Questões de Concurso
Sobre sintaxe em português
Foram encontradas 36.815 questões
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
A letra cursiva está ligada à neurociência. Série de estudos comprovam a alteração significativa em relação à alfabetização de crianças, por exemplo. No entanto, em uma era em que a geração cresceu dominada por telas de computadores, notebooks, celulares e tablets, a escrita à mão virou raridade. Alguns países aboliram o ensinamento dessa modalidade — não no Brasil. Mas é o caso dos Estados Unidos. Até agora. Por lá, o ano letivo de 2024 começou com a retomada do manuscrito nas escolas. Transformou-se em debate, análise e, por fim, lei. Alunos de 6 a 12 anos do Ensino Fundamental da Califórnia serão obrigados a aprender a ler e escrever com o traçado à moda antiga. Mais de 20 estados seguem no ritmo. A justificativa é única: o papel fundamental desempenhado por essa habilidade no desenvolvimento cognitivo infantil, estimulando diversas áreas cerebrais essenciais da comunicação.
Adaptado de: https://istoe.com.br/california-reintroduz-ensino-da-caligrafia-cursiva/.
Na frase Por lá, o ano letivo de 2024 começou com a retomada do manuscrito nas escolas, a vírgula tem a função de isolar o:
Assinale a alternativa cujas palavras preenchem respectivamente as lacunas da afirmação a seguir de forma correta.
Um e outro ____________, aleatoriamente, ___________ os pacientes que __________ na recepção da emergência. Nem um nem outro médico _____________. Os ______________ pacientes estavam contentes com o atendimento.
Projeto de sequenciamento genômico busca otimizar diagnóstico de doenças raras
Estima-se que existam cerca de 7 mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo. Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. Cerca de 80% das doenças raras no mundo são de causa genética e 20% de causas ambientais.
Essas enfermidades são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Esse fator torna desafiador a realização do diagnóstico definitivo, o que causa sofrimento clínico e psicossocial aos afetados e seus familiares, além de gerar um importante impacto no sistema de saúde como um todo, além do aumento de morbidade e mortalidade decorrentes dessas doenças.
Para desenvolver um estudo nacional com ampla abrangência em diversidade genética, o Ministério da Saúde propôs a criação do projeto Genomas Brasil, uma grande iniciativa que pretende sequenciar o DNA de 100 mil brasileiros, de todas as regiões, entre grupos de pacientes com doenças raras e coortes populacionais.
Para aumentar a capacidade diagnóstica, foi desenvolvido o projeto Genomas Raros, que pretende fazer o sequenciamento genômico completo de indivíduos com doenças raras, incluindo as síndromes de risco hereditário de câncer.
(Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/saude/projeto-de-sequenciamento-genomico-busca-otimizar-diagnostico-de-doencas-raras/ – texto adaptado especialmente para esta prova.)
Em relação ao primeiro parágrafo do texto acima, pode-se afirmar que:
Brasil e Argentina juntos pelo fortalecimento da bioética na América Latina
Pela primeira vez a Conferência Mundial de Bioética, Ética Médica e Direito da Saúde acontecerá em um país latino americano. O evento ocorrerá, em julho de 2024, no Brasil, com as atividades sendo realizadas na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), entidade que congrega os quase 600 mil médicos brasileiros.
O Brasil, pela sua dimensão geopolítica e estratégica, e o CFM, por conta de sua influência nos debates relacionados à saúde e à medicina no País, serão palco de discussões que tornarão Brasília a “Capital Mundial da Bioética” durante a 16 ª conferência.
(Disponível em: https://portal.cfm.org.br/noticias/brasil-e-argentina-juntos-pelo-fortalecimento-da-bioetica-na-america-latina/– texto adaptado especialmente para esta prova.)
No segundo parágrafo, a flexão da forma verbal “serão” na terceira pessoa do plural justifica-se pela sua concordância com:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueo logia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
O vocábulo “que”, em destaque no excerto apresentado, classifica-se quanto à função gramatical que desempenha como:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueo logia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>
Considere o excerto a seguir para responder às questões 4 e 5:
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
No contexto apresentado, o elemento com o qual o verbo “infiltraram” concorda, que atua, portanto, como sujeito da oração em que ocorre, é:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueo logia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>
Considere o excerto: “Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”. A relação estabelecida entre a oração principal e a oração subordinada no contexto apresentado é:
Astrônomos detectam mais distante rajada de rádio já vista no Universo
Fenômeno é uma das explosões de rádio mais energéticas já observadas e sua origem longinqua foi decifrada por cientistas utilizando o Very Large Telescope (VLT)
O Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, detectou a mais distante rajada rápida de rádio (em inglês, fast radio burst, ou FRB) já registrada no Universo. O feito foi relatado nesta quinta-feira (19) na revista Science.
A explosão de ondas cósmicas foi tão veloz que durou menos de um milissegundo. Apesar da duração muito curta, a rajada liberou uma energia impressionante, equivalente à emissão total do nosso Sol ao longo de 30 anos. Isso faz dessa FRB uma das mais energéticas já observadas.
A explosão, chamada FRB 202206104, foi observada primeiramente em junho de 2022 pelo telescópio de rádio Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP), na Austrália, e superou o recorde de distância em 50%.
“Usando a matriz de pratos do ASKAP, conseguimos determinar precisamente de onde veio a explosão”, diz Stuart Ryder, astrônomo da Universidade Macquarie na Austrália e coautor do estudo, em comunicado. “Em seguida, usamos o VLT no Chile para procurar a galáxia de origem, encontrando a mais antiga e mais distante do que qualquer outra fonte de FRB até agora, e provavelmente dentro de um pequeno grupo de galáxias em fusão.”
Essa galáxia de origem da rajada está tão distante que sua luz levou 8 bilhões de anos para nos alcançar. A descoberta confirma que as FRBs podem ser usadas para medir a “matéria perdida” entre as galáxias, fornecendo uma nova maneira de “pesar” o cosmos.
Segundo o colíder do estudo, Ryan Shannon, professor na Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, mais da metade da matéria do Universo falta nos cálculos que consideram somente os átomos dos quais nós somos feitos. “Acreditamos que a matéria ausente está escondida no espaço entre as galáxias, mas pode ser tão quente e difusa que é impossível de ver com técnicas normais”, ele explica.
Encontrar FRBs distantes, portanto, é fundamental para medir com precisão a matéria ausente do Universo, como demonstrado pelo falecido astrônomo australiano Jean-Pierre Macquart em 2020. O cientista é autor da relação de Macquart, que prevê que, quanto mais distante uma rajada rápida de rádio estiver, mais gás difuso ela exibe entre as galáxias.
“Algumas FRBs recentes pareciam quebrar essa relação”, conta o pesquisador. “Nossas medições confirmam que a relação de Macquart se mantém além da metade do Universo conhecido”, completa.
Até o momento, cerca de 50 FRBs foram identificadas, com quase metade delas sendo detectadas pelo ASKAP. “Embora ainda não saibamos o que causa essas explosões massivas de energia, o artigo confirma que as FRBs são eventos comuns no cosmos e que podemos usá-las para detectar a matéria entre as galáxias e entender melhor a estrutura do Universo”, diz Shannon.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/espaco/noticia/2023/10/astronomos-detectam-mais-distante-rajada-de-radio-ja-vista-no-universo.ghtml>
Considere os excertos:
I. “a relação de Macquart se mantém além da metade do Universo conhecido”.
II. “Algumas FRBs recentes pareciam quebrar essa relação”.
III. “Astrônomos detectam mais distante rajada de rádio já vista no Universo”.
Em relação à regência, nas sentenças dadas, ocorre verbo pronominal apenas em:
Astrônomos detectam mais distante rajada de rádio já vista no Universo
Fenômeno é uma das explosões de rádio mais energéticas já observadas e sua origem longinqua foi decifrada por cientistas utilizando o Very Large Telescope (VLT)
O Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, detectou a mais distante rajada rápida de rádio (em inglês, fast radio burst, ou FRB) já registrada no Universo. O feito foi relatado nesta quinta-feira (19) na revista Science.
A explosão de ondas cósmicas foi tão veloz que durou menos de um milissegundo. Apesar da duração muito curta, a rajada liberou uma energia impressionante, equivalente à emissão total do nosso Sol ao longo de 30 anos. Isso faz dessa FRB uma das mais energéticas já observadas.
A explosão, chamada FRB 202206104, foi observada primeiramente em junho de 2022 pelo telescópio de rádio Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP), na Austrália, e superou o recorde de distância em 50%.
“Usando a matriz de pratos do ASKAP, conseguimos determinar precisamente de onde veio a explosão”, diz Stuart Ryder, astrônomo da Universidade Macquarie na Austrália e coautor do estudo, em comunicado. “Em seguida, usamos o VLT no Chile para procurar a galáxia de origem, encontrando a mais antiga e mais distante do que qualquer outra fonte de FRB até agora, e provavelmente dentro de um pequeno grupo de galáxias em fusão.”
Essa galáxia de origem da rajada está tão distante que sua luz levou 8 bilhões de anos para nos alcançar. A descoberta confirma que as FRBs podem ser usadas para medir a “matéria perdida” entre as galáxias, fornecendo uma nova maneira de “pesar” o cosmos.
Segundo o colíder do estudo, Ryan Shannon, professor na Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, mais da metade da matéria do Universo falta nos cálculos que consideram somente os átomos dos quais nós somos feitos. “Acreditamos que a matéria ausente está escondida no espaço entre as galáxias, mas pode ser tão quente e difusa que é impossível de ver com técnicas normais”, ele explica.
Encontrar FRBs distantes, portanto, é fundamental para medir com precisão a matéria ausente do Universo, como demonstrado pelo falecido astrônomo australiano Jean-Pierre Macquart em 2020. O cientista é autor da relação de Macquart, que prevê que, quanto mais distante uma rajada rápida de rádio estiver, mais gás difuso ela exibe entre as galáxias.
“Algumas FRBs recentes pareciam quebrar essa relação”, conta o pesquisador. “Nossas medições confirmam que a relação de Macquart se mantém além da metade do Universo conhecido”, completa.
Até o momento, cerca de 50 FRBs foram identificadas, com quase metade delas sendo detectadas pelo ASKAP. “Embora ainda não saibamos o que causa essas explosões massivas de energia, o artigo confirma que as FRBs são eventos comuns no cosmos e que podemos usá-las para detectar a matéria entre as galáxias e entender melhor a estrutura do Universo”, diz Shannon.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/espaco/noticia/2023/10/astronomos-detectam-mais-distante-rajada-de-radio-ja-vista-no-universo.ghtml>
Considere o excerto: “o artigo confirma que as FRBs são eventos comuns no cosmos e que podemos usá-las para detectar a matéria entre as galáxias”. Nesse contexto, a função do pronome oblíquo em posição enclítica é a de:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 9.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>
No excerto “Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos.”, a regência do verbo “levantar” é:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-sao-descobertos-pela-1a-vez-em-vestigios-arqueologicos.ghtml>
Considere o excerto a seguir para responder às questões 4 e 5:
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
No contexto apresentado, o elemento com o qual o verbo “infiltraram” concorda, que atua, portanto, como sujeito da oração em que ocorre, é:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/03/microplasticos-sao-descobertos-pela-1a-vez-em-vestigios-arqueologicos.ghtml>
Considere o excerto: “Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”. A relação estabelecida entre a oração principal e a oração subordinada no contexto apresentado é:
Leia o texto a seguir para responder às questões 04 a 06.
SINOPSE
Po está prestes a se tornar o novo líder espiritual do Vale da Paz, mas antes que possa fazer isso, ele deve encontrar um sucessor para se tornar o novo Dragão Guerreiro. Ele parece encontrar uma em Zhen, uma raposa com muitas habilidades promissoras, mas que não gosta muito da ideia de Po treiná-la.
Disponível em: <https://www.cinesercla.com.br/Filme/
Detalhe/905?canonized=kung-fu-panda-4>. Acesso em:
16 de abril de 2024.
Segundo a gramática tradicional, de modo geral, verbos são palavras podem expressar ação, estado ou fenômeno da natureza. Nesse sentido, os verbos “tornar” e “parecer”, de acordo com a função desempenhada no texto, são denominados verbos
Leia o texto a seguir:
Cansado depois de uma reunião online?
Cientistas descobrem o que causa fadiga e como evitá-la
Estudo da Universidade de Galway confirma que pessoas se sentem mais cansadas após videoconferências
Desde a pandemia de Covid-19, o aumento das reuniões virtuais e interações pelas telas deram espaço para um novo problema social: o cansaço causado pelas videochamadas, lives e outros modelos de conferências virtuais que os especialistas chamaram de “fadiga do Zoom”, em referência a um dos programas mais utilizados para essa finalidade.
Um estudo feito por acadêmicos da Universidade de Galway, na Irlanda, confirmou essa tendência e descobriu que as pessoas que participam dessas reuniões ficam ainda mais cansadas quando conseguem se ver na tela. Conduzida pelo professor Eoin Whelan, da Escola de Negócios e Economia, a análise foi feita por meio do monitoramento eletroencefalográfico (EEG) de 32 voluntários, sendo 16 homens e 16 mulheres, que participaram de uma reunião Zoom ao vivo, com o modo de autovisualização ativado e desativado em momentos diferentes.
Por meio do EEG, aparelho que registra a atividade espontânea no cérebro usando eletrodos colocados na cabeça, foi observado que os níveis de fadiga eram bem maiores durante os momentos em que os participantes podiam ver a própria imagem.
De acordo com estudos anteriores, baseados em relatos pessoais extraídos de entrevistas e questionários abertos, as mulheres experimentariam mais fadiga do Zoom do que os homens. Entre os principais motivos pensados para explicar essa diferença de gênero, os pesquisadores destacavam a maior autoconsciência que as mulheres têm da sua aparência quando se olham em um espelho.
No entanto, a pesquisa da Universidade de Galway contradiz as conclusões alcançadas no passado ao constatar que não foram captadas diferenças significantes no nível de fadiga neurofisiológica entre homens e mulheres.
Em um comunicado publicado no site da universidade, essas descobertas são celebradas como fundamentais para o estabelecimento de boas práticas para proteger o bem-estar dos funcionários na era do trabalho híbrido e remoto. — Nosso estudo mostra que a sensação de cansaço que você sente durante as videochamadas é real, e ver seu próprio reflexo torna tudo ainda mais cansativo. Simplesmente desligar a imagem espelhada pode ajudar a compensar o cansaço em reuniões virtuais — afirma Whelan.
Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/04/22/cansado-depois-de-uma-reuniao-online-cientistas-descobrem-o-que-causa-fadiga-e-como-evita-la. ghtml?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo. Acesso em 27 abr. 2024.
Em “Conduzida pelo professor Eoin Whelan, da Escola de Negócios e Economia, a análise foi feita por meio do monitoramento eletroencefalográfico (EEG) de 32 voluntários” (2º parágrafo), o termo destacado classifica-se sintaticamente como:
Leia um trecho do poema abaixo para responder às questões de 9 e 10.
Ispinho e fulô
É nascê, vivê e morrê
Nossa herança natura
Todos tem que obedecê
Sem tê a quem se quexá
[...]
Até a propa criança
Tão nova e tão atraente
Conduzindo a mesma herança
Sai do seu berço inocente,
[...]
Fora da infança querida
No seu rosto de razão
Vê muntas fulô caída
Machucada pelo chão,
Pois vê neste mundo ingrato
Injustiça, assassinato
E uns aos outros perseguindo
E assim nós vamo penando
Vendo os ispinho omentando
E as fulô dimimnuindo.
[...]
(Patativa do Assaré. Ispinho e fulô. São Paulo: Hedra, 2005. p. 25 e 26)
Marque V para Verdadeiro ou F para Falso e assinale a alternativa que apresente a sequência CORRETA:
( ) A primeira estrofe apresenta o ciclo da vida como algo que deve ser aceito.
( ) O poema apresenta muitas irregularidades em relação à concordância nominal.
( ) Quase em sua totalidade, percebemos que, de acordo com a norma padrão da língua, há irregularidades quanto a concordância nominal de gênero e número.
( ) Sabendo que Patativa do Assaré se preocupava muito com a seca e seus males, ele se expressou de forma a repensarmos sobre o desmatamento e o que devemos fazer para combater esse mal contemporâneo.
Texto 1
Em São Paulo, um telefone celular é roubado a cada cinco minutos. Em Londres, o mesmo acontece a cada seis minutos. Foi pensando nisso que o GOOGLE anunciou que o sistema Android terá o “modo ladrão”, que bloqueia o celular no momento em que o aparelho é roubado.
O anúncio foi feito por Dave Burke, vice-presidente de engenharia do Android, durante o evento google i/o 2024, que acontece na Califórnia, nos Estados Unidos.
Segundo Burke, o google estudou o comportamento do crime em vários vídeos de roubos de telefones em bicicletas para desenvolver a nova função.
O modo theft detection lock (bloqueio de detecção de roubo) usa inteligência artificial (ia) para bloquear o celular no momento em que um telefone é arrancado da mão do dono.
A tela do celular fica bloqueada automaticamente e impede que criminosos acessem o dispositivo. A função identifica “movimentos comuns associados ao roubo”, como um solavanco de um telefone sendo arrancado da mão de alguém em movimento. O “modo ladrão” estará disponível em dispositivos a partir do Android 10 ainda este ano.
(https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/tecnologia/pensando-em-sao-pauloe-londres-google-anuncia-modo-ladrao-para-celulares-android)
Um dos trechos transcritos abaixo foi alterado gerando uma construção cuja concordância ficou em desacordo com a norma padrão da língua portuguesa. Assinale-o.
Texto 1
Em São Paulo, um telefone celular é roubado a cada cinco minutos. Em Londres, o mesmo acontece a cada seis minutos. Foi pensando nisso que o GOOGLE anunciou que o sistema Android terá o “modo ladrão”, que bloqueia o celular no momento em que o aparelho é roubado.
O anúncio foi feito por Dave Burke, vice-presidente de engenharia do Android, durante o evento google i/o 2024, que acontece na Califórnia, nos Estados Unidos.
Segundo Burke, o google estudou o comportamento do crime em vários vídeos de roubos de telefones em bicicletas para desenvolver a nova função.
O modo theft detection lock (bloqueio de detecção de roubo) usa inteligência artificial (ia) para bloquear o celular no momento em que um telefone é arrancado da mão do dono.
A tela do celular fica bloqueada automaticamente e impede que criminosos acessem o dispositivo. A função identifica “movimentos comuns associados ao roubo”, como um solavanco de um telefone sendo arrancado da mão de alguém em movimento. O “modo ladrão” estará disponível em dispositivos a partir do Android 10 ainda este ano.
(https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/tecnologia/pensando-em-sao-pauloe-londres-google-anuncia-modo-ladrao-para-celulares-android)
Qual dos termos abaixo é uma oração e dá uma explicação acerca de um dado presente no texto?
Qual das opções abaixo apresenta uma oração com sujeito indeterminado?
Leia o texto a seguir para responder às questões de 21 a 26.
Estudo relata violência contra jornalistas e comunicadores na Amazônia.
Agência Brasil
23/04/24
Alertar a sociedade sobre a relação de crimes contra o meio ambiente e a violência contra jornalistas na Amazônia é o objetivo do estudo Fronteiras da Informação — Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia, lançado hoje (23) pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH), em Belém.
O material traça um panorama sobre a situação na região amazônica, palco de crescente onda de violência, atingindo diretamente os profissionais de imprensa.
Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) revelam a ocorrência de 230 casos de violência contra liberdade de imprensa nos nove estados da Amazônia Legal, nos últimos dez anos. Segundo a Fenaj, o Pará é o estado mais violento para repórteres na Amazônia, com 89 casos registrados em uma década, seguido por Amazonas (38), Mato Grosso (31) e Rondônia (20).
Um dos casos mais emblemáticos e que chocou o Brasil e o mundo foi o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, em 2022.
Segundo o coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, Giuliano Galli, a morte brutal dos profissionais levou o instituto a se debruçar com maior atenção aos casos de violência na região. O instituto desenvolve projetos relacionados à proteção de jornalistas em todo o país.
“Especificamente, nos últimos anos, principalmente após o assassinato do Bruno e do Dom, a gente começou a receber um volume de denúncias muito maior de jornalistas e comunicadores que atuam na região amazônica. Então, a grande motivação foi produzir um documento que embasasse essa nossa percepção — de ter um número de casos maior naquela região — para que a gente pudesse utilizar para um trabalho de incidência junto a atores do Estado brasileiro para que possa adotar medidas e criar políticas públicas de proteção aos jornalistas e comunicadores na Amazônia.”, disse Galli à Agência Brasil.
O relatório traz diversos relatos de casos em que a violência contra os profissionais aparece diretamente ligada às investigações sobre crimes ambientais. [...] “Os relatos que a gente recebe é que, especificamente no Vale do Javari, a situação ainda continua bastante perigosa e pouco foi feito desde então. Então, não deixa de ser uma motivação para evitar que casos parecidos como o do Bruno e do Dom se repitam, não só no Vale do Javari, mas em toda a Amazônia e em todo o país”, acrescentou Galli.
Para o coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, o relatório é claro ao apontar a relação de atividades ilegais como garimpo, mineração, ocupação de territórios indígenas e a ausência de políticas públicas de proteção. Ele destaca ainda que a violência não é sofrida apenas por jornalistas e comunicadores, mas também por defensores de direitos humanos em geral.
Adaptado
https://istoedinheiro.com.br
"Ele destaca ainda que a violência não é sofrida apenas por jornalistas e comunicadores [...]." 8º§
A oração grifada apresenta a mesma classificação que:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 21 a 26.
Estudo relata violência contra jornalistas e comunicadores na Amazônia.
Agência Brasil
23/04/24
Alertar a sociedade sobre a relação de crimes contra o meio ambiente e a violência contra jornalistas na Amazônia é o objetivo do estudo Fronteiras da Informação — Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia, lançado hoje (23) pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH), em Belém.
O material traça um panorama sobre a situação na região amazônica, palco de crescente onda de violência, atingindo diretamente os profissionais de imprensa.
Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) revelam a ocorrência de 230 casos de violência contra liberdade de imprensa nos nove estados da Amazônia Legal, nos últimos dez anos. Segundo a Fenaj, o Pará é o estado mais violento para repórteres na Amazônia, com 89 casos registrados em uma década, seguido por Amazonas (38), Mato Grosso (31) e Rondônia (20).
Um dos casos mais emblemáticos e que chocou o Brasil e o mundo foi o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, em 2022.
Segundo o coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, Giuliano Galli, a morte brutal dos profissionais levou o instituto a se debruçar com maior atenção aos casos de violência na região. O instituto desenvolve projetos relacionados à proteção de jornalistas em todo o país.
“Especificamente, nos últimos anos, principalmente após o assassinato do Bruno e do Dom, a gente começou a receber um volume de denúncias muito maior de jornalistas e comunicadores que atuam na região amazônica. Então, a grande motivação foi produzir um documento que embasasse essa nossa percepção — de ter um número de casos maior naquela região — para que a gente pudesse utilizar para um trabalho de incidência junto a atores do Estado brasileiro para que possa adotar medidas e criar políticas públicas de proteção aos jornalistas e comunicadores na Amazônia.”, disse Galli à Agência Brasil.
O relatório traz diversos relatos de casos em que a violência contra os profissionais aparece diretamente ligada às investigações sobre crimes ambientais. [...] “Os relatos que a gente recebe é que, especificamente no Vale do Javari, a situação ainda continua bastante perigosa e pouco foi feito desde então. Então, não deixa de ser uma motivação para evitar que casos parecidos como o do Bruno e do Dom se repitam, não só no Vale do Javari, mas em toda a Amazônia e em todo o país”, acrescentou Galli.
Para o coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, o relatório é claro ao apontar a relação de atividades ilegais como garimpo, mineração, ocupação de territórios indígenas e a ausência de políticas públicas de proteção. Ele destaca ainda que a violência não é sofrida apenas por jornalistas e comunicadores, mas também por defensores de direitos humanos em geral.
Adaptado
https://istoedinheiro.com.br
"[...] a gente começou a receber um volume de denúncias muito maior de jornalistas e comunicadores que atuam na região amazônica." 6º§
A oração destacada exprime uma ideia de