Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor Quilombola EF - Educação Física
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A Lei nº 11.645/2008 determina que tópicos relacionados a história e valorização da cultura afro-brasileira sejam incluídos e amplamente trabalhados na rede regular de ensino. Contudo, ela não faz nenhum tipo de determinação quanto a cultura indígena.
A introdução de Metodologias Ativas no Ensino Superior, como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e Aprendizagem Baseada em Projetos (ABPP), enfrenta desafios como turmas numerosas, mas a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em ambientes presenciais educativos, conhecida como Ensino Híbrido, pode superar essas dificuldades.
O uso dos jogos e brincadeiras de forma contextualizada pode estimular o desenvolvimento de funções executivas como a flexibilidade cognitiva, uma vez que a criança aprende a adotar um comportamento flexível frente as diversas situações experimentadas na prática.
A Lei brasileira nº 10.639/2003 representa um avanço para a valorização da diversidade cultural nas escolas, uma vez que aponta a obrigatoriedade de inclusão de conhecimentos afro-brasileiros nos curriculos de formação.
A problemática relacionada à educação quilombola foi abordada de maneira holística, considerando-se não apenas questões educacionais, mas também socioeconômicas e culturais, resultando na implementação de legislação complementar abrangente. Essa legislação, além de regulamentar a educação quilombola, garantiu a inclusão de políticas específicas de reparação e desenvolvimento para essas comunidades, proporcionando-lhes autonomia educacional e preservação cultural, sem a necessidade de intervenção governamental contínua.
As escolas quilombolas frequentemente operam com uma abordagem de governança participativa, na qual os membros das comunidades quilombolas têm voz ativa nas decisões relacionadas à educação. Isso não apenas promove um senso de responsabilidade e pertencimento entre os membros da comunidade, mas também permite que eles moldem a direção e as prioridades da educação local de acordo com suas necessidades e aspirações específicas, fortalecendo assim o tecido social e promovendo o empoderamento comunitário.
A Pedagogia Crioula reconhece que a educação vai além das paredes da sala de aula e envolve toda a comunidade. Ela valoriza as experiências de vida dos alunos, promove a participação ativa das famílias e da comunidade no processo educativo, e reconhece a importância dos saberes tradicionais e da oralidade como fontes de conhecimento válidas.
Quando falamos em pedagogia crioula, nos atemos a uma abordagem segregacionista, que exclui outras culturas e perspectivas do ambiente educacional.
A Pedagogia Crioula não é uma abordagem estática, senão dinâmica e sensível às particularidades de cada contexto. Ela reconhece que as comunidades afrodescendentes são diversas e têm necessidades e realidades distintas.
De acordo com a perspectiva atual da educação, podemos afirmar que a nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia ultrapassada que reforça estereótipos e impede o desenvolvimento educacional das comunidades.
Além de transmitir conteúdos curriculares, a Pedagogia Crioula busca desenvolver habilidades cognitivas e sociais nos alunos. Ela estimula o pensamento crítico ao questionar estereótipos e promove reflexões sobre a história, a identidade e as relações de poder.
A Pedagogia Crioula é uma abordagem pedagógica singular que, embora possa parecer incomum à primeira vista, oferece uma perspectiva profundamente enraizada nas tradições e saberes das comunidades quilombolas. Seu foco na valorização da identidade cultural e na autonomia educacional das comunidades quilombolas transcende a mera segregação dos alunos, visando, na verdade, à promoção de uma educação inclusiva e emancipatória, que reconhece e fortalece as narrativas históricas e os legados dessas comunidades.
Um dos pensamentos mais fortes sobre a nucleação nas escolas quilombolas é que ela é uma forma de elitizar o acesso à educação, excluindo aqueles que não fazem parte das comunidades quilombolas.
A nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia que promove a segregação étnica nas comunidades, exacerbando as divisões sociais.
A precariedade das condições de ensino nas escolas quilombolas, incluindo a falta de acesso à infraestrutura básica como saneamento e energia elétrica, reflete as desigualdades estruturais que persistem no Brasil. Além disso, a formação inadequada dos professores impacta negativamente a qualidade da educação oferecida nessas comunidades, perpetuando ciclos de desvantagem educacional.
A complexa composição étnico-racial das comunidades quilombolas facilita a implementação de políticas públicas, pois traz em si uma abordagem sensível às múltiplas identidades presentes nessas comunidades. Por isso, existem políticas inclusivas que considerem a ancestralidade negra e outras identidades étnicas e raciais presentes nessas comunidades, visando garantir a equidade e a efetividade das ações governamentais.
A educação quilombola é plenamente integrada ao sistema educacional nacional, refletindo uma equidade total entre todas as comunidades educacionais do país.
A Pedagogia Crioula, por ser algo direcionado para a comunidade quilombola, acaba por ser uma abordagem que visa a perpetuar estereótipos étnicos ao invés de promover a igualdade e o respeito à diversidade.
Ao centralizar a educação dentro das comunidades quilombolas, essas escolas quilombolas podem adaptar os currículos e métodos de ensino para refletir as realidades locais, incluindo aspectos culturais, históricos e linguísticos específicos.
A educação quilombola, em virtude de suas lutas e conquistas históricas, alcançou um status de plena autonomia, desvinculando-se das estruturas educacionais estatais e adotando um modelo de ensino auto-gerido, que preserva suas tradições culturais e conhecimentos ancestrais.