Questões de Concurso Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q970146 Português

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

A correção do segmento dado é preservada caso se substitua o elemento sublinhado pelo que está entre parênteses no seguinte caso:
Alternativas
Q970145 Português

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Há adequada transposição de uma voz verbal para outra e plena observância da concordância verbal em:
Alternativas
Q970143 Português

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
Alternativas
Q970060 Português

Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu

Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer.


            A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa.

            Infelizmente, é difícil atentarmos para essa necessidade de equilibrarmos o que vem de fora e o que nasce aqui dentro, o que o espelho reflete e o que não, o que fazemos com nosso corpo e o que fazem com nossa alma. O mundo todo supervaloriza as aparências, o que dificulta a atenção que deve ser voltada ao que sentimos, ao que nos faz bem. Sabemos muito bem qual roupa queremos vestir, mas é complicado saber o que acelera o nosso coração.

            Talvez ninguém consiga se livrar da infelicidade que toma conta de si, caso permaneça parado, sem sair do lugar. Aquilo que nos adoece deve ser evitado, seja o vento gelado, seja o tratamento frio do outro. Ser descuidado com a saúde adoece, ser descuidado com os sentimentos também. Práticas saudáveis incluem tanto atividades físicas quanto exercitar o amor próprio. Alimentar o corpo e a alma, sempre. 

            Ninguém há de ser feliz permanecendo em histórias cujo final não tem chance de ser feliz. Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. Ninguém volta a sorrir nos lugares onde sua felicidade foi perdida, roubada, aviltada, negada. 

            Entender que as dores e doenças são alertas que nos pedem calma, que nos clamam por um repensar, por um respirar, por sobrevivência, acaba nos encorajando a tomar as atitudes certas, por mais que doam, que entristeçam, que pareçam impossíveis. Nada é impossível, quando ainda há sonhos a serem alcançados e vida dentro da gente. Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida. Ainda que por muitos dias. Por anos…

Por Marcel Camargo

Disponível em: https://www.contioutra.com/ninguem-se-cura-permanecendo-no-mesmo-ambiente-em-que-adoeceu/

Em “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada”, o autor poderia ser mais incisivo e, ainda assim, manter o sentido da frase, caso substituísse a palavra destacada por:
Alternativas
Q969966 Português

Considerando o fragmento abaixo, retirado do texto 4, assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase que não altera o sentido do trecho.


“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”

Alternativas
Q969953 Português

Assinale a alternativa que substitui corretamente o trecho abaixo, retirado do texto 1, sem alteração de sentido.


“As cadeias de palavras denominadas ‘frases’ não são apenas estimulantes da memória, que fazem você se lembrar do homem e do melhor amigo do homem, deixando que você complete o resto; na verdade elas lhe dizem quem fez o que para quem.” (linhas 3-6)

Alternativas
Q969915 Português

Considerando o fragmento abaixo, transcrito do texto 3, assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase que não altera o sentido do trecho.


“– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.

– Por quê?

– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.” (linhas 33-36)

Alternativas
Q969911 Português

Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. Na sentença “Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente” (linha 15), a expressão ‘um segundo estudo’ exerce função de sujeito.

II. No trecho “Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes ‘próximas’” (linhas 28 e 29), ‘ao invés’ pode ser substituído por ‘apesar’ sem alteração de sentido.

III. As palavras ‘especialista’ (linha 20) e ‘estudo’ (linha 15) têm o mesmo prefixo.

IV. A forma verbal ‘escutassem’ (linha 10) está empregada na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo.

Alternativas
Q969905 Português

Com base no texto 1, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


( ) O evangelista José Saramago é autor de “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, que compõe o conjunto dos 27 livros do Novo Testamento.

( ) A locução ‘já que’ (linha 2) pode ser substituída por ‘uma vez que’ mantendo a mesma relação de sentido.

( ) O termo ‘Criador’ (linhas 34, 36 e 44) possui o mesmo referente nas três ocorrências.

( ) A tipologia textual predominante é a argumentativa.

( ) Trata-se de um texto da esfera jornalística.

( ) O texto é um exemplar do gênero editorial.

Alternativas
Q969742 Português

Observando o emprego dos sinais de pontuação, conforme orientações da variedade padrão da língua, fragmentos do texto abaixo poderiam ser reescritos de modo adequado, e sem perder o sentido original do texto, da seguinte forma:

O Twitter anunciou nesta terça-feira que começou a oferecer a alguns usuários o dobro de caracteres nas mensagens (tuítes). A medida faz parte de um experimento que pode acabar com o tradicional limite de 140.

(http://veja.abril.com.br/economia/twitter-testa-dobrar-limite-de-140-caracteres-em-postagens/ - Acesso em 26/09/2017.)

Alternativas
Q969741 Português
“Essas são as constatações do relatório A Distância Que Nos Une, Um Retrato das Desigualdades Brasileiras, divulgado nesta segunda-feira (25) pela Oxfam Brasil.” Essa citação foi extraída do texto da questão anterior. Ela foi reescrita, mantendo-se a mesma relação de sentido, conforme o exposto na alternativa:
Alternativas
Q969657 Português

Sobre o Texto, analise as afirmativas abaixo:

I- A expressão “ataque cardíaco” (linha 2) pode ser substituída, sem prejuízos para a correção do texto, por “ataque pulmonar”;

II- O termo “a” (linha 19) poderia ser corretamente substituída por “à”, mantendo a correção e o sentido original do texto;

III- O termo responsável pela regência da preposição “de” (linha 3) é “depende” (linha 3).


Dos itens acima:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: BANRISUL Prova: FCC - 2019 - BANRISUL - Escriturário |
Q969560 Português

Imigrações no Rio Grande do Sul

        Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.

        A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado. 

        Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio. 

        As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando.


(Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedMatMdeo-no-rs.html)

Atente para a seguinte construção em discurso direto:

Perguntou-me ele: - Não terá sido essencial a contribuição dos meus antepassados?

Transpondo-a para o discurso indireto, iniciando-se por Ele me perguntou, deve seguir-se, como complementação adequada,

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: BANRISUL Prova: FCC - 2019 - BANRISUL - Escriturário |
Q969557 Português

Imigrações no Rio Grande do Sul

        Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.

        A partir da década de vinte do século XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado. 

        Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio. 

        As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando.


(Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedMatMdeo-no-rs.html)

embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias (4º parágrafo)


O sentido e a correção do segmento acima estarão preservados caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: BANRISUL Prova: FCC - 2019 - BANRISUL - Escriturário |
Q969553 Português

A chave do tamanho

        O antes de nascer e o depois de morrer: duas eternidades no espaço infinito circunscrevem o nosso breve espasmo de vida. A imensidão do universo visível com suas centenas de bilhões de estrelas costuma provocar um misto de assombro, reverência e opressão nas pessoas. “O silêncio eterno desses espaços infinitos me abate de terror”, afligia-se o pensador francês Pascal. Mas será esse necessariamente o caso?

        O filósofo e economista inglês Frank Ramsey responde à questão com lucidez e bom humor: “Discordo de alguns amigos que atribuem grande importância ao tamanho físico do universo. Não me sinto absolutamente humilde diante da vastidão do espaço. As estrelas podem ser grandes, mas não pensam nem amam - qualidades que impressionam bem mais do que o tamanho. Não acho vantajoso pesar quase cento e vinte quilos”.

        Com o tempo não é diferente. E se vivêssemos, cada um de nós, não apenas um punhado de décadas, mas centenas de milhares ou milhões de anos? O valor da vida e o enigma da existência renderiam, por conta disso, os seus segredos? E se nos fosse concedida a imortalidade, isso teria o dom de aplacar de uma vez por todas o nosso desamparo cósmico e as nossas inquietações? Não creio. Mas o enfado, para muitos, seria difícil de suportar. 

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 35) 

Considere as seguintes orações:

I. O universo é infinito.

II. A infinitude do universo atemoriza o homem.

III. O homem deplora sua condição de mortal.


Essas três orações constituem um período de redação clara, coerente e correta no seguinte caso:

Alternativas
Q969363 Português

Observe o emprego das normas de regência em:


“Gilovich atenta para o fato de que é mais fácil nos conectarmos a pessoas”.


As normas de regência também estão cumpridas em:

Alternativas
Q969361 Português

Releia o trecho a seguir.


“A ciência se propôs a estudar essa questão mais uma vez, comparando a felicidade provinda da aquisição de bens materiais àquela que vem das experiências - viagens, aprendizados, tempo com a família e amigos, por exemplo. Então, agora temos uma resposta para a pergunta: é mais feliz quem faz compras ou quem viaja?” (2° parágrafo)


Considerando as relações sintático-semânticas entre o enunciado: Então, agora temos uma resposta para a pergunta: é mais feliz quem faz compras ou quem viaja?” e a parte que o antecede, os termos sublinhados podem ser substituídos, sem alteração dos sentidos, respectivamente, por:

Alternativas
Q969358 Português

 Analise as relações de sentido apresentadas a seguir.


1. No trecho: “é melhor gastar nosso dinheiro com algo palpável” (1° parágrafo), o autor quer dizer: ‘é melhor gastar nosso dinheiro com coisas intangíveis’.

2. Em: “Thomas Gilovich (...) estudou e acompanhou pessoas após a compra de algo grande” (3° parágrafo), o segmento sublinhado pode ser substituído por ‘caminhou ao lado de pessoas’, sem alteração dos sentidos.

3. No trecho: “é mais fácil nos conectarmos a pessoas devido a experiências do que devido a bens materiais em comum” (4° parágrafo), o segmento destacado equivale a ‘nos relacionarmos com’.

4. O trecho: “O investimento em novas experiências (...) é bom até quando é ruim.” (4° parágrafo) equivale semanticamente a: ‘O investimento em novas experiências (...) é bom, mesmo quando é ruim.’.


Estão CORRETAS

Alternativas
Q969244 Português

      Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.

      As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.

      Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.

      O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.

      Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.

(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)

Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. (4° parágrafo)


Preservando-se o sentido e a correção gramatical, a expressão sublinhada estará corretamente substituída por

Alternativas
Q969240 Português

      Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.

      As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.

      Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.

      O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.

      Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.

(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)

Considere os seguintes trechos:


- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3° parágrafo)

- a enfermidade continue a se propagar pela população. (3° parágrafo)

- As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4° parágrafo)


As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no mesmo tempo e modo em:

Alternativas
Respostas
4441: D
4442: D
4443: E
4444: D
4445: E
4446: C
4447: E
4448: C
4449: B
4450: A
4451: C
4452: C
4453: B
4454: E
4455: C
4456: B
4457: E
4458: E
4459: E
4460: E