Questões de Psicologia - Políticas Públicas no SUS para Concurso
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( ) Faz parte das RAPS o programa de Volta para Casa, que oferece bolsas para pacientes egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos. ( ) De acordo com o Ministério de Saúde os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) somente poderão funcionar em área física específica e independente de qualquer estrutura hospitalar. ( ) Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) são equipamentos voltados à reinserção social dos pacientes psiquiátricos, sendo fundamental para a desinstitucionalização dos que moram em hospitais psiquiátricos. ( ) Os Centros de Atenção Psicossocial II trata-se dos serviços de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população acima de 200.000 habitantes; atuam em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 horas diariamente, incluindo feriados e finais de semana.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.
Uma demanda do SUS é aliviar a carência de leitos nos serviços públicos sem interromper os cuidados prestados. Nesse sentido, nos últimos anos, têm sido implantadas diversas estratégias de assistência à saúde como justificativa para reduzir o elevado custo da assistência. Uma dessas estratégias é a assistência domiciliar. Sobre essa temática, analise as afirmativas abaixo.
I A desospitalização é uma necessidade para pacientes que podem ser cuidados no domicílio, quando estes são de alta complexidade e dependência.
II A desospitalização é uma alternativa para pacientes que podem ser cuidados no domicílio quando estes já não são de alta complexidade e, sim, de alta dependência.
III Uma das formas de captar usuários é a busca ativa em nível hospitalar, a partir de diferentes profissionais, seguida da avaliação das equipes de Atenção Domiciliar.
IV Em relação aos serviços organizados por procedimentos/intervenções, a modalidade assistência domiciliar deve atender restritamente os casos de cuidados paliativos.
Em relação à modalidade de assistência domiciliar, estão corretas apenas as afirmações
A interdição é um mecanismo legal de natureza civil pertencente ao direito de família, mas que se reflete no campo das políticas públicas, entre as quais a de saúde mental. Nesse contexto, é recomendável que as pessoas interditadas que estejam sob internação psiquiátrica sejam desospitalizadas e, caso impossibilitadas de retornar às famílias de origem, dirigidas a dispositivos como, por exemplo, as residências terapêuticas.
O conceito de território, proveniente da análise institucional, é valioso para esse campo de intervenção, e se define como:
Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).
Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).