Questões de Concurso
Sobre por que- porque/ porquê/ por quê em português
Foram encontradas 925 questões
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
A aluna não sabia ________ havia sido reprovada.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Há coisas bonitas na vida...
Há coisas bonitas na vida.
Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.
Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...
Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.
Bonito é procurar estrelas no céu e dar de presente ao amigo, amiga, namorado...
Bonito é achar a poesia do vento, das flores e das crianças.
Bonito é chorar quando se sentir vontade e deixar que as lágrimas rolem sem vergonha ou medo de crítica.
Bonito é gostar da vida e viver do sonho, mesmo sendo impossível.
Bonito é ser realista sem ser cruel, é acreditar na beleza de todas as coisas.
Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações, porque isso é o que importa.
Em toda e qualquer situação, bonito é você ser você.
Letícia Thompson. http://www.leticiathompson.net/Bonito.html (Adaptado)
O trecho "Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações, PORQUE isso é o que importa" está de acordo com as normas ortográficas assim como a alternativa:
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
O Purgatório e o Paraíso
A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório e o paraíso.
Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos dos rostos mais angustiados que já vira.
Naquele estranho local, estavam todos sentados numa grande mesa.
Sobre ela, se viam iguarias, comidas das mais deliciosas que se possa imaginar, com a prataria e a louça mais maravilhosa que jamais se vira.
Não entendendo por qual motivo sofriam tanto, o rabino prestou mais atenção ao local e viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas.
O rabino foi levado ao paraíso, onde se ouvia deliciosas gargalhadas e onde reinava um clima de festa.
Porém, ao observar, para sua surpresa, encontrou o mesmo ambiente: todos sentados à mesma mesa que vira no purgatório, contendo as mesmas iguarias, as mesmas louças e os mesmos cotovelos invertidos.
Mas ali havia um detalhe muito especial: cada um levava a comida à boca do outro.
Essa história nos faz lembrar da música "O sal da Terra" de Beto Guedes, onde diz que vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois.
Por isso, para melhor construir a vida nova, e só repartir melhor o pão.
É preciso recriar o paraíso agora, para merecer quem vem depois.
https://www.contandohistorias.com.br. Adaptado
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
Acham que eu devia ser feliz porque minha vida é melhor que a de muita gente!
Eles não entendem que é isso que me deixa triste!
https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/163079630409/tirinha-original
O uso do porquê na tira está de acordo com as normas ortográficas assim como a alternativa:
Nessa sentença, observa-se a utilização do termo “por quê”. Sabe-se, contudo, que há variações na grafia e no emprego desse termo em razão do seu papel semântico e sintático nos enunciados.
A alternativa em que há o uso CORRETO desse termo é:
Considerando-se o uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:
- Você trouxe seu antialérgico?
- Não, ___________?
- __________ há muitos insetos aqui e sua pele já está avermelhada.
- Tinha deixado meu antialérgico junto com os demais remédios, mas procurei hoje cedo e não encontrei; alguém tirou dali. Não entendo o _________ .
A voz do silêncio
O silêncio na hora certa vale ouro. Ele pode falar mais que mil palavras, dar mil conselhos e evitar uma situação constrangedora.
Temos o hábito de falar demais e nos esquecemos que não há retorno para o que foi dito.
Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito.
Quando há atrito entre duas ou mais pessoas e elas não conseguem encontrar uma saída, acabam por dizer coisas que, de maneira refletida, não diriam.
Uma discussão é como uma fogueira e as palavras são como o vento que aviva a brasa; quanto mais se fala, mais a brasa arde; quanto mais as pessoas dizem nessa situação, menos refletem e acabam por alterar a voz, de maneira que no fim das contas o que se ouve são gritos.
Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só porque não souberam a hora certa de falar e a de calar!
(...)
Pensar duas vezes antes de falar, sim.
Mesmo três ou dez se necessário.
Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio, é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação.
(...)
Isso faz parte da maturidade.
Pessoas maduras chegam na hora certa e partem na hora certa nos encontros marcados da vida.
Dizem o que deve ser dito e ouvem caladas.
Pensam seriamente no que o outro diz sem ficar obstinadas com as próprias ideias.
Elas se comunicam, dão e recebem.
Crescem em sabedoria e contribuem para que o mundo seja um lugar mais agradável de se estar.
Letícia Thompson. Acesso em https://www.contandohistorias.com.br/html/
contandohistorias.html - Adaptado
Há critérios semânticos e sintáticos que determinam a utilização dos porquês na língua portuguesa.
O trecho "Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só porque não souberam a hora certa de falar e a de calar! ", está de acordo com as normas ortográficas assim como a alternativa:
Com base nos aspectos linguísticos e nos sentidos do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
A substituição da expressão “por que” (linha 41) por
porque prejudicaria a correção textual, visto que
inexiste relação de causalidade entre o trecho que a
expressão inicia e o que a antecede.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho anterior.
Leia o texto para responder a questão.
O mercado quer saber: do you speak english?
Dominar mais de uma língua estrangeira é fundamental para fazer negócios e ter as melhores oportunidades de trabalho
Uma pesquisa realizada pela British Council apurou que apenas 5% dos brasileiros falam inglês e somente 1% da população possui fluência na língua. Segundo dados da 7Waves, cerca de 40% das pessoas que estabeleceram metas para 2021, sinalizaram o desejo em aprender inglês.
No mundo corporativo, o panorama é particularmente preocupante quando se pensa que, num mundo globalizado, os negócios romperam as barreiras geográficas e as transformações digitais, potencializadas com a pandemia, mostraram a extrema necessidade de dominar línguas estrangeiras, especialmente o inglês.
A consultora de carreira na LHH Cristiane Mazotto diz que nada é mais atual e importante do que saber comunicar-se em uma língua estrangeira. “No caso do inglês, essa é a língua mais usada na internet para comunicação global. Os profissionais que dominam uma língua estrangeira, principalmente o inglês, ampliam as suas possibilidades de atuação, tendo em vista o aumento dos trabalhos remotos onde as empresas podem reunir profissionais de várias partes do mundo para formarem seus centros de inovação”, salienta.
Cristiane diz que a lacuna na formação dos profissionais brasileiros acaba trazendo desvantagens do ponto de vista de competitividade internacional. “A importância atual do inglês na comunicação global já fez vários países implantarem um sistema bilíngue em suas escolas para que as crianças desenvolvam, desde cedo, habilidades para serem cidadãos globais”, esclarece.
Enquanto essa não se torna uma realidade nas escolas brasileiras, os profissionais precisam tomar consciência da importância de aprender idiomas para o desenvolvimento da sua carreira e buscar formações que sejam adequadas as suas necessidades e perfil. “Como todo aprendizado novo é preciso trabalho duro, intencionalidade e persistência. Isso passa por frequentar aulas, estudar e ter contato com o idioma um pouco todos os dias, seja através de filmes, textos ou interações via internet. Uma ótima dica é ter claramente definido o porquê esse aprendizado é importante para você, estabelecer metas de aprendizagem de curto prazo e celebrar as pequenas conquistas”, orienta, pontuando que é importante estar aberto a essas novidades e explorar formas mais criativas de se atualizar.
O professor de inglês Martin Dowling lembra que a fluência é consequência de muito estudo e dedicação. “Tive alunos que começaram do 0 e atingiram a fluência, conquistando melhores oportunidades no trabalho e na vida”, conta. Para ele, a melhor estratégia para alcançar a meta de aprender uma nova língua é estudar, seja através de aplicativos, sites e vídeos disponíveis na internet. “É uma meta que leva tempo para se concretizar, mas o resultado é possível e compensador”, defende Dowling. Ele destaca que se há recursos para investir, a melhor alternativa é buscar o auxílio de um professor particular, onde a aula é personalizada e 100% voltada para o objetivo do aluno. Para quem já tem algum conhecimento, a orientação é participar de grupos na internet ou utilizar sites que possibilitam uma interação maior entre estrangeiros, funcionando como uma rede social capaz de ampliar a fluência na língua.
Cristine lembra que a internet também oferece vários aplicativos disponíveis em versão gratuita com um plano limitado e recursos extras que são pagos, alguns possuem estrutura colaborativa para convidar amigos para fazerem o curso juntos e funcionam em formato de jogo, a exemplo do Busuu, o Duolingo e o Memrise. “Tem também o Forvo, que é um dicionário de pronúncia para vários idiomas”, sugere.
A consultora de carreiras também lembra o papel de algumas consultorias inovadoras no mercado, que desenvolvem projetos de acordo com os objetivos, as necessidades e o estilo de aprendizado de cada pessoa, definindo um método e um plano de curso personalizados. “Se o profissional tem possibilidade, não posso deixar de os intercâmbios, que tendem a facilitar e agilizar o aprendizado porque incluem contexto ao processo. As pessoas quando estão no intercâmbio têm uma maior necessidade de compreender e se expressar, as interações impactam todos os sentidos e o aprendizado está inserido em um contexto específico”, finaliza.
Adaptado de: VASCONCELOS, Carmen, 2021.
Disponível em: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/omercado-quer-saber-do-you-speak-english/#:~:text=Uma%20pesquisa%20realizada%20pela%20British,popula%C3%A7%C3%A3o%20possui%2 0flu%C3%AAncia%20na%20l%C3%ADngua.
Escrevo. E pronto. Escrevo ______ preciso, preciso ______ estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo ______ amanhece, e as estrelas lá no céu lembram letras no papel, quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? (Paulo Leminski, em “Toda poesia”, 2013)
Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, a expressão “por serem”, ao final do primeiro parágrafo, poderia ser substituída por que eram.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso o trecho “pelo qual” (primeiro período do primeiro parágrafo) fosse substituído por porque.
A) Vamos acampar nesse lado da praia.
B) Não mesmo!
A) _________?
B) __________ há muitos mosquitos.
A) Não entendo o___________ de vir aqui se tem alergia a picadas de insetos.
B) Vamos voltar para a pousada, o turismo sustentável está mais interessante, essa praia não é para turistas, não tem infraestrutura.