Questões de Concurso Público UFSC 2023 para Técnico de Laboratório/Biologia
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I. Durante a construção dos mapas de risco, deve ser incluída a descrição do local, considerando apenas as instalações físicas.
II. Entre os riscos físicos avaliados no local deve ser considerada a presença ou ausência de gases, poeiras e névoas.
III. Entre os riscos ergonômicos está a necessidade de permanecer em uma postura inadequada para a manipulação de um equipamento ou para a realização de uma atividade.
I. São considerados EPI os dispositivos ou produtos de uso individual utilizados pelo trabalhador, concebidos e fabricados para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
II. Jalecos, luvas, óculos de proteção, protetores auriculares, extintores de incêndio e kits de primeiros socorros são exemplos de EPI que devem estar disponíveis em um laboratório.
III. Ao trabalhar em um laboratório, o pesquisador deve atentar para a utilização de óculos de proteção, máscaras e luvas resistentes às substâncias as quais ele está manipulando.
I. As BPL minimizam os riscos de acidentes, mas não têm qualquer relação com a qualidade, a confiabilidade e a precisão dos dados gerados em um laboratório.
II. De acordo com as BPL, devido ao risco de acidentes, os pesquisadores não devem trabalhar sozinhos em um laboratório.
III. Segundo as BPL, é recomendado que os pesquisadores utilizem sapatos fechados e calças compridas dentro de laboratórios.
I. O reagente descrito nas anotações do técnico (MgCl2) tem peso molecular diferente do reagente disponível no laboratório (MgCl2.6H2O).
II. O reagente descrito nas anotações do técnico (MgCl2) é chamado de “cloreto de magnésio anidro”, pois não possui água em sua fórmula química. O reagente disponível no laboratório (MgCl2.6H2O) é chamado de “cloreto de magnésio hexahidratado”, pois possui seis moléculas de água em sua composição química.
III. O técnico pode utilizar o reagente disponível no laboratório (MgCl2.6H2O) para preparar a solução, sem a necessidade de correções do cálculo anotado no seu caderno de laboratório, uma vez que o reagente será dissolvido em água. Sendo assim, para preparar a solução na concentração de 1 M, a mesma quantidade de MgCl2.6H2O (95,22 g) deve ser pesada e dissolvida em H2O.
I. Diluição é um procedimento no qual o soluto é misturado a um solvente, formando uma solução homogênea.
II. Soluções-tampão são capazes de evitar grandes variações de pH, mesmo com a adição de ácidos ou bases fortes.
III. A sigla “q.s.p.” é a abreviação de “quantidade suficiente para” (do latim quantum satis para) e indica que determinado reagente ou veículo será usado para completar um determinado volume ou massa. Por exemplo, para preparar uma solução de lugol, o técnico deverá adicionar 0,5 g de iodo, 1 g de iodeto de potássio e água destilada q.s.p. 100 mL, o que significa que a formulação terá um volume final de 100 mL e a água destilada irá completá-lo.
I. Ao término do uso de um microscópio de luz, a mesa deve ser mantida em posição alta e a objetiva de maior aumento deve permanecer voltada para a mesa.
II. A esterilização da câmara de fluxo laminar deve ser realizada antes da sua utilização, com o acionamento da fonte ultravioleta (UV).
III. Ao utilizar uma micropipeta, o botão deve ser pressionado até o segundo estágio, para que todo o volume estabelecido seja coletado.
IV. Ao utilizar uma centrífuga, todos os tubos devem ser do mesmo tipo e estar dispostos no rotor de forma balanceada.
V. O banho-maria deve ser abastecido com água destilada, a qual deverá ser trocada sempre que apresentar resíduos ou se tornar opaca, devendo este equipamento permanecer coberto quando não estiver em funcionamento.
I. O micrótomo rotativo é empregado em preparações com uso de parafina e de historesinas.
II. O criostato é empregado em preparações com uso de historesinas.
III. Todos os componentes do micrótomo rotativo, inclusive os plásticos, devem ser limpos com uso de xilol ou outro solvente orgânico.
IV. Amostras seccionadas no criostato devem ser preparadas para resistir a baixas temperaturas durante a microtomia.
V. Amostras seccionadas em micrótomo rotativo ou criostato podem ser montadas em lâminas de vidro, utilizando meios de montagem para microscopia de luz ou fluorescência.
Coluna 1 1. Microscópio confocal 2. Microscópio de fluorescência 3. Microscópio de luz 4. Microscópio eletrônico de transmissão 5. Microscópio eletrônico de varredura 6. Microscópio estereoscópico 7. Microscópio invertido
Coluna 2 ( ) Utilizado no estudo de diferentes organismos, possibilitando a análise dos compartimentos subcelulares.
( ) Permite a visualização tridimensional de macrossuperfícies em organismos pluricelulares.
( ) Permite a visualização de células em condições de cultivo celular. ( ) Utilizado na análise de secções histológicas mais espessas, sendo necessário o uso de fluoróforos, que são visualizados com auxílio de feixes de laser.
( ) Permite a visualização de superfícies celulares e teciduais em organismos unicelulares e pluricelulares com detalhamento de estruturas, como cílios e flagelos.
( ) Utilizado na análise de secções histológicas finas, sendo necessário o uso de fluoróforos, que são visualizados com auxílio de lâmpadas e filtros especiais.
( ) Permite a visualização de tecidos, células e microrganismos, porém não permite a visualização de membranas celulares.
I. O microscópio eletrônico permite a visualização de células e componentes celulares com dimensões menores do que 1 micrômetro (µm).
II. As barras de escalas a serem inseridas nas imagens obtidas por microscopia devem ser sempre apresentadas em micrômetros (µm).
III. As dimensões celulares não podem ser obtidas a partir de imagens capturadas por microscopia eletrônica.
IV. Softwares de análise de imagem permitem a determinação de parâmetros, como o diâmetro e o volume celular.
V. O microscópio de luz e o microscópio estereoscópico permitem atingir os mesmos aumentos, sendo o primeiro utilizado para amostras fixadas e o segundo, para amostras frescas.