Questões de Concurso Sobre sintaxe em português

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Q2643341 Português

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.


Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):



Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023.

Analise o seguinte trecho, retirado do Texto 1: "Crise nos programas de licenciatura":


Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Agora, analise as afirmações a seguir:


I.Os termos "com professores habilitados" e "para ministrar essas disciplinas" desempenham a mesma função sintática no período.

II.Podemos afirmar que as duas locuções verbais estão exprimindo o mesmo tempo verbal.

III.O termo "o ano letivo de 2023" está desempenhando a função de complemento verbal.

IV.O termo "de física ou sociologia" desempenha a função de adjunto na sentença.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2643340 Português

O Texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 15.


Texto 1:

Crise nos programas de licenciatura

Uma medida paliativa vem ocorrendo com frequência cada vez maior em escolas públicas e privadas de todo o país. Muitos estudantes estão finalizando o ano letivo de 2023 sem ter tido aulas de física ou sociologia com professores habilitados para ministrar essas disciplinas. Diante da ausência de candidatos para ocupar as docências, as escolas improvisam e colocam profissionais formados em outras áreas para suprir lacunas no ensino fundamental II e no ensino médio. A medida tem se repetido em diferentes estados e municípios brasileiros, como mostram dados de estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): em Pernambuco, por exemplo, apenas 32,4% das docências em física no ensino médio são ministradas por licenciados na disciplina, enquanto no Tocantins o valor equivalente para a área de sociologia é de 5,4%. Indicativo da falta de interesse dos jovens em seguir carreira no magistério, o número de concluintes de licenciaturas em áreas específicas passou de 123 mil em 2010 para 111 mil em 2021. Esse conjunto de dados indica que o país vivencia um quadro de apagão de professores. Para reverter esse cenário, pesquisadores fazem apelo e defendem a urgência da criação de políticas de valorização da carreira docente e a adoção de reformulações curriculares.

“O apagão das licenciaturas é uma realidade que nos preocupa”, afirma Marcia Serra Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As licenciaturas em áreas específicas são cursos superiores que habilitam os concluintes a dar aulas nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na área do conhecimento em que se formaram. Dados do último Censo da Educação Superior do Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgados no ano passado, mostram que desde 2014 a quantidade de ingressantes em licenciaturas presenciais está caindo, assim como ocorre em cursos a distância desde 2021. “As áreas mais preocupantes são as de ciências sociais, música, filosofia e artes, que apresentaram as menores quantidades de matrículas em 2021, e as de física, matemática e química, que registraram as maiores taxas de desistência acumulada na última década”, assinala Ferreira.

Dados do Inep disponíveis no Painel de Monitoramento do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que, em 2022, cerca de 59,9% das docências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de 67,6% daquelas oferecidas no ensino médio eram ministradas por professores qualificados na área do conhecimento. Ao analisar os números, o pedagogo e professor de educação física Marcos Neira, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), comenta que a situação é diferente em cada área do conhecimento. “Por um lado, a média nacional mostra que 85% dos docentes de educação física são licenciados na disciplina, enquanto os percentuais equivalentes para sociologia e línguas estrangeiras são de 40% e 46%, respectivamente. Ou seja, os problemas podem ser maiores ou menores, conforme a área do conhecimento e também são diferentes em cada estado”, destaca Neira, que atualmente desenvolve pesquisa com financiamento da FAPESP sobre reorientações curriculares na disciplina de educação física.

A falta de formação adequada do professor pode causar impactos no processo de aprendizagem dos alunos, conforme identificou Matheus Monteiro Nascimento, físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em pesquisa realizada em 2018. De acordo com o pesquisador, na ausência de docentes licenciados em física, quem acaba oferecendo a disciplina nas escolas, geralmente, são profissionais da área de matemática. “Com isso, observamos que a abordagem da disciplina tende a privilegiar o formalismo matemático”, comenta. Ou seja, no lugar de tratar de conhecimentos de mecânica, eletricidade e magnetismo por meio de abordagens fenomenológicas, conceituais e experimentais, os professores acabam trabalhando os assuntos em sala de aula apenas por meio de operações matemáticas e equações sem relação direta com a realidade do aluno. “O formalismo matemático é, justamente, o elemento da disciplina de física que mais prejudica o interesse de estudantes por essa área do conhecimento”, considera Nascimento.

Preocupados em mensurar se as defasagens poderiam ser sanadas com a contratação de profissionais graduados em licenciaturas no Brasil nos últimos anos, pesquisadores do Inep realizaram, em setembro, estudo no qual olharam para as carências de escolas públicas e privadas nos anos finais do ensino fundamental e médio. “Se todos os licenciados de 2010 a 2021 ministrassem aulas na disciplina em que se formaram nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em 2022, ainda assim o país teria dificuldades para suprir a demanda por docentes de artes em 15 estados, física em cinco, sociologia em três, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira e geografia em um”, contabiliza Alvana Bof, uma das autoras da pesquisa. Além disso, o estudo avaliou se a quantidade de licenciados de 2019 a 2021 seria suficiente para suprir todas as docências que, em 2022, estavam sendo oferecidas por professores sem formação adequada. Foi constatado que faltariam docentes de artes em 18 estados, física em 16 estados, língua estrangeira em 15, filosofia e sociologia em 11, matemática em 10, biologia, ciências e geografia em 8, língua portuguesa em 5, história e química em 2 e educação física em um estado. “Os resultados indicam que já vivemos um apagão de professores em diferentes estados e disciplinas”, reitera Bof, licenciada em letras e com doutorado em educação.

Outro autor do trabalho, o sociólogo do Inep Luiz Carlos Zalaf Caseiro, esclarece que o cenário de falta de professores não está relacionado com falta de vagas em cursos de licenciaturas. “Em 2021, o país teve 2,8 milhões de vagas disponíveis, das quais somente 300 mil foram preenchidas. Isso significa que 2,5 milhões de vagas ficaram ociosas, sendo grande parte no setor privado e na modalidade de ensino a distância”, relata. Licenciaturas 2 oferecidas no ensino público, na modalidade presencial, também tiveram quantidade significativa de vagas ociosas. “De 2014 a 2019, a taxa de ociosidade de licenciaturas em instituições públicas foi de cerca de 20%, enquanto em 2021 esse percentual subiu para 33%”, informa. Cursos como o de matemática apresentaram situação ainda mais inquietante. “Licenciaturas de matemática em instituições públicas no formato presencial registraram 38% de vagas ociosas em 2021”, destaca Caseiro, comentando que muitas vagas, mesmo quando preenchidas, logo são abandonadas. Além disso, segundo o sociólogo, somente um terço dos estudantes que finalizam as licenciaturas vai atuar na docência; o restante opta por outros caminhos profissionais. O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de dados relativos a docentes presentes no Censo da Educação Básica e referentes a ingressantes e concluintes em licenciaturas captados pelo Censo da Educação Superior. Ambas as pesquisas são realizadas anualmente pelo Inep para analisar a situação de instituições, alunos e docentes da educação básica e do ensino superior.

Retirado e adaptado de: QUEIRÓS, Christina. Crise nos programas de licenciatura. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02 nov., 2023.

Texto 02

(o primeiro índice é sempre o de maior percentual e o segundo, de menor):



Fonte: BOF, A. M et al. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. 2023, no prelo. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/crise-nos-programas-de-licenciatura/ Acesso em: 02.nov., 2023.

Assinale a alternativa que apresenta a correta concordância, segundo a norma padrão do Português Brasileiro:

Alternativas
Q2643299 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Pode faltar ovo no Brasil? Entenda a escassez em diversos países do mundo


Dos Estados Unidos, passando pela Europa e chegando à Nova Zelândia, o mundo enfrenta, neste início de ano, uma escassez global de ovos de galinha.

O curioso é que há explicações distintas para essa falta em diferentes partes do mundo.

A falta de ovos nos Estados Unidos se deve, principalmente, a um surto devastador de influenza aviária.

Segundo reportagem do jornal The Washington Post, citando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o atual surto de gripe aviária já levou à morte mais de 44 milhões de aves poedeiras, ou cerca de 4% a 5% do plantel norte-americano.

"A gripe é o fator mais importante afetando o preço dos ovos", disse Maro Ibarburu, analista de mercado do Egg Industry Center da Universidade Estadual de Iowa, ao Washington Post. "Neste surto, em termos de aves poedeiras, nós perdemos dez milhões de aves a mais do que no último surto, em 2015."

Desde fevereiro de 2022, a epidemia de influenza aviária já atingiu, ao menos, quarenta e sete estados americanos. Iowa, maior estado produtor de ovos dos EUA, é o mais prejudicado.

Na Europa, além da gripe aviária, a alta dos custos dos grãos e da energia elétrica, em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, também afeta a oferta de ovos.

No Reino Unido, por exemplo, as principais redes de supermercado, como Tesco, Lidl e Asda, chegaram a impor limites de compra aos consumidores ao longo de 2022.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e do conselho administrativo de Instituto Ovos Brasil, tranquiliza os consumidores brasileiros: "por aqui, não devem faltar ovos. Mas uma produção menor em 2023 deve manter os preços elevados", alerta o executivo.

"Sofremos o problema do custo com mais força em 2020 devido à seca", lembra Santin.

De acordo com o executivo, é esse pico do preço do milho lá atrás, em 2020, que explica a queda na produção de ovos no país em 2022, que deverá se repetir em 2023.


https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64217978. Adaptado.

Há explicações distintas para essa falta em diferentes partes do mundo.


Em relação ao sujeito da oração:

Alternativas
Q2643298 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Pode faltar ovo no Brasil? Entenda a escassez em diversos países do mundo


Dos Estados Unidos, passando pela Europa e chegando à Nova Zelândia, o mundo enfrenta, neste início de ano, uma escassez global de ovos de galinha.

O curioso é que há explicações distintas para essa falta em diferentes partes do mundo.

A falta de ovos nos Estados Unidos se deve, principalmente, a um surto devastador de influenza aviária.

Segundo reportagem do jornal The Washington Post, citando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o atual surto de gripe aviária já levou à morte mais de 44 milhões de aves poedeiras, ou cerca de 4% a 5% do plantel norte-americano.

"A gripe é o fator mais importante afetando o preço dos ovos", disse Maro Ibarburu, analista de mercado do Egg Industry Center da Universidade Estadual de Iowa, ao Washington Post. "Neste surto, em termos de aves poedeiras, nós perdemos dez milhões de aves a mais do que no último surto, em 2015."

Desde fevereiro de 2022, a epidemia de influenza aviária já atingiu, ao menos, quarenta e sete estados americanos. Iowa, maior estado produtor de ovos dos EUA, é o mais prejudicado.

Na Europa, além da gripe aviária, a alta dos custos dos grãos e da energia elétrica, em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, também afeta a oferta de ovos.

No Reino Unido, por exemplo, as principais redes de supermercado, como Tesco, Lidl e Asda, chegaram a impor limites de compra aos consumidores ao longo de 2022.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e do conselho administrativo de Instituto Ovos Brasil, tranquiliza os consumidores brasileiros: "por aqui, não devem faltar ovos. Mas uma produção menor em 2023 deve manter os preços elevados", alerta o executivo.

"Sofremos o problema do custo com mais força em 2020 devido à seca", lembra Santin.

De acordo com o executivo, é esse pico do preço do milho lá atrás, em 2020, que explica a queda na produção de ovos no país em 2022, que deverá se repetir em 2023.


https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64217978. Adaptado.

A falta de ovos se deve, principalmente, a um surto devastador de influenza aviária.


Em relação ao predicado, afirma-se que o mesmo é a expressão:

Alternativas
Q2641353 Português

É correto afirmar que, no período

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFCAT Prova: CS-UFG - 2023 - UFCAT - Administrador |
Q2641284 Português

Leia o texto a seguir.

BECK, Alexandre. Armandinho Três. Florianópolis: A. C. Beck, 2016. p. 46.

Na tira, o adjetivo “essencial” apresenta uma regência específica. Segundo as prescrições da gramática normativa, essa mesma regência é identificada no emprego do adjetivo

Alternativas
Q2640445 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Chinês de dezenove anos pode ser pessoa mais jovem com Alzheimer e causa é mistério para cientistas


Após realizar uma bateria de exames, pesquisadores da Capital Medical University, em Pequim, diagnosticaram um jovem com provável Alzheimer. Se o diagnóstico estiver correto, ele será a pessoa mais nova com a doença que se tem registro.

O principal fator de risco para a doença é o envelhecimento, o que torna este caso recente tão incomum.

As causas exatas do Alzheimer ainda são amplamente desconhecidas, mas uma característica clássica da doença é o acúmulo de duas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau.

Em pacientes com Alzheimer, a beta-amiloide geralmente é encontrada em grandes quantidades fora dos neurônios, as células cerebrais, e os emaranhados de tau - grupos de filamentos torcidos da proteína - são observados dentro dos axônios, a projeção alongada e delgada dos neurônios.

Aos dezessete anos, o paciente começou a apresentar problemas de concentração para estudar. Isso foi seguido, um ano depois, pela perda da memória de curto prazo. Ele não conseguia se lembrar se havia comido ou feito o dever de casa. A perda de memória se tornou tão grave que ele teve que abandonar o ensino médio, mesmo estando no último ano.

Um diagnóstico provável de Alzheimer foi confirmado por testes cognitivos padrão usados para detectar perda de memória. Os resultados sugeriram que sua memória estava gravemente comprometida.

Os exames de imagens cerebrais também mostraram que seu hipocampo - uma parte do cérebro envolvida na memória - havia encolhido. Este é um sinal precoce típico de demência. Uma biópsia cerebral foi cogitada, mas seria muito arriscada, por isso entender os mecanismos biológicos de sua demência é difícil e seu caso permanece um mistério para a medicina por enquanto.

Os casos de Alzheimer de início precoce aumentam entre pacientes mais jovens. Infelizmente, é improvável que este seja o último caso raro de que iremos ouvir.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cled6z3w771o. Adaptado.

Os casos de Alzheimer de início precoce aumentam entre pacientes mais jovens.


Assinale a opção correta quanto à sintaxe.

Alternativas
Q2640353 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias


As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.

Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.

Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.

Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".

A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.

Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."

Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.

"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."


https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.

As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem 'em uma galáxia'.


Sintaticamente, a expressão destacada na frase é:

Alternativas
Q2640349 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Chinês de dezenove anos pode ser pessoa mais jovem com Alzheimer e causa é mistério para cientistas


Após realizar uma bateria de exames, pesquisadores da Capital Medical University, em Pequim, diagnosticaram um jovem com provável Alzheimer. Se o diagnóstico estiver correto, ele será a pessoa mais nova com a doença que se tem registro.

O principal fator de risco para a doença é o envelhecimento, o que torna este caso recente tão incomum.

As causas exatas do Alzheimer ainda são amplamente desconhecidas, mas uma característica clássica da doença é o acúmulo de duas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau.

Em pacientes com Alzheimer, a beta-amiloide geralmente é encontrada em grandes quantidades fora dos neurônios, as células cerebrais, e os emaranhados de tau - grupos de filamentos torcidos da proteína - são observados dentro dos axônios, a projeção alongada e delgada dos neurônios.

Aos dezessete anos, o paciente começou a apresentar problemas de concentração para estudar. Isso foi seguido, um ano depois, pela perda da memória de curto prazo. Ele não conseguia se lembrar se havia comido ou feito o dever de casa. A perda de memória se tornou tão grave que ele teve que abandonar o ensino médio, mesmo estando no último ano.

Um diagnóstico provável de Alzheimer foi confirmado por testes cognitivos padrão usados para detectar perda de memória. Os resultados sugeriram que sua memória estava gravemente comprometida.

Os exames de imagens cerebrais também mostraram que seu hipocampo - uma parte do cérebro envolvida na memória - havia encolhido. Este é um sinal precoce típico de demência. Uma biópsia cerebral foi cogitada, mas seria muito arriscada, por isso entender os mecanismos biológicos de sua demência é difícil e seu caso permanece um mistério para a medicina por enquanto.

Os casos de Alzheimer de início precoce aumentam entre pacientes mais jovens. Infelizmente, é improvável que este seja o último caso raro de que iremos ouvir.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cled6z3w771o. Adaptado.

Os exames de imagens cerebrais também mostraram um sinal precoce típico de demência.


Assinale a opção CORRETA quanto à sintaxe.

Alternativas
Q2640316 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias


As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.

Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.

Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.

Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".

A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.

Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."

Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.

"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."


https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.

Com o passar do tempo, as interações criam 'uma luz muito difusa'.


A expressão destacada na frase é, sintaticamente:

Alternativas
Q2640314 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


As estrelas órfãs que vagam pelas galáxias


As estrelas órfãs, ao contrário das mais conhecidas, não residem em uma galáxia. Elas perambulam há bilhões de anos por aglomerados que reúnem milhares de galáxias, segundo um novo estudo realizado com imagens do telescópio espacial Hubble.

Estudar essas "almas perdidas" é importante, segundo a astrônoma espanhola Mireia Montes, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.

Montes pesquisa a luz fraca emitida pelas estrelas errantes, chamada de luz intra-aglomerado. Ela explicou à BBC News Mundo que esse brilho suave pode revelar não só a estrutura dos aglomerados de galáxias, mas também a natureza de um dos maiores mistérios do universo: a matéria escura.

Montes explica que, "nos aglomerados de galáxias, que são as maiores estruturas ligadas pela gravidade, as galáxias - podem ser centenas a milhares delas - encontram-se em um espaço astronomicamente pequeno".

A cientista afirma que, por estarem tão juntas, as galáxias interagem gravitacionalmente entre si. E, nessas interações, algumas estrelas são arrancadas das suas posições e acabam habitando o espaço intergaláctico.

Montes compara essas interações com as forças da maré entre a Terra e a Lua. "Na Terra, ao sentir a força da maré, não se observa muita coisa, exceto a subida do mar. Mas, no caso das galáxias, que não são sólidas, essas forças arrancam as estrelas das galáxias."

Com o passar do tempo, as interações criam uma luz muito difusa, que chamamos de luz intra-aglomerado.

"Eu comparo, guardadas as devidas as proporções, ao ato de escrever na lousa com um giz", explica Montes. "Esse pó é liberado pouco a pouco, graças à fricção do giz com a lousa."


https://www.bbc.com/portuguese/geral-64308461. Adaptado.

Montes compara essas interações com as forças 'da maré' entre a Terra e a Lua.


A expressão destacada no texto, morfologicamente, trata-se de:

Alternativas
Q2640134 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência


Passaram-se muitos dias depois de 3 de dezembro, data instituída pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Fato que não impede de citar a atividade física como boa solução ao público PcD (Pessoa com deficiência). Quem garante é a professora do curso de Educação Física do CEUB (Centro Universitário de Brasília) Hetty Lobo.

Questionada sobre qual atividade é ou não recomendada, Lobo admite que tudo varia de acordo com a necessidade da pessoa. E não deixou de citar quais são as modalidades que fazem sucesso entre o público paralímpico.

"Depende da patologia e do grau de comprometimento, considerando os diversos contextos em que a atividade física estabelece uma relação de interação social também, além do aspecto da saúde.

Como exemplos, podemos citar a ginástica artística, a dança, os jogos e os esportes realizados na terra e na água e suas devidas adaptações para maior conforto aos praticantes paralímpicos.

Podemos citar, também, as atividades do goalball, o atletismo e o futebol de cinco", explica Hetty Lobo com exclusividade para o Sport Life.

A docente do CEUB discorre que esse estímulo é vital para que uma pessoa portadora de necessidade especial possa desfrutar de uma vida saudável e que precisa haver a eliminação de obstáculos diários.

"No caso de pessoas com deficiência, em particular, o estímulo, a educação e o lazer ativo na infância e na adolescência são pressupostos para uma vida adulta com mais saúde e qualidade. Para que isso aconteça, a eliminação de barreiras de todas as naturezas e a criação de oportunidades de participação em igualdade de condições com as demais pessoas são necessárias", completa Hetty.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência (msn.com). Adaptado.


A atividade física estabelece uma relação de interação social também, além do aspecto da saúde.


O sujeito da frase é a expressão:

Alternativas
Q2640133 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência


Passaram-se muitos dias depois de 3 de dezembro, data instituída pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Fato que não impede de citar a atividade física como boa solução ao público PcD (Pessoa com deficiência). Quem garante é a professora do curso de Educação Física do CEUB (Centro Universitário de Brasília) Hetty Lobo.

Questionada sobre qual atividade é ou não recomendada, Lobo admite que tudo varia de acordo com a necessidade da pessoa. E não deixou de citar quais são as modalidades que fazem sucesso entre o público paralímpico.

"Depende da patologia e do grau de comprometimento, considerando os diversos contextos em que a atividade física estabelece uma relação de interação social também, além do aspecto da saúde.

Como exemplos, podemos citar a ginástica artística, a dança, os jogos e os esportes realizados na terra e na água e suas devidas adaptações para maior conforto aos praticantes paralímpicos.

Podemos citar, também, as atividades do goalball, o atletismo e o futebol de cinco", explica Hetty Lobo com exclusividade para o Sport Life.

A docente do CEUB discorre que esse estímulo é vital para que uma pessoa portadora de necessidade especial possa desfrutar de uma vida saudável e que precisa haver a eliminação de obstáculos diários.

"No caso de pessoas com deficiência, em particular, o estímulo, a educação e o lazer ativo na infância e na adolescência são pressupostos para uma vida adulta com mais saúde e qualidade. Para que isso aconteça, a eliminação de barreiras de todas as naturezas e a criação de oportunidades de participação em igualdade de condições com as demais pessoas são necessárias", completa Hetty.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência (msn.com). Adaptado.


Uma pessoa portadora de necessidade especial possa 'desfrutar' de uma vida saudável.


O verbo destacado na frase trata-se de um verbo:

Alternativas
Q2640126 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência


Passaram-se muitos dias depois de 3 de dezembro, data instituída pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Fato que não impede de citar a atividade física como boa solução ao público PcD (Pessoa com deficiência). Quem garante é a professora do curso de Educação Física do CEUB (Centro Universitário de Brasília) Hetty Lobo.

Questionada sobre qual atividade é ou não recomendada, Lobo admite que tudo varia de acordo com a necessidade da pessoa. E não deixou de citar quais são as modalidades que fazem sucesso entre o público paralímpico.

"Depende da patologia e do grau de comprometimento, considerando os diversos contextos em que a atividade física estabelece uma relação de interação social também, além do aspecto da saúde.

Como exemplos, podemos citar a ginástica artística, a dança, os jogos e os esportes realizados na terra e na água e suas devidas adaptações para maior conforto aos praticantes paralímpicos.

Podemos citar, também, as atividades do goalball, o atletismo e o futebol de cinco", explica Hetty Lobo com exclusividade para o Sport Life.

A docente do CEUB discorre que esse estímulo é vital para que uma pessoa portadora de necessidade especial possa desfrutar de uma vida saudável e que precisa haver a eliminação de obstáculos diários.

"No caso de pessoas com deficiência, em particular, o estímulo, a educação e o lazer ativo na infância e na adolescência são pressupostos para uma vida adulta com mais saúde e qualidade. Para que isso aconteça, a eliminação de barreiras de todas as naturezas e a criação de oportunidades de participação em igualdade de condições com as demais pessoas são necessárias", completa Hetty.


Benefícios da atividade física para quem tem deficiência (msn.com). Adaptado.


Podemos citar, também, as atividades do goalball, o atletismo e o futebol de cinco.


O predicado da frase é a expressão:

Alternativas
Q2639979 Português

O segundo tempo começou


Por Fernando Mantovani


  1. Se o ano passa rápido, o segundo semestre definitivamente voa. Por isso mesmo, esse é o
  2. momento ideal para que profissionais revejam os planos de carreira construídos para 2023,
  3. realizem os ajustes necessários e ________ em prática iniciativas dedicadas a acelerar sua
  4. evolução.
  5. Embalados pela Copa do Mundo Feminina, tal qual uma partida de futebol, é possível chegar
  6. a dezembro com bons motivos para comemorar. Isso depende, é claro, de muito esforço e foco
  7. na reta final. Como diz o ditado, não ____ terceiro tempo.
  8. Analisar o próprio desenvolvimento e agir no sentido de melhorá-lo é um grande desafio
  9. para qualquer profissional. Afinal, é muito mais fácil (e menos doloroso) enxergar os pontos
  10. positivos e negativos dos outros e dar bons conselhos do que investir em si mesmo, sem ter um
  11. chefe, cliente ou prazo para nos “empurrar” adiante.
  12. Para esse processo dar certo, o primeiro passo é ter um plano de carreira atualizado. No
  13. cenário ideal, esse documento foi feito no início do ano e será revisitado agora. É importante que
  14. ele contenha objetivos no curto, médio e longo prazo e a estratégia para alcançá-los. As
  15. informações do plano também devem ser apoiadas em uma reflexão sincera sobre a trajetória
  16. já realizada (experiência acadêmica e corporativa) e o perfil profissional (técnico, generalista,
  17. comunicativo, introvertido etc.).
  18. É necessário responder a algumas perguntas-chave antes de iniciar a atualização (ou
  19. elaboração, quem sabe) do seu plano de carreira. Uma delas é a clássica, porém não menos
  20. relevante, “aonde quero chegar?”, imaginando o tipo de empresa, cargo ou área desejada. Aqui,
  21. sonhar é válido; delirar, não tanto. Considero delírio almejar, por exemplo, uma ascensão a um
  22. nível hierárquico muito acima do atual em um curto prazo. A possibilidade de frustração é
  23. imensa.
  24. Outra questão básica é “como posso chegar lá?”. Essa resposta varia tanto quanto a
  25. criatividade e a disponibilidade de energia, bem como o tempo e a capacidade de investimento
  26. financeiro do profissional. Há muitas ações que contribuem para impulsionar o crescimento na
  27. carreira, tais como cursos de idioma, especializações, networking, mentoria, terapia, entre
  28. muitas outras. Até uma viagem ou hobby podem contribuir, a depender do objetivo de cada um.
  29. O principal é entender que iniciativas são relevantes para o propósito estabelecido. Se a
  30. rede de contatos profissionais e pessoais está bem nutrida, apostar em um curso pode ser mais
  31. interessante. Se o segundo idioma estiver em dia, um mentor talvez seja uma boa pedida. E
  32. assim por diante.
  33. Por fim, é fundamental identificar “quais recursos já tenho e quais preciso ter”. Aqui, me
  34. refiro às competências e às habilidades técnicas e socioemocionais. Essa resposta é o que fará o
  35. plano de carreira se tornar factível ou não. Simplesmente não é viável que alguém com inglês
  36. básico tenha como meta trabalhar em uma organização na Inglaterra ainda neste semestre.
  37. Entre o presente e o futuro, ____ degraus a serem galgados, e raramente se pula direto da base
  38. ao topo, lembre-se disso.


(Disponível em: exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/o-segundo-tempo-comecou – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 03, 07 e 37.

Alternativas
Q2639978 Português

O segundo tempo começou


Por Fernando Mantovani


  1. Se o ano passa rápido, o segundo semestre definitivamente voa. Por isso mesmo, esse é o
  2. momento ideal para que profissionais revejam os planos de carreira construídos para 2023,
  3. realizem os ajustes necessários e ________ em prática iniciativas dedicadas a acelerar sua
  4. evolução.
  5. Embalados pela Copa do Mundo Feminina, tal qual uma partida de futebol, é possível chegar
  6. a dezembro com bons motivos para comemorar. Isso depende, é claro, de muito esforço e foco
  7. na reta final. Como diz o ditado, não ____ terceiro tempo.
  8. Analisar o próprio desenvolvimento e agir no sentido de melhorá-lo é um grande desafio
  9. para qualquer profissional. Afinal, é muito mais fácil (e menos doloroso) enxergar os pontos
  10. positivos e negativos dos outros e dar bons conselhos do que investir em si mesmo, sem ter um
  11. chefe, cliente ou prazo para nos “empurrar” adiante.
  12. Para esse processo dar certo, o primeiro passo é ter um plano de carreira atualizado. No
  13. cenário ideal, esse documento foi feito no início do ano e será revisitado agora. É importante que
  14. ele contenha objetivos no curto, médio e longo prazo e a estratégia para alcançá-los. As
  15. informações do plano também devem ser apoiadas em uma reflexão sincera sobre a trajetória
  16. já realizada (experiência acadêmica e corporativa) e o perfil profissional (técnico, generalista,
  17. comunicativo, introvertido etc.).
  18. É necessário responder a algumas perguntas-chave antes de iniciar a atualização (ou
  19. elaboração, quem sabe) do seu plano de carreira. Uma delas é a clássica, porém não menos
  20. relevante, “aonde quero chegar?”, imaginando o tipo de empresa, cargo ou área desejada. Aqui,
  21. sonhar é válido; delirar, não tanto. Considero delírio almejar, por exemplo, uma ascensão a um
  22. nível hierárquico muito acima do atual em um curto prazo. A possibilidade de frustração é
  23. imensa.
  24. Outra questão básica é “como posso chegar lá?”. Essa resposta varia tanto quanto a
  25. criatividade e a disponibilidade de energia, bem como o tempo e a capacidade de investimento
  26. financeiro do profissional. Há muitas ações que contribuem para impulsionar o crescimento na
  27. carreira, tais como cursos de idioma, especializações, networking, mentoria, terapia, entre
  28. muitas outras. Até uma viagem ou hobby podem contribuir, a depender do objetivo de cada um.
  29. O principal é entender que iniciativas são relevantes para o propósito estabelecido. Se a
  30. rede de contatos profissionais e pessoais está bem nutrida, apostar em um curso pode ser mais
  31. interessante. Se o segundo idioma estiver em dia, um mentor talvez seja uma boa pedida. E
  32. assim por diante.
  33. Por fim, é fundamental identificar “quais recursos já tenho e quais preciso ter”. Aqui, me
  34. refiro às competências e às habilidades técnicas e socioemocionais. Essa resposta é o que fará o
  35. plano de carreira se tornar factível ou não. Simplesmente não é viável que alguém com inglês
  36. básico tenha como meta trabalhar em uma organização na Inglaterra ainda neste semestre.
  37. Entre o presente e o futuro, ____ degraus a serem galgados, e raramente se pula direto da base
  38. ao topo, lembre-se disso.


(Disponível em: exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/o-segundo-tempo-comecou – texto adaptado especialmente para esta prova).

A respeito do fragmento “A possibilidade de frustração é imensa”, analise as assertivas a seguir:


I. O predicado da oração é nominal.

II. O verbo “é” classifica-se como um verbo de ligação.

III. A oração apresenta um sujeito composto, pois tem dois núcleos do sujeito.

IV. O vocábulo “frustração” representa um núcleo do sujeito.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2639876 Português

Texto para as questões de 1 a 5.


1 ____ Todos conhecemos as propriedades alucinógenas das drogas psicodélicas, mas os medicamentos comuns podem

ser igualmente potentes. Do paracetamol a anti‑histamínicos, estatinas, medicamentos para asma e antidepressivos, existem

evidências de que eles podem nos tornar impulsivos, irritados ou inquietos, diminuir nossa empatia por estranhos e até

4 manipular aspectos fundamentais de nossas personalidades (como, por exemplo, o quão neuróticos somos).

A pesquisa sobre esses efeitos não poderia estar em um momento melhor. O mundo está passando por uma crise

de excesso de medicação, com os Estados Unidos comprando 49.000 toneladas de paracetamol por ano — o equivalente

7 a cerca de 298 comprimidos de paracetamol por pessoa — e o americano médio consumindo US$ 1.200 (R$ 5.000) em

medicamentos prescritos no mesmo período.

E, à medida que a população global envelhece, nossa sede de drogas está prestes a ficar ainda mais fora

10 de controle; no Reino Unido, uma em cada dez pessoas com mais de 65 anos de idade já toma oito medicamentos

por semana.

Beatrice Golomb, que lidera um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia, em San Diego, suspeitou que havia

13 uma conexão entre estatinas e mudanças de personalidade quase duas décadas atrás, depois de uma série de descobertas

misteriosas. Mas a descoberta mais perturbadora de Golomb não é o quão impactantes as drogas comuns podem ser sobre

quem somos — é a falta de interesse em descobrir esse impacto.

16 ___ Isso é algo que Dominik Mischkowski, um pesquisador da dor na Universidade de Ohio, também notou. “Existe

uma lacuna notável na pesquisa, na verdade, quando se trata dos efeitos dos medicamentos na personalidade e no

comportamento”, diz. “Sabemos muito sobre os efeitos fisiológicos desses medicamentos. Mas não entendemos como eles

19 influenciam o comportamento humano.”

A pesquisa de Mischkowski descobriu um efeito colateral surpreendente do paracetamol. Há muito tempo, os

cientistas sabem que a droga reduz a dor física ao diminuir a atividade em certas áreas do cérebro, como o córtex insular,

22 que desempenha um papel importante em nossas emoções. Acontece que essas áreas também estão envolvidas em nossa

experiência de dor social — e, curiosamente, o paracetamol pode nos fazer sentir melhor após uma rejeição.

Pesquisas recentes revelaram que o paracetamol reduz significativamente nossa capacidade de sentir empatia

25 positiva — um resultado com implicações em como a droga está moldando as relações sociais de milhões de pessoas todos

os dias. Embora o experimento não tenha olhado para a empatia negativa — que diz respeito a quando sentimos e nos

identificamos com a dor de outras pessoas —, Mischkowski suspeita que ela também seria mais difícil de ser sentida depois

28 de tomar o medicamento.

Tecnicamente, o paracetamol não está mudando nossa personalidade, porque os efeitos duram apenas algumas

horas e a minoria das pessoas o toma continuamente. Mas Mischkowski enfatiza que precisamos ser informados sobre as

31 maneiras como isso nos afeta, para que possamos usar nosso bom senso. “Assim como devemos estar cientes de que não

devemos dirigir se estivermos sob a influência de álcool, não devemos tomar paracetamol e nos colocarmos em uma situação

que exige que sejamos emocionalmente sensíveis — como em uma conversa séria com um parceiro ou colega de trabalho.”


Internet: <www.bbc.com> (com adaptações).

As concordâncias verbal e nominal do texto seriam mantidas caso se substituísse

Alternativas
Q2639614 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Quem paga são nossos pulmões: como saúde já é afetada pelas mudanças climáticas


De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 90% da população mundial respira um ar que fica abaixo dos padrões de qualidade. Isso, por sua vez, está por trás de 7 milhões de mortes prematuras todos os anos. E não para por aí: como a própria OMS destaca, "um mundo mais aquecido leva ao espalhamento de mosquitos causadores de doenças com uma rapidez nunca antes vista".

Além disso, eventos climáticos extremos, a degradação da terra e a falta de água já deslocam populações e afetam a saúde delas. A OMS alerta que a crise climática compromete a vida e gera impactos negativos na economia dos países. Segundo as projeções, entre 2030 e 2050, o aquecimento global causará 250 mil mortes adicionais por ano.

Mas o que a ciência já sabe sobre essa relação entre a saúde do planeta e das pessoas? E o que pode ser feito para mitigar os riscos?

O americano Josh Karliner, diretor de parcerias globais da OMS, entende que as mudanças climáticas funcionam como um amplificador de problemas já existentes. "Se você pensa na malária, por exemplo, temperaturas mais quentes permitem com que ela se espalhe para outras regiões onde nunca foram registrados casos", explica o especialista em entrevista à BBC News Brasil.

Ainda no campo das doenças infecciosas, o especialista diz que não é possível estabelecer uma relação direta e clara entre as alterações no clima e a pandemia de covid-19. "Mesmo assim, a destruição da biodiversidade contribui para a liberação de patógenos, que podem causar outras crises sanitárias globais no futuro", pondera.

O brasileiro Vital Ribeiro, que lidera o Projeto Hospitais Saudáveis, acrescenta um outro desdobramento das mudanças climáticas que já é sentido na prática. "As doenças não transmissíveis respondem, hoje, pela maior parte das mortes e dos custos nos sistemas de saúde, e isso aumenta devido a exposição à poluição do ar resultante da queima dos combustíveis fósseis", lembra.

Em outras palavras, um ar cheio de partículas tóxicas para nossos pulmões é um dos gatilhos por trás de uma série de enfermidades - da asma à insuficiência cardíaca, da hipertensão ao câncer.

Tanto Ribeiro quanto Karliner citam um terceiro ponto de contato entre as mudanças climáticas e a saúde: as doenças relacionadas aos eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. "Elas estão ligadas à falta de água potável e alimentos, causando desnutrição e insegurança alimentar", diz o brasileiro.

De acordo com os especialistas, o aumento da pobreza e os movimentos de imigração em massa de refugiados contribuem para esse cenário. "Ao contrário do que alguns pensam, a pobreza e a desigualdade que voltaram a aumentar no planeta são, sim, uma importante questão de saúde pública", aponta Ribeiro. "As mudanças climáticas aumentam, agravando e acirrando, praticamente, todos os principais fatores de risco à saúde", complementa.

"E embora essas questões afetem o bem-estar de todo o mundo, os mais pobres e marginalizados são aqueles que mais sofrem", observa Karliner. "Diante de tudo isso, precisamos entender que a crise climática também é uma crise de saúde", completa o especialista.


https://www.bbc.com/portuguese/geral-63648094. Adaptado.

Tanto Ribeiro quanto Karliner citam um terceiro ponto de contato entre as mudanças climáticas e a saúde.


Assinale a opção CORRETA quanto à sintaxe.

Alternativas
Q2639604 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Quem paga são nossos pulmões: como saúde já é afetada pelas mudanças climáticas


De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 90% da população mundial respira um ar que fica abaixo dos padrões de qualidade. Isso, por sua vez, está por trás de 7 milhões de mortes prematuras todos os anos. E não para por aí: como a própria OMS destaca, "um mundo mais aquecido leva ao espalhamento de mosquitos causadores de doenças com uma rapidez nunca antes vista".

Além disso, eventos climáticos extremos, a degradação da terra e a falta de água já deslocam populações e afetam a saúde delas. A OMS alerta que a crise climática compromete a vida e gera impactos negativos na economia dos países. Segundo as projeções, entre 2030 e 2050, o aquecimento global causará 250 mil mortes adicionais por ano.

Mas o que a ciência já sabe sobre essa relação entre a saúde do planeta e das pessoas? E o que pode ser feito para mitigar os riscos?

O americano Josh Karliner, diretor de parcerias globais da OMS, entende que as mudanças climáticas funcionam como um amplificador de problemas já existentes. "Se você pensa na malária, por exemplo, temperaturas mais quentes permitem com que ela se espalhe para outras regiões onde nunca foram registrados casos", explica o especialista em entrevista à BBC News Brasil.

Ainda no campo das doenças infecciosas, o especialista diz que não é possível estabelecer uma relação direta e clara entre as alterações no clima e a pandemia de covid-19. "Mesmo assim, a destruição da biodiversidade contribui para a liberação de patógenos, que podem causar outras crises sanitárias globais no futuro", pondera.

O brasileiro Vital Ribeiro, que lidera o Projeto Hospitais Saudáveis, acrescenta um outro desdobramento das mudanças climáticas que já é sentido na prática. "As doenças não transmissíveis respondem, hoje, pela maior parte das mortes e dos custos nos sistemas de saúde, e isso aumenta devido a exposição à poluição do ar resultante da queima dos combustíveis fósseis", lembra.

Em outras palavras, um ar cheio de partículas tóxicas para nossos pulmões é um dos gatilhos por trás de uma série de enfermidades - da asma à insuficiência cardíaca, da hipertensão ao câncer.

Tanto Ribeiro quanto Karliner citam um terceiro ponto de contato entre as mudanças climáticas e a saúde: as doenças relacionadas aos eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. "Elas estão ligadas à falta de água potável e alimentos, causando desnutrição e insegurança alimentar", diz o brasileiro.

De acordo com os especialistas, o aumento da pobreza e os movimentos de imigração em massa de refugiados contribuem para esse cenário. "Ao contrário do que alguns pensam, a pobreza e a desigualdade que voltaram a aumentar no planeta são, sim, uma importante questão de saúde pública", aponta Ribeiro. "As mudanças climáticas aumentam, agravando e acirrando, praticamente, todos os principais fatores de risco à saúde", complementa.

"E embora essas questões afetem o bem-estar de todo o mundo, os mais pobres e marginalizados são aqueles que mais sofrem", observa Karliner. "Diante de tudo isso, precisamos entender que a crise climática também é uma crise de saúde", completa o especialista.


https://www.bbc.com/portuguese/geral-63648094. Adaptado.

Um ar cheio de partículas tóxicas para nossos pulmões é um dos gatilhos por trás de uma série de enfermidades.


O sujeito da frase em questão é:

Alternativas
Q2639563 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Por que popularização de painéis solares pode causar 'bomba ambiental'


"O mundo instalou mais de um terawatt - um trilhão de watts - de capacidade solar. Os painéis solares comuns têm uma capacidade de cerca de 400 W, portanto, se você contar os telhados e as fazendas solares, há até 2,5 bilhões de painéis solares", diz Rong Deng, especialista em reciclagem de painéis solares da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. De acordo com o governo britânico, existem dezenas de milhões de painéis solares no Reino Unido. Mas falta a infraestrutura especializada para descartá-los e reciclá-los.

Especialistas em energia pedem ação urgente do governo para evitar um desastre ambiental global iminente. "Será uma montanha de lixo até 2050, a menos que coloquemos em prática as cadeias de reciclagem agora", diz Ute Collier, vice-diretora da Agência Internacional de Energia Renovável. "Produzimos cada vez mais painéis solares, o que é ótimo, mas como vamos lidar com o lixo?" ela pergunta.

Espera-se que um grande passo seja dado no final de junho, quando a primeira fábrica do mundo dedicada à reciclagem total de painéis solares abrir oficialmente na França.

A ROSI, empresa especializada em reciclagem solar proprietária da instalação, na cidade alpina de Grenoble, espera extrair e reutilizar 99% dos componentes de uma unidade.

Além de reciclar as frentes de vidro e molduras de alumínio, a nova fábrica recuperará quase todos os materiais preciosos contidos nos painéis, como prata e cobre que, normalmente, são alguns dos materiais mais difíceis de extração. Esses materiais raros podem ser, posteriormente, reciclados e reutilizados na confecção de novas unidades solares mais potentes.

Os métodos convencionais de reciclagem de painéis solares recuperam a maior parte do alumínio e do vidro, mas a ROSI diz que o vidro, em particular, é de qualidade baixa. O vidro recuperado por esses métodos é utilizado na confecção de ladrilhos ou no jateamento de areia; também é misturado a outros materiais para fazer asfalto, mas não pode ser utilizado em aplicações que requeiram vidro de alta qualidade, como a produção de novos painéis solares.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4vpveq7pyo. Adaptado.

Os métodos convencionais de reciclagem de painéis solares recuperam a maior parte do alumínio e do vidro.


Sintaticamente, é correto afirmar que o:

Alternativas
Respostas
2501: C
2502: E
2503: D
2504: D
2505: D
2506: A
2507: B
2508: A
2509: D
2510: A
2511: A
2512: D
2513: D
2514: A
2515: E
2516: C
2517: E
2518: B
2519: C
2520: C