Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Quente - GO 2024 para Agente de Combate a Endemias

Foram encontradas 10 questões

Q2475386 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1 

Chega de saudade

Tom Jobim

Vai, minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe, numa prece, que ela regresse

Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade

A realidade é que sem ela não há paz

Não há beleza, é só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim, não sai de mim, não sai


Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>. Acesso em: 05 abr. 2024

A interpretação da letra da música aponta para a construção do sentido um eu-lírico que interage com a tristeza como mensageira de seu sentimento pela mulher amada, por meio de uma
Alternativas
Q2475387 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1 

Chega de saudade

Tom Jobim

Vai, minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe, numa prece, que ela regresse

Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade

A realidade é que sem ela não há paz

Não há beleza, é só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim, não sai de mim, não sai


Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>. Acesso em: 05 abr. 2024

Do ponto de vista gramatical, o trecho “Vai, minha tristeza” é composto, respectivamente, por um verbo 
Alternativas
Q2475388 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1 

Chega de saudade

Tom Jobim

Vai, minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe, numa prece, que ela regresse

Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade

A realidade é que sem ela não há paz

Não há beleza, é só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim, não sai de mim, não sai


Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>. Acesso em: 05 abr. 2024

O trecho “Diz-lhe, numa prece, que ela regresse” é iniciado por uma colocação pronominal denominada de
Alternativas
Q2475389 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.


Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>. Acesso em: 05 abr. 2024 [Adaptado]

Segundo a gramática normativa, pode-se dizer que são exemplos de parônimas:
Alternativas
Q2475390 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.


Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>. Acesso em: 05 abr. 2024 [Adaptado]

No trecho “pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra”, aconteceu um fenômeno gramatical denominado de “crase”, a fusão entre a preposição “a” e o artigo definido feminino “a”. Para demarcar isso, usa-se o acento grave. Tal emprego está correto, porque ocorreu um caso de 
Alternativas
Q2475391 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.


Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>. Acesso em: 05 abr. 2024 [Adaptado]

Outro fenômeno gramatical correlato às parônimas, e igualmente importante na construção de sentidos apropriados em uma comunicação, é chamado de homônimas, as quais podem ser classificadas em 
Alternativas
Q2475392 Português

Leia o Texto 3 para responder à questão.


Texto 3


Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu: 

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor,

A dor que deveras sente.

O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.

A autora do texto está defendendo um ponto de vista, o de que o mundo das palavras não é exato. Para construir sua ideia, são usados tipos de argumento. No trecho em que ela cita o poeta Fernando Pessoa, estamos diante de um argumento 
Alternativas
Q2475393 Português

Leia o Texto 3 para responder à questão.


Texto 3


Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu: 

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor,

A dor que deveras sente.

O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.

O processo de formação de palavras da nossa Língua Portuguesa conta com o recurso do uso do hífen. A propósito, no texto aparece a expressão “mal-entendido”, que está grafada corretamente porque deve haver hífen
Alternativas
Q2475394 Português

Leia o Texto 3 para responder à questão.


Texto 3


Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu: 

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor,

A dor que deveras sente.

O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.


CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.

Para se construir a coesão e a coerência de um texto argumentativo, são usadas estratégias linguísticas de conexão entre ideias. Os marcadores discursivos são exemplos de tais mecanismos. Considerando isso, poderíamos acrescentar um marcador discursivo antes do trecho “O poeta é um finge-dor”, de tal modo que a frase ficaria com sentido semelhante, conforme segue: 
Alternativas
Q2475395 Português

Leia o texto a seguir.

O sonho

Clarice Lispector

Foi um sonho tão forte que acreditei nele por minutos como uma realidade. Sonhei que aquele dia era Ano-Novo. E quando abri os olhos cheguei a dizer: Feliz Ano-Novo! Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue.


Disponível em: <https://claricelispectorumjeitodiferentedeser.blogspot.com/2015/02/umsonho.html>. Acesso em: 05 abr. 2024.

Tendo em conta as características do texto acima, quanto ao conteúdo temático, ao estilo e à forma composicional, trata-se de um exemplo do gênero textual denominado de
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: A
5: D
6: B
7: C
8: A
9: D
10: C