Questões de Concurso
Sobre nutrição e doenças gastrointestinais em nutrição
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I A RU é caracterizada por inflamação recidivante no intestino grosso e no reto, levando a ulcerações na mucosa e na submucosa intestinal, sendo a diarreia o seu sintoma mais comum.
II O estado nutricional apresenta prejuízo devido à redução na absorção de gorduras e vitamina B12 durante a fase ativa da RU.
III Na fase aguda da RU, recomenda-se que a dieta seja hiperproteica, hipolipídica e isenta de açúcar e lactose.
Assinale a opção correta.
I A RU é caracterizada por inflamação recidivante no intestino grosso e no reto, levando a ulcerações na mucosa e na submucosa intestinal, sendo a diarreia o seu sintoma mais comum.
II O estado nutricional apresenta prejuízo devido à redução na absorção de gorduras e vitamina B12 durante a fase ativa da RU.
III Na fase aguda da RU, recomenda-se que a dieta seja hiperproteica, hipolipídica e isenta de açúcar e lactose.
Assinale a opção correta.
Leia o seguinte trecho:
“A ______ tem por objetivo fornecer os nutrientes necessários para a manutenção ou alcance da saúde nutricional dos indivíduos e faz parte da rotina de tratamento de pacientes impossibilitados de utilizar a via oral para alimentação, mas que possam utilizar o trato gastrintestinal (TGI). Entre as vias de acesso, a ______ é recomendada para uso de longos períodos (>4 a 6 semanas) e requer funcionamento do estômago e reflexo de vômito, tem como vantagem a capacidade reservatória do estômago e permitir alimentação em bolus”.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Considerando o caso clínico acima, assinale a alternativa correta.
I. Os alimentos contendo os carboidratos fermentáveis pioram os sintomas de alguns transtornos digestivos, como na síndrome do intestino irritável (SII), nas doenças inflamatórias intestinais (DII) e, por fim, na constipação intestinal crônica.
II. O objetivo é finalmente reduzir ou eliminar os sintomas gastrointestinais, criando uma dieta que inclua FODMAPs no teor de ingestão tolerável e com o uso de alimentos alternativos. É considerada uma abordagem dietética de promissora cura do problema, a fim de melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos indivíduos que apresentam sensibilidade.
I. Na primeira consulta junto ao paciente, deve ser feita uma análise, e recomenda-se já restringir os alimentos que podem agravar os sintomas da SII, pois certos alimentos podem ser pouco tolerados, como: quantidades excessivas de gorduras, cafeína, lactose, frutose e álcool, sobretudo para os pacientes com SII com diarreia predominante ou SII mista.
II. Uma dieta pobre em FODMAPs pode ser terapia efetiva no tratamento dos sintomas gastrointestinais em pacientes com SII, pois limita os alimentos que contêm lactose, frutose, fruto-oligossacarídeos (frutanos), galactooligossacarídeos (galactanos) e polióis ou álcoois de açúcares (sorbitol, xilitol, manitol, isomaltase e maltitol). Esses carboidratos de cadeia curta são pouco absorvidos no intestino delgado, altamente osmóticos e rapidamente fermentados pelas bactérias no intestino grosso, resultando em gases, dor e diarreia nos indivíduos sensíveis.
( ) A doença de Crohn (DC) é uma das formas clínicas das DII. Caracterizada por lesões descontínuas e transmurais que podem afetar qualquer parte do sistema digestório, da boca ao ânus, tem como principais sintomas diarreia persistente, dor abdominal e perda de peso.
( ) A retocolite ulcerativa (RCU) é restrita ao cólon e ao reto e afeta apenas mucosa e submucosa da parede intestinal de modo contínuo. Tem como principais sintomas diarreia sanguinolenta persistente, sangramento retal, cólica abdominal, anemia, febre e mal-estar.
( ) O profissional de nutrição deve sempre auxiliar o paciente em remissão da doença a ter uma dieta equilibrada, especialmente acompanhando o estado nutricional relativo ao ferro, ao ácido fólico, à vitamina B12, ao cálcio, à vitamina D e a minerais com ação antioxidante como selênio e zinco, merecendo destaque também a glutamina, o ômega-3 e os probióticos. Além disso, deverá encorajar o paciente a procurar manter todas as restrições alimentares pertinentes, para, assim, evitar as crises da doença, garantindo maior adesão à dieta, aporte adequado de nutrientes e consequente melhor qualidade de vida.
(1) Campylobacter jejuni. (2) Shigella dysenteriae. (3) Salmonella spp.
( ) É a maior causa de gastroenterites bacterianas em humanos, e seus reservatórios incluem vários animais silvestres, além de aves domésticas, bovinos, suínos e animais de estimação. Aves apresentam um risco primário em razão do alto nível de consumo, do manuseio impróprio ou do preparo inadequado (cozimento insuficiente). Seu período de incubação é de 2 a 10 dias, com a maioria das pessoas apresentando sintomas no quarto dia.
( ) A maioria das infecções humanas é associada à transmissão de origem alimentar a partir de carne e de produtos lácteos; no entanto, seus surtos têm sido relacionados com uma variedade de frutas e vegetais crus, incluindo brotos de feijão, melões, suco de laranja não pasteurizado, suco de maçã e tomates. Seu período de incubação antes da doença é de cerca de 12 a 36 horas.
( ) É uma bactéria altamente contagiosa que coloniza o trato intestinal e que se propaga por contato direto e indireto com indivíduos infectados. A maioria dos casos resulta da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas. Além disso, muitos surtos de grande extensão têm sido causados pelo consumo de frutas e vegetais crus contaminados. Os sintomas aparecem no período de 12 a 96 horas após a exposição.