prestam o serviço e, às vezes, até mesmo se o serviço prestado será de qualidade se for adaptado ao meu querer.

    Se olharmos a realidade, por exemplo, das escolas infantis, veremos uma quantidade cada vez maior de pais que querem escolher livremente o horário de entrada e saída dos filhos sem levar em conta os períodos escolares que são importantíssimos por vários motivos: contemplam uma rotina necessária para as crianças pequenas, asseguram um mesmo grupo de colegas e professores, o que transmite segurança e conforto afetivo, possibilitam que participem das atividades planejadas à fase escolar em que se encontram etc. O que os pais estão buscando, no entanto, é uma “escola self-service” e não percebem que acabam por prejudicar o próprio filho, que terá um serviço que não garantirá o atendimento às suas necessidades básicas para um desenvolvimento saudável.

    Reina uma ideia de que temos o direito de ser “livres” para escolher segundo nossos desejos e nossas necessidades. Questiono, porém: podemos considerar essa possibilidade de escolha como liberdade? Parece-me haver um equívoco claro nessa ideia, afinal, a liberdade nos leva a escolher o bem. O que há hoje são pessoas absolutamente escravizadas, em primeiro lugar, pelos seus próprios desejos de satisfação, conforto, facilidade. Depois, escravizadas ao ter – é preciso muito para viver nessa gana de satisfações, e, então, escravizamo-nos às rotinas malucas de trabalho que roubam o direito de atendermos às necessidades reais de nossa saúde, de nossa família, de uma vida mais equilibrada.

    Vale refletirmos: em que situações estamos nos deixando levar por essa “mentalidade self-service” exagerada? Vamos olhar de modo crítico as facilidades, afinal, já sabemos: as grandes e fundamentais aprendizagens acontecem quando enfrentamos as dificuldades e não quando nos desviamos delas.


Disponível em: <http://www.osaopaulo.org.br/colunas/mentalidade-self-service-e-a-ilusao-de-liberdade>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Em “Reina uma ideia de que temos o direito de ser “livres” para escolher segundo nossos desejos e nossas necessidades.”, as aspas utilizadas no termo sublinhado indicam
Alternativas
Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT Provas: SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Ciências | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Engenheiro Eletricista | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Fonoaudiólogo | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Nutricionista | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Psicólogo | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Língua Portuguesa | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Pedagogo | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Direito | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Contador | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Engenheiro Ambiental/Sanitarista | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Nível Superior - Engenheiro Civil | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Matemática | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Educação Artística/Música | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Educação Física | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - História | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Geografia | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Letras/Espanhol | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental -Educação Artística/Arte | SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Letras/ Inglês |
Q1081330 Português

              A tabela 'antinutricional' de legumes e verduras que vale a pena conhecer


           Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois últimos, na forma de taninos.

             A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los. “São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da Universidade de Zaragoza.

        Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção. Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se tornariam ineficazes. 

(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/ 10/03/ciencia/1570102074_391394.html) 

No terceiro parágrafo, o emprego dos dois-pontos assume a função de:
Alternativas
Q1079515 Português
Quanto ao uso da vírgula, Assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1078426 Português
Assinale a alternativa em que o uso da vírgula foi corretamente empregado.
Alternativas
Q1078425 Português

Observe os enunciados abaixo:


I. Júlia, a bebê da Mariana, nasceu esta manhã.

II. Júlia, a bebê da Mariana nasceu esta manhã.


Analise o emprego das vírgulas e assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a classificação dos termos destacados.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE Provas: IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Gineco - Obstetra - Diarista e Plantonista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Mastologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Neonatalogista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Infectologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Ortopedista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Obstetra | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Pediatra | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Otorrinolaringologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Psiquiatra | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Reumatologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Ultrassonografista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Veterinário | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Nutricionista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Geriatra | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Endocrinologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Dermatologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Colpocitologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Clínico | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Cardiologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Anestesista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Médico Alergologista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Sanitarista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - História | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Espanhol | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Geografia | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Educação Física | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Ciências | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Artes | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor I - Ensino Fundamental - Anos Iniciais | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Inglês | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor II - Matemática | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Psicólogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor I - Educação Infantil | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor de Educação Especial - Sala de Recursos Multifuncionais | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Psicopedagogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor de Educação Especial - Intérprete de Libras | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Professor de Educação Especial - Braille | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Pedagogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Gestor Social | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Geólogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Fonoaudiólogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Fisioterapeuta | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Farmacêutico | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Engenheiro Eletricista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Engenheiro Clínico Hospitalar | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Cirurgião Dentista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Engenheiro Civil | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Enfermeiro Diarista e Plantonista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Biomédico Diarista | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Biólogo | IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Arquiteto e Urbanista |
Q1078257 Português

     Tomar decisões nem sempre é algo fácil. Tomar boas decisões, então, pode ser ainda mais difícil. Mas, chegar lá não tem muito segredo: ponderar sobre as diversas possibilidades e ter um senso crítico são caminhos que costumam fazer tudo dar certo. Ainda que isso, vez ou outra, envolva ir de encontro com suas próprias opiniões.          Agora, imagine você ter uma autoconfiança muito grande e simplesmente não considerar nada disso? Pois é, cientistas da Universidade de Waterloo, no Canadá, constataram que é exatamente o que acontece com pessoas narcisistas.

     A origem da palavra “narcisismo” deriva da história de Narciso, o belo jovem da mitologia grega que – spoiler – morre por se apaixonar por sua própria imagem refletida num espelho d’água. Além da crítica óbvia ao culto exagerado à própria imagem, o mito também chama atenção para o individualismo e a autoconfiança. Narcisistas geralmente possuem essas características, o que acaba fazendo com que eles realmente achem que não precisam de nada além de seu próprio ponto de vista para tomar uma decisão acertada.

       Pessoas narcisistas não costumam fazer isso por mal: elas têm uma convicção clara de que já nasceram pensadores críticos altamente inteligentes – e, por isso, não precisam colocar nada na balança. O problema é que os altos níveis de confiança que eles têm em suas habilidades intelectuais vira e mexe estão equivocados.

(Fonte: Superinteressante) 

Leia atentamente os trechos reescritos abaixo e, de acordo com as regras de pontuação previstas na Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1077815 Português

A INTERNET NOS DEIXA MAIS BURROS OU MAIS INTELIGENTES?

ISABELLA MARQUES

    Diferente das gerações anteriores, que cresceram vendo televisão (ou seja, uma comunicação unidirecional no qual os receptores são passivos, não há a possibilidade de interação), a era da web faz com que nós produzamos conhecimento juntos, por meio do diálogo global. Todos têm iguais direitos de acessar, debater e expor ideias sobre um determinado assunto, e para isso basta um perfil no Facebook, acesso a fóruns de discussão, ou editar um verbete no Wikipédia, por exemplo.

   Na rede, a compreensão dos mais diversos assuntos é aprimorada, pois pode tornar-se objeto de novas reflexões e discussões, "montado" como peças de um quebra cabeça, produzido de pessoas para pessoas, cada um dando a contribuição que pode. Pouco a pouco, seria concebível afirmar que estamos, juntos, compreendendo melhor o mundo via internet. Em teoria, tudo muito lindo.

 O estudioso Mark Bauerlein, porém, coloca: “Muitos se perguntam qual o sentido de saber sobre Dom Pedro 2º quando dá para procurá-lo na Wikipédia. Mas a questão é: estudamos Dom Pedro 2º só para saber quando ele nasceu, as coisas que ele fez e o ano em que morreu? Ou estudamos figuras históricas como essa para desenvolver ideias sobre caráter, honra, inteligência e moral?”.    Acrítica de alguns atores está no fato de que não usamos a web majoritariamente como uma ferramenta de diálogo e compreensão, mas sim para fazer upload das nossas fotos e escrevermos futilidades.

  O problema não está na internet, mas sim no uso que fazemos dela. A começar pelo compartilhamento excessivo de informações, o que é evasivo à nossa privacidade: nós podemos não nos lembrar do que dissemos há anos, mas nas redes, fica lá memorizado, podendo um dia ser usado contra nós. Outro aspecto negativo está justamente no fato de qualquer um poder criar conteúdo: nada garante que a informação seja verdadeira (e esse é motivo pelo qual a Wikipédia talvez nunca seja aceita como fonte de pesquisa). 

   Quanto aos efeitos a longo prazo, o professor inglês Mark Bauerlein acredita que a internet piora a inteligência dos jovens em quatro aspectos: curiosidade intelectual, conhecimento histórico, consciência cívica e hábitos de leitura. Outros estudiosos sugerem também perda de concentração: fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo geraria uma fixação de informações e desempenho menor em cada uma das atividades.

   Estamos cada dia mais conectados, inseridos em um contexto tecnológico que pede cada vez mais participação, desenvolvendo novas habilidades e interesses. Por enquanto é apenas possível afirmar que a internet propicia um aprimoramento intelectual individual em questões como a habilidade em fazer variadas tarefas simultaneamente, pensamento lógico e capacidade de tomar decisões, enquanto que num contexto mais amplo tem permitido a humanização do conhecimento ao refletir quem nós realmente somos. Se isso é bom ou ruim, só o tempo poderá dizer-nos.

   (Este texto foi baseado nos estudos, textos e obras dos estudiosos Mark Bauerlein, Nicholas Carr, Don Tapscott e David Weinberger.) 

Retirado e adaptado de: <http://obviousmag.org/simplesmente/2016/a-internet-nos-deixa-mais-burros-ou-mais-inteligentes.html>. Acesso em

26 jul. 2018.

Assinale a alternativa que explica corretamente a função da pontuação destacada nas frases a seguir.
Alternativas
Q1077436 Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso de vírgulas no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1076814 Português
A pontuação das frases está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
Alternativas
Q1076536 Português
As vírgulas estão corretamente empregadas, conforme a norma-padrão da língua, em:
Alternativas
Q1076478 Português

Leia o texto para responder à questão.

Problemas de comportamento na escola podem ser indícios de TOD

    Crianças são naturalmente agitadas. Cabe à família estabelecer limites e regras, e à escola reforçá-las e fazer com que sejam respeitadas. Mas, quando pais e educadores não conseguem controlar excessos no comportamento de algumas crianças, é preciso auxílio profissional; o problema pode ser o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), que tem se tornado cada vez mais comum no ambiente escolar.

    De acordo com o neuropediatra Clay Brites, um dos fundadores do Instituto NeuroSaber, o TOD é o excesso de um traço de comportamento inadequado e resulta da união de fatores genéticos com fatores ambientais desajustados. “É uma condição que leva a comportamentos altamente restritivos por gerar na criança e no adolescente acessos de raiva exagerados, sentimentos de vingança e dificuldade em seguir regras e conselhos de outras pessoas, especialmente pais e autoridades”, explica. Ele ressalta que o transtorno costuma aparecer nos primeiros sete anos de vida e a incidência é maior em meninos.

    O tratamento para o TOD é feito por uma rede multidisciplinar composta por pais, escola e profissionais. A terapia é fundamental tanto para a criança com TOD, quanto para a família, que precisa aprender o manejo comportamental ideal para seus filhos e também necessita de equilíbrio para lidar com a situação. Embora não seja um problema simples, pois o tratamento é longo e requer persistência da família e da escola, os números são animadores: características do TOD desaparecem em 65% das crianças e adolescentes que recebem o tratamento adequado. Porém, quando o problema não tem a devida atenção, pode evoluir para outros quadros, como baixo rendimento escolar e problemas de aprendizagem.

(Lilian Martins. Gazeta do Povo. 02.03.2018. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado) 

A vírgula no trecho – ... pode evoluir para outros quadros, como baixo rendimento escolar e problemas de aprendizagem. (3° parágrafo) – introduz, quanto à informação que a antecede,
Alternativas
Q1075120 Português
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação – todos os fragmentos foram retirados de obras do estudioso Câmara Cascudo:
Alternativas
Q1075111 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula:
Alternativas
Q1074852 Português
Mercado de orgânicos vive boa fase no delivery e internet

À espera de um bebê, pai e mãe passam a se questionar sobre o tipo de alimentação que desejam para o filho que vem por aí e para o seu próprio futuro. Começam a procurar por produtos orgânicos, mas esbarram na questão do preço elevado nos supermercados e na dificuldade de se encontrar frutas, verduras e legumes sem agrotóxico em qualquer canto da cidade. Assim, quase junto com o nascimento das crianças, surgem iniciativas como uma empresa de entregas de cestas de orgânicos, a Orgânicos In Box, e um supermercado on-line praticamente só com produtos desse tipo, o Organomix. Engajados e empreendedores, consumidores vêm ajudando a criar um mercado de orgânicos no Rio para lá de aquecido, com direito a grupos de compras coletivas na internet e agricultores que disponibilizam seus produtos na rede.
Tainá, hoje com 8 meses, ainda estava na barriga da mãe quando o casal Aline Santolia e Eduardo Rodrigues começou a imaginar o que seria a Orgânicos In Box, pequena empresa familiar de entregas de cestas. Eles haviam voltado da Califórnia e queriam trabalhar com alimentação, mas ainda não sabiam em que área. Chegaram à distribuição de orgânicos quase ao mesmo tempo em que Aline engravidou.
— Acho que foi a Tainá que deu o empurrão. A gente nunca quis comer alimento com veneno. Um saco de sementes com agrotóxico tem até desenho de caveira, já viu? — pergunta Eduardo.
No início, há um ano, os pedidos vinham dos amigos e somavam 30 cestas por semana. Hoje são 170. Alguém deu a ideia de montar um grupo no Facebook para organizar a história toda; agora são 6.500 inscritos por lá. O surfista Carlos Burle é um dos clientes:
— Minha mulher descobriu. Já tínhamos costume de comprar orgânicos no supermercado. A cesta acaba dando a possibilidade de consumir produtos mais frescos, colhidos há menos tempo.
Os preços variam entre R$ 55 e R$ 120, e os pedidos são entregues na Zona Sul, em Santa Teresa, na Barra e na Tijuca.
Em outro canto da cidade, na Ilha do Governador, Pedro Sanctos Vettorazzo teve que deixar a bicicleta que usava para fazer entregas, pois ela já não dava conta da grande quantidade de pedidos. Ele é um dos únicos que prestam este tipo de serviço na região. A sua Horto Vitae surgiu em 2013, quando Pedro tentava encontrar "um emprego que respeitasse outros seres humanos e animais". [...]
O que normalmente motiva as pessoas a comprar orgânicos é a busca pela comida saudável. Mas em pouco tempo muitos descobrem que consumir este tipo de alimento envolve outras questões, tão importantes quanto a primeira.
— Quem chega ao orgânico percebe que por trás há uma filosofia de não poluição e que, com a compra, há geração de renda para quem vive no campo. O consumidor se torna um agente político ao fazer esta escolha — analisa Ana Asti, diretora da Sedes.

(Revista O Globo. Outubro de 2015. Fragmento.)
Em “A gente nunca quis comer alimento com veneno.” (3º§), o ponto final tem como objetivo:
Alternativas
Q1074850 Português
Mercado de orgânicos vive boa fase no delivery e internet

À espera de um bebê, pai e mãe passam a se questionar sobre o tipo de alimentação que desejam para o filho que vem por aí e para o seu próprio futuro. Começam a procurar por produtos orgânicos, mas esbarram na questão do preço elevado nos supermercados e na dificuldade de se encontrar frutas, verduras e legumes sem agrotóxico em qualquer canto da cidade. Assim, quase junto com o nascimento das crianças, surgem iniciativas como uma empresa de entregas de cestas de orgânicos, a Orgânicos In Box, e um supermercado on-line praticamente só com produtos desse tipo, o Organomix. Engajados e empreendedores, consumidores vêm ajudando a criar um mercado de orgânicos no Rio para lá de aquecido, com direito a grupos de compras coletivas na internet e agricultores que disponibilizam seus produtos na rede.
Tainá, hoje com 8 meses, ainda estava na barriga da mãe quando o casal Aline Santolia e Eduardo Rodrigues começou a imaginar o que seria a Orgânicos In Box, pequena empresa familiar de entregas de cestas. Eles haviam voltado da Califórnia e queriam trabalhar com alimentação, mas ainda não sabiam em que área. Chegaram à distribuição de orgânicos quase ao mesmo tempo em que Aline engravidou.
— Acho que foi a Tainá que deu o empurrão. A gente nunca quis comer alimento com veneno. Um saco de sementes com agrotóxico tem até desenho de caveira, já viu? — pergunta Eduardo.
No início, há um ano, os pedidos vinham dos amigos e somavam 30 cestas por semana. Hoje são 170. Alguém deu a ideia de montar um grupo no Facebook para organizar a história toda; agora são 6.500 inscritos por lá. O surfista Carlos Burle é um dos clientes:
— Minha mulher descobriu. Já tínhamos costume de comprar orgânicos no supermercado. A cesta acaba dando a possibilidade de consumir produtos mais frescos, colhidos há menos tempo.
Os preços variam entre R$ 55 e R$ 120, e os pedidos são entregues na Zona Sul, em Santa Teresa, na Barra e na Tijuca.
Em outro canto da cidade, na Ilha do Governador, Pedro Sanctos Vettorazzo teve que deixar a bicicleta que usava para fazer entregas, pois ela já não dava conta da grande quantidade de pedidos. Ele é um dos únicos que prestam este tipo de serviço na região. A sua Horto Vitae surgiu em 2013, quando Pedro tentava encontrar "um emprego que respeitasse outros seres humanos e animais". [...]
O que normalmente motiva as pessoas a comprar orgânicos é a busca pela comida saudável. Mas em pouco tempo muitos descobrem que consumir este tipo de alimento envolve outras questões, tão importantes quanto a primeira.
— Quem chega ao orgânico percebe que por trás há uma filosofia de não poluição e que, com a compra, há geração de renda para quem vive no campo. O consumidor se torna um agente político ao fazer esta escolha — analisa Ana Asti, diretora da Sedes.

(Revista O Globo. Outubro de 2015. Fragmento.)
Em "A sua Horto Vitae surgiu em 2013, quando Pedro tentava encontrar 'um emprego que respeitasse outros seres humanos e animais'." (7º§) o fragmento “um emprego que respeitasse outros seres humanos e animais” encontra-se entre aspas pelo seguinte motivo:
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Q1074793 Português
Num contexto em que é cada vez mais importante dominar uma segunda língua, as escolas bilíngues ______ ganhando destaque e se tornando uma tendência. Duas unidades da rede municipal de ensino de Blumenau implantaram em 2019 a didática: a Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês. A iniciativa tornou Blumenau um exemplo para a região, sendo uma das pioneiras na implantação da metodologia.
O ensino bilíngue foi introduzido este ano nas duas unidades, iniciando de forma gradativa pelas turmas de primeiro ano do Ensino Fundamental. A escolha do alemão, no caso da EM Bilíngue Erich Klabunde, ocorreu pela história e pela colonização municipal, já do inglês na EBM Bilíngue Professor Fernando Ostermann, pelo reconhecimento como língua franca.[...]
Disponível em: <https://www.nsctotal.com.br/noticias/duas-escolas-da-rede-municipal-de-blumenau-implantaram-o-ensino-bilingue-em-2019>.
Acesso em: 20 ago. 2019. [adaptado]
No trecho “A Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês.”, a segunda vírgula está sendo usada para:
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Q1074681 Português
Conversa de água quente

Discordar a boca pequena, antes de mostrar respeito, pode esconder inveja. Discordar em público, antes de parecer afronta, pode ser reverência. É neste sentido que ouso ocupar este espaço para contrapor os conceitos defendidos pela grande cronista Martha Medeiros em sua recente coluna denominada “Mulher escrevendo enquanto toma chá”. Em resumo (e resumos são sempre perigosos), ela diz admirar os títulos simples e meramente descritivos das telas de mestres da pintura para justificar insegurança e preguiça no momento de nomear suas próprias criações. Junto, relativiza a importância daquelas poucas palavras que merecerão destaque garrafal no texto – o oposto do que acontece nas galerias. E se contradiz, em parte: reconhece a dúvida (logo, o sofrimento) para escolher os títulos de seus livros. No fundo, sabe que não pode ser tão relaxada quanto deseja que acreditemos.
Aprendi a importância da sedução nos títulos em tempos pretéritos, compondo “chamadas” publicitárias (por onde também circulou a poeta Martha). Mais tarde, enquanto preparava a terra a qual sustenta o que escrevo, o professor Assis Brasil ensinou em oficina: títulos devem conter promessas. O casamento deste par de conceitos, sedução e promessa, é síntese prodigiosa. Há mil maneiras de prometer e outras mil de seduzir – alguma será mais eficaz. Sob medida. Para quê? Para convencer até mesmo o sujeito mais distraído de que vale a pena abrir o livro, assistir ao filme, ver a exposição. Especialmente na crônica, títulos não miram o leitor habitual: servem para tornar leitor quem está de passagem. Abatê‐lo e carregar para dentro dos parágrafos. Talvez (belo propósito!), fazê‐lo contumaz dali em diante.
Bons títulos não salvam mau conteúdo e vice‐versa. O ideal é estarem parelhos. Se investi muitas horas de revisão e polimento no texto, vale a mesma regra para compor o título. Por exemplo: “Meio intelectual, meio de esquerda” é como se chama o ótimo livro do excelente Antonio Prata. “Bar ruim é lindo, bicho” é o nome da crônica da qual ele pescou a expressão levada à capa da obra. Viram como a mesma matriz pode gerar um título genial e outro meia‐boca? Pergunto: qual dos dois recebeu olhar mais atento? Por fim, na condição de arte, títulos devem trazer estranhamento, novidade. Luz. Ainda falando em sedução e promessa, o que dizer do nome deste livro: “Topless”? Nem preciso dizer quem é a autora…
Martha conclui a crônica (outro momento crucial) dizendo que, a partir daquele título simplório, o leitor pulou para dentro do texto. Verdade. Sou prova viva. Porém, o fiz por causa de outro destaque na página: o nome da colunista – este sim construído com apreço e ao longo de muitos anos. Registro aos jovens escritores: nada que se faça com preguiça e insegurança.
Muito bem, respeitarei o ponto de vista de uma das mais consagradas colunistas deste nosso tempo. Mas reitero que discordo de maneira fervorosa. Bons títulos dão trabalho? Muito. Exigem do escritor? Ao extremo. Valem o esforço? Sim! Isto é o que pensa, humildemente, este “Homem escrevendo enquanto toma chimarrão”.

(Rubem Penz. Conversa de água quente. Adaptado.) 
Em “Martha conclui a crônica (outro momento crucial) dizendo que, a partir daquele título simplório, o leitor pulou para dentro do texto.” (4º§), os parênteses têm como finalidade:
Alternativas
Respostas
4821: D
4822: E
4823: B
4824: B
4825: D
4826: D
4827: C
4828: B
4829: D
4830: B
4831: C
4832: A
4833: E
4834: C
4835: B
4836: C
4837: B
4838: A
4839: E
4840: D