Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

Foram encontradas 9.448 questões

Q1362023 Português

Avalie as propostas de reelaboração do seguinte trecho do texto:


“Em resumo, isso significa o seguinte: carroça, só se for puxada pelos nossos parentes literalmente mais próximos: os Homo sapiens.” (Linhas 2 e 3)


I. Em resumo isso significa, o seguinte: carroça só se for puxada pelos nossos parentes, literalmente, mais próximos - os Homo sapiens.

II. Em resumo isso significa o seguinte: carroça, só se for puxada pelos nossos parentes literalmente mais próximos; os Homo sapiens.

III. Em resumo isso, significa o seguinte: carroça - só se for puxada pelos nossos parentes, literalmente mais próximos - os Homo sapiens.

A relação entre as ideias e a correção gramatical é respeitada em:

Alternativas
Q1361642 Português

Leia os textos 1 a 3:


Texto 1

    Se a escrita potenciou o discurso dos conceitos e a ordenação racional/estratégica do mundo, o fez às custas de ignorar, por outra parte, o sistema audiovisual, relegando o mundo das emoções ao espetáculo e à liturgia. Mas, em nosso século, a cultura da imagem, do som e do espetáculo passa à desforra com o cinema, a radiofonia, a televisão, sistemas já consolidados, ao mesmo tempo em que um novo patamar tecnológico aí vem para articular as muitas linguagens na rede interativa de um supertexto e em uma metalinguagem abrangente das modalidades oral, escrita e audiovisual.

    A escrita se presta à configuração sistemática de um pensar conceitual, dedutivo e seqüencial, a uma valoração da razão e da ordem, à capacidade de estabelecer distanciamento e objetividade e de aguardar resposta postergada e, de outra parte, a televisão melhor se adapta à conversação ocasional, à sedução das imagens, às linhas do menor esforço psicológico, ao tranqüilo relaxar das tensões do cotidiano repetitivo, e se faz base dos processos de comunicação ampliada, da política e dos negócios, desalojando da prática societária mais ampla as mensagens que circulam nas redes interpessoais. Por outra parte, não sendo a audiência atitude passiva, antes interação de sujeitos, abrem-se caminhos da diferenciação, da segmentação dos meios, da personalização e individuação propiciadas pelas tecnologias da comunicação em muitas direções, através de canais múltiplos independentes e de sempre novos dispositivos da reversibilidade das mensagens.

In: MARQUES, M O (1999) A escola no computador. Ijuí: UNIJUI. PP: 98-9.


Texto 2

    A problemática da interação está na agenda de discussões dos pesquisadores das tecnologias do ciberespaço e de ambientes informáticos de ensino à distância. Contudo, existe ainda uma carência por aprofundamento a respeito de tal tópico. As palavras “interatividade” e “interativo” têm sido usadas de forma muito elástica e imprecisa, além de servirem como slogan de venda para os mais diversos produtos industrializados. Nesse contexto, exige-se uma maior dedicação ao estudo da interação em ambientes mediados por computador para que se possa abordar o tema com a propriedade e cuidado necessários.

    Inicialmente, caberia perguntar, por exemplo, se a interação (a) de um aluno com seu computador e (b) do mesmo aluno com seus colegas e professores mediados pela mesma máquina tem igual qualidade. Indo mais além, pode-se aproximar a interação entre um indivíduo e uma máquina de uma relação interpessoal, entendendo-as como equivalentes? Isto é, seria desnecessário levar em conta se tratamos de interação entre vivos ou não vivos?

Extraído de: PRIMO, A. (2001) “Sistemas de interação”.In: SILVA, D. et FRAGOSO, S. Comunicação na cibercultura. São Leopoldo: UNISINOS. P: 117.


Texto 3

Interatividade não é um fim, é meio

    O termo indica um canal de relação de mão-dupla, onde um sujeito ajuda o outro para realizar uma ação conjunta. o website, a interatividade parte do hipertexto para chegar em transações reais entre cidadãos separados por centenas de quilômetros. Mesmo com todo esse potencial interativo, a maioria dos websites explora apenas o hipertexto, o e-mail e olhe lá.

    Uma clínica de emagrecimento pode oferecer seu know-how tanto em artigos quanto numa aplicação que mede as calorias da sua refeição. Outra, pode oferecer acompanhamento da dieta por e-mail. Imagina-se que no futuro, pulseiras enviarão os dados vitais do gordinho constantemente para a personal trainer dele, que responde quando ele sai da linha. Tudo isso é interatividade, mas em graus distintos.

    Essa tal de interatividade é tão boa que suportamos a situação insólita de ficar numa postura cansativa por horas só para poder interagir com os dispositivos do computador. É por isso que vem aquela coceira nos dedos quando temos que ficar muito tempo parados lendo um texto ou assistindo uma animação ou vídeo. Usar o computador implica interação.

2.png (179×155)

    Mas para estabelecer verdadeira interatividade, o usuário precisa se sentir participante da ação, precisa ver as coisas se modificarem à medida que ele emprega sua energia. Valorizar a entrada de dados (input) através de efeitos como rollover e mostrar as escolhas já feitas pelo usuário é só a ponta do iceberg. É preciso muito mais envolvimento.

    Primeiro, o usuário precisa ter um grande interesse no que o website oferece. Por isso, nem adianta pedir a opinião do usuário sobre o website. Se ele não gosta, nem se dá ao trabalho de criticar. Vai embora.

    Segundo, é preciso colocar o usuário no controle. A interface deve oferecer a ele as opções de que precisa o mais rápido possível, ser polida e obediente. Ninguém quer interagir com um computador desobediente, a não ser para objetivos de entretenimento ou puro sadomasoquismo. A interface deve funcionar como um servo de prontidão a fazer aquilo que o usuário mandar. Porém, um servo puxa-saco pode ser chato demais. Oferecer interatividade demais pode atrapalhar mais do que ajudar. Quem não se irrita com interrupções constantes que solicitam interação enquanto se está escrevendo algo, por exemplo?

    Porém, interatividade não é um fim em si mesma. O termo acabou por se banalizar e hoje, clientes procuram agências para dar o “upgrade” no seu website, pedindo, entre outras, mais interatividade. Acham que por adicionar efeitos especiais ou criar aplicações mirabolantes, vão atrair e reter a audiência que falta no site.

    Melhor explicar a esse cliente que, no website institucional, a interatividade deve estar de acordo com a identidade da empresa. Se a empresa é sisuda e raramente ouve seus próprios clientes, é até mesmo falta de honestidade criar um website supostamente interativo para ela. Porém, se ela está todo o tempo tentando criar canais de relacionamento, então é preciso fornecer mais recursos.

    Mas como medir a interatividade? Ela é algo que faz parte da experiência total do usuário com o sistema. É preciso uma visão holística, que considera as partes do todo em relação umas com as outras, para perceber como é a interatividade. Uma análise equivocada poderia considerar um formulário de sugestões num website empresarial como uma interatividade. Na verdade a interatividade mesmo é o cliente modificando a empresa através da sugestão. O formulário é apenas um meio para isso. E o sucesso da interatividade, nesse caso, vai muito além de um posicionamento tecnológico. É uma questão de postura de relacionamento com o cliente: “ou a empresa ouve ele ou não”. Concluindo, o usuário não interage com o website. Ele interage com quem está por trás do website. Pode ser uma empresa, uma história, um personagem ou qualquer outro “agente” na ação realizada. Por isso, criar um website realmente interativo é um grande desafio. É preciso convencer a instituição de que vale a pena flexibilizar seu modelo de comunicação.

AMSTEL, F. In: http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/cl/ 33. 05/12/2004

A única alternativa que pode substituir a frase “É preciso muito mais envolvimento” no texto é:
Alternativas
Q1360204 Português

Mais que ouvir

    A comunicação é, sem dúvida, um dos grandes entraves na sociedade e no mundo corporativo. A questão nem é tanto a comunicação verbal, o falar, mas, sim, o escutar, por isso venho observando o quanto a paciência e a tolerância com o processo de escuta, importantíssimo para que haja efetivamente a troca de informações, parecem estar reduzidas.

    Nada me tira da cabeça que os índices de violência do país refletem, de certo modo, a falta de escuta dos governantes e dos gestores sobre as carências e as insatisfações da população.

    As pessoas não se sentem ouvidas, então berram por meio dos atos de violência. Querem a atenção dos demais mas ficam frustradas, pois se sentem ignoradas ou marginalizadas. No mundo do trabalho também. Entre as maiores queixas dos profissionais está a falta de reconhecimento dos colegas, e é possível incluir nesse pacote a falta de escuta.     

    Será que estamos atarefados demais para olhar o outro? Será que o contato virtual nos rouba o real? Será que nos acostumamos com estatísticas e números e ficamos menos disponíveis para perceber o outro?

    Lembro que escutar é diferente de ouvir. Se você não tem problemas no aparelho auditivo, você ouve. Mas escutar implica estar atento ao que o outro está dizendo e compreendê- -lo: não só com palavras, mas também com gestos, postura, expressão facial e tom de voz.

    A escuta é uma exigência para as relações sociais, mas está em baixa.

    Fazer esse exercício implica olhar e observar cuidadosamente seu interlocutor, compreender o que ele diz e os sentimentos envolvidos, sem julgamentos. É ficar atento também para a fluidez do discurso e as vacilações, pois todos esses detalhes podem revelar o que as palavras não conseguem dizer.

    Quando a pessoa sente que é escutada, dá mais abertura para a mudança de atitudes e passa a agir de forma menos melindrada e mais flexível.

(Adriana Gomes. Folha de S. Paulo, 11.05.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho reescrito a partir do sexto parágrafo mantém o sentido do texto e está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1360029 Português
Assinale a opção em que a reescrita da frase “Nas artes, por exemplo, a capacidade de retratar o cotidiano dos fidalgos e plebeus de uma forma original fez de Molière um gênio da comédia” (R.13-16) mantém-se coerente com o texto e está pontuada corretamente.
Alternativas
Q1359868 Português

TEXTO 1

Imagem associada para resolução da questão

O uso excessivo de orações intercaladas e/ou subordinadas num período composto pode dificultar a leitura do texto. Uma solução possível é a subdivisão de um período composto longo, em períodos simples ou mais curtos. Assinale a alternativa que apresenta a proposta de reescrita que melhor adapta o início do TEXTO 1, a fim de diminuir a quantidade de orações intercaladas e subordinadas presentes num mesmo período, mas mantendo o cumprimento às normas gramaticais e o sentido global do texto.

Alternativas
Q1359603 Português

TEXTO 3

“Um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização”


O professor de direito constitucional da PUC, Marcelo Figueiredo, disse neste sábado à rádio Jovem Pan que a censura imposta à Crusoé e a O Antagonista fere a democracia.

“O episódio é um precedente perigoso para a liberdade de imprensa porque se cada ministro se sentir agravado com uma reportagem e mandar cassar o veículo de comunicação, nós voltamos a um Estado ditatorial, antidemocrático”, afirmou.

“A censura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. A mobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados.”

(Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/um-dos-fatos-mais-lamentaveis-da-nossa-historia-pos-redemocratizacao/)

Leia novamente o último parágrafo do Texto 3:


“A censura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. A mobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados”. Escolha, dentre as alternativas abaixo, a que melhor representa a reescrita do parágrafo acima, de acordo com a norma culta:

Alternativas
Q1359602 Português

TEXTO 3

“Um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização”


O professor de direito constitucional da PUC, Marcelo Figueiredo, disse neste sábado à rádio Jovem Pan que a censura imposta à Crusoé e a O Antagonista fere a democracia.

“O episódio é um precedente perigoso para a liberdade de imprensa porque se cada ministro se sentir agravado com uma reportagem e mandar cassar o veículo de comunicação, nós voltamos a um Estado ditatorial, antidemocrático”, afirmou.

“A censura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. A mobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados.”

(Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/um-dos-fatos-mais-lamentaveis-da-nossa-historia-pos-redemocratizacao/)

Marque a alternativa que melhor representa uma PARÁFRASE do trecho: “O professor de direito constitucional da PUC, Marcelo Figueiredo, disse neste sábado à rádio Jovem Pan que a censura imposta a Crusoé e a O Antagonista fere a democracia”
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CREMAM Prova: Quadrix - 2016 - CREMAM - Administrador |
Q1358171 Português

Para responder à questão , leia os quadrinhos abaixo. 

                          

                                                                    (www.salademergencia.com.br)

Veja:

“Parece haver uma complicação com o desenvolvimento da sua criança”


Assinale a alternativa em que a modificação proposta não leva a desvio em relação à Norma Culta ou a modificação significativa de sentido.

Alternativas
Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Infectologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Dermatologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ginecologista e Obstetra | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Oftalmologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Urologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador Hospitalar | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Comunicação Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Nível Superior | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Sistemas | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Turismo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista Jurídico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Arquiteto | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Antropólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Bibliotecário Documentalista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fisioterapeuta | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Assistente Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Gastroenterologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Nefrologia Pediátrica | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Pediatria | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Auditor Fiscal do Município | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Contador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Psicólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Radiologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Cirurgião Dentista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ortopedista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Anestesiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Inspetor Sanitário | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Agrônomo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Economista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Clínico Geral | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Geólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Enfermeiro | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biomédico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Civil | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Eletricista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Cardiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Florestal | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Mecânico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Farmacêutico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fonoaudiólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Secretário Executivo |
Q1356604 Português

Texto I

Palavras e idéias


Othon Moacir Garcia. Comunicação em prosa moderna. 8.ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980, p. 155-6 (com adaptações)

No item abaixo, um trecho do texto I está indicado e seguido de uma proposta de reescritura, que deve ser julgada quanto à correção gramatical e à manutenção das idéias do fragmento original.


“Portanto, quanto mais (...) dos irracionais” (l.40-46): Um vocabulário pobre e não adequado é inútil para expressar impressões e conceitos; prejudica o seu desenvolvimento mental, diminui a imaginação e o poder criativo, reduzindo a capacidade de observar, compreender e até mesmo de sentir.

Alternativas
Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Infectologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Dermatologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ginecologista e Obstetra | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Oftalmologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Urologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador Hospitalar | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Comunicação Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Nível Superior | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Sistemas | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Turismo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista Jurídico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Arquiteto | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Antropólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Bibliotecário Documentalista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fisioterapeuta | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Assistente Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Gastroenterologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Nefrologia Pediátrica | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Pediatria | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Auditor Fiscal do Município | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Contador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Psicólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Radiologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Cirurgião Dentista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ortopedista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Anestesiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Inspetor Sanitário | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Agrônomo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Economista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Clínico Geral | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Geólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Enfermeiro | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biomédico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Civil | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Eletricista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Cardiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Florestal | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Mecânico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Farmacêutico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fonoaudiólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Secretário Executivo |
Q1356603 Português

Texto I

Palavras e idéias


Othon Moacir Garcia. Comunicação em prosa moderna. 8.ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980, p. 155-6 (com adaptações)

No item abaixo, um trecho do texto I está indicado e seguido de uma proposta de reescritura, que deve ser julgada quanto à correção gramatical e à manutenção das idéias do fragmento original.


“Há século e meio (...) uma palavra” (l.38-39): Faz um século e meio que Herder clama que ninguém diz sequer novidade ao afirmar que as palavras à proporção que veiculam o pensamento, condicionam a formação do povo, o qual não poderia ter uma idéia, sem possuir para ela uma forma.

Alternativas
Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Infectologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Dermatologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ginecologista e Obstetra | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Oftalmologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Urologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador Hospitalar | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Comunicação Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Nível Superior | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Sistemas | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Turismo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista Jurídico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Arquiteto | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Antropólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Bibliotecário Documentalista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fisioterapeuta | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Assistente Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Gastroenterologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Nefrologia Pediátrica | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Pediatria | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Auditor Fiscal do Município | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Contador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Psicólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Radiologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Cirurgião Dentista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ortopedista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Anestesiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Inspetor Sanitário | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Agrônomo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Economista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Clínico Geral | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Geólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Enfermeiro | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biomédico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Civil | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Eletricista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Cardiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Florestal | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Mecânico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Farmacêutico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fonoaudiólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Secretário Executivo |
Q1356602 Português

Texto I

Palavras e idéias


Othon Moacir Garcia. Comunicação em prosa moderna. 8.ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980, p. 155-6 (com adaptações)

No item abaixo, um trecho do texto I está indicado e seguido de uma proposta de reescritura, que deve ser julgada quanto à correção gramatical e à manutenção das idéias do fragmento original.


“nossos hábitos lingüísticos (...) a imaginação” (l.28-32): os hábitos de linguagem comprometem e são parcialmente comprometidos pelo comportamento, pelos hábitos físicos e mentais, como, por exemplo: observação, percepção, ressentimentos, emoção e imaginação.

Alternativas
Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Infectologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Dermatologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ginecologista e Obstetra | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Oftalmologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Urologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Administrador Hospitalar | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Comunicação Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Nível Superior | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista de Sistemas | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Turismo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista Jurídico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Arquiteto | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Antropólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Bibliotecário Documentalista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fisioterapeuta | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Assistente Social | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Gastroenterologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Nefrologia Pediátrica | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Pediatria | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Auditor Fiscal do Município | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Contador | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Psicólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Radiologista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Cirurgião Dentista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Ortopedista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Anestesiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Inspetor Sanitário | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Agrônomo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Economista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Clínico Geral | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Geólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Enfermeiro | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Biomédico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Civil | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Eletricista | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico - Cardiologia | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Florestal | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Engenheiro Mecânico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Farmacêutico | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Fonoaudiólogo | CESPE / CEBRASPE - 2004 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Secretário Executivo |
Q1356601 Português

Texto I

Palavras e idéias


Othon Moacir Garcia. Comunicação em prosa moderna. 8.ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980, p. 155-6 (com adaptações)
No item abaixo, um trecho do texto I está indicado e seguido de uma proposta de reescritura, que deve ser julgada quanto à correção gramatical e à manutenção das idéias do fragmento original.
“Mas parece (...) da comunicação” (l.11-16): Todavia, parece indubitável que, possuindo as palavras necessárias e próprias à manifestação do pensamento de forma clara, fidedigna e precisa, os indivíduos estão em condições superiores de absorverem conceitos, de fazerem reflexões, escolhas, julgamentos do que de outros cujo conjunto de vocabulário não seja suficiente, ou seja mediano, à comunicação.
Alternativas
Q1356495 Português

Texto I

Ética para meu filho


Internet: <http://www.ecc.conselhonacional.com.br>. Acesso em abril/2004 (com adaptações)
A partir das idéias e das estruturas do texto I, julgue o item a seguir.
Mantém o sentido da passagem “o que fizermos de bom ou de mau vai repercutir em nós mesmos” (l.8-9) a seguinte reescritura: o que fizermos de bem ou de mal vai percutir em nós próprios.
Alternativas
Q1355096 Português

Os descaminhos do lixo


    Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018/2019, produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), em 2018 foram gerados no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos. Desse total, 92% foram coletados. Isso significa uma pequena melhora em relação ao ano anterior, já que, se a produção de lixo aumentou 1%, a coleta aumentou 1,66%. Essa expansão foi comum a todas as regiões, com exceção do Nordeste. Dos resíduos coletados em 2018, 59,5% receberam destinação adequada nos aterros sanitários, uma melhora de 2,4% em relação a 2017.

    Mas esses relativos avanços não deveriam disfarçar a precariedade crônica do setor. A média nacional é bastante inferior à dos países na mesma faixa de renda, onde 70% do lixo recebe a destinação correta. Em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que até agosto de 2014 o País deveria estar livre dos lixões. Mas, hoje, cerca de 8% do lixo produzido no Brasil (6,3 milhões de toneladas) ainda não é sequer coletado e 40% do lixo que é coletado é descarregado em lixões ou aterros que não contam com medidas necessárias para garantir a integridade do meio ambiente e a da população local. Esta é a realidade em cerca de 3000 dos mais de 5500 municípios do País.

(https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)

Sem prejuízo ao sentido do enunciado e em conformidade com a norma-padrão, no período – Essa expansão foi comum a todas as regiões, com exceção do Nordeste. –, o trecho destacado está adequadamente reescrito em:
Alternativas
Q1353759 Português
Texto para a questão

RITALINA, UMA PERIGOSA "FACILIDADE" PARA OS PAIS
por Ingrid Matuoka

A busca por soluções fáceis, o diagnóstico equivocado e a incompreensão dos pais acerca da agitação natural das crianças elevaram o Brasil ao posto de segundo maior consumidor de Ritalina do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
O dado, do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, é alarmante. Ritalina é o nome comercial do metilfenidato, medicação que promete tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH, e os principais consumidores da droga tarja preta são crianças e adolescentes.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 8% a 12% das crianças no mundo foram diagnosticadas com TDAH, e a suspeita dos pais de que os filhos tenham o transtorno é o principal motivo que os leva aos médicos. Em 2010 foram vendidas 2,1 milhões de caixas de metilfenidato. Em 2013, foram 2,6 milhões.
Para conversar sobre o uso indiscriminado de Ritalina e suas consequências, CartaCapital entrevistou Wagner Ranña, médico psiquiatra com experiência em saúde mental da infância e docente do Sedes Sapietiae, um instituto dedicado à saúde mental, à educação e à filosofia.
CARTACAPITAL: O Brasil é o segundo maior consumidor de Ritalina do mundo. A que se deve isso?
WAGNER RANÑA: No Brasil, a rede voltada para assistência aos problemas de saúde mental da criança e do adolescente é muito precária - o que não é privilégio do Brasil, este problema afeta quase todos os países. As crianças com dificuldades de comportamento, agitadas e irrequietas são vistas como doentes pelos profissionais da psiquiatria biológica e da neurociência, e então eles receitam remédios. Como consequência, temos um número elevadíssimo de crianças recebendo medicação, mas sem se discutir se ela é mesmo necessária ou se é a melhor forma de cuidado.
Na visão do nosso grupo de trabalho no Sedes Sapientiae, que tem um histórico no cuidado com a saúde mental da criança, é preciso tentar entender o sofrimento psíquico e os problemas de comportamento. E não ver isso de pronto como um problema, porque a maioria são só crianças agitadas. E, no mundo da rapidez, ironicamente, elas são colocadas como doentes. Estamos desperdiçando jovens que poderiam ser sujeitos muito ágeis, como atletas e músicos.
CC: Há efeitos colaterais no uso do remédio?
WR: Além de causar dependência, a Ritalina provoca muitos outros efeitos colaterais: as crianças emagrecem, têm insônia, podem ter dor de cabeça e enurese [incontinência urinária]. E, apesar de sua fama, não tenho uma experiência de eficácia da droga, mesmo em casos em que ela deveria ser usada. Percebo que o trabalho de terapia, de orientação e cuidado real com a criança dá muito mais resultado.
Começamos a passar para a criança a cultura de que um comprimido resolve tudo na vida, de que não existe mais solução pelo pensamento, pela conversa, pelo afeto e pela compreensão. O mundo todo é agitado, as pessoas são desatenciosas umas com as outras, e as crianças é que acabam tachadas de hiperativas.
Outra coisa, as crianças falam assim para mim: “eu sou um TDAH” ou “eu sou o da Ritalina”. Elas se colocam nesse lugar de alguém doente, com um déficit. A vida deles vira isso.
Tratar com drogas as crianças agitadas ou com dificuldade de aprendizagem é deixar de questionar o método de ensino, o consenso da escola, e a subjetividade da criança diante do aprendizado. É uma atitude muito imediatista.
CC: E quais são as alternativas ao tratamento com a droga?
WR: Tenho visto muitas crianças que, por trás da agitação, estão submetidas a uma violência, um abuso, ou a uma situação psicopedagógica não adequada. Colocar tudo como sendo um problema do cérebro da criança é muito antiético, é não levar em conta sofrimentos e as necessidades que ela está expressando.
Por exemplo, outro dia atendi uma menina que a mãe dizia ser hiperativa e precisava de Ritalina. Em cinco minutos de conversa descobri que ela tinha vivido uma situação em que o pai tentou matar a mãe. Essa criança estava angustiada, não era hiperatividade.
É claro que cada caso é um caso, há crianças realmente hiperativas e que precisam de um cuidado. Ainda assim existem muitas medicadas de maneira incorreta. E estamos vivendo uma epidemia de transtornos, ou supostos transtornos. Então além dessa medicalização excessiva, há uma falta de projetos terapêuticos para o sofrimento psíquico na infância, que é grande. Isso facilita a medicalização da infância, pois sem equipes treinadas é mais fácil só dar o remédio.
CC: Há quem exagere ou finja sintomas para conseguir a receita?
WR: Sou totalmente contrário o uso de questionários com pontos para o diagnóstico de sofrimento psíquicos [como fazem muitos psiquiatras]. Isso não é ver a criança eticamente. E os adolescentes podem fingir mesmo, porque querem tomar Ritalina para ter um bom desempenho na prova, ter mais energia para estudar.
A Ritalina é uma anfetamina associada a drogas com ação na atividade cerebral. A cocaína e as anfetaminas são consumidas por atletas que querem mais rapidez, pelos executivos que querem ficar acordados para trabalhar mais, pelos motoristas que querem fazer uma viagem e não dormir. É um verdadeiro doping.
In: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ritalina-uma-perigosa-facilidade-para-pais8006.html
Na passagem “Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 8% a 12% das crianças no mundo foram diagnosticadas com TDAH, e a suspeita dos pais de que os filhos tenham o transtorno é o principal motivo que os leva aos médicos”, se os termos em destaque fossem substituídos, respectivamente, por sofram e por consultas com médicos especializados, o fragmento ficaria corretamente reescrito, considerando a gramática padrão, da seguinte forma:
Alternativas
Q1348899 Português
Apagão Mental

   Subestimada por décadas, a ansiedade pode inviabilizar a vida social e a profissional, mas poucas pessoas buscam tratamento para aliviar os sintomas antes que cheguem ao limite. Segundo a Previdência Social, os transtornos mentais já são a terceira razão de afastamentos do trabalho no Brasil, sendo que os gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) giram em torno de R$ 200 milhões em pagamentos de benefícios anuais, dado que reforça a importância de se criar medidas de prevenção. Nesse contexto, a ansiedade, assim como a depressão, são os males que mais afetam as pessoas.
     Os gatilhos que desencadeiam a ansiedade são muitos. Os tipos dela, também. Desde que foi categorizada como uma patologia e inserida na terceira edição do DSM (sigla em inglês para Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a ansiedade desdobrou-se em muitos males, como fobias e alguns tipos de transtorno - do pânico, obsessivo-compulsivo, de estresse póstraumáticos, de ansiedade social ou de ansiedade generalizada, por exemplo. [...]
   Em suma, a ansiedade é entendida como um sintoma disfuncional da personalidade que acarreta em um conjunto de sensações físicas e psicológicas, um sentimento vago e desagradável de medo e tensão que surge com a antecipação de perigo ou uma apreensão em relação ao sofrimento futuro. “A pessoa que está lidando no automático com a vida ou alguma situação específica não consegue compreender o que está fazendo. Geralmente quem vive dessa maneira tem grandes chances de sofrer um episódio de pânico, desenvolver o transtorno de ansiedade generalizada ou uma fobia social. Fazer mais e mais atividades é uma tentativa de não deixar o aparelho psíquico negociar diferentes instâncias”, diz o psicanalista Claudio César Montoto. Nesse sentido, a ansiedade é uma espécie de “acúmulo de várias negligências internas com as próprias necessidades”, completa o psicólogo clínico Frederico Mattos. [...]
   Há dois tipos de crise mais comuns. O primeiro é o transtorno do pânico, caracterizado por um ataque em que, de repente, a pessoa passa a sentir falta de ar, taquicardia e chega até a sentir que vai morrer. O segundo é a ansiedade generalizada, que pode trazer tontura, tensão muscular e um medo persistente.
      Mas há uma parcela considerável de pessoas que se queixa desse problema num nível, digamos, não patológico. Por isso, entender esse sintoma passa por entender sua ambiguidade: se hoje esse distúrbio parece ser, junto com a depressão, um grande vilão do mundo moderno, ele nem sempre foi visto assim. A psicanálise e até mesmo a medicina, por exemplo, consideraram em outros tempos que esse mal era simplesmente uma condição típica do ser humano, por meio da qual ele se relaciona com o mundo. Nesse cenário, lidar com a ansiedade possibilitou ao homem aprender, por exemplo, a antecipar o risco, o que teria ajudado na sobrevivência da espécie. [...]

(Maria Beatriz Gonçalves, Adaptado de http://tab.uol.com.br/ansiedade/ -
acesso em 04 de abril de 2016)
Assinale a alternativa que reescreve corretamente o seguinte excerto: “[...]Os gatilhos que desencadeiam a ansiedade são muitos[...]”.
Alternativas
Q1345776 Português
O não entendimento de um enunciado pode ocorrer também pelo uso de elementos de ligação inadequados. Assinale a alternativa que apresenta a reescritura do enunciado que, mesmo com alteração do elemento de ligação, mantém o sentido original.
Alternativas
Q1345727 Português
Texto 2

Lições de pesquisa

    Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social.
    A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu.
    A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...].

BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento. 
Para que o excerto “É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos” seja reescrito sem perda do sentido original, deve-se obedecer à seguinte estrutura:
Alternativas
Q1343733 Português

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Analise este período em destaque e identifique a opção em que as trocas de posição dos termos NÃO alteraram o sentido original.
Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo.[...]
Alternativas
Q1337339 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

         Na memória, estava sempre garoando quando o Fusca 1959 estacionava na barraca do Gordo, perto do alto da Serra do Mar.
       Da janela do carro apertado, na longa viagem até Ubatuba, a única distração era ver as árvores passarem. Ninguém no veículo conhecia ainda o nome "mata atlântica". Já em Ubatuba o contato era bem mais íntimo. Longas caminhadas por trilhas e pinguelas para alcançar praias mais distantes. 
            Pobre de quem nunca caminhou pela mata atlântica nem teve o privilégio de ver um tiê-sangue traçar um risco de fogo no ar. Poderá ter conhecido as sequoias da Califórnia ou até a floresta amazônica, mas seu conceito de floresta sairá empobrecido.
    Uma das maiores concentrações de remanescentes de mata atlântica está em São Paulo. Justamente o estado mais desenvolvido, mais populoso e mais associado com sua destruição, para ceder lugar ao café e depois à cana-de-açúcar.
       Em SP há grandes maciços de mata atlântica na Serra do Mar, no litoral Sul e no Vale do Ribeira. Uma combinação de fatores, como terrenos íngremes demais para a agricultura, permitiu que escapassem da fronteira de destruição que varreu o estado de leste a oeste durante o século 20.


(Adaptado de: LEITE, Marcelo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia
Uma das maiores concentrações de remanescentes de mata atlântica está em São Paulo. Justamente o estado mais desenvolvido, mais populoso e mais associado com sua destruição, para ceder lugar ao café e depois à cana-de-açúcar.

Mantendo-se o sentido e a correção, as duas frases acima podem ser articuladas do seguinte modo:
Alternativas
Respostas
3381: D
3382: D
3383: D
3384: D
3385: A
3386: B
3387: E
3388: E
3389: E
3390: E
3391: E
3392: E
3393: E
3394: E
3395: C
3396: C
3397: B
3398: A
3399: B
3400: A