Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q1291142 Português
Após a aprovação da emenda que limita os gastos públicos, decidiu-se que a saúde terá tratamento diferenciado, mas este ponto tem gerando embates entre governistas e oposição desde que foi lançado o projeto de emenda constitucional. Para 2017, a saúde terá 15% da Receita Corrente Líquida, que é o somatório arrecadado pelo governo federal, deduzido das transferências obrigatórias previstas na Constituição. A partir de 2018, a área passará a seguir o critério da inflação (IPCA).

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O período acima poderia ser reescrito da seguinte maneira:
Alternativas
Q1291082 Português
Após a aprovação da emenda que limita os gastos públicos, decidiu-se que a saúde terá tratamento diferenciado, mas este ponto tem gerando embates entre governistas e oposição desde que foi lançado o projeto de emenda constitucional. Para 2017, a saúde terá 15% da Receita Corrente Líquida, que é o somatório arrecadado pelo governo federal, deduzido das transferências obrigatórias previstas na Constituição. A partir de 2018, a área passará a seguir o critério da inflação (IPCA).
(Adaptado de https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ECONOMIA/521413-PROMULGADA-EMENDA-CONSTITUCIONAL-DO-TETO-DOS-GASTOS-PUBLICOS.html. Acesso 10 de julho de 2019)
O período acima poderia ser reescrito da seguinte maneira
Alternativas
Q1291022 Português
Após a aprovação da emenda que limita os gastos públicos, decidiu-se que a saúde terá tratamento diferenciado, mas este ponto tem gerando embates entre governistas e oposição desde que foi lançado o projeto de emenda constitucional. Para 2017, a saúde terá 15% da Receita Corrente Líquida, que é o somatório arrecadado pelo governo federal, deduzido das transferências obrigatórias previstas na Constituição. (Adaptado de https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ECONOMIA/521413-PROMULGADA-EMENDA-CONSTITUCIONAL-DO-TETO-DOS-GASTOS-PUBLICOS.html. Acesso 10 de julho de 2019)
A partir de 2018, a área passará a seguir o critério da inflação (IPCA). O período acima poderia ser reescrito da seguinte maneira: 
Alternativas
Q1290377 Português
Observe as propostas de reescrita para a frase O ideal é que todas as grávidas façam exames de sífilis até o terceiro mês de gestação (l. 09-10).
I - Até o terceiro mês de gestação, o ideal é que todas as grávidas, façam exames de sífilis. II - O ideal é que, até o terceiro mês de gestação, todas as grávidas façam exames de sífilis. III - O ideal é que, todas as grávidas, até o terceiro mês de gestação, façam, exames de sífilis.
Quais propostas estão pontuadas corretamente?
Alternativas
Q1289067 Português

Leia o texto para responder a questão.


Negócio da China

Por Mentor Neto


     Mais um ano, mais um vírus que vai acabar com a humanidade. Enquanto escrevo esta crônica, o Corona Vírus já contabiliza mais de 400 vítimas fatais, na China. Difícil saber se os dados são confiáveis, já que o governo chinês não preza exatamente por compartilhar informações. Apesar disso, estão fazendo o que podem. Interditaram entradas e saídas da cidade que foi o epicentro da doença. Wuhan tem mais de 11 milhões de habitantes. Um vilarejo para os padrões chineses, mas é gente que não acaba mais. Praticamente dois Rio de Janeiro de habitantes impossibilitados de transitar pelo país. Ao mesmo tempo, autoridades chinesas insistem em minimizar o problema ou culpar os Estados Unidos por difundir o medo. A falta de transparência chinesa apenas complica a situação e as consequências econômicas começam a se espalhar numa velocidade mais rápida do que uma pandemia. Azar do mundo que o Corona não surgiu no Brasil. Fosse aqui o berço dessa doença e o planeta estaria salvo. Acabaríamos com o vírus do mesmo jeito que acabamos com o Orkut. Afinal, não existe povo capaz de administrar crises melhor do que o brasileiro. Se a Natureza nos tivesse brindado com esta oportunidade, a raça humana estaria segura. De cara, já teríamos dado um apelido para a doença. “Gripe Cervejona”, por exemplo.

– Cadê o Plínio, do RH?

– Pegou a cervejona, mas amanhã ele tá aí.

E pronto.

     Um belo dum apelido já desmoraliza o vírus de cara, que é para impor nosso ritmo. Claro que não seríamos capazes de fechar uma cidade inteira. Se alguém sugerisse uma maluquice dessas, metade do país diria que é coisa de fascista e que no tempo do Lula era melhor. A outra metade diria que o Corona é coisa de comunista e que temos sorte de ter o Mito para nos salvar. Divididos, permitiríamos que, em pouco tempo, o vírus se espalhasse por todo o país. Ótima notícia, pois possibilitaria que mais pesquisadores tivessem condições de estudar possíveis vacinas. Por aqui o Corona seria uma doencinha de verão, porque lidamos com doenças muito mais graves do que essa. O Bacilo da Corrupção, por exemplo. Isso sim é doença séria. Quando ataca, corrói o sujeito por dentro, apesar de não apresentar sintomas externos. Pelo contrário. Alguns doentes acabam vivendo melhor do que no tempo em que eram saudáveis. Pelo menos até serem diagnosticados. Alguns dizem que o foco inicial foi Brasília. Mas há registros de casos desde 1500. Mais grave que o Corona é, também, o Bala-Perdida Vírus. Surgiu no Rio de Janeiro e não tem cura conhecida. Mata mais do que a peste negra e é tão implacável quanto. Você está lá, saudável, assistindo o futebol na sua sala quando, sem mais nem menos, pimba! O vírus entra pela janela e já era para você. Outra doença muito comum nos últimos anos é causada pela misteriosa Bactéria da Barragem. Doença fulminante, capaz de dizimar cidades inteiras em questão de horas. Tem ainda a Epidemia do Desmatamento, o Microorganismo dos Rios Poluídos, a Metástase da Desigualdade e a mais grave de todas, que muitos chamam de a M&atil de;e de Todas as Doenças: o Germe do Voto Errado, onde o sujeito perde completamente a habilidade de escolher seus representantes. Todas doenças gravíssimas, com que aprendemos a conviver, enquanto a cura não vem. Há quem diga, inclusive, que existem remédios para esses nossos males, mas que o sistema não permite que cheguem aos doentes, por interesses econômicos. O antibiótico da Educação e a vacina do Saneamento, por exemplo. Então, não me venham com esse escarcéu por causa de um viruzinho mequetrefe desses, ora por favor.

     Brasileiro que é brasileiro tira essa cervejona de letra, isso sim.

Disponível em https://istoe.com.br/negocio-da-china-2/

Analise: “Há quem diga, inclusive, que existem remédios para esses nossos males” e assinale a alternativa que foi reescrita sem que a oração perca o sentido.
Alternativas
Q1288837 Português

Negócio da China

Por Mentor Neto


      Mais um ano, mais um vírus que vai acabar com a humanidade. Enquanto escrevo esta crônica, o Corona Vírus já contabiliza mais de 400 vítimas fatais, na China. Difícil saber se os dados são confiáveis, já que o governo chinês não preza exatamente por compartilhar informações. Apesar disso, estão fazendo o que podem. Interditaram entradas e saídas da cidade que foi o epicentro da doença. Wuhan tem mais de 11 milhões de habitantes. Um vilarejo para os padrões chineses, mas é gente que não acaba mais. Praticamente dois Rio de Janeiro de habitantes impossibilitados de transitar pelo país. Ao mesmo tempo, autoridades chinesas insistem em minimizar o problema ou culpar os Estados Unidos por difundir o medo. A falta de transparência chinesa apenas complica a situação e as consequências econômicas começam a se espalhar numa velocidade mais rápida do que uma pandemia. Azar do mundo que o Corona não surgiu no Brasil. Fosse aqui o berço dessa doença e o planeta estaria salvo. Acabaríamos com o vírus do mesmo jeito que acabamos com o Orkut. Afinal, não existe povo capaz de administrar crises melhor do que o brasileiro. Se a Natureza nos tivesse brindado com esta oportunidade, a raça humana estaria segura. De cara, já teríamos dado um apelido para a doença. “Gripe Cervejona”, por exemplo.

      – Cadê o Plínio, do RH?

      – Pegou a cervejona, mas amanhã ele tá aí.

      E pronto.

    Um belo dum apelido já desmoraliza o vírus de cara, que é para impor nosso ritmo. Claro que não seríamos capazes de fechar uma cidade inteira. Se alguém sugerisse uma maluquice dessas, metade do país diria que é coisa de fascista e que no tempo do Lula era melhor. A outra metade diria que o Corona é coisa de comunista e que temos sorte de ter o Mito para nos salvar. Divididos, permitiríamos que, em pouco tempo, o vírus se espalhasse por todo o país. Ótima notícia, pois possibilitaria que mais pesquisadores tivessem condições de estudar possíveis vacinas. Por aqui o Corona seria uma doencinha de verão, porque lidamos com doenças muito mais graves do que essa. O Bacilo da Corrupção, por exemplo. Isso sim é doença séria. Quando ataca, corrói o sujeito por dentro, apesar de não apresentar sintomas externos. Pelo contrário. Alguns doentes acabam vivendo melhor do que no tempo em que eram saudáveis. Pelo menos até serem diagnosticados. Alguns dizem que o foco inicial foi Brasília. Mas há registros de casos desde 1500. Mais grave que o Corona é, também, o Bala-Perdida Vírus. Surgiu no Rio de Janeiro e não tem cura conhecida. Mata mais do que a peste negra e é tão implacável quanto. Você está lá, saudável, assistindo o futebol na sua sala quando, sem mais nem menos, pimba! O vírus entra pela janela e já era para você. Outra doença muito comum nos últimos anos é causada pela misteriosa Bactéria da Barragem. Doença fulminante, capaz de dizimar cidades inteiras em questão de horas. Tem ainda a Epidemia do Desmatamento, o Microorganismo dos Rios Poluídos, a Metástase da Desigualdade e a mais grave de todas, que muitos chamam de a M&atil de;e de Todas as Doenças: o Germe do Voto Errado, onde o sujeito perde completamente a habilidade de escolher seus representantes. Todas doenças gravíssimas, com que aprendemos a conviver, enquanto a cura não vem. Há quem diga, inclusive, que existem remédios para esses nossos males, mas que o sistema não permite que cheguem aos doentes, por interesses econômicos. O antibiótico da Educação e a vacina do Saneamento, por exemplo. Então, não me venham com esse escarcéu por causa de um viruzinho mequetrefe desses, ora por favor.

      Brasileiro que é brasileiro tira essa cervejona de letra, isso sim.

Disponível em https://istoe.com.br/negocio-da-china-2/

Analise: “Há quem diga, inclusive, que existem remédios para esses nossos males” e assinale a alternativa que foi reescrita sem que a oração perca o sentido.
Alternativas
Q1288279 Português
Assinale a alternativa em que é apresentada proposta de reescrita gramaticalmente correta e coerente para o seguinte período do texto: "Voltados para os comerciários e toda a população, os programas oferecidos pela entidade valorizam não apenas a prevenção de doenças e a promoção da saúde, mas também a garantia do bem-estar geral do indivíduo." (linhas de5a 8).
Alternativas
Q1287414 Português
Texto  O que é uma língua?

A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. Nessa visão reduzida de língua, o foco das atenções se restringia ao domínio da morfossintaxe, com ênfase no rol das classificações e de suas respectivas nomenclaturas. Os efeitos de sentido pretendidos pelos interlocutores e as finalidades comunicativas presumidas para os eventos verbais quase nada importavam. Mas a integração da Linguística com outras ciências e a abertura das pesquisas sobre os fatos da linguagem a perspectivas mais amplas provocaram o paulatino surgimento de novas concepções.

A língua, por um lado, é provida de uma dimensão imanente, aquela própria do sistema em si mesmo, algo pronto para ser ativado pelos sujeitos, quando necessário. Por outro lado, a língua comporta a dimensão de sistema em uso, de sistema preso à realidade histórico-social do povo. Pela ótica dessa última dimensão, a língua passa a definir-se como um fenômeno social, como uma prática de atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido amplo da palavra. Assim, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural, que ultrapassa em muito o conjunto de suas determinações internas, ainda que consistentes e sistemáticas. Dessa forma, todas as questões que envolvem o uso da língua não podem ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação.

ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009. p.20-21. Adaptado.
Considere as frases abaixo em seu contexto (texto).
1. A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. (1º parágrafo) 2. Assim, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural, que ultrapassa em muito o conjunto de suas determinações internas, ainda que consistentes e sistemáticas. (2º parágrafo) 3. Dessa forma, todas as questões que envolvem o uso da língua não podem ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação. (2º parágrafo)
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1278873 Português

Vidinha


      Vidinha era uma rapariga que tinha tanto de bonita como de movediça e leve; um soprozinho, por brando que fosse, a fazia voar, outro de igual natureza a fazia revoar, e voava e revoava na direção de quantos sopros por ela passassem; isto quer dizer, em linguagem chã e despida dos trejeitos da retórica, que ela era uma formidável namoradeira, como hoje se diz, para não dizer lambeta, como se dizia naquele tempo.

      Portanto não foram de modo algum mal recebidas as primeiras finezas do Leonardo, que desta vez se tornou muito mais desembaraçado, quer porque já o negócio com Luisinha o tivesse desasnado, quer porque agora fosse a paixão mais forte, embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultrarromânticos, que põem todos os bofes pela boca pelo tal primeiro amor: no exemplo que nos dá o Leonardo aprendam o quanto ele tem de duradouro.

       Se um dos primos de Vidinha, que dissemos ser o atendido naquela ocasião, teve motivos para levantar-se contra o Leonardo como seu rival, o outro primo, que dissemos ser o desatendido, teve dobrada razão para isso, porque além do irmão apresentava-se o Leonardo como segundo concorrente, e o furor de quem se defende contra dois é, ou deve ser sem dúvida, muito maior do que o de quem se defende contra um.

      Declarou-se, portanto, desde que começaram a aparecer os sintomas do quer que fosse entre Vidinha e o nosso hóspede, guerra de dois contra um, ou de um contra dois. A princípio foi ela surda e muda; era guerra de olhares, de gestos, de desfeitas, de más caras, de maus modos de uns para com os outros; depois, seguindo o adiantamento do Leonardo, passou a dictérios, a chasques, a remoques.

      Um dia finalmente desandou em descompostura cerrada, em ameaças do tamanho da Torre de Babel, e foi causa disto ter um dos primos pilhado o feliz Leonardo em flagrante gozo de uma primícia amorosa, um abraço que no quintal trocava ele com Vidinha.

(ALMEIDA, M. Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. São Paulo: Editora FTD, 1996, p. 123.) 

Abaixo foram extraídas passagens do texto e ao lado a passagem foi reescrita, buscando-se manter o enunciado sem alteração de sentido. O objetivo de manter o sentido do enunciado NÃO foi alcançado em:
Alternativas
Q1278691 Português

Texto para a questão. 

Internet: <www.udesc.br> 

Assinale a alternativa que apresenta a reescritura correta do trecho “O telefone da instituição deve ser usado apenas para assuntos de cunho profissional e não pessoal”, mantendo seu significado.
Alternativas
Q1278690 Português

Texto para a questão. 

Internet: <www.udesc.br> 

Assinale a alternativa que apresenta, quanto à pontuação, a correta reescritura do trecho “O atendimento telefônico requer mais concentração do que uma conversa ao vivo, por isso: Seja cordial.”
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário |
Q1278269 Português
Texto
O mundo: um espaço construído

O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza, onde tudo aparece e desaparece, isto é, vida e morte se alternam constantemente. Nesse espaço construído, os seres humanos podem criar formas de convivência e interação que vão além da preocupação com a mera sobrevivência ou continuidade da espécie, embora as necessidades básicas não deixem de existir e precisem ser supridas antes de termos a possibilidade de participar no mundo.

Arendt distingue entre a atividade humana que se preocupa com as necessidades vitais – o labor – e as atividades que dizem respeito ao mundo humano – o trabalho, a ação e o pensamento. O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra: a vida. Para cuidar da nossa vida, precisamos satisfazer nossas necessidades, assim como o faz também qualquer outra espécie de seres vivos. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. Esse ciclo de produção e consumo, originariamente ligado aos processos biológicos, na modernidade, extrapola cada vez mais a satisfação das necessidades meramente biológicas e se estende a outras. Não consumimos apenas alimentos, mas estilos de vida, produtos “culturais”, emoções, imagens. Contudo, embora o processo de produção e consumo seja cada vez mais exacerbado, a lógica que lhe é inerente continua sendo a mesma: a satisfação das necessidades sejam essas biológicas ou não.

O trabalho, por sua vez, está relacionado à mundanidade do ser humano, isto é, à necessidade de construir um espaço duradouro no meio de uma natureza onde tudo aparece e desaparece constantemente. Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços que não se destinam ao consumo imediato, mas que lhe possam ser úteis e que lhe garantem uma estabilidade para ter um lar que ele não possui por natureza. A ação é a atividade mais especificamente humana. O que nos impele a agir é a condição da pluralidade dos seres humanos. A ação diz respeito à convivência entre seres humanos, que são singulares, mas não vivem no singular e sim no plural, ou seja, com outros. Essa é a característica fundamental da existência humana.

A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. É com suas ações que as pessoas constantemente criam e recriam o “espaço-entre” e, assim, estabelecem um mundo comum. A comunicação é fundamental para que possamos estabelecer algo compartilhado por todos. É por meio dela que a subjetividade de nossas percepções adquire uma objetividade. Assim, a existência de uma diversidade de pontos de vista é constitutiva para o mundo comum, que partilhamos com nossos contemporâneos, mas também com aqueles que nos anteciparam e com os que darão continuidade à nossa ação depois de nós.

ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação e liberdade em Hannah Arendt. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p. 465-479, set./ dez. 2008. [Adaptado]
Considere as frases a seguir retiradas do texto.
1. O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. (1º parágrafo) 2. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. (2º parágrafo) 3. A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. (4º parágrafo)
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1277480 Português
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

1     Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro. As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2     A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava- -se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3     Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”. Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4     A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5     Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia, representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158) 
A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só lessem o que fosse prazeroso... (4º parágrafo)
Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical, as frases acima articulam-se em um único período em: 
Alternativas
Q1277338 Português
Leia o texto para responder a questão.

Os imortais
    De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
    Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
    Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
    Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
    O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
    Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
    Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
    Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.         
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado) 
Considere o trecho do décimo primeiro parágrafo.
Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais...
Esse trecho está reescrito, sem alteração do sentido original do texto, na alternativa:
Alternativas
Q1276128 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Eles viram a Terra do Espaço, e isso os transformou
Por Nadia Drake


Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2018/02/eles-viram-terra-do-espaco (Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Considere o seguinte período retirado do texto e as propostas de reescrita:
“Veterano de três missões espaciais da Nasa, entre 1997 e 2003, Ed Lu deu uma olhada no planeta e ficou impressionado com as imensas crateras abertas na crosta por impactos de origem externa.”
I. Ed Lu, veterano de três missões espaciais da Nasa (entre 1997 e 2003), deu uma olhada no planeta e ficou impressionado com as imensas crateras abertas na crosta por impactos de origem externa. II. O veterano de três missões espaciais da Nasa, entre 1997 e 2003, Ed Lu, deu uma olhada no planeta, e ficou impressionado com as imensas crateras abertas na crosta, por impactos de origem externa. III. Entre 1997 e 2003, Ed Lu participou de três missões espaciais da Nasa; nessa época, olhando o planeta, ficou impressionado com as imensas crateras abertas na crosta por impactos de origem externa. IV. Ed Lu ficou impressionado com as imensas crateras abertas na crosta da Terra por impactos de origem externa, ele é veterano de três missões espaciais da Nasa; entre 1997 e 2003.
Quais delas apresentam pontuação INACEITÁVEL sob o ponto de vista da Norma Gramatical? (Desconsidere eventuais alterações de sentido).
Alternativas
Q1275968 Português

As reescritas da frase a seguir, retirada do texto, mantêm sua correção, EXCETO uma delas. Assinale-a.


Em 13 de maio de 2018, o Brasil comemorará 130 anos da abolição da escravatura.

Alternativas
Q1272904 Português

(Fonte: Renata Volmério – Revista da C+ultura – disponível em: https://www.livrariacultura.com.br/revistadacultura/reportagens/decisoes – adaptação)

Assinale a alternativa que apresenta a correta possibilidade de reescrita do trecho “os processos decisórios nos indicam o quanto podemos ser diferentes em cada situação” retirado do texto.
Alternativas
Q1272767 Português

(Alexandre Beck. Armandinho. https://tirasarmandinho.tumblr.com)

A frase do 1° quadrinho está corretamente reescrita, conforme a norma-padrão da língua e com o sentido preservado, em:
Alternativas
Q1272765 Português

Nobel de Economia vai para trio que

pesquisa formas de reduzir a pobreza


      Neste ano, o comitê do Prêmio Nobel de Economia concedeu a honraria a três pesquisadores da área: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer.

      Segundo os organizadores, os especialistas têm como mérito terem encontrado maneiras eficazes de combater a pobreza no mundo. Eles fizeram isso, cada um à sua maneira, dividindo um problema global em questões menores, o que facilita o gerenciamento.

      Em meados dos anos 1990, o norte-americano Michael Kremer foi a campo testar intervenções que poderiam melhorar o desempenho escolar de crianças no oeste do Quênia. A francesa Esther Duflo e o indiano Abhijit Banerjee (que são casados) realizaram estudos semelhantes em outros países. Na Índia, por exemplo, mais de 5 milhões de crianças se beneficiaram de programas de reforço em salas de aula. A saúde também está no trabalho dos laureados. Seus estudos mostraram como populações mais pobres são sensíveis a elevações de preços nos gastos com saúde preventiva.

      Dentre o trio de laureados, vale destacar Esther Duflo: ela é a segunda mulher e a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel de Economia.

(https://revistagalileu.globo.com, 14.10.2019. Adaptado)

A expressão “maneiras eficazes de combater a pobreza” está corretamente substituída, conforme a norma-padrão da língua e com o sentido original preservado, por:
Alternativas
Q1265723 Português

(Roberto Abdenur. Folho de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)

Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. (L.34-35).

Assinale a alternativa em que a alteração da estrutura do período acima tenha sido feita em consonância com a norma culta. Não leve em conta alterações de sentido.

Alternativas
Respostas
3461: B
3462: A
3463: D
3464: B
3465: B
3466: B
3467: A
3468: C
3469: B
3470: C
3471: E
3472: B
3473: E
3474: E
3475: C
3476: B
3477: A
3478: C
3479: D
3480: E