Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q1217341 Português
Assinale a alternativa que melhor representa a reescrita dos dois primeiros períodos do texto 3, preservando suas relações sintáticas originais.
Alternativas
Q1217135 Português

Leia o texto 3 e responda a questão.


TEXTO 3

“Um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização”


O professor de direito constitucional da PUC, Marcelo Figueiredo, disse neste sábado à rádio Jovem Pan que a censura imposta à Crusoé e a O Antagonista fere a democracia.

“O episódio é um precedente perigoso para a liberdade de imprensa porque se cada ministro se sentir agravado com uma reportagem e mandar cassar o veículo de comunicação, nós voltamos a um Estado ditatorial, antidemocrático”, afirmou.

“A censura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. A mobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados.”

(Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/um-dos-fatos-mais-lamentaveis-da-nossa-historia-pos-redemocratizacao/)

Leia novamente o último parágrafo do Texto 3:
“A censura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. A mobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados”. Escolha, dentre as alternativas abaixo, a que melhor representa a reescrita do parágrafo acima, de acordo com a norma culta:
Alternativas
Q1215487 Português
TEXTO

PREFÁCIO DE O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Aldous Huxley

   Todos os moralistas estão de acordo com que o remorso crônico é um sentimento dos mais indesejáveis. Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se, faça as reparações que puder e trate de comportar-se melhor na próxima vez. Não deve, de modo nenhum, pôr-se a remoer suas más ações. Espojar-se na lama não é a melhor maneira de ficar limpo.
“Não deve, de modo nenhum”; a forma de reescrever-se essa frase do texto que tem o mesmo sentido é:
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1212798 Português
TEXTO I: Abalo global
Não existe brasileiro de bom senso que não deseje, como o presidente, que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil. Mas como ter esta esperança se temos uma política monetária invertida, que tem as maiores taxas de juros do planeta, sufoca os empresários e a produção, explode a dívida pública, favorecendo somente aos bancos, que nada produzem.
Desgraçadamente, temos ainda o descontrole total dos gastos públicos, comandado por gestores dos três poderes, irresponsáveis e ávidos por enriquecimento a qualquer custo. Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes. Recursos para financiar e desenvolver serviços públicos essenciais, nem pensar. 
(Cartas dos Leitores, O Globo, 18/01/09)
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à estrutura do texto “Abalo global”:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1212698 Português
TEXTO I: Abalo global
Não existe brasileiro de bom senso que não deseje, como o presidente, que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil. Mas como ter esta esperança se temos uma política monetária invertida, que tem as maiores taxas de juros do planeta, sufoca os empresários e a produção, explode a dívida pública, favorecendo somente aos bancos, que nada produzem.
Desgraçadamente, temos ainda o descontrole total dos gastos públicos, comandado por gestores dos três poderes, irresponsáveis e ávidos por enriquecimento a qualquer custo. Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes. Recursos para financiar e desenvolver serviços públicos essenciais, nem pensar. 
(Cartas dos Leitores, O Globo, 18/01/09) 
De acordo com o texto I, todas as palavras grifadas podem ser substituídas pelas palavras dos parênteses, EXCETO em:
Alternativas
Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal
Q1212038 Português
Julgue as reescrituras apresentadas no item a seguir quanto à grafia, à acentuação, à pontuação e à preservação das idéias do último parágrafo do texto de referência.
Lutar em favor de políticas de qualidade pública, que direcionem os investimentos à promoção de uma desconcentração da renda no País, propunando por um novo modelo econômico de benefício social, regional e particular, é um dos ensinamentos que se pode tirar de Central do Brasil.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Q1209877 Português
                                               A evolução da tecnologia A tecnologia acompanha o homem desde a ................. quando os primeiros hominídeos construíram ferramentas para caçar e sobreviver. Atualmente, o homem explora um estágio avançado da tecnologia, um grande universo que não possui fronteiras e que tem como base ferramentas artificiais. Ainda no período ................ o homem desenvolveu técnicas de agricultura que permitiram diversificar a sua alimentação e abandonar hábitos nômades. Os hominídeos precisavam se mudar quando o alimento natural do local acabava, ao aprender como realizar o cultivo puderam se concentrar em outras questões como fixar uma moradia. Aprender a polir as ferramentas obtendo objetos mais afiados permitiu o aprimoramento de diversas técnicas agrícolas de maneira que se iniciou o primeiro ciclo de sedentarismo devido __ comodidades tecnológicas, algo que se tornou recorrente na história humana. A Tecnologia na Antiguidade: os principais responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico na Antiguidade foram os povos conhecidos como grandes civilizações. Mesopotâmicos e egípcios dedicaram-se com afinco ao desenvolvimento de tecnologias agrícolas especialmente ao arado, que se tornou um instrumento indispensável, incluindo-se aí o desenvolvimento da Engenharia Hidráulica por meio de canais de irrigação para plantações. Os povos antigos ainda pensaram e criaram soluções para a questão do transporte, desenvolvendo carruagens que eram puxadas por animais de porte e construindo estradas com as mínimas condições necessárias. Foram desenvolvidos materiais de construção mais resistentes como os tijolos, ladrilhos, bronze e cobre; também o ferro forjado que abriu um amplo leque de possibilidades uma vez que se permitia moldar com temperaturas elevadas. A Tecnologia na Idade Média e Início da Idade Moderna: a Idade Média é sempre vista como uma fase complicada em termos de desenvolvimento de tecnologias uma vez que foi um período bastante soturno. Nele foram desenvolvidas diversas técnicas relativas à agricultura com o arado mais pesado, a criação de moinhos d’água, entre outros mecanismos. Foi uma etapa histórica em que também se desenvolveram técnicas de construção mais complexas. Contudo, o principal salto tecnológico se refere __ invenção da imprensa de Gutenberg no século XV que marca o fim do período obscuro da Idade Média para o início da Idade Moderna, com a criação da imprensa escrita, que é comparada em importância __ invenção do computador, pois criou a possibilidade de ............ de livros em diferentes idiomas. A tecnologia na Idade Moderna: foi um período em que foram feitos grandes avanços em termos de transporte náutico tendo como destaque a criação da caravela. No ano de 1769, James Watt aperfeiçoou o motor __ vapor de maneira que aumentou consideravelmente a produção industrial. A humanidade passava __ viver a Primeira Revolução Industrial que não só mudou a forma de fabricar produtos como também influenciou mudanças profundas na sociedade. A tecnologia na Idade Contemporânea: reconhecida como a ‘Era das invenções’, a Idade Contemporânea promoveu transformações ainda mais profundas na sociedade assim como no ritmo produtivo. Uma das mudanças mais significativas foi a substituição do ferro pelo aço nas indústrias assim como a ............. industrial. Uma das principais tecnologias que ganharam destaque nesse período foi a invenção do motor a combustão que deu origem aos carros como conhecemos hoje. O século XX contou com importantes invenções tecnológicas como o computador eletrônico que, embora já existisse, só recebeu impulso após a Segunda Guerra Mundial com o advento dos chips permitindo a sua aplicação em inúmeros setores. Vivemos uma fase em que a conectividade derrubou barreiras como fronteiras de nações permitindo que estejamos ........ do que se passa no outro lado do mundo com o mero pressionar de um botão. A pergunta que fica no ar é o que o ser humano irá criar a seguir usando de toda a sua engenhosidade? (Fonte: http://tecnologia.culturamix.com/tecnologias/a-evolucao-da-tecnologia – texto adaptado)
Considere as possibilidades de reescrita da seguinte frase retirada do texto: “Vivemos uma fase em que a conectividade derrubou barreiras” assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
(   ) Nós vivemos em um tempo em que as barreiras foram derrubadas pela conectividade.
(   ) Derrubadas pela conectividade das barreiras, vivemos uma nova etapa.
(   ) Vive-se um tempo onde se derrubaram barreiras pela conectividade.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: Prefeitura de Jucurutu - RN
Q1208527 Português
Relações interpessoais no trabalho
Yeda Oswaldo
No ambiente de trabalho, onde passamos cerca de um terço de nossa vida, é fundamental saber conviver com as pessoas e respeitá-las em suas individualidades. Caso contrário, somente o fato de pensar em ir para o trabalho passa a ser insuportável e sofrível.
A contribuição que é recebida das pessoas no trabalho equivale à forma com que elas são tratadas e respeitadas em suas diferenças e particularidades. Com isso, é possível receber como retorno o apoio e um bom trabalho dos profissionais.
Outro fator de destaque e que merece reflexão é o perfil do líder, que, no processo das relações interpessoais, requer habilidades assertivas, humanizadas e conciliadoras, conduzindo a equipe de forma harmoniosa e coesa. Por outro lado, se o líder for conflituoso, autoritário, isolado, invejoso e soberbo, só acumulará discórdias, desentendimentos e falta de união.
Alguns indivíduos não conseguem lidar com a adversidade nem com opiniões diferentes da sua, deixando-se levar por uma impressão negativa das pessoas, sem ao menos procurar compreendê-las ou conhecê-las. Com esses sujeitos, ficam difíceis a convivência e o diálogo, pois eles se fecham em suas ideias e convicções e se isolam do restante da equipe.
Para que o clima organizacional seja harmonioso e as pessoas tenham um bom relacionamento interpessoal, é necessário que cada um deixe de agir de forma individualizada e egoísta, promovendo relações amigáveis, construtivas e duradouras.
Disponível em:<http://yedaoswaldo.blogspot.com.br/2012/10/relacoes -interpessoais-no-trabalho.html>.Acesso em: 2 ago. 2014.[Adaptado]
Leia o seguinte trecho:
“Alguns indivíduos não conseguem lidar com a adversidade nem com opiniões diferentes da sua, deixando-se levar por uma impressão negativa das pessoas [...]”.
Sem mudar o sentido desse trecho, a expressão destacada pode ser substituída por
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO
Q1208227 Português
Nas frases a seguir há expressões formadas com o auxílio do verbo ter. 
Assinale a opção que indica a frase em que houve uma substituição adequada da expressão sublinhada. 
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEPLAG-DF
Q1207952 Português
Por suas características inerentes ao gênero, a transcrição apresenta repetições de palavras ou trechos, hesitações, sinal de reticências onde o falante faz pausa ao falar, dois-pontos onde alonga um som, estratégias que devem desaparecer na escrita comum, usada no cotidiano. Considere o seguinte trecho de transcrição da fala de uma pessoa entrevistada:
o cinema brasileiro... na década de trinta... o cinema brasileiro foi quase sempre um cinema MARGINAL... o... filme brasileiro foi TRADICIONALMENTE... considerado... pelo comércio cinematográfico... pelos exibidores... pelos donos de filmes... o filme brasileiro foi considerado... um:::... um penetra...
A linguagem culta falada na cidade de São Paulo. Elocuções formais. São Paulo: T. A. Queiroz, 1986, p. 90 (com adaptações).
Ao ser passado para a escrita padrão, o trecho transcrito deverá receber um tratamento de acordo com as regras dessa escrita. Julgue o trecho seguinte, quanto à adequação desse trecho à nova modalidade de texto e às regras da escrita padrão.
O cinema brasileiro, na década de trinta, foi quase sempre um cinema marginal. O filme brasileiro foi, tradicionalmente, considerado, pelo comércio cinematográfico, pelos exibidores, pelos donos de filmes, um penetra.
Alternativas
Ano: 2003 Banca: ESAF Órgão: MTE
Q1207418 Português
Assinale o título sugerido para o texto que corresponde à sua idéia principal. 
 Vale lembrar que nos governos Vargas e JK e nos governos do ciclo militar, apesar da preponderância do estatismo, as empresas ocuparam posição central. Vargas governou com os empresários ao seu lado. Dificilmente dava um passo importante sem antes ouvir a Confederação Nacional da Indústria. Juscelino fez do capital privado um trunfo. Basta citar o caso emblemático da produção automobilística que fez a imprensa mundial comparar São Paulo a uma nova Detroit. Os militares criaram sistemas híbridos, a exemplo da petroquímica, associando o Estado e iniciativa privada. A iniciativa privada foi o pulmão do desenvolvimento na época do estatismo e terá ainda maior relevância na economia contemporânea. Um modelo de desenvolvimento que não leve esta evidente nuança em consideração é como se fosse um dinossauro, muito bom para as primeiras eras geológicas e muito distante da era atual. 
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in Revista Política Democrática, nº 6, p. 41)   
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Campo Verde - MT
Q1207410 Português
TEXTO II: 
D. Plácida                                                               Brás Cubas revela como D. Plácida aceitou a função de “alcoviteira” para os encontros adúlteros entre ele e Virgília
[...]            Virgília fez daquilo um brinco; designou as alfaias mais idôneas, e dispô-las com a intuição estética da mulher elegante; eu levei para lá alguns livros, e tudo ficou sob a guarda de D. Plácida, suposta, e, a certos respeitos, verdadeira dona da casa.            Custou-lhe muito a aceitar a casa; farejava a intenção, e doía-lhe o ofício; mas afinal cedeu. Creio que chorava, a princípio: tinha nojo de si mesma. Ao menos, é certo que não levantou os olhos para mim durante os primeiros dois meses; falava-me com eles baixos, séria, carrancuda, às vezes triste. Eu queria angariá-la, e não me dava por ofendido, tratava-a com carinho e respeito; forcejava por obter-lhe a benevolência, depois a confiança. Quando obtive a confiança, imaginei uma história patética dos meus amores com Virgília, um caso anterior ao casamento, a resistência do pai, a dureza do marido, e não sei que outros toques de novela. D. Plácida não rejeitou uma só página da novela; aceitou-as todas. Era uma necessidade da consciência. Ao cabo de seis meses quem nos visse a todos três juntos diria que D. Plácida era minha sogra.            Não fui ingrato; fiz-lhe um pecúlio de cinco contos, [...] como um pão para a velhice. D. Plácida agradeceu-me com lágrimas nos olhos, e nunca mais deixou de rezar por mim, todas as noites, diante de uma imagem da Virgem, que tinha no quarto. Foi assim que lhe acabou o nojo.                                                                                                       ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. p.171 / Fragmento)
De acordo com a norma culta e a coesão textual do trecho “Custou-lhe muito a aceitar a casa” (2º§) indique a reescrita correta:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Anápolis - GO
Q1206398 Português
O tempo amarrota a lembrança e subverte a ordem.
Parecia muito pequeno o ideal de meu pai, naquele tempo, lá. A escola, onde me matriculou também na caixa escolar – para ter direito a uniforme e merenda –, devia me ensinar a ler, escrever e a fazer conta de cabeça. O resto, dizia ele, é só ter gratidão, e isso se aprende copiando exemplos. Difícil não conferir razão a meu pai em seus momentos de anjo. Ele pendia a cabeça para a esquerda, como se escutando o coração, e falava sem labirintos. Dizia frases claras, acordando sorrisos e caminhos. Parecia querer argumentar sem ele mesmo ter certeza, tornando assim as palavras cuidadosas. Um pesar estrangeiro andou atordoando meu pouco entendimento. Ir para a escola era abandonar as brincadeiras sob a sombra antiga da mangueira; era renunciar o debaixo da mesa resmungando mentiras com o silêncio; era não mais vistoriar o atrás da casa buscando novas surpresas e outros convites. Contrapondo-se a essas perdas, havia a vontade de desamarrar os nós, entrar em acordo com o desconhecido, abrir o caderno limpo e batizar as folhas com a sabedoria da professora, diminuir o tamanho do mistério, abrir portas para receber novas lições, destramelar as janelas e espiar mais longe. Tudo isso me encantava. Por definição minha, perseguindo respostas, eu desconfiava ser a escola um lugar de muito respeito. Era preciso ter as unhas limpas e aparadas, cabelo penteado, caderno caprichado dentro do embornal, uniforme lavado – calça azul-marinho e camisa de fustão branco – e passado com ferro de brasa, goma de polvilho rala na gola, para não arranhar o pescoço. A professora, quando os alunos ainda na fila e do lado de fora da sala, lia a gente como se fosse um livro. E mãe nenhuma gostaria de ser chamada de desmazelada pela mulher mais respeitada do lugar. [...] Eu carregava comigo um chocalho de cascavel amarrado em um cordão encardido, preso no pescoço. Simpatia de minha mãe para eu não urinar na cama. A gola engomada de minha camisa não escondia essa sentença peçonhenta. Eu vivia como a canção: “camisa aberta ao peito, pés descalços e braços nus”. [...] Eu corria pelos matos cheio de carrapichos e carrapatos, saltando córrego, me equilibrando em pinguelas, descobrindo frutas maduras, suspeitando ninhos e passarinhos. Trazia, ainda, uma vergonha de todo mundo, mas deixar sumir na “campina” o chocalho, simpatia de mãe, seria brincar com sua fé. Então eu andava devagarinho, pisando certo,aprumado e manso, para evitar o chiquechique do chocalho. Cascavel anda em dupla, me diziam, e o chocalho serve para chamar o outro. [...] Vi meu pai cochichar com minha mãe, e de início enredei ser carinho, como o de Dr. Júlio Leitão e Dona Pequenina. Abri bem os ouvidos, pois os olhos não dava. Ele dizia ser o Dr. Jair, seu patrão, como uma cobra: mordia e soprava. Eu balançava a cabeça, com força, de vez em quando, acordando a simpatia de minha mãe. Vontade de chamar outra cascavel só para ver uma cobra mordendo e soprando, se frio ou quente seu bafo. Dr. Jair visitou minha mãe, uma noite [...]. Não saí de perto dele nem tirei os olhos de sua boca, esperando o homem morder e soprar. Ele falou foi muito de riqueza e de como contava com o trabalho de meu pai, seu melhor empregado, capaz de carregar água em peneira. Perdi meu tempo.
BARTOLOMEU CAMPOS QUEIRÓS. Ler, escrever e fazer conta de cabeça. São Paulo: Global, 2004.
Vocabulário destramelar: destrancar embornal: sacola peçonhenta: venenosa
Reescrevendo apenas o que se destacou no fragmento “Eu CARREGAVA comigo um chocalho de cascavel.” na voz passiva analítica sem alterar o sentido, ter-se-ia:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: DETRAN-RS
Q1205533 Português
Da alegria Fico comovido toda vez que ouço o finalzinho da música que Chico Buarque escreveu para a filha recém-nascida, dizendo o seu melhor desejo: “... e que você seja da alegria sempre uma aprendiz...” Haverá coisa maior que se possa desejar? Acho que não. E penso que Beethoven concordaria: ao final de sua maior obra, a Nona Sinfonia, o que o coral canta são versos da “Ode à alegria” de Schiller. Já o filósofo Nietzsche não se envergonhava de tratar desse assunto de tão pouca respeitabilidade acadêmica (em nossas escolas a alegria não é tópico de nenhum currículo), ele dizia que o nosso único pecado original é a falta de alegria. (Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 41)
Ele não se envergonhava de tratar desse assunto tão desprestigiado.
Uma nova e aceitável redação da frase acima, em que se mantenham sua correção e seu sentido básico, será:
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Ano: 2013 Banca: FUNDEPES Órgão: BHTRANS
Q1205109 Português
Em que pese sua filiação modernista, que o levava a prestigiar as variantes populares da língua” [...].
Assinale a alternativa que contém uma nova redação para o trecho destacado, que provoca alteração significativa do sentido do fragmento.
Alternativas
Q1204138 Português

TEXTO 3

“Um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização”


O professor de direito constitucional da PUC, Marcelo Figueiredo, disse neste sábado à rádio Jovem Pan que a censura imposta à Crusoé e a O Antagonista fere a democracia.

“O episódio é um precedente perigoso para a liberdade de imprensa porque se cada ministro se sentir agravado com uma reportagem e mandar cassar o veículo de comunicação, nós voltamos a um Estado ditatorial, antidemocrático”, afirmou.

“Acensura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. Amobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados.”

(Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/um-dos-fatos-mais-lamentaveis-da-nossa-historia-pos-redemocratizacao/)

Leia novamente o último parágrafo do Texto 3:


“Acensura ao site Antagonista e à revista Crusoé entrará como um dos fatos mais lamentáveis da nossa história pós-redemocratização. Por outro lado, tem que se celebrar. Amobilização da sociedade e o posicionamento certeiro de ministros do Supremo que discordam do conjunto de absurdos que têm sido praticados”. Escolha, dentre as alternativas abaixo, a que melhor representa a reescrita do parágrafo acima, de acordo com a norma culta:

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Q1203725 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.


O verbo matar

Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados.

O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando.

A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-lo.

Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo.

O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça.

Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada

por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o mata-baiano".

Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório.

A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função.

Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos.

Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa.

Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais sub-pensamentos de matar, não admira que atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor.

(ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias faz-se a crônica. In “Poesia e prosa”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1415-1417.)



“Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer” (7º §).
Reescrevendo-se as orações do período acima na voz ativa, a redação será:
Alternativas
Q1203711 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.


O verbo matar

Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados.

O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando.

A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-lo.

Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo.

O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça.

Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada

por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o mata-baiano".

Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório.

A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função.

Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos.

Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa.

Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais sub-pensamentos de matar, não admira que atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor.

(ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias faz-se a crônica. In “Poesia e prosa”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1415-1417.)



Abaixo foram redigidas paráfrases do 1º parágrafo do texto. Aquela que melhor expressa os sentidos do texto original é:
Alternativas
Q1202741 Português
Assinale a opção que indica reescrita do trecho abaixo totalmente correta gramaticalmente e que mantenha as ideias do texto:
“Até aí, nada novo, é conhecida a propensão dos infectados a cânceres – mais a linfomas e a sarcoma de Kaposi, mas também a outros.”
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNDEPES Órgão: SEPLAG-MG
Q1202445 Português
“A distribuição em camadas é a base do conteúdo online. Contudo, é importante ter noção de que quanto mais profunda é a camada onde está a informação, maior é o risco de ela não ser encontrada pela navegação do cidadão. Por isso, tente criar poucas camadas em um sítio.”
Fonte: Padrões Web em Governo Eletrônico: Cartilha de Redação Web.
Considerando o contexto acima, avalie as seguintes afirmativas e a relação proposta entre elas. I. O conteúdo online é dividido em três camadas: apresentação, genérica e de detalhamento. II. As informações contidas no texto contêm elementos persuasivos para atrair a atenção do leitor.
Acerca dessas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
3561: E
3562: B
3563: A
3564: C
3565: A
3566: E
3567: C
3568: C
3569: D
3570: C
3571: B
3572: C
3573: B
3574: A
3575: B
3576: B
3577: E
3578: C
3579: A
3580: D