Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1235227 Português
“De todos os presentes da natureza para a raça humana, qual é mais doce para o homem do que a criança?”
A maneira de reescrever essa frase que modifica seu sentido original é: 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Q1234525 Português
                                                            Planeta Sustentável
A sustentabilidade é um dos principais temas da atualidade. Ela é um tema tão recorrente devido ..... sua grande importância para garantir a sobrevivência do ser humano em longo prazo. Quando se fala em sustentabilidade, não é difícil relacionar seu ideário com palavras como aquecimento global, consumismo excessivo, desperdício de água e energia, lixo, reciclagem, entre outros problemas que o ser humano já tem e terá de enfrentar num futuro breve. O resultado do acúmulo de lixo e substâncias poluentes durante décadas começa ..... ser percebido pelo ser humano agora. Fatos como o excesso de CO2 (monóxido de carbono) na atmosfera, gerado principalmente por indústrias e automóveis, ..... degradação de mananciais e nascentes de rios e o desmatamento e destruição de florestas com finalidade de extração da madeira ___ alterando o clima do planeta. Especialistas não cansam de apontar que esse ciclo de elevação de temperaturas pode levar ao fim a vida na Terra. Outro grande problema do ser humano, já em médio prazo, será suprir a demanda de água e energia, que aumenta, exponencialmente, ao longo dos anos. A geração de energia e o consumo de água potável são grandes desafios para o futuro. Atualmente, dependemos quase que totalmente de recursos não renováveis, como o petróleo, gás natural e minérios. Além de finitos (estima-se que as reservas estarão seriamente comprometidas até 2050), são altamente poluentes. A maioria da energia elétrica mundial hoje ___ de recursos com esta característica dupla (não renováveis e poluentes). Felizmente, no Brasil, 80% da energia originam-se de um recurso renovável, que é a geração através da hidroeletricidade. Apesar de ter aspectos negativos no desvio natural de um rio, é consideravelmente mais limpa que uma termelétrica que utiliza carvão. A busca por fontes sustentáveis de energia é um desafio que ___ encabeçando as principais ações. Os países começam agora a investir mais em tecnologias limpas e renováveis, como a energia eólica (dos ventos), geotérmica (calor da Terra) e solar (através de painéis fotovoltaicos ou concentrando luz através de espelhos para aquecer um ponto). Diante deste cenário, zelar por um planeta sustentável é uma atitude consciente e evolutiva, que deve estar em todas as esferas de nossas vidas, tanto pessoal quanto social. Ações sustentáveis comprovadamente podem salvar o planeta e melhorar a qualidade de vida desta e das futuras gerações. Não é tão difícil quanto parece contribuir para um planeta mais sustentável. Com pequenas atitudes, podemos fazer nossa parte e pressionar autoridades e governos para cumprirem suas medidas. A partir de casa, podemos diminuir o consumo desnecessário de água, através de banhos mais rápidos, por exemplo. Diminuir gastos com energia elétrica, trocando lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, utilizar eletrodomésticos econômicos, entre outras atitudes, são ações muito válidas. Reciclar o lixo também é uma atitude muito positiva, através de plásticos (que demoram muito para sua decomposição) e papéis, que podem ser reutilizados e proporcionar redução no desmatamento. São atitudes simples e que estão abertas a todos. (Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/desenvolvimento-sustentavel/planeta-sustentavel – fragmento adaptado)   Analise as seguintes propostas de alterações no texto: 
I. Supressão do advérbio ‘principalmente’ (l. 08).
II. Sem considerar a necessidade de maiúsculas, deslocar o fragmento ‘são grandes desafios para o futuro’ (l. 14) para o início da oração em que ocorre.
III. A substituição de ‘quase que totalmente’ (l. 14-15) por ‘absolutamente’.
Quais das propostas NÃO altera o sentido original dos períodos em que estão inseridas?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRM - ES
Q1233741 Português
Uma em cada dez crianças com HIV é imune à AIDS, indica estudo 

Um estudo revelou pela primeira vez que um pequeno grupo de crianças é capaz de desenvolver uma defesa natural à AIDS, doença causada pelo vírus HIV. 
A pesquisa, feita na África do Sul, analisou 170 crianças infectadas com o HIV que nunca haviam recebido terapia antirretroviral e, mesmo assim, nunca desenvolveram a síndrome devastadora causada pelo vírus. 
Os cientistas descobriram que, nelas, o sistema imunológico simplesmente ignorou a presença do vírus no corpo. O estudo foi detalhado na publicação científica "Science Translational Medicine". 
A AIDS é uma doença que afeta o sistema de defesa do corpo humano. O vírus do HIV ataca (e mata) os glóbulos brancos (células do sangue que combatem as doenças). Conforme eles contra-atacam, tentando combater o HIV, há um sobrecarregamento do sistema imunológico. As células de defesa acabam morrendo por inflamação crônica e o sistema fica vulnerável a qualquer outra doença que acomete a pessoa infectada. 
O que aconteceu com as crianças imunes à AIDS foi que o sistema imunológico não contra-atacou o HIV - apenas ignorou a presença do vírus. 
Evolução do sistema? 
Um dos autores da pesquisa, Philip Goulder, pesquisador da Universidade de Oxford, diz que "travar uma guerra contra o vírus geralmente é a coisa errada" do ponto de vista do sistema imunológico. Segundo ele, ao contrário do que pode parecer, não atacar o vírus pode salvar o sistema. 
Esse comportamento é similar ao que alguns macacos têm com o vírus da imunodeficiência símia (SIV). Nesses animais, as estratégias de adaptação à infecção pelo vírus já evoluíram durante centenas de milhares de anos. 
"A seleção natural trabalhou nesses casos, e o mecanismo é muito similar ao que tem acontecido nessas crianças que não desenvolvem a doença", disse Goulder. 
Uma infecção por HIV não tratada na infância mataria 60% das crianças afetadas em dois anos e meio. Mas o estudo pode ajudar a desenvolver novas terapias de imunidade para a infecção do vírus. 
"Uma das coisas que fica de lição é que a AIDS não tem tanto a ver só com o HIV, mas principalmente com a forma como o sistema imunológico responde a ele", explicou Goulder. 
Para Goulder, as descobertas podem ajudar a encontrar formas de reequilibrar o sistema imunológico em todos os pacientes com HIV. 
"Nós podemos identificar, com isso, um novo caminho que a longo prazo pode significar novas formas de tratamento para todos os pacientes infectados com o HIV."  Vantagens para as crianças  Esse tipo de defesa contra a AIDS é quase exclusivo das crianças. O sistema imunológico dos adultos tende a atacar o vírus com toda força. 
As crianças têm um sistema imunológico mais "tolerante" que, conforme vai "amadurecendo", vai se tornando mais agressivo. Por isso é que a catapora, por exemplo, tem efeitos muito mais severos em adultos do que em crianças: a diferença é a forma como o sistema reage a ela.  
Mas isso também significa que, conforme a criança cresce, seu sistema imunológico também se torna "adulto" e ela tem mais riscos de desenvolver a AIDS. 
As pessoas que têm HIV podem ter uma expectativa de vida normal se fizerem uso de remédios antirretrovirais. Mas o sistema imunológico delas nunca volta ao normal e elas enfrentam riscos maiores de doenças cardiovasculares, câncer ou demência. 

(g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/uma-em-cada-dez-criancascom-hiv-e-imune-a-aids-indica-estudo.html) 

Releia o trecho:    "Nós podemos identificar, com isso, um novo caminho que a longo prazo pode significar novas formas de tratamento para todos os pacientes infectados com o HIV."    Assinale a única alternativa em que as adaptações realizadas no trecho não levam a alterações semânticas representativas. 
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CONSULPLAN Órgão: CREA-RJ
Q1233385 Português
Amanhecera um domingo alegre no cortiço, um bom dia de abril. Muita luz e pouco calor.     As tinas estavam abandonadas; os coradouros despidos. Tabuleiros e tabuleiros de roupa engomada saíam das casinhas, carregados na maior parte pelos filhos das próprias lavadeiras que se mostravam agora quase todas de fato limpo; os casaquinhos brancos avultavam por cima das saias de chita de cor. Desprezavam-se os grandes chapéus de palha e os aventais de aniagem; agora as portuguesas tinham na cabeça um lenço novo de ramagens vistosas e as brasileiras haviam penteado o cabelo e pregado nos cachos negros um ramalhete de dois vinténs; aquelas trancavam no ombro xales de lã vermelha, e estas de crochê, de um amarelo desbotado. Viam-se homens de corpo nu, jogando a placa, com grande algazarra. Um grupo de italianos, assentado debaixo de uma árvore, conversava ruidosamente, fumando cachimbo. Mulheres ensaboavam os filhos pequenos debaixo da bica, muito zangadas, a darem-lhes murros, a praguejar, e as crianças berravam, de olhos fechados, esperneando. A casa da Machona estava num rebuliço, porque a família ia sair a passeio; a velha gritava, gritava Nenen, gritava o Agostinho. De muitas outras saiam cantos ou sons de instrumentos; ouviam-se harmônicas e ouviam-se guitarras, cuja discreta melodia era de vez em quando interrompida por um ronco forte de trombone.    (AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. 36. ed. São Paulo. Ática, 2000 / fragmento)   Mantendo-se a ideia original e a correção gramatical, o trecho em destaque em “Viam-se homens de corpo nu, jogando a placa, com grande algazarra.” admite a seguinte variação:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FEPESE Órgão: SEFAZ-SC
Q1233319 Português
S.O.S. Português
O sistema ortográfico em português é misto, ou seja, algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético – a pronúncia –, enquanto outras são escritas com base na etimologia. Obsessão, obcecar e obcecado são exemplos de palavras que seguem o critério etimológico, pois obedecem à grafia latina, de onde provieram. Ocorre que obcecado e obsessão não têm a mesma origem, ou seja, não provêm da mesma raiz latina, diferentemente de obcecar e obcecado. [...] Em síntese, obcecado e obsessão têm origens diversas, daí as grafias diferentes.
Outras palavras da língua portuguesa costumam despertar esse mesmo tipo de dúvida, como acender (atear fogo) e ascender (subir). A primeira provém do latim accendere, e a segunda do latim ascendere. As duas têm exatamente a mesma pronúncia, mas são escritas de modo diferente porque a raiz delas não é a mesma. A melhor maneira de ter certeza sobre a grafia de uma palavra, então, é a consulta a um bom dicionário, em que se encontra também a origem dela.
TERRA, Ernani. Nova Escola. São Paulo: Abril, p. 22, mar. 2010.
Considere as afirmativas abaixo, relacionadas ao Texto.  
1. Na frase “Outras palavras da língua portuguesa costumam despertar esse mesmo tipo de dúvida…”, a palavra sublinhada funciona como um substantivo, porque pode aceitar o artigo definido, como no exemplo: “o despertar da dúvida”.
2. Na frase “…algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético – a pronúncia –, enquanto outras são escritas com base na etimologia.” ocorre um caso de ambiguidade, pela omissão do termo “palavras”, na segunda oração, permitindo que se dê ao enunciado interpretações alternativas.
3. Se o primeiro período do texto fosse reescrito como segue: “O sistema ortográfico em português é misto: algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético, a pronúncia, enquanto outras são escritas com base na etimologia.”, ele estaria pontuado corretamente, de acordo com as regras da gramática normativa.
4. Se o sujeito (sublinhado) das orações do seguinte período “Ocorre que obcecado e obsessão não têm a mesma origem, ou seja, não provêm da mesma raiz latina…” fosse substituído por “obsessão”, a grafia dos demais elementos da frase resultante não se alteraria.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Pará de Minas - MG
Q1233100 Português
A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, então eu levo minha sombrinha” é: 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: ARTESP
Q1232950 Português
Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças 
 A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".
 Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."
Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recordaque, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo."Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres",diz. 
(Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017)

Não haverá prejuízo para a estrutura gramatical da frase Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda ao se substituírem os segmentos sublinhados, respectivamente, por   
Alternativas
Ano: 2010 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Geraldo - MG
Q1232930 Português
TEXTO I:
Fumar em espaços fechados é um atentado à saúde de quem está por perto. Permitir que fumantes dispersem partículas tóxicas no ar que outras pessoas respiram é próprio de países que desprezam a vida humana.
Antes que você, leitor, diga que sou moralista e preconceituoso, apresso-me em confessar que fui dependente de nicotina por 19 malfadados anos, durante os quais fumei em ambientes com mulheres grávidas, crianças e senhoras de idade. A meu favor, posso alegar apenas a ignorância em que éramos mantidos naquele tempo: não sabíamos quanto o cigarro nos prejudicava nem fazíamos ideia dos malefícios causados a terceiros.
Existiam indícios, é fato, mas os fabricantes investiam fortunas em propaganda para desqualificá-los. Essa gente praticou (e continua praticando) o crime mais repugnante da história do capitalismo.
Nos últimos 20 anos, entretanto, as evidências científicas se tornaram tão contundentes que ficou impossível negar oóbvio: fumantes passivos são pessoas que fumam. Logo, estão sujeitas às mesmas doenças que encurtam a vida dos ependentes de nicotina.
Acaba de ser publicado no “The New England Journal of Medicine”, a revista médica de maior circulação, um estudo escocês que ilustra o impacto da proibição do cigarro em ambientes fechados.
Em 2005, foi decretado na Escócia o “The Smoking, Health and Social Care Act” (ato para cuidar da saúde de fumantes), que baniu o cigarro de todos os espaços públicos e locais de trabalho, a partir de março de 2006.
Dez meses antes de a lei entrar em vigor, pesquisadores da Universidade de Glasgow passaram a coletar dados sobre o número de pessoas internadas com doença coronária aguda, em nove hospitais, responsáveis pelo atendimento de 63% dos casos existentes no país. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos nos dez meses seguintes ao início da proibição.
Por meio de entrevistas, os pacientes foram divididos em três grupos: fumantes, ex-fumantes e não-fumantes. Para confirmar, todos foram submetidos a um exame para determinar a presença de cotinina (um dos metabólicos da nicotina) na circulação.
Nos dez meses que antecederam a vigência da lei, foram internados 3.235 pacientes com quadros coronarianos agudos. Nos dez meses seguintes à proibição, esse número caiu para 2.684. Ou seja, 551 casos a menos; redução de 17%. 
Houve queda em todos os grupos: 14% nos fumantes, 19% nos ex-fumantes e 21% nos não-fumantes, a diminuição mais acentuada.
Todos os estudos demonstram que legislações restritivas ao fumo em espaços públicos não só reduzem o número de fumantes passivos como fazem cair os níveis de cotinina no sangue dos próprios fumantes.
Embora por ignorância, má-fé ou ganância exista quem se oponha a elas, não há mais dúvida de que leis desse tipo beneficiam indistintamente crianças e adultos, jovens e velhos, quem fuma e quem não o faz.
Se o Brasil adotasse leis como as dos países norte-americanos e europeus, quanto sofrimento nós evitaríamos?
Até quando faremos parte do grupo de países atrasados, que dá ao dependente de nicotina o direito de jogar a fumaça de seu cigarro para dentro dos pulmões dos outros?
(http://arquivoetc.blogspot.com/2008/08/drauzio-varella-fumantes-passivos.html/com adaptações)
O trecho “Logo, estão sujeitas às mesmas doenças que encurtam a vida dos dependentes de nicotina”, sem causar alteração de sentido, pode ser alterado para:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Peruíbe - SP
Q1232729 Português
De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade. O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando pelo céu. Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.
(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado) 1. blimp: dirigível 2. librando-se: flutuando, equilibrando-se 3. vogando: flutuando
Considere a frase elaborada a partir de ideias do segundo parágrafo.
Lá de cima, depois que o tripulante ________________ aquele pano branco tremulante, seu coração solitário comoveu-se, pois _____________ naquela base militar recluso como um religioso em um convento.
Para que a frase mantenha o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, pelas formas verbais:
Alternativas
Q1232181 Português
Pais e filhos: tão perto, tão longe Valdeli Vieira
    A sociedade contemporânea se assenta, segundo vários pensadores das ciências humanas, por uma polaridade: de um lado o excesso, de outro a falta. No entanto, há muitos anos a psicanálise nos ensina: todo excesso esconde uma falta. Vivemos um momento sócio-histórico de excessos de trabalho, compromissos, desejos, expectativas e estímulos que atingem indistintamente crianças, adolescentes e adultos.   Vivemos ocupados, com agendas cheias de cursos, reuniões, compromissos e atividades extracurriculares. Não há tempo a perder e nunca antes tivemos tanto a sensação de estarmos correndo em busca do tempo perdido. A excelência de desempenho acompanha a todos na escola, no trabalho, nos demais ambientes em que estamos inseridos. Estamos conectados permanentemente e devemos estar disponíveis todo o tempo.     Esse ambiente de estimulação e exigências constantes, no qual às vezes damos conta das demandas que nos são impostas por nós mesmos ou pelo outro, e outras vezes não, tem uma única consequência a todos: a exaustão.     Exaustos, ao chegarmos a casa, só queremos ficar mergulhados no nosso mundo, para de certa forma termos (ainda que na nossa fantasia) uma compensação pelas frustrações enfrentadas ao longo do dia. E é nesse ponto que começamos a nos distanciar do nosso parceiro e dos nossos filhos, porque passamos a nos tornar indisponíveis ao outro.     Educar filhos, formá-los, é tarefa para a vida inteira e exige disposição, tempo, vitalidade e dedicação, e o fato é que, embora na teoria estejamos todos comprometidos com isso, na prática nem sempre estamos dispostos. Terceirizamos essas tarefas para professores, psicólogos, avós e babás. E, quando não temos essas pessoas à disposição, silenciamos as crianças dando-lhes a possibilidade de passar horas diante de alguma telinha: se antes era a televisão, hoje vemos crianças em idades cada vez mais precoces com um Ipad na mão. Não queremos ser perturbados no nosso mundo, no nosso silêncio e, sem percebermos, vamos criando abismos nas nossas relações.
(Valdeli Vieira Pais e filhos: tão perto, tão longe (adaptado) REVISTA E: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13291_PAISEFILHOS. Acesso 10.06.2019)
A alternativa que apresenta o trecho reescrito preservando o sentido das reflexões da autora e o respeito à norma-padrão de emprego da pontuação é:
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Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR
Q1229357 Português
Lições de pesquisa Lições de pesquisa Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social. A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...]. BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
Para que o excerto “É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos” seja reescrito sem perda do sentido original, deve-se obedecer à seguinte estrutura:
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Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO
Q1227956 Português
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as ‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação, permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia. T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria. Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta, por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”. Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode resultar num poema quanto em nada. Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de um poema. 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital) 
Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho... (2o parágrafo)  Respeitando-se a correção e a clareza, uma redação alternativa para o segmento acima está em: 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224525 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas.

Mantêm-se o sentido e a correção da frase caso se substitua
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP
Q1221506 Português
Leia o texto para responder à questão   Das margens ao centro da família
Até o final do século 13, a infância não existia. As crianças eram consideradas apenas como homens de tamanho e capacidades reduzidas.
Como muitas delas morriam ainda pequenas, os adultos não tinham muito apego a elas. Durante muitos séculos, as crianças não eram nem retratadas, já que esse período da vida não era considerado digno de lembranças.
Nada era pensado em função dos pequenos. Só com o avanço do capitalismo, a partir do século 18, a criança passou a ser pensada e tratada de forma diferente. A partir do século 19, a criança se tornou o objeto principal da preocupação e atenção dos pais, com necessidades próprias que devem ser respeitadas.
Dos anos 1980 até os dias de hoje, a criança ganhou ainda mais importância e espaço, passando da margem ao centro da família. Surgiram programas só para elas, lojas de produtos infantis, marcas de roupas só para crianças, entre outros. Tudo isso colocou as crianças no centro das preocupações – e consumo – dos adultos.
(Cidade Nova. maio 2014. Adaptado)
No trecho do 1º parágrafo – As crianças eram consideradas apenas como homens de tamanho e capacidades reduzidas. – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Ano: 2011 Banca: ZAMBINI Órgão: Prefeitura de Taboão da Serra - SP
Q1220849 Português
Assinale a alternativa em que a redação está de acordo com a norma culta.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG)
Q1220574 Português
Um antigo documentário
Num desses canais de TV a cabo – ou no de TV Educativa, não me lembro ao certo – pude assistir, não faz muitos dias, a um documentário sobre a atuação dos irmãos Vilas-Boas junto a tribos indígenas do Xingu. A reportagem, apesar de tecnicamente algo tosca, resultou muito expressiva; deve datar do início dos anos 60. No centro dela, repontava o delicado tema da “aproximação” que os brancos promovem em relação aos índios ainda isolados. Cláudio Vilas-Boas, que chefiava a expedição, mostrou plena consciência da tensão que envolve esses primeiros contatos, que acabarão provocando a desfigurações da cultura indígena. Há quem defenda, com razão, que o melhor para os índios seria que os deixássemos em paz, às voltas com seus valores, hábitos e ritos. Mas acabaria não sendo possível evitar que, mais dia, menos dia, algum contato se estabelecesse – e com o risco de que brancos ambiciosos e despreparados mostrassem, eles sim, a “selvageria” de que somos capazes. A delicadeza da missão dos irmãos Vilas-Boas está em que eles procuram respeitar ao máximo a cultura indígena, enquanto a põem em contato com a nossa. Melhor que ninguém, os irmãos sabem que não aproveitaremos nada de tanto o que têm os índios a nos ensinar (na dedicação aos filhos, por exemplo) e que, ao mesmo tempo, os exporemos aos nossos piores vícios. Era visível a preocupação de Cláudio, pelos riscos desse contato: uma gripe trazida pelo branco pode dizimar toda uma aldeia. Hoje, décadas depois, o documentário parece assumir o valor de um testamento: são impressionantes as cenas em que um chefe indígena recusa, com veemência, presentes dos “civilizados”; ele parece adivinhar o custo de tais ofertas, e busca se defender do perigo mortal que vê nelas. O país desenvolveu-se muito nesse tempo, modernizou-se, povoou regiões recônditas do interior, abriu espaço para as “reservas”. Mas sabemos que a cultura do colonizador não é, necessariamente, melhor do que a do colonizado. Apenas se revelou a mais bem armada, a mais forte das duas. Melhor seria se fosse, também, a mais justa.                                                                                                                          (Roberto Melchior da Ponte, inédito)
É forçoso contatar os índios com delicadeza, para poupar os índios de um contato talvez mais brutal, em que exploradores submetessem os índios a toda ordem de humilhação, tornando os índios vítimas da supremacia das armas do branco. 

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
Alternativas
Q1218127 Português
Em todas as frases abaixo foram sublinhados dois segmentos; a troca de posição entre esses segmentos altera o significado original no seguinte caso:
Alternativas
Q1217999 Português
Instrução: Leia atentamente a charge abaixo e responda à questão. 

Em relação a aspectos linguísticos nas falas dos personagens, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) A fala do guri pode ser reescrita corretamente da seguinte maneira: A professora disse que melhoramos em matemática, porém não em leitura. ( ) A segunda parte da fala do homem pode ser reescrita em registro formal da seguinte maneira: Para votar, você precisa conhecer somente os números. ( ) O pronome isso, na primeira parte da fala do homem, retoma a fala do guri. ( ) A fala do guri compõe-se de duas orações, uma principal e outra subordinada.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFMT Órgão: COREN-MT Prova: UFMT - 2019 - COREN-MT - Administrador |
Q1217934 Português

      A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.

      A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários países da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bemestar dos pacientes.

      De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. [...]

      O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.

      A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo, através da pulsação, dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal, ou seja, respostas motoras.

(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude. Acesso em: 20/09/2019.) 

Em relação a aspectos linguísticos no texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1217346 Português
Assinale a alternativa que melhor representa a reescrita do texto 5, considerando a norma padrão, o uso de conectivos e a necessidade de argumentar sobre a importância da ciência no Brasil.
Alternativas
Respostas
3541: D
3542: B
3543: B
3544: A
3545: B
3546: A
3547: B
3548: A
3549: E
3550: B
3551: A
3552: D
3553: E
3554: D
3555: B
3556: A
3557: D
3558: A
3559: A
3560: D