Questões de Concurso Comentadas sobre veterinária
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Preenche a lacuna CORRETAMENTE:
Segundo o Art. 21 do RIISPOA/2020, ____________ é o estabelecimento destinado à produção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, podendo também elaborar derivados lácteos a partir de leite exclusivo de sua produção, envolvendo as etapas de pré-beneficiamento, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, ralação, fracionamento, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição.
Preenche a lacuna CORRETAMENTE:
(___) Identificação do perigo.
(___) Identificação do ponto crítico.
(___) Estabelecimento do limite crítico.
(___) Monitorização.
(___) Ações corretivas.
(___) Procedimento de verificação.
(___) Registro de resultados.
A sequência CORRETA é:
O cadáver de um animal exibe diversas lesões cutâneas que se aprofundam para os planos subcutâneos e musculatura. Uma destas lesões é linear, bordas regulares, área central em maior profundidade que as margens e com evidentes sinais de hemorragia no local (exemplo 1); outra lesão se apresenta com uma ferida irregular, com laceração da pele e cujas bordas não são reuníveis, há hemorragias adjacentes na forma de sufusões e hematomas (exemplo 2).
A descrição destas feridas permite deduzir que os instrumentos e forças que lhe deram origem podem se associar, respectivamente:
Considere as respectivas descrições abaixo.
Caso 1. Foi atendida no Hospital Veterinário uma cadela, raça Cocker Spaniel Inglês, 10 anos de idade, condição corpórea eutrófica, cuja principal queixa por parte da tutora é de que a cadela se mostrava muito apática, inapetente, bebendo muita água e com aumento na frequência de micção. Ao exame clínico, o animal apresenta mucosas hipocoradas, temperatura corporal de 41ºC (normal de 37,5ºC a 40ºC), FR e BC normais e acentuada distensão abdominal. Um hemograma realizado revela neutrofilia 53.000 mm3 (normal de 3.000 a 11.500 mm3 ). Foi realizada uma ultrassonografia abdominal que mostrou distensão dos cornos uterinos e o preenchimento do útero por material fluido hipoecoico. A proprietária também informa que a cadela nunca esteve prenhe e que, em ao menos duas ocasiões, o médico veterinário de sua preferência aplicou um contraceptivo, de cujo nome ela não lembra. O prontuário do animal mostra um histórico de atendimento médicoveterinário frequente, incluindo vacinas e desverminação.
Caso 2. Um cão, SRD, macho, 6 anos de idade, não castrado, condição corpórea
eutrófica, é atendido com um quadro de epistaxe unilateral (esquerda). O exame
para pesquisa de hematozoários mostra-se negativo. É feita uma citologia exfoliativa do seio nasal. O resultado é o seguinte: células epiteliais de descamação, discreta presença de neutrófilos e ausência de atipias celulares indicativas de lesão
displásica/neoplásica. O tutor refere que o problema começou há alguns dias, que
o animal é alimentado com ração; que apresentava comportamento normal, mas
que desde o início dos sintomas se mostra apático e prostrado, a despeito de defecação e micção normais. O animal vive a maior parte do tempo em um ambiente
domiciliar pavimentado, não há outros animais contactantes, mas tem acesso
eventual à rua. O prontuário do animal mostra um histórico de atendimento médico-veterinário frequente, incluindo vacinas e desverminação.
Considerando estritamente os elementos clínico-laboratoriais descritos acima, a
avaliação em relação a um possível quadro resultante de lesões injuriantes intencionalmente induzidas contra um dos pacientes recai sobre:
Considere as assertivas abaixo sobre os fenômenos cadavéricos:
I. A autólise é o fenômeno de digestão enzimática das células quando ocorre a morte somática. O resfriamento do cadáver em ambiente artificial retarda este processo e, portanto, torna viável o exame necroscópico, mesmo que o exame ocorra dias depois do óbito.
II. A autólise é um sinônimo de putrefação e, uma vez instalada, é irreversível e produz alterações transformativas que inviabilizam a maioria dos exames passíveis de serem realizados em um cadáver fresco.
É CORRETO afirmar:
Na área forense, a identificação de espécies pode ser utilizada em muitas situações, incluindo casos em que a interferência animal em cadáveres possa ser confundida com ferimentos ante mortem e na diferenciação entre restos mortais humanos e não humanos em cenas de crime ou acidentes. Além do mais, alguns tipos de crime dependem da identificação das espécies envolvidas para a sua caracterização, tais como as fraudes em alimentos de origem animal, causadoras de prejuízos econômicos e potenciais danos à saúde da população. Vários estudos mostram que a substituição de peixes e frutos do mar, por exemplo, é bastante comum em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Da mesma forma, crimes como a caça de animais silvestres e o comércio ilegal de suas partes ou subprodutos, potenciais causadores de danos aos ecossistemas naturais, também dependem de exames que assegurem o envolvimento de espécies protegidas para a sua tipificação.
A respeito da genética forense aplicada a exames em animais, é INCORRETO afirmar:
Segundo Tostes e Reis (2017), a Medicina Veterinária Legal consiste nos princípios, conhecimentos, tecnologia e métodos próprios da Medicina Veterinária, somados às ciências afins, aplicados ao esclarecimento de questões judiciais, à formulação de normas e em auxílio ao Direito e à Justiça.
(TOSTES, R. A.; REIS, S. T. J.; CASTILHO, V. V. Tratado de Medicina Veterinária Legal. Cap 1, parte 2, História da Medicina Legal, Curitiba, Medvep, 2017)
A respeito da Medicina Veterinária Legal, é CORRETO afirmar:
O Direito Animal é um novo campo do Direito, para o qual o animal não humano interessa como indivíduo, dotado de dignidade própria e, a partir disso, como sujeito do direito fundamental à existência digna, posta a salvo de práticas cruéis.
Considere as assertivas abaixo a respeito do Direito Animal.
I. O Direito Animal positivo pode ser conceituado como o conjunto de regras e princípios que estabelece os direitos fundamentais dos animais não humanos, considerados em si mesmos, independentemente da sua função ambiental ou ecológica.
II. Apesar da regra constitucional da proibição da crueldade, não existem normas no ordenamento jurídico brasileiro que incluam essa vedação.
III. No plano constitucional, destaca-se a singular regra da proibição da crueldade, prevista no art. 225, §1º, VII, in fine, da Constituição Brasileira de 1988.
Está CORRETO apenas o que se afirma em: