Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q1393774 Português

(Fonte: http://blog.isocial.com.br/a-inclusao-de-profissionais-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho-um- panorama-positivo-para-uma-mudanca-necessaria - Texto adaptado especialmente para esta prova)

Assinale a alternativa cuja reescrita do seguinte período do texto NÃO preserva o sentido original.
“Ao incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, configura-se um novo grupo de consumidores, até então excluído da economia.” (l. 11-12).
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Q1388533 Português

    1. A crônica no Brasil teve alguns autores de grande qualidade literária que também chegaram ao sucesso popular. João do Rio, Rubem Braga e Nelso Rodrigues logo vêm à mente. Depois deles, o grande cronista famoso do país é, claro, Luis Fernando Verissimo. Ele tem grande percepção para o comportamento social e suas mudanças e semelhanças no passar do tempo, revelando mais sobre a atual classe média brasileira em seus textos do que todos os ficcionistas vivos do país, somados. Seu intimismo não é nostálgico, é reflexivo; ele não precisa rir para que se perceba que está contando uma piada; e jamais deixa de dar sua opinião. Sobre suas influências, métodos e assuntos, ele fala na entrevista a seguir.

    2. Ivan Lessa diz que a crônica no Brasil tem uma tradição rica porque “somos bons no pinguepongue”. Você concorda? E por que somos bons no pinguepongue? Lessa diz que é porque “gostamos de falar de nós mesmos, contar a vida (íntima) para os outros... – Acho que a crônica pegou no Brasil pelo acidente de aparecerem bons cronistas, como o Rubem Braga, que conquistaram o público. Não existem tantos cronistas porque existia uma misteriosa predisposição no público pela crônica, acho que foram os bons cronistas que criaram o mercado.

    3. Você, na verdade, talvez seja o menos “confessional” dos cronistas brasileiros. Difícil vê-lo relatar que foi a tal lugar, com tal pessoa, num dia chuvoso etc. e tal. Por quê? – De certa maneira, o cronista é sempre seu assunto. A crônica não é lugar para objetividade, todos escrevem de acordo com seus preconceitos. Ser mais pessoal, mais coloquial, depende do estilo de cada um. Mas a gente está se confessando sempre.

    4. Há uma mescla de artigo e crônica nos seus textos, como se você estivesse interessado nas ideias, na reflexão sobre o comportamento humano, e ao mesmo tempo desconfiasse profundamente de generalizações e filosofices. Você é um pensador que “croniqueia” ou um cronista que filosofa? – Prefiro pensar que sou um cronista que às vezes tem teses, mas nunca vai buscá-las muito fundo. O negócio é pensar sobre as coisas, e tentar pensar bem, mas nunca esquecer que nada vai ficar gravado em pedra, ou fazer muita diferença.

    5. Você diz que o século XX foi o das “boas intenções derrotadas”. Também foi o século de Frank Sinatra, de Pelé... E o século das listas de melhores do século. Você faria uma lista das dez boas intenções vencedoras? – Este foi o século em que as melhores ideias foram derrotadas. Eu só livraria a escada rolante e o controle remoto.

(Adaptado de: PIZA, Daniel. Entrevista com Luís Fernando Verissimo. São Paulo: Contexto, São Paulo, 2004, ed. digital.) 

Não existem tantos cronistas porque existia uma misteriosa predisposição no público pela crônica, acho que foram os bons cronistas que criaram o mercado. (2° parágrafo)


Uma nova redação para a frase acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido, encontra-se em:

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Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Desenvolvedor Web |
Q1386757 Português

Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


    Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

    Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

    Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

O trecho “Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia.” (2º§) mantém sua correção linguística e semântica na reescrita:
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Q1386679 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto, a seguir, para responder à questão.

Língua escrita – língua falada – nível de linguagem

A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.
A acentuação [relevo de sílaba(s)], a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma delas, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos. A escola existe para o aprimoramento, para o aperfeiçoamento do indivíduo, e não para deixá-lo estacionado no ponto cultural adquirido naturalmente no seu ambiente.
Ao professor cabe mostrar as diferenças das duas modalidades, as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade. É preciso deixar claro ao educando que ser “bilíngue” na sua própria língua é uma vantagem.
[...]

SACCONI, Luiz Antonio. Língua escrita – língua falada – nível de linguagem. Nossa gramática completa – Sacconi. São Paulo: Nova Geração, 2011. p. 17 (Fragmento adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“A língua escrita, por sua própria natureza, é estática e mais elaborada que a língua falada, mas não dispõe dos recursos próprios desta.”
O trecho anterior não pode, preservando seu sentido original, ser reescrito da seguinte forma:
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Q1384164 Português

 A questão refere-se ao texto abaixo.

(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)

Analise as seguintes propostas de inserção, supressão ou substituição em partes do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A supressão da expressão sempre em e está sempre vestida em trajes adequados (l. 06) implicaria alteração semântica. ( ) A inserção de mais imediatamente após o vocábulo pontos (l. 21) alteraria semanticamente a informação contida na frase. ( ) A substituição de inusitado (l. 32) por inóspito mantém o sentido original do fragmento em que está inserido.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Q1383998 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

(Fonte: http://www.gramadosite.com.br/noticias/autor:GramadoSite/id:294406 - adaptação)

Analise as seguintes afirmações a respeito de determinadas passagens do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. (  ) Nas linhas 03 e 04, a substituição de ao oferecer museus dos mais distintos segmentos por conquanto oferecera museus dos mais distintos segmentos mantém o sentido original. (  ) Na linha 05, posto que substituiria, adequada e corretamente, já que. (  ) Na linha 24, o fragmento para a reconstrução ficaria, correto e adequadamente, substituído por para que tivesse sido reconstruído.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Q1382698 Português

Considerando o restante do período, avalie as seguintes propostas de reescrita da frase abaixo e as afirmações que a seguem:

“...evitando irregularidades que possam gerar pesadas multas que comprometam os negócios.” (l. 06-07).


I. Ao evitar irregularidades comprometedoras aos negócios, ainda que não gerem pesadas multas.

II. De modo que sejam evitadas irregularidades que possam gerar pesadas multas das quais decorram compromissos inevitáveis aos negócios.

III. De tal forma que multas possam ser evitadas, a ponto de não prejudicar os negócios de grande vulto.


Quais estão INCORRETAS?

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Q1382697 Português

Avalie as seguintes propostas de alteração no texto:


I. A supressão da palavra ainda na linha 01 manteria o sentido original.

II. A inserção de também imediatamente após sendo (l. 03) não configura alteração de sentido à frase.

III. Desconsiderando-se aspectos relacionados ao uso de letras maiúsculas e minúsculas, o deslocamento de em último caso (l. 21-22) para imediatamente antes de Esqueça alteraria significativamente o sentido original do período.


Quais estão INCORRETAS?

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Q1382689 Português

Considere as seguintes afirmações a respeito do título do texto, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.


( ) A supressão do vocábulo alteraria o sentido.

( ) A substituição de pode por deve manteria o sentido original.

( ) A utilização de pela em lugar de por sua mantém o sentido original.

( ) O vocábulo coisas, por ser impreciso, pode ser considerado uma estratégia do autor, visando aguçar a curiosidade do leitor para esclarecer, no texto, quais são essas “coisas”.

( ) O termo poderia ser substituído por somente, sem alterar o sentido do título.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

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Q1382687 Português

Avalie as afirmações que seguem, considerando situações textuais, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A palavra necessários (l. 09) poderia ser substituída por presumidos, sem que isso provocasse alteração de significado no texto.

( ) A forma verbal faz (l. 36) poderia ser substituída por executa sem que isso provocasse erro – conforme o padrão culto da língua portuguesa – ou alteração de significado no texto.

( ) Caso substituíssemos, na linha 47 a expressão compartilhamento de bens por divisões entre os herdeiros, manter-se-ia a correção estrutural do período.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 

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Q1382686 Português

Considere as propostas de substituição que seguem:


I. exige (l. 45) por precisa.

II. cuida (l. 14) por dispensa cuidados.

III. destacam (l. 05) por dão vulto.


Quais provocariam alteração na estrutura da frase em que se encontram?

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Q1381923 Português

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u855.shtml>. . Acesso em: 10 mar. 2016. (Adaptado) 

“Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.” (linhas 45-46).
A alternativa que contém o trecho reestruturado corretamente, mantendo-se o sentido original, é
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Q1381520 Português
Rotulo, logo existo

    Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a reprodução.
    Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa atualidade.
    Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha, diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.
    Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.

(Leandro Karnal. Disponível em: . Acesso em 09.11.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve a passagem destacada no 3° parágrafo, expressando sentido coerente com o original e de acordo com a norma-padrão de pontuação.
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Q1381519 Português
Rotulo, logo existo

    Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a reprodução.
    Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa atualidade.
    Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha, diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.
    Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.

(Leandro Karnal. Disponível em: . Acesso em 09.11.2019. Adaptado)
Considerando-se o contexto em que se encontra, a frase destacada em – Desenvolvida para uma chave amigo- -inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê – expressa a noção de
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Q1380608 Português

José Pimenta. Internet:<ambienteacreano,blogspot.com> (com adaptações). 


Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue. 

Considerando que os fragmentos incluídos no item seguinte, na ordem em que são apresentados, são partes sucessivas de um texto de José Pimenta (Internet: ), julgue-o quanto à correção gramatical.


O sentimento do povo acreano espalhou-se além das bacias do Purus e do Juruá e comoveu o país que deu um apoio decisivo à luta dos seringueiros. A formação do Bolivian Syndicate criou um fervor nacionalista e patriótico que cimentou a nação, contra os inimigos do Brasil. Manifestações contra os americanos e bolivianos se organizaram em Manaus, Belém e Rio de Janeiro. Orgulho da nação, a Amazônia era novamente cobiçada pelo capital estrangeiro.

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Q1380606 Português
Considerando que os fragmentos incluídos no item seguinte, na ordem em que são apresentados, são partes sucessivas de um texto de José Pimenta (Internet: ), julgue-o quanto á correção gramatical.
O consórcio capitalista dispunha de plena autoridade sobre o comércio da borracha e também de direitos políticos e judiciais essenciais. Ele usufruía o direito de compra e venda dos seringais, o direito de navegar e de controlar os rios por meio de uma polícia própria e o direito de estabelecer as leis e exercer a justiça. Em contrapartida, a Bolívia recebia 60% da arrecadação realizada pela companhia.
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Q1380390 Português
   O tempo passa, e as histórias de superação no esporte reforçam minha tese de que o mito do herói é mobilizador do esporte. Isso não quer dizer que ele toca apenas os que estão no pódio. A referência heroica é parte integrante da vida de quem busca o inalcançável todos os dias.
   Viver é a arte cotidiana de se superar. Atletas vivem o superlativo dessa assertiva, uma vez que não basta competir, é preciso ganhar, contrariando a máxima do patrono olímpico Pierre de Coubertin. Digo isso não para provocar o contraditório, mas porque ninguém doa a vida a uma causa para apenas fazer parte dela. 
   Todos os que se dedicam integralmente ao que fazem desejam o reconhecimento desse feito. Excelência é mais do que meritocracia. No esporte, o reconhecimento social do esforço do treino é a vitória. E não há mal algum nessa disposição, desde que ela seja acompanhada por valores e pela ética da competição, tão esquecida nos últimos tempos. [...]
RUBIO, Katia Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/katia-rubio/2019/09/nao-e-so-quem-sobe-no-podio-que-merece-serchamado-de-heroi.shtml Acesso em: 19 jan.2010. (Fragmento)
Assinale a alternativa que parafraseia a proposição negritada acima, sem alterar-lhe o sentido.
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Q1380162 Português
Leia os quadrinhos que compõem a tira de André Dahmer para responder à questão.

(Folha de S.Paulo 09.11.2019. Acesso em 11.11.2019)
Assinale a alternativa que reescreve o diálogo do último quadrinho sem alterar o seu sentido original, utilizando apenas expressões em sentido próprio e de acordo com a norma-padrão da língua.
Alternativas
Q1380150 Português
Leia o texto para responder à questão.

Doenças crônicas mentem

Percepções inadequadas de enfermidades
silenciosas podem trazer danos

Julio Abramczyk

    A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido é o tema de editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.
    O editorial aborda o desafio da doença denominada gota, inflamação nas articulações causada por depósitos de cristais de urato produzidos pelo organismo do paciente.
    As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas, assim como a adesão dos pacientes ao remédio.
    A adesão à terapia, principalmente quando a doença parece inativa, diz o editorial, é influenciada pelo grau de confiança do doente em seu médico, que deve insistir na manutenção do tratamento mesmo na ausência de dor.
    A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação e diminui a qualidade de vida do paciente.
    No Brasil, V. Feijó Azevedo e colaboradores da Universidade Federal do Paraná abordam, na Revista Brasileira de Reumatologia, a importância da campanha “Sua gota mente”.
    Eles afirmam que, apesar do tratamento nas crises dolorosas com anti-inflamatórios acabar momentaneamente com a dor, os cristais de urato responsáveis pela dor continuam presentes. E, a longo prazo, podem provocar tofos e graves danos nas articulações.
    Também assinalam a importância de os médicos contribuírem para o conhecimento do paciente sobre a doença para bons resultados a longo prazo.
(Julio Abramczyk, Doenças crônicas mentem, Folha de S.Paulo, 25.10.2019. Acesso em 04.11.2019)
Leia os seguintes trechos:
•  A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido... (1º parágrafo) •  As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas... (3º parágrafo) •  A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação... (5º parágrafo)
Considerando-se o contexto, assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados, sem alteração de sentido.
Alternativas
Q1380093 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Rotulo, logo existo

    Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a reprodução.
    Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa atualidade.
    Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha, diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.
    Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.
(Leandro Karnal. Disponível em: <www.culturaestadao.com.br>. Acesso em 09.11.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve a passagem destacada no 3o parágrafo, expressando sentido coerente com o original e de acordo com a norma-padrão de pontuação.
Alternativas
Respostas
3341: C
3342: E
3343: B
3344: A
3345: E
3346: E
3347: E
3348: D
3349: A
3350: B
3351: E
3352: C
3353: B
3354: E
3355: E
3356: C
3357: C
3358: A
3359: A
3360: B