Questões de Concurso
Comentadas sobre urologia em medicina
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A recorrência neoplásica deve ser sempre afastada nos casos de fístulas pós-radioterapia, mediante biópsia do trajeto fistuloso.
A fístula vesicovaginal (FVV) é a fístula mais comum entre os sistemas urinário e ginecológico, e sua etiologia nos países industrializados decorre, em mais de 75% dos casos, de cirurgias ginecológicas, urológicas e pélvicas.
Caso ocorra insucesso com o TVT (tension free vaginal tape), uma segunda colocação da faixa deve ser feita com mudanças técnicas, pois os índices de complicação são mais elevados.
Os resultados com o sling transobturatório (TOT) demonstram, na análise de curto e médio prazo, índices de continência semelhantes ao do sling pubovaginal; perfurações vesicais não ocorrem com o TOT, e isso reforça a não realização de cistoscopias durante a cirurgia.
Os slings de fáscia autólogos se impõem nos casos de perda tecidual após diverticulectomia uretral, erosões de slings sintéticos, fraturas de bacia, erosão uretral por cateterismo crônico e fístula uretral.
O tratamento conservador da IUE pode ser instituído por meio de mudanças comportamentais, reabilitação do assoalho pélvico, biofeedback e eletroestimulação, ou com dispositivos intravaginais de compressão uretral.
A avaliação urodinâmica não invasiva baseia-se na urofluxometria livre, no método do manguito peniano, no método do preservativo modificado e na ultrassonografia com doppler-fluxometria urodinâmica.
O nomograma de Blaivas-Groutz foi o primeiro desenvolvido para caracterizar a obstrução infravesical nas mulheres.
O número de Abrams-Griffiths é calculado pela fórmula [pressão detrusora no fluxo máximo – (2 × fluxo máximo)]; se o número resultante for maior do que 40, o paciente será considerado não obstruído.
A avaliação de obstrução infravesical pode ser realizada pela urofluxometria livre, urodinâmica não invasiva e estimativa do peso do detrusor por ultrassonografia.
A capacidade cistométrica máxima em adultos varia entre 300 mL e 600 mL; nas crianças, utiliza-se a fórmula (idade + 2) × 30.
Os padrões de curva da urofluxometria sugerem patologias urinárias. Curva em cauda sugere obstrução infravesical, curva intermitente sugere hipocontratilidade detrusora, curva em platô sugere estreitamento uretral.
Presença de válvulas cardíacas ou próteses ortopédicas, insuficiência renal, uso prévio de sonda vesical de demora, imunossupressão clínica ou medicamentosa são indicações absolutas para o uso de antibioticoprofilaxia em estudos urodinâmicos.
São patógenos comuns encontrados em serviços de diálise: Pseudomonas, Serratia e Moraxella, entre outros.
A qualidade da água utilizada é fundamental para o sucesso do tratamento dialítico, devendo essa ser submetida a sistemas de tratamento específicos, que visam a redução de contaminantes inorgânicos e a eliminação de contaminantes orgânicos.
Constituem agentes virais pouco importantes na transmissão de infecções em centros de diálise os vírus da imunodeficiência humana, da hepatite B, da hepatite C e da hepatite D.
Para o tratamento de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de demora em ambiente hospitalar, o uso de fluoroquinolonas não se mostra tão eficaz quanto o de aminoglicosídios, devendo esses últimos ser priorizados como drogas de escolha.
A ocorrência de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de demora em ambiente hospitalar não apresenta relação com o aumento da mortalidade e morbidade.
São complicações decorrentes de infecção urinária: abscessos renais e perinefréticos, uretrite, epididimite e bacteremia.
A infecção do trato urinário relacionada à sondagem vesical de demora é uma das mais comuns no ambiente hospitalar.