Questões de Concurso
Comentadas sobre endodontia em odontologia
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I.Para proteção do meio ambiente, materiais contaminados devem ser descartados em sacos devidamente identificados e removidos por uma respeitável empresa de gestão de resíduos perigosos.
II.A redução do número de microrganismos viáveis de uma superfície poderá ser obtida por meio químico, usando-se desinfetantes e radiação.
III.Os materiais descartáveis, como suturas, anestésicos locais e lâminas de bisturi, devem passar por desinfecção antes da cirurgia, uma vez que não são esterilizados pelo fabricante.
IV.A esterilização por calor seco promove a oxidação das proteínas celulares, gerando um efeito antimicrobiano.
É correto o que se afirma em:
Assinale a opção que apresenta duas manobras essenciais que devem ser realizadas durante o exame clínico inicial dos tecidos da cavidade oral.
As limas tipo K da Maillefer são fabricadas nos comprimentos
I - 21mm II - 25mm III - 28mm IV - 31mm
Está(ão) CORRETO(S) o(s) comprimento(s) apresentado(s) em
( ) A odontometria é realizada para determinar o comprimento real do dente, assim como o comprimento de trabalho, de forma que estabeleça o limite para a instrumentação e a obturação do canal radicular, e não cause danos aos tecidos periapicais. ( ) Os métodos radiográficos determinam o comprimento do dente. Para tal, determina-se o comprimento real do dente na radiografia e utiliza-se a medida obtida como comprimento de trabalho para a instrumentação dos canais radiculares. ( ) A técnica de exploração é caracterizada pela penetração da lima endodôntica em toda a extensão do canal, sendo utilizada para a determinação do diâmetro anatômico do canal radicular, através da semelhança entre os diâmetros do instrumento e do conduto radicular, sem pressão excessiva e sem folga, sendo este diâmetro a referência para o início da instrumentação. ( ) O alargamento é realizado pelas limas do tipo K e flexíveis (Flexofile e Nitiflex) e os alargadores, através do movimento de penetração efetuada por movimentos de introdução e rotação gradual até ¼ ou ½ volta para a direita e para a esquerda do instrumento, no sentido coronário-apical, até que ajuste no comprimento de trabalho. Neste movimento, é necessário que as lâminas presas às paredes do canal removam a dentina. ( ) A limagem possibilita a remoção dos resíduos dentinários e do conteúdo do canal, além de promover o alisamento das irregularidades dos canais radiculares e a obtenção de uma forma cônica, obedecendo ao trajeto inicial do canal. Alimagem deve trabalhar com movimento de tração e pressão lateral de encontro a uma das paredes do canal e deve trabalhar tanto ao penetrar quanto ao sair do conduto radicular.
Ao analisar as assertivas acima, marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas, e assinale a alternativa CORRETA.
I- A abertura coronária deve promover acesso direto ao canal radicular. As aberturas indiretas realizadas por um processo carioso ou restauração nas faces interproximais também podem ser consideradas, uma vez que permitem a completa limpeza do canal radicular. Fatores como formação de degrau e /ou perfuração radicular, e preparação em forma de fenda ao nível do terço apical não são favorecidas pelo acesso indireto. II- O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, sendo auxiliado para verificação pelo uso contínuo de sonda exploradora n 5, englobando todas as saliências do teto, parede oclusal ou parede incisal da câmara pulpar. O assoalho da câmara o pulpar não deve ser deformado. III- A utilização das brocas esféricas diamantadas ou brocas esféricas de aço carbide em alta rotação deve englobar a abertura coronária, esta representada entre o limite amelodentinário e o teto da câmara pulpar, assim como no momento de trepanação da câmara pulpar. IV- Os desgastes compensatórios devem ser realizados nas paredes vestibular, palatina (no caso dos dentes superiores) ou lingual (em caso dos dentes inferiores) e interproximais, executando-se o contorno adequado à abertura coronária, guiado pela anatomia da câmara. Acavidade resultante deve ser contínua e lisa, partindo da incisal para o orifício do canal. V- A abertura coronária dos incisivos e caninos, superiores e inferiores, é realizada nas faces palatina e lingual, respectivamente, fazendo-se o acesso inicial no centro da face, denotando uma morfologia interna triangular em dentes jovens, com base voltada para a região incisal e ápice voltado para a abertura do conduto radicular. Já em dentes adultos, com a câmara pulpar diminuída, devido à constante formação de dentina secundária, tem a forma ovóide. Os pré-molares superiores e inferiores apresentarão a forma final ovóide, enquanto, os molares superiores e inferiores apresentarão a forma de contorno triangular e trapezoidal para a anatomia da câmara pulpar.
Destacam-se como alternativas INCORRETAS apenas:
I- A avaliação do tecido ósseo de suporte deve considerar a forma do rebordo alveolar da área chapeável. Irregularidades ósseas ou protuberâncias ósseas, tóros palatino e/ou mandibular, excesso horizontal da tuberosidade maxilar, exostoses vestibulares presentes no rebordo alveolar, vestíbulo palatino ou véu palatino não alteram o eixo de inserção da prótese, como também a estabilidade posterior da prótese. II- A qualidade dos tecidos da área de suporte primário que recobrem o rebordo alveolar, com avaliação da quantidade de tecido queratinizado aderido ao osso na área de suporte, deve ser diferenciada da mucosa livre e do tecido fibroso hipermóvel da área chapeável, pois estes tecidos promovem base estável para a prótese. O tecido que reveste o fundo do vestíbulo deve ser flexível e sem irregularidades, proporcionando o máximo de selamento periférico da prótese. III- A relação intermaxilar, com o estabelecimento das relações ântero-posterior e vertical, permite o correto posicionamento das estruturas da articulação têmporo-mandibular e possível reabilitação protética do paciente. As inserções musculares e os tecidos moles (incluindo os freios labiais superior e inferior), os quais se aproximam da crista do rebordo alveolar, contribuem para a perda do selamento periférico da prótese. IV- As irregularidades ósseas do rebordo alveolar precisam ser removidas através da confecção de retalhos muco-periosteais ao longo da crista do rebordo, com extensão ântero-posterior à área a ser exposta e o rebatimento do retalho permitirão visualização e acesso adequado ao rebordo alveolar. Quando à exposição adequada, não é possível; podem ser necessárias pequenas incisões verticais de relaxamento. Dependendo do grau de irregularidade do processo alveolar, a ostectomia pode ser realizada por pinças goiva, limas ósseas ou com brocas esféricas acopladas em peça de mão, sob irrigação copiosa com solução salina durante todo o procedimento cirúrgico. V- Para adequação do rebordo alveolar ósseo, objetiva-se remover cirurgicamente as irregularidades ósseas sobre as áreas dos alvéolos, associadas às técnicas de alveoloplastia, redução da tuberosidade maxilar, exostose vestibular e irregularidades excessivas, redução da crista milo-hióidea, redução do tubérculo geniano e remoção do toros, mandibular e maxilar. Todas as alterações nestas regiões contribuem para a redução ou perda da estabilidade primária da prótese.
Estão CORRETAS apenas as seguintes assertivas:
I- Avulsão dentária. II- Ostectomia do osso de revestimento. III- Incisão e divulsão mucoperiosteal. IV- Debridamento e sutura da ferida cirúrgica. V- Osteotomia na região cervical coronária do dente impactado, assim como abaixo desta região. VI- Odontosecção, se necessário.
De acordo com a sequência da técnica cirúrgica, pode-se descrever a sequência: