Questões de Concurso
Comentadas sobre qualidade de vida em psicologia
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No que se refere aos indicadores da qualidade de vida e do bem-estar no trabalho, marque a alternativa correta.
Com que cara você vai sair? Tudo te induz a não sair. Com base na hipótese apresentada acima, oriunda da fala de um trabalhador, julgue os itens seguintes, relativos carga de trabalho e custo humano da atividade.
I O relato da situação é ilustrativo de um modelo de gestão organizacional que controla o desempenho funcional por meio do aumento da carga de trabalho. II Na situação relatada, a adoção de pausas no trabalho e seu efetivo uso ficam dificultados e, em conseqüência, tendem a ser mera formalidade. III A ausência de pausas durante a jornada repercute na intensificação da carga de trabalho, mas não influencia o custo humano da atividade. IV A legislação trabalhista brasileira não prescreve nada sobre a questão de pausas durante a jornada de trabalho, o que estimula o aumento da carga de trabalho. V O depoimento mostra um exemplo comum de controle social de desempenho exercido pela interação interpessoal com colegas de trabalho.
Estão certos apenas os itens
Vale considerar que a atenção ao bem-estar do trabalhador se justifica pelo impacto que gera para o desempenho e a produtividade, além da relação com a sua saúde mental e psicológica.
Avalie quais estratégias podem ser desenvolvidas para aumentar a qualidade de vida:
I. alimentar-se de maneira saudável; fazer atividades esportivas e de lazer regularmente; cultivar o bom humor; II. programar e usufruir de férias anuais; não levar serviço para casa; manter o ambiente de trabalho limpo, iluminado, ventilado, sem cigarros, poluição ou barulho excessivo; III. evitar café e bebidas alcoólicas em excesso; não dirigir após ingerir bebida alcoólica; procurar dormir 8 horas diárias.
Está correto o que se afirma em
Um programa de QVT deve reforçar a dicotomia entre bem-estar e produtividade como um valor fortemente presente em certos modelos de gestão do trabalho.
As ações em QVT devem ter como alvo, a médio e longo prazos, a prevenção de agravos à saúde, primando por criar um ambiente social de trabalho que estimule e propicie as vivências de bem-estar dos trabalhadores.
Tendo em vista o sucesso de um programa de QVT, a cultura organizacional não deve ser orientada para desvendar o potencial criativo dos trabalhadores e, muito menos, para a participação efetiva dos trabalhadores no processo de tomada de decisão que afete o bem-estar individual e coletivo.
A implantação de um programa de QVT de natureza preventiva deve ter como pressuposto uma sinergia organizacional, na qual é imprescindível a cooperação de profissionais de formação diversa, o compromisso de gestores de diferentes escalões hierárquicos e a realização de parcerias intersetoriais no âmbito das organizações.
As práticas antiestresse que geralmente compõem os programas de QVT (como ginástica laboral, ioga e tai chi chuan), embora sejam importantes atividades de compensação do desgaste originado nos ambientes de trabalho, são paliativos, pois não atuam nas causas efetivas do estresse, como posto de trabalho inadequado e estilo gerencial autoritário.
Para fomentar a empregabilidade em várias faixas etárias, são fundamentais a flexibilização dos horários e a criação de novos contratos de trabalho.
O trabalho vem se tornando cada vez mais central na vida das pessoas. Essa centralidade traz consequências paradoxais para a integridade física, psíquica e social dos trabalhadores. De um lado, o trabalho – como atividade produtiva ontológica –, constituinte da identidade do trabalhador, assume papel essencial para assegurar a saúde. De outro, os contextos nos quais ele se insere podem se caracterizar pela precariedade das condições e pela falta de oportunidades de desenvolvimento profissional, contribuindo para um possível adoecimento dos trabalhadores. Tais consequências podem decorrer, ao mesmo tempo, da ‘compulsão ao trabalho’ e do nãotrabalho representado no desemprego estrutural. Ambos os contextos podem promover o adoecimento. Especificamente, o emprego, contexto no qual o trabalho se insere, pode ser, a tal ponto, contaminado por fatores patogênicos, que levam gradativamente um coletivo de trabalhadores a adquirirem doenças ocupacionais. TAMAYO, A. et al. (Orgs.). Cultura e saúde nas organizações. São Paulo: Artmed, 2004.
Diante da importância do trabalho na constituição humana, como ele pode participar do processo de adoecimento do trabalhador?