Questões de Concurso Sobre problemas da língua culta em português

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Q572155 Português
                                            Chicungunha

   
     Como se a dengue fosse pouco, bate à porta o vírus chicungunha, transmitido pelo mesmo mosquito.
      No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro, número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos principalmente entre Oiapoque, no Amapá, Feira de Santana e Riachão do Jacuípe, na Bahia.
      A disseminação rápida é atribuída à ausência de imunidade na população e à distribuição dos mosquitos-vetores capazes de transmitir o vírus: Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos da dengue.
      O nome chicungunha veio da língua Kimakonde, com o significado de “homem que anda arqueado", referência às dores articulares da enfermidade.
      Como a história da dengue e da febre amarela, a do chicungunha é indissociável do comportamento humano. O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se____________ ambientes __________ os homens armazenavam água.
      A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou _________Ásia e ___________ Américas.
      O chicungunha já é uma ameaça para nós, como demonstra a velocidade de disseminação na Bahia e no Amapá.

                                                                    (Folha de S.Paulo, 15 nov. 2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que é correto completar a frase com a forma verbal , assim como em – O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África 5000 anos forçaram espécies ancestrais…
Alternativas
Q570848 Português

Leia atentamente o texto Na pobreza e na riqueza, de José Luiz Fiorin, para responder à questão. 


Sem causar prejuízo ao significado do enunciado, a palavra porque poderia ser suprimida em
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Q570284 Português
Porque a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento atingiram níveis altos, as temperaturas globais têm subido num ritmo mais rápido do que em qualquer época, desde que começaram a ser medidas nos anos 1850. (L.43-47)

No trecho acima, empregou-se corretamente a forma PORQUE. Assinale a alternativa em que NÃO se tenha obedecido às regras de seu emprego

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Q569913 Português
Analise a tirinha e assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma.
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Q567183 Português
Assinale a alternativa em que o verbo “haver” esteja em consonância com a norma-padrão de Língua Portuguesa
Alternativas
Ano: 2015 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2015 - CRESS-PR - Agente Fiscal |
Q566832 Português
Para responder à questão, leia o texto abaixo.

Migrantes pegam trens com destino à Alemanha e à Áustria.

Centenas de migrantes que estavam bloqueados em campos de refugiados improvisados em estações de Budapeste, na Hungria, conseguiram embarcar com destino à Alemanha e à Áustria. Famílias com crianças estão no grupo que conseguiu entrar nos trens. Centenas também embarcaram na Macedônia em direção à Sérvia.
A empresa que opera o sistema de trens na Hungria informou que a composição que vai para Munique parou em Hegyeshalom, cidade na fronteira com a Áustria, à espera da "ação das autoridades".
A polícia austríaca informou que quem pediu asilo à Hungria não pode prosseguir viagem. Já aqueles que querem pedir refúgio à Áustria podem se mover por duas semanas no país. Depois disso, eles podem ser devolvidos para o último país de trânsito.
Budapeste
Muitos refugiados aproveitaram que não havia forças de segurança para correr até os trens que partiam para Viena, Munique e Berlim, de acordo com a agência France Presse.
A checagem dos documentos era feita pelas autoridades dentro do trem, segundo a Reuters. De acordo com o canal local M1, no entanto, embarcaram apenas migrantes que tinham comprado as passagens e dispunham de documentos válidos.
(1) vários dias, muitas pessoas (2) espera de asilo na Alemanha, Áustria ou em um país escandinavo permaneceram em acampamentos improvisados e pediam que (3) autoridades deixassem o grupo seguir viagem.
Na Macedônia, o governo forneceu trens, que partem duas vezes por dia, para os imigrantes que se dirigem à Servia. Em um acampamento improvisado, as pessoas receberam ajuda humanitária antes de embarcar em comboios escoltados pela polícia e pelo exército macedônio.
[...]
Nos últimos dias, as autoridades detiveram 36 pessoas por tráfico de seres humanos, que enfrentarão investigações policiais, indicou o relatório do Ministério do Interior húngaro.
Os ministros do Interior da França, da Alemanha e do Reino Unido pediram à presidência da União Europeia que organize uma reunião nas duas próximas semanas sobre a chegada de grande quantidade de imigrantes às fronteiras do bloco.
Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que impulsionam milhares de pessoas a deixar países como Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia e Eritreia.
                                                                                                                                                                  (g1.globo.com/)
As lacunas marcadas com (1), (2) e (3), no texto, poderiam ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
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Q566641 Português
O texto a seguir serve como base para responder à próxima questão:
As situações mais irritantes no ambiente de trabalho, segundo os brasileiros O que tira você do sério em relação ao seu trabalho? Má gestão? Falta de reconhecimento ou falta de feedback?
Um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Michael Page com mais de mil profissionais brasileiros mostra que estas são as situações mais irritantes no ambiente de trabalho.
Mais de 21% dos entrevistados disseram que a gestão sem planejamento é a situação mais irritante no trabalho. A falta de feedback foi citada por 12% dos executivos e empatou com a falta de reconhecimento, outro assunto chato segundo os entrevistados.
Na avaliação do gerente executivo da Michael Page, Ricardo Rocha, o momento delicado na economia brasileira tem impactado negativamente o mercado de trabalho.
"Com a economia estagnada, os profissionais passam a ser cobrados e exigidos para fazerem mais com menos, o que impacta diretamente em seus planos de carreira, além de tornar os ambientes corporativos mais tensos. Como consequência, os colaboradores tendem a pontuar mais as falhas estruturais e de gestão das companhias."
BELLONI, Luiza. In: Brasil Post. Disponível em: . Publicado em 29 de junho de 2015. Acessado em 17 de agosto de 2015.
O trecho “(...) o que impacta diretamente em seus planos de carreira, além de tornar os ambientes corporativos mais tensos.”, apresenta um erro segundo a norma padrão da nossa língua. Qual das seguintes alternativas apresenta o mesmo tipo de desvio?
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Q566526 Português
A personagem da novela perguntou ________ até sua filha havia viajado para longe, __________ não sabia ainda o motivo _______ todos precisavam sair da cidade. As lacunas da frase se completam assim:
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Q564165 Português
O segmento redigido com clareza e respeito à norma culta é:
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Q564084 Português
Assinale a alternativa da oração que empregou incorretamente o uso do porquê:
Alternativas
Q563095 Português

Considere as seguintes frases:

1. É possível que outros instrumentos, como o jogo eletrônico, possa substituir o exercício cerebral demandado pela escrita de mão.

2. O problema é de difícil solução, mas ignorar ele, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo sem progresso.

3. O impeachment, mesmo com o consenso de que houve erros graves da presidente, não é imediato, nem obrigatório.

Está(ão) conforme a norma padrão a(s) frase(s):

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Ano: 2015 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2015 - UFRRJ - Técnico em TI |
Q562846 Português
                                                 TEXTO III

Toda cidade é obrigada a fazer alguns sacrifícios em nome do desenvolvimento. Quase sempre é traumático, mas vez por outra é necessário derrubar uma casa para abrir uma rua, por exemplo, ou mesmo todo o cotidiano de uma rua. Dá para imaginar como estaria São Paulo hoje se os moradores tivessem relutado em não derrubar ou modificar nenhum prédio da década de 20, por exemplo.

                                                                                      (Editorial do jornal O Dia, 27 abril de 2006)
Embora esse fragmento de texto seja parte de um editorial, gênero discursivo da modalidade escrita mais formal, ocorrem expressões coloquiais próprias da oralidade. Assinale a alternativa que apresenta uma expressão desse tipo.
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Q562083 Português
O período E talvez não sejam apenas os nomes no futebol que estão mudando. (Texto II - l. 42) apresenta uma construção muito comum na língua falada.

Indique a redação que corresponde ao uso da norma culta. 
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Q559614 Português
Segundo a norma culta escrita, há ERRO quanto à colocação pronominal na frase:
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Q559606 Português
Na frase Acho ótimo celulite…, a concordância nominal está de acordo com o padrão culto, o que NÃO ocorre em:
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Q559544 Português
No trecho “A medicina do trabalho, enquanto especialidade médica” (l. 1-2), a palavra enquanto pode ser substituída, conforme a norma-padrão e sem mudança do sentido original da frase, por
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Q559441 Português
            

(Disponível em: http://vivoverde.com.br/diadaagua-a-agua-que-voce-.... Acesso em: 05 jun. 2015.) 
Considere a passagem a seguir, extraída do Texto II, para responder à questão:

“Você consome sem perceber. Veja o quanto de água potável é necessário para produzir itens do seu cotidiano." 

Substituindo a expressão “o quanto de" por “a quantidade de", tem-se CORRETA, em relação à norma culta, a seguinte estrutura: 
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Q559388 Português
TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)
Embora se utilize da norma culta da língua, o Texto I traz palavras e expressões que denotam certa coloquialidade, a exemplo da seguinte passagem:
Alternativas
Q559340 Português
Considere o Texto I, para responder à questão:



Avaliando as propostas de substituição para diferentes trechos do texto, a única que NÃO atende à norma culta é:
Alternativas
Q559338 Português
Considere o Texto I, para responder à questão:



Constitui recurso estilístico do texto:

I. Utilização de estruturas sintáticas que lhe imprimem tom de aconselhamento.

II. O uso do padrão culto da língua que determina um público leitor especializado.

III. Exploração recorrente de intertextualidade explícita para defender um modelo de vida profissional.

IV. Emprego de termos científicos como argumento de autoridade na defesa de um posicionamento.

Está CORRETO apenas o que se indica em
Alternativas
Respostas
2681: E
2682: C
2683: A
2684: A
2685: D
2686: C
2687: A
2688: A
2689: B
2690: E
2691: C
2692: B
2693: C
2694: C
2695: A
2696: D
2697: B
2698: D
2699: A
2700: A