Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q1061843 Português

Texto para a questão.




Assinale a alternativa em que é apresentada proposta de reescrita gramaticalmente correta e coerente para o seguinte trecho do texto: “é uma condição sine qua non de qualquer trabalhador deste novo milênio” (linha 40).
Alternativas
Q1061841 Português

Texto para a questão.




Assinale a alternativa em que a substituição proposta manteria a correção gramatical e a coerência do texto.
Alternativas
Q1059887 Português
MALALA VAI PATROCINAR TRÊS BRASILEIRAS QUE LUTAM PELA EDUCAÇÃO DE MENINAS

    A paquistanesa Malala Yousafzai anunciou, nesta terça-feira (10), que três brasileiras passarão a integrar a Rede Gulmakai, uma iniciativa do Fundo Malala que patrocina homens e mulheres que incentivam ou promovem a educação de meninas em vários países. O Fundo Malala já chegou a investir recursos em projetos de ativistas indígenas do México, mas o anúncio feito nesta terça marca a expansão da Rede Gulmakai para a América Latina, começando pelo Brasil. O projeto já contempla outros seis países: Afeganistão, Líbano, Índia, Nigéria, Paquistão e Turquia.
    Em 2012, Malala foi vítima de um atentado do Talebã por insistir em ir à escola – uma atividade proibida para meninas. Desde então, ela criou uma organização para incentivar a educação de meninas em todo o mundo, e em 2014 se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz.
    Em um comunicado divulgado nesta terça, Farah Mohamed, CEO do Fundo Malala, afirmou que "o Brasil está fazendo progressos para as meninas, mas apenas para algumas meninas".
    "Garantir acesso igualitário à educação requer liderança ousada e ágil. É por isso que temos orgulho de investir nessas três ativistas, cujo trabalho para desafiar os líderes e mudar as normas já está ajudando a criar um futuro melhor para todas as meninas brasileiras", disse Farah.
    Agora, as três brasileiras integrarão a Rede Gulmakai, batizada por uma inspiração antiga: Gulmakai era o pseudônimo que Malala usava quando tinha apenas 11 anos e escrevia um blog em Urdu para a BBC sobre os desafios que as garotas enfrentavam para conseguir estudar no Vale do Swat, sua terra natal no Paquistão, que caiu sob o domínio do Talebã.
    Atualmente, a rede financia o trabalho de 22 ativistas em prol da educação de meninas no Afeganistão, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão e Turquia.
(https://g1.globo.com/educacao/noticia/malala-vai-patrocinar-tres-brasileiras-que-lutam-pela-educacao-de-meninas.ghtml)
"O Brasil está fazendo progressos para as meninas, mas apenas para algumas meninas".
O trecho destacado poderia ser substituído, sem prejuízo do sentido do texto, por:
Alternativas
Q1057756 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Uma comparação que ajuda a entender o ponto de vista de quem critica a meritocracia como sistema de seleção e também por que ela tem relação com a desigualdade é que o mercado de trabalho funciona como uma competição para a qual o participante começa a se preparar desde a infância. As pessoas acumulam capital humano, termo usado por economistas para denominar o conjunto de capacidades, competências e atributos de personalidade que favorecem a produção de trabalho. Para isso, contam com três recursos: os privados, os públicos e seus próprios talentos – daí a importância da educação. Como os recursos públicos e, principalmente, os privados não são os mesmos para todos, ao observar somente o final da corrida, vê-se que o sistema privilegia poucos.

(Marília Marasciulo, “Como a meritocracia contribui para a desigualdade”. Galileu. https://revistagalileu.globo.com. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão e o sentido do texto, a passagem final “Como os recursos públicos e, principalmente, os privados não são os mesmos para todos, ao observar somente o final da corrida, vê-se que o sistema privilegia poucos.” está adequadamente reescrita em:
Alternativas
Q1057750 Português
Leia o texto para responder à questão.

    É preciso construir um novo consenso, baseado na ideia de que deve ser possível fazer muito mais com os 5% do PIB que o Brasil já gasta em educação. Com a queda da natalidade, serão menos estudantes e será possível ter menos professores e pagar mais. A profissão docente precisa ser reformada, com melhores cursos de formação, carreiras associadas ao desempenho e facilitação do acesso ao ensino de pessoas com outros perfis. A educação infantil deve deixar de ser meramente assistencialista e ser tratada como etapa essencial de formação. A tolerância com o analfabetismo funcional deve acabar, com o uso de métodos comprovados de alfabetização e o acompanhamento de resultados. O segundo ciclo do ensino fundamental precisa ser repensado, e a reforma do ensino médio precisa ser efetivamente implementada, inclusive pela ampliação e pelo fortalecimento da educação técnica. O formato do ensino superior precisa ser revisto, criando mais alternativas de formação em diferentes níveis, e a pós-graduação e a pesquisa precisam se tornar menos acadêmicas e mais vinculadas às necessidades do País. E, em todos os níveis, os papéis do setor público e do privado precisam ser revistos, para que se tornem complementares e livres dos predomínios simétricos do corporativismo e do mercantilismo.

(Simon Schwartzman, “Por um novo consenso na Educação”. Estadão. https://opiniao.estadao.com.br, 14.06.2019)
Atendendo-se à norma-padrão, expressa-se o sentido da passagem “Com a queda da natalidade, serão menos estudantes e será possível ter menos professores e pagar mais.” por meio da seguinte reescrita:
Alternativas
Q1057543 Português

Leia os quadrinhos, para responder à questão.



(Alexandre Beck. Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em 20.03.2019)
A frase – Hoje descobri que ele é muito mais forte que eu… – está reescrita no grau comparativo de igualdade em:
Alternativas
Q1055772 Português


    

                                                                                 

No que se refere à correção gramatical e à coerência com as  ideias  do  texto  da  proposta  de  reescrita  para  cada  um  dos  trechos destacados, julgue o item.


“o  que  aumentará  a  chance  de  sobrevivência  do  paciente” (linhas 44 e 45): aumentando‐lhe a chance de  sobrevivência.

Alternativas
Q1055771 Português


    

                                                                                 

No que se refere à correção gramatical e à coerência com as  ideias  do  texto  da  proposta  de  reescrita  para  cada  um  dos  trechos destacados, julgue os item.


“na  área  da  saúde,  as  nanotecnologias  têm  como  principal  objetivo  a  construção  de  sistemas  idênticos”  (linhas 14 e 15): as nanotecnologias, na área da saúde,  visam  principalmente  à  construção  de  sistemas  idênticos

Alternativas
Q1055770 Português


    

                                                                                 

Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições  propostas  para  vocábulos  e  trechos  destacados  do  texto,  julgue o item.


“são recolhidos” (linha 34) por se recolhem

Alternativas
Q1055769 Português


    

                                                                                 

Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições  propostas  para  vocábulos  e  trechos  destacados  do  texto,  julgue o item.


“para” (linha 32) por com o fim de


Alternativas
Q1055768 Português


    

                                                                                 

Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições  propostas  para  vocábulos  e  trechos  destacados  do  texto,  julgue o item.


“têm‐se mostrado” (linha 29) por têm mostrado‐se

Alternativas
Q1055767 Português


    

                                                                                 

Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições  propostas  para  vocábulos  e  trechos  destacados  do  texto,  julgue o item.


“entre eles” (linha 2) por entre os quais

Alternativas
Q1055764 Português


    

                                                                                 

Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Na linha 26, estariam mantidas a correção gramatical e  a coerência do texto caso o ponto final empregado após  “feridas”  fosse  substituído  por  ponto  e  vírgula,  feito   o  devido  ajuste  de  maiúscula/minúscula  na  forma   verbal “É”. 

Alternativas
Q1055763 Português


    

                                                                                 

Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência  do  texto  caso  o  segmento  “que  são”  (linha  16)  fosse  suprimido do texto. 

Alternativas
Q1055652 Português

                               

No que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto, julgue o iten.

“Apesar de o Brasil contar com” (linhas 27 e 28): Embora o Brasil conte com.

Alternativas
Q1055651 Português

                               

No que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto, julgue o iten.

“A pesquisa, desenvolvimento e inovação em novos medicamentos é uma área estratégica” (linhas 21 e 22): A área de pesquisa, desenvolvimento e inovação em novos medicamentos é estratégica.

Alternativas
Q1055650 Português

                               

No que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto, julgue o iten.

“Voltado a preencher uma lacuna existente no País” (linha 1): Destinado‐se para o preenchimento de uma lacuna existente no Brasil.

Alternativas
Q1055649 Português

                               

Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o iten.

“para que sejam” (linha 41) por a fim de serem.

Alternativas
Q1054756 Português

Texto: Tempo de lembrar, tempo de esquecer

        No começo era só uma fratura resultante de uma queda de bicicleta. Mas ao contrário do que os médicos esperavam, e ao contrário do que suas boas condições de saúde faziam supor – aos vinte e três anos era forte, robusto, não tinha doença alguma –, a situação foi se complicando, e lá pelas tantas ele precisou baixar no hospital para uma cirurgia. O que foi feito através do SUS; ajudante de pedreiro, ele não tinha condições para se internar de outra maneira.

         O hospital ficava num bairro da periferia. Era pequeno, mas razoavelmente aparelhado. Colocaram-no num quarto, junto com outros cinco pacientes, todos idosos. O paciente da cama ao lado da sua estava em coma – e, pelo jeito, há muito tempo. Ele ficou olhando para o homem. Que, por alguma razão, o perturbava. Quem identificou a causa de sua perturbação foi a atendente que estava de plantão naquela noite. Você é parecidíssimo com este velho, comentou ela. A expressão “este velho” não era depreciativa; como a própria atendente explicou, ninguém sabia quem era o homem. Ele tinha sido abandonado na porta do hospital anos antes. Não sabia dizer quem era, de onde viera; “Desconhecido número 31” era a identidade que figurava no prontuário. Por causa de suas precárias condições, fora ficando, e agora estava em fase terminal.

         A história impressionou profundamente o rapaz. Sobretudo por causa de uma lembrança que, desde criança, o intrigava. Ele sabia que tinha um avô vivo (o outro avô, e as avós, haviam falecido). Mas nunca vira esse homem, não sabia nem que jeito tinha. Cada vez que perguntava aos pais, eles desconversavam. Lá pelas tantas fora morar sozinho; os contatos com a família agora eram esporádicos, e o misterioso paradeiro do avô já não era assunto das conversas.

         E se aquele homem fosse seu avô? Não era impossível. Os pais, pobres, mal conseguiam sustentar os filhos; arcar com a responsabilidade de cuidar do velho teria sido para eles carga pesada.

        Com auxílio das muletas, aproximou-se da cama do ancião. “Vovô”, murmurou baixinho, e deu-se conta de que pela primeira vez estava usando aquela palavra. Esperou uns minutos, chamou de novo: “Vovô”. Teve a impressão de que o homem havia se mexido, de que um tênue sorriso se esboçara em seu rosto. Ia tentar mais uma vez, mas neste momento a atendente entrou, dizendo que estava na hora de dormir. Ele voltou para a cama. No dia seguinte os pais viriam visitá-lo e o mistério se esclareceria. O que fariam se tal acontecesse? Para isso, ele tinha uma resposta: se ofereceria para cuidar do recém-achado avô. Coisa difícil, mas daria um jeito. E, pensando nisso, adormeceu.

        Quando acordou eram sete da manhã. A cama do lado estava vazia. O velho morreu, disse outro paciente, já levaram o corpo. Pouco depois chegaram os pais. Traziam laranjas, traziam até uma barrinha de chocolate. Expressaram a certeza de que, naquele hospital, o filho iria melhorar.

         O rapaz não disse nada. Não havia o que dizer. Como diz o Eclesiastes, há um tempo para lembrar, e um tempo para esquecer. Durante muito tempo ele lembrara o avô. Agora chegara o tempo de esquecer.

Moacyr Scliar

Histórias que os jornais não contam - crônicas. Rio de Janeiro: Agir, 200

A frase “No começo era só uma fratura resultante de uma queda de bicicleta” (1º. parágrafo) pode ser reescrita, mantendo seu sentido original, do seguinte modo:
Alternativas
Q1054068 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Uma carta de Yaqub, pontual, chegava de São Paulo no fim de cada mês. Zana fazia da leitura um ritual, lia como quem lê um salmo; a dicção, emocionada, alternava com uma pausa, como se quisesse escutar a voz do filho distante. Halim convidava os vizinhos e a leitura era pretexto para um jantar festivo. Sem festa, Zana ficaria deprimida, pensando no frio que o filho sentia, coitadinho, na solidão das noites num quarto úmido da Pensão Veneza, no centro de São Paulo. Com poucas palavras, Yaqub pintava o ritmo de sua vida paulistana. A solidão e o frio não o incomodavam; comentava os estudos, a perturbação da metrópole, a seriedade e a devoção das pessoas ao trabalho. De vez em quando, ao atravessar a praça da República, parava para contemplar a imensa seringueira. Gostou de ver a árvore amazônica no centro de São Paulo, mas nunca mais a mencionou.
    As cartas iam revelando um fascínio por uma vida nova, o ritmo dos desgarrados da família que vivem só. Agora não morava numa aldeia, mas numa metrópole.
    “Meu filho paulista”, brincava Zana, orgulhosa e preocupada ao mesmo tempo. Temia que Yaqub nunca mais voltasse. No sexto mês de vida paulistana começou a lecionar matemática. Abreviou as cartas, dois ou três parágrafos curtos, ou apenas um: mero sinal de vida e uma notícia que justificava a carta. Assim, sem alarde, quase em surdina, o jovem professor Yaqub noticiou seu ingresso na Universidade de São Paulo. Não ia ser matemático, ia ser engenheiro. Um politécnico, calculista de estruturas. Zana não entendeu direito o significado da futura profissão do filho, mas engenheiro já bastava, e era muito. Um doutor. Os pais mandaram-lhe dinheiro e um telegrama; ele agradeceu as belas palavras e devolveu o dinheiro. Entenderam que o filho nunca mais precisaria de um vintém. Mesmo se precisasse, não lhes pediria.
    As cartas rareavam e as notícias de São Paulo pareciam sinais de um outro mundo. O pouco que ele revelava não justificava o barulho que se fazia em casa. Um bilhete com palavras vagas podia originar um festejo. Zana aderiu à comemoração, que no início era mensal e depois foi rareando, de modo que as poucas linhas enviadas por Yaqub passavam por Manaus como um cometa de brilho pálido. Os acenos intermitentes da metrópole: o dia a dia na Pensão Veneza, os cinemas da São João, os passeios de bonde, o burburinho do viaduto do Chá e os sisudos mestres engravatados, venerados por Yaqub. Na primeira foto que enviou, trajava paletó e gravata e tinha o ar posudo que lembrava o espadachim no desfile da Independência.
    “Como está diferente daquele montanhês que vi no Rio”, comentou Halim, mirando a imagem do filho.
    “O montanhês é o teu filho”, disse Zana. “O meu é outro, é esse futuro doutor em frente do Teatro Municipal.”
(Milton Hatoum. Dois Irmãos. Companhia das Letras, 2000. Adaptado)
Assinale a alternativa em que se mantém adequadamente o sentido original do trecho – Mesmo se precisasse, não lhes pediria (3° parágrafo).
Alternativas
Respostas
3961: C
3962: B
3963: D
3964: B
3965: C
3966: C
3967: E
3968: C
3969: C
3970: C
3971: E
3972: E
3973: C
3974: C
3975: C
3976: C
3977: E
3978: C
3979: B
3980: C