Questões de Concurso Sobre preposições em português

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Q569687 Português
Assinale a alternativa na qual a preposição de, destacada, estabelece uma relação de causa.
Alternativas
Q569684 Português
Em – Lixo cuja origem ele conhecia desde a semana anterior quando, na entrada do prédio, escutou comentários… (3.º parágrafo) – a palavra destacada introduz na frase uma ideia de
Alternativas
Q567359 Português

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

Sobre o valor semântico da preposição destacada em “Porque o marido se fazia notório, na valentia COM ciúme”, pode-se afirmar corretamente que, no contexto produzido:
Alternativas
Q567357 Português

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

“De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão.”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. A palavra A é pronome adjetivo pessoal oblíquo e assume a função de objeto direto da primeira oração.

II. A preposição DE, em “De amor”, possui valor semântico de causa.

III. OU, dentro da oração a que pertence, é conjunção subordinativa condicional.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Q565516 Português

Texto III: O copo ou o sapato?

Sempre me pareceu um pouco absurdo, até mesmo cruel, comparar um filme com o livro que lhe deu origem. É como se me perguntassem: “o que você prefere, um copo ou um sapato?” Naturalmente, um copo é mais adequado para beber do que um sapato. Em contrapartida, prefiro sapato para caminhar.

A primeira grande diferença entre um livro e um filme tem a ver com os custos da sua produção, algo que se reflete na liberdade de criação e, portanto, no objeto final. Explico-me: um romance fica barato. Escrever continua a ser um trabalho solitário, silencioso, artesanal. Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro, e envolve um vasto número de pessoas. Um diretor nunca está sozinho. Frequentemente é forçado a fazer compromissos, escolhendo caminhos em que não acredita totalmente.

José Eduardo Agualusa. O Globo, 25/05/2015. Fragmento

No trecho “... escolhendo caminhos em que não acredita totalmente”, o pronome relativo é precedido por preposição, devido à regência do verbo. O mesmo motivo gramatical exige uso de preposição em:

Alternativas
Q565466 Português
Considerar o texto VI, para responder à questão.

Texto VI: O copo ou o sapato?

Sempre me pareceu um pouco absurdo, até mesmo cruel, comparar um filme com o livro que lhe deu origem. É como se me perguntassem: “o que você prefere, um copo ou um sapato?” Naturalmente, um copo é mais adequado para beber do que um sapato. Em contrapartida, prefiro sapato para caminhar. A primeira grande diferença entre um livro e um filme tem a ver com os custos da sua produção, algo que se reflete na liberdade de criação e, portanto, no objeto final. Explico-me: um romance fica barato. Escrever continua a ser um trabalho solitário, silencioso, artesanal. Um filme, pelo contrário, custa rios de dinheiro, e envolve um vasto número de pessoas. Um diretor nunca está sozinho. Frequentemente é forçado a fazer compromissos, escolhendo caminhos em que não acredita totalmente.

José Eduardo Agualusa.O Globo, 25/05/2015. Fragmento.
No trecho “... escolhendo caminhos em que não acredita totalmente”, o pronome relativo é precedido por preposição, devido à regência do verbo.
O mesmo motivo gramatical exige uso de preposição em:
Alternativas
Q565449 Português

Considerar o texto III, para responder à questão.

Texto III: Bauman e os escritores

Laços secretos unem a literatura à sociologia. Irmãs muito próximas, elas têm, porém, uma relação muito difícil. “Sua relação é uma mistura de rivalidade com apoio mútuo”, diz o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. A afirmação aparece em Para que serve a sociologia?, longo diálogo entre Bauman e os sociólogos Michael Hviid Jacobsen, da Universidade de Aalorg, Dinamarca e seu colega, Keith Tester, professor da Universidade de Hull, Inglaterra. Sou pego de surpresa: em algumas páginas, e apesar do título do livro, o sociólogo trata intensamente da literatura. Não esconde sua paixão pelas ficções e a segunda verdade que elas sustentam. E mostra como ela alimenta seu processo de trabalho pessoal.
[...]
Curioso que os jovens escritores – provavelmente copiando o que fazem os jovens sociólogos – estão sempre em busca de mandamentos que sustentem sua escrita. Esquecem-se de que o padrão (o parâmetro) não é um fim em si, mas apenas um meio. O fim deve ser sempre o homem e apenas ele. Recorda Bauman queos grandes escritores procuram “a verdade da vida real”, e não a “verdade absoluta”. Por isso, tanto eles quanto os sociólogos devem, em vez de visar o acerto e a perfeição, se expor a riscos e reconhecer a oscilação inerente ao conhecimento. Para isso, devem estimular em si mesmos o desejo de “aprender sobre as alternativas que permanecem inexploradas, desprezadas, negligenciadas ou ocultas de sua vista”.

José Castello. A literatura na poltrona. Jornal Rascunho, Abril, 2015. Fragmento

Para isso, devem estimular em si mesmos o desejo". A preposição em destaque, nesse trecho,expressa:
Alternativas
Q563497 Português

Analise as afirmativas abaixo.

1. A palavra corruptos (parágrafo 4) está no masculino porque o autor do texto é um homem.

2. Justifica-se a ausência de crase em alcançar a tão sonhada (parágrafo 2) porque, neste contexto, o verbo alcançar não exige preposição.

3. Na frase “No dia 21 de abril de 2012, foi dado um minúsculo grande passo em direção à liberdade política em nosso país.” as palavras destacadas são numerais.

4. Se, no parágrafo 1, as palavras liberdade e ruas fossem substituídas por liberação e rua a crase seria facultativa.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q562386 Português

                                    O convidado é você, não seu telefone

      Os smartphones consomem cada vez mais o nosso tempo e se infiltram em cada canto da nossa vida, levando alguns a reconhecer que o vício já foi longe demais, por isso estão pedindo a amigos, a parentes e até a si mesmos que deixem o celular de lado e se concentrem nas pessoas à sua frente, em vez de se deixarem levar pela enxurrada de informações que chegam por e-mail, Facebook, Twitter e Instagram.

      As estratégias são simples, mas variadas. Uma editora de revista em Nova York disse que deixa o seu telefone numa lata de leite antiga, da hora que chega em casa até depois do jantar. O estilista Marc Jacobs proíbe que aparelhos eletrônicos entrem em seu quarto. Um casal de Nova Jersey estabeleceu uma punição: quem pegar o celular à noite sem uma razão realmente boa vai ser responsável por pôr o filho pequeno para dormir.

       Enquanto isso, vem ganhando popularidade nos restaurantes uma brincadeira em que todos amontoam seus celulares no meio da mesa, e a primeira pessoa que consultar seu aparelho é obrigada a pagar a conta.

       Em um vídeo do YouTube, visto mais de 24 milhões de vezes, uma moça, interpretada pela atriz Charlene de Guzman, é constantemente ignorada pois as pessoas ao seu redor estão consumidas por seus telefones. Num boliche, ela derruba vários pinos e se volta para comemorar com os amigos, mas eles nunca levantam o olhar das telas, o que nos leva a questionar se a vida é melhor quando vivida ou quando é apenas observada.

       O assunto vem exigindo atenção até dos planejadores de casamentos. Bruce Feiler escreveu no Times sobre noivas e noivos que não querem que os convidados tragam seus celulares ou postem fotos da cerimônia. Esses eventos têm nome: casamentos desplugados. Alguns casais querem evitar magoar quem não foi convidado. Outros querem se assegurar de que apenas fotos lisonjeiras sejam divulgadas. Pensando nisso, um planejador de eventos de luxo em Boston, que trabalha para artistas famosos, criou o que chama de chapelaria de celulares. Os convidados guardam seus telefones antes da cerimônia em um local destinado a esse fim e, no decorrer da noite, podem se dirigir a uma área com sofás para consultá-los.

       Feiler comenta que foi a um casamento em que o casal deixou claro de antemão que os celulares não estavam convidados. O noivo lhe disse: “Um casamento é feito para que as pessoas prestem um testemunho. Como elas podem fazer isso se nem escutam a cerimônia, já que estão ocupadas tirando fotos?”.

(Emma G. Fitzsimmon. The New York Times, publicado pela Folha de S.Paulo em 08.10.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a preposição destacada expressa ideia de limite estabelecido.
Alternativas
Q561464 Português
                    5 dicas da ciência para você tomar boas decisões

                                                                                                                 Carol Castro

      Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores. 

        DISTANCIE-SE DO PROBLEMA

      Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com critérios de pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se o problema não fosse seu.

         PENSE EM OUTRO IDIOMA

      Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter ao pensar em português.

      TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

      Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções que não têm a ver com a decisão", explica Stéphane Côté, autora da pesquisa.

         APAGUE A LUZ

         Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.

       Pesquisadores canadenses levaram voluntários para comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar nas impressões e decisões.

           DÊ UM TEMPO

       Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as distrações", explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/


Em “Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações.”, o termo destacado é
Alternativas
Q559279 Português
                     
A combinação do pronome relativo com a preposição exigida pelo verbo em destaque está de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q558774 Português
Observe as afirmações abaixo. 1. Em “para tirar nota, para passar de ano, para ganhar presentes ou reconhecimento" há ideia de finalidade. 2. Em “Como seria importante" há ideia de causa. 3. A O acento de cérebro e ênfase obedece à mesma regra de acentuação gráfica. 4. Em “da educação infantil à pós-graduação“, substituindo-se a palavra sublinhada por doutorado o à permanece. 5. A expressão sublinhada, em “a meta do processo educativo", equivale a o objetivo. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: FGV - 2015 - TJ-RO - Técnico Judiciário |
Q556477 Português
Texto 1 - O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores. Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de poluição do ar. Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das reservas de petróleo, estudiosos de vários países investem esforços na procura de novas fontes alternativas de energia, como hidrogênio e biomassa. De acordo com pesquisadores, a mudança definitiva do século pode ser representada pela revolução nos transportes, por meio de tecnologias que já foram criadas e que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos. (http://www.comciencia.br)
“Com o aumento alarmante da poluição e a ameaça de escassez das reservas de petróleo...”. A frase abaixo em que o vocábulo “com” apresenta o mesmo valor semântico que mostra na frase acima é:
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Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553806 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

Entregaremos____ela o documento que faz referência _______reivindicações dos funcionários. 

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Q553454 Português
Veja: "Aposto que está sonhando com locais abertos de novo..."
Sobre a sintaxe do trecho, assinale a afirmação correta.
Alternativas
Q553415 Português
Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)
O segmento do texto cujo elemento destacado tem seu valor semântico INCORRETAMENTE indicado é
Alternativas
Q553102 Português
Pergaminho hebraico de 1.500 anos é decifrado graças à tecnologia

   Encontrado em 1970, material tem 8 versículos já conhecidos da Bíblia. Escaneamento tridimensional permitiu a leitura do fragmento de 7 cm.
  As novas tecnologias permitiram, pela primeira vez, decifrar um dos mais antigos pergaminhos hebraicos existentes, de 15 séculos de idade, encontrado perto do Mar Morto – informaram especialistas israelenses e americanos.
   O deteriorado pergaminho foi encontrado em 1970, entre as cinzas de uma sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto.
   Até agora, os investigadores tinham sido incapazes de lê-lo, em razão de seu estado precário.
   "A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade", explicou Pnina Shor, da Autoridade Israelense de Antiguidades, em coletiva de imprensa em Jerusalém.
   Quando foi descoberto, o texto não pôde ser decifrado, afirmou Sefi Porat, membro da equipe que extraiu o pergaminho queimado, há 45 anos.
   O fragmento, de sete centímetros de comprimento, que se parece com um pedaço de carvão, contém os oito primeiros já conhecidos versículos do livro de Levítico da Bíblia, que descreve as regras dos sacrifícios rituais, relatou Pnina Shor, aparentemente sem grandes diferenças com relação ao texto bíblico atualmente utilizado.
  Os especialistas fizeram um escaneamento tridimensional, que foi, então, enviado para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky. A instituição desenvolveu um programa de imagem digital que possibilitou a projeção das primeiras imagens legíveis na semana passada.

(g1.globo.com/)
Analise as afirmativas a seguir.

I. No contexto em que aparecem, os verbos “encontrar" e “decifrar" – assim como seus derivados – são empregados como sinônimos.
II. No quarto parágrafo do texto, a preposição “em" introduz a causa por que o pergaminho não havia sido lido.
III. No último parágrafo do texto, podemos dizer que há uma incoerência entre os termos “departamento" e “instituição".

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q552868 Português
Qual a alternativa em que o significado da preposição destacada NÃO está correto?
Alternativas
Q552244 Português
No próximo item, é apresentado um segmento de texto, ao qual se segue uma assertiva a ser julgada no que diz respeito à análise gramatical desse segmento ou ao emprego de um de seus elementos. 

A cantora começa a ensaiar assim que a platéia a ovaciona" — As partículas a, na ordem em que aparecem no período, são classificadas, respectivamente, como: artigo, pronome, artigo, preposição.


Alternativas
Q552157 Português
Os laços de família

    A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. Afilha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
 - Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe
-  Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.

     Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita”, dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora  estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! - exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
     Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe
Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão

    - Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
    O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. A filha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos ; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo:Global,1996.p 70-7.
Observe as frases:

I. “Mas NADA podia fazer contra"

II. Não esqueci DE NADA?''

Sobre elas pode-se afirmar que, no contexto:


Alternativas
Respostas
2321: C
2322: C
2323: D
2324: B
2325: B
2326: A
2327: B
2328: A
2329: C
2330: D
2331: E
2332: D
2333: B
2334: A
2335: E
2336: D
2337: C
2338: C
2339: E
2340: C