Questões de Português - Regência para Concurso

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Q148419 Português
Leia o trecho seguinte: “O Nordeste, em decorrência das estiagens prolongadas a que tem sido submetido, apresenta grandes problemas econômicos e sociais.” Observe o emprego da preposição antes do pronome relativo – que se deve à regência do verbo. Na mesma perspectiva, analise os enunciados seguintes e assinale aquele que também está correto quanto às normas da regência verbal.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2009 - UFBA - Cargos de Nível Superior |
Q141897 Português
TEXTO:
                         Recorrendo aos clássicos  da  teoria social, Habermas descreve a passagem
         das sociedades tradicionais para  as sociedades  modernas  como  sendo   a  expressão
         de um processo de crescente racionalização de  diferentes  dimensões  da  vida  social.
          Por um lado, manifesta-se uma dimensão de racionalização  cultural que  se  expressa
5 –     na secularização e no desencantamento do mundo. Isso significa que, com  a destruição
          de representações religiosas e metafísicas, é criada uma cultura profana caracterizada
          pela diferenciação de  diferentes esferas culturais de valor (ciência e técnica, direito e
          moral, arte e crítica  de arte), cada  uma das quais se desenvolvendo por meio de uma
          lógica própria. Por  outro  lado, ocorre   um  processo de racionalização social segundo
10 –    o  qual as estruturas sociais vão se  diferenciando  em  dois  sistemas  funcionalmente
           interligados: o sistema econômico, dirigido pelos mercados de trabalho, de bens e de
           capital e que se  reproduz pelo  meio  “dinheiro”, e o aparelho burocrático do  Estado,
           monopolizador da força, que se vale do meio “poder”.
                         À medida que essa racionalização cultural e social  se  estende para  a  vida
15 –     cotidiana, ocorre a dissolução da eticidade das formas  de  vida tradicionais, o que se
           reflete   na  decomposição das cosmovisões religiosas,  das  ordens estratificadas de
           dominação  e  das instituições definidoras  de  funções,  que  outrora  abarcavam   a
           sociedade   como    um todo. Habermas  descreve esse último processo por  meio  do
           conceito  de  mundo da vida racionalizado. Este caracteriza-se por uma relação crítica
20 –     e reflexiva  com  tradições que perdem sua autoridade natural, pela universalização de
           normas   e   generalização   de    valores, permitindo um leque maior de opções para o
           desenvolvimento da  ação comunicativa; e  por  modelos de socialização marcados por
           uma crescente  individualização  e pela formação  de  identidades do eu cada vez mais
           abstratas.
WERLE, D. L. Indivíduo e sociedade. Mente • Cérebro & Filosofia, São Paulo: Duetto, n. 8, 2008. p. 40-42.



As formas prepositivas “por” (l. 19), “pela” (l. 20) e “por” (l. 22) ligam-se sintaticamente a “caracteriza-se” (l. 19).
Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2009 - UFBA - Cargos de Nível Superior |
Q141895 Português
Os vocábulos “descreve” (l. 18) e “perdem” (l. 20) exemplificam formas verbais, respectivamente, transitiva direta e transitiva indireta, no contexto.
Alternativas
Q141750 Português
Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

Toda profissão lida com relações entre pessoas.

As emoções podem trazer alternativas para a solução de problemas.

Problemas surgem no trabalho.

Profissionais devem mostrar suas emoções.


As frases acima estão organizadas em um único período, com correção, clareza e lógica, em:
Alternativas
Q141748 Português
Atenção: As questões de números 9 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão
das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia,
raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho quanto na
vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e
despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que
não aprendeu a dominar seus sentimentos e a desenvolver
aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje,
fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos
entendem seu real significado. Não se trata de adestrar o
comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos,
mas identificar e aceitar a manifestação das emoções mais
primárias, inclusive as desconfortáveis.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimen-
tos. Pesquisas recentes, no entanto, comprovam a importância
do reconhecimento e da expressão das emoções – até as
negativas. Um estudo realizado nos Estados Unidos defende
que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão nos
momentos de decisão. São elas que levam o indivíduo à ação,
permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e
conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da
expressão de emoções positivas, como felicidade, amor,
alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio,
angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso explícito de
que essas emoções devem ser escondidas, evitadas. As pes-
quisas estão derrubando essa crença e os psicólogos afirmam
que as emoções negativas têm o seu valor. O local de trabalho
costuma ser visto como o ambiente menos propício para
manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar
metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de
comportamento que condena a expressão das emoções
individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da
PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e
escassa criatividade nas empresas."


(Adaptado de Isto é, 25 de março de 2009, p.65-67)

... mas nem todos entendem seu real significado. (1 parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está também grifado em:
Alternativas
Respostas
5311: B
5312: C
5313: E
5314: C
5315: A