Questões de Concurso Público UNIOESTE 2015 para Técnico em Laboratório

Equívocos na fase pré-analítica – dentre os quais pedidos incompletos de exames, falta de orientação ao paciente, coleta insuficiente ou em tubos inadequados, transporte inadequado e centrifugação em tempo insuficiente – são responsáveis pela maior parte dos erros laboratoriais.

A monitorização dos processos de análise através do Controle Interno e Externo de Qualidade consistem em importantes ferramentas para executar com maior eficiência e minimizar erros da fase analítica.

A preparação de laudos, impressão ou transmissão dos laudos e sua interpretação representam etapas da fase pós-analítica.

A icterícia, caracterizada pelo aumento de lipídeos plasmáticos, pode ter sua interferência minimizada na dosagem de bilirrubina através da proteção da exposição a luz.

A hemólise é um interferente bastante crítico em laboratório, capaz de alterar potencialmente o resultado de ensaios como dosagem de potássio, lactato-desidrogenase (LDH) e aspartato-amino-transferase (AST).

A coloração com azul de cresil brilhante é amplamente empregada para caracterização diferencial de leucócitos em sangue periférico.

O esfregaço sanguíneo, utilizado especialmente para a leucometria diferencial e avaliação geral da série vermelha e plaquetas, deve ser executado de forma rápida, com secagem ao ar quente e leitura na parte espessa do esfregaço.

O anticoagulante EDTA deve ser evitado para a análise do hemograma pois induz a agregação plaquetária e distorções na estrutura de eritrócitos.

Colorações de Wright, May-Grunwald, Giemsa e Leishman são utilizadas, geralmente em associação, para a coloração de esfregaços sanguíneos, fornecendo uma adequada caracterização de estruturas leucocitárias que permite sua distinção e diferenciação.

Os reticulócitos podem ser contados em esfregaços de sangue periférico corados pela técnica de MayGrunwald-Giemsa.

A coloração negativa com Tinta da China permite a visualização de estruturas leveduriformes encapsuladas.

O teste de VDRL é um teste imunológico de microfloculação auxiliar no diagnóstico de sífilis, em que o tempo e temperatura ambiente devem ser controlados durante sua execução.

Equipamentos automatizados de laboratório devem ser calibrados diariamente afim de garantir a obtenção de resultados minimante confiáveis.

Amostras de soro para dosagem de bilirrubina devem ser protegidas da luz ambiente afim de evitar resultados falsamente diminuídos.

Frascos e recipientes utilizados em análises microbiológicas devem ser rigorosamente limpos, desengordurados e estéreis.

O paciente deve sempre ser orientado a manter-se em jejum mínimo de 12 horas antes da realização de quaisquer exames laboratoriais.

Para a coleta de urina para os exames de parcial de urina e urocultura, o paciente deve ser aconselhado a colher o primeiro jato de urina afim de aumentar a sensibilidade para visualização e/ou isolamento de microrganismos patológicos.

O uso de garrote ou torniquete é obrigatório para os procedimentos de venopunção, pois melhora a visualização e a seleção do vaso sanguíneo para a procedimento de coleta.

O uso continuado e prolongado de garrote ou torniquete não apresenta evidências de interferir no resultado de exames laboratoriais.

Para coleta de urina de 24 horas deve-se orientar o paciente a iniciar o processo descartando a primeira urina da manhã, e seguir coletando todas as demais micções até o próximo dia no mesmo horário iniciado, porém coletando-se a primeira urina da manhã do dia seguinte, mantendo todo o material sob refrigeração até sua entrega ao laboratório clínico.