Questões de Concurso Público Prefeitura de Sertãozinho - SP 2025 para Jornalista

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Q3211553 Não definido

Leia o texto para responder à questão. 



    Existem várias formas de preconceito. Uma primeira distinção útil é aquela entre preconceitos individuais e preconceitos coletivos. Neste momento, não estou interessado nos preconceitos individuais, tais como as superstições, as crenças no azar, na maldição, no mau-olhado, que nos induzem a cruzar os dedos e a carregar folhas de arruda, ou a não realizar certas ações, como viajar às sextas-feiras ou sentar-se à mesa em treze pessoas, a buscar apoio em amuletos para afastar o azar ou em talismās para trazer sorte. Não me interesso por isso porque são crenças mais ou menos inócuas, que não têm a periculosidade social dos preconceitos coletivos.


    Chamo de preconceitos coletivos aqueles que são compartilhados por um grupo social inteiro e estão dirigidos a outro grupo social. A periculosidade dos preconceitos coletivos depende do fato de que muitos conflitos entre grupos, que podem até mesmo degenerar na violência, derivam do modo distorcido com que um grupo social julga o outro, gerando incompreensão, rivalidade, inimizade, desprezo ou escárnio. Geralmente, este juízo distorcido é recíproco, e em ambas as partes é tão mais forte quanto mais intensa é a identificação entre os membros individuais e o próprio grupo. A identificação com o próprio grupo faz com que se perceba o outro como diverso, ou mesmo como hostil. Para esta identificação-contraposição contribui precisamente o preconceito, ou seja, o juízo negativo que os membros de um grupo fazem das características do grupo rival.


    Os preconceitos de grupo são inumeráveis, mas os dois historicamente mais relevantes e influentes são o preconceito nacional e o preconceito de classe. Não é por outro motivo que os grandes conflitos que marcaram a história da humanidade são os derivados das guerras entre nações ou povos (ou também raças) e da luta de classes. Não há nação que não traga nas costas uma ideia persistente, tenaz e dificilmente modificável da própria identidade, que se apoiaria em sua pretensa e presumida diversidade em relação a todas as outras nações. Há uma grande diferença, às vezes uma oposição, entre o modo como um povo vê a si mesmo e o modo como é visto pelos outros povos; mas, geralmente, ambos os modos são constituídos por ideias fixas, por generalizações superficiais (todos os alemães são prepotentes, todos os italianos são espertalhões etc.), que precisamente por isso são chamadas de “estereótipos”.


(Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais, 1998. Adaptado)

Em relação ao que classifica como preconceitos individuais, o autor
Alternativas
Q3211554 Não definido

Leia o texto para responder à questão. 



    Existem várias formas de preconceito. Uma primeira distinção útil é aquela entre preconceitos individuais e preconceitos coletivos. Neste momento, não estou interessado nos preconceitos individuais, tais como as superstições, as crenças no azar, na maldição, no mau-olhado, que nos induzem a cruzar os dedos e a carregar folhas de arruda, ou a não realizar certas ações, como viajar às sextas-feiras ou sentar-se à mesa em treze pessoas, a buscar apoio em amuletos para afastar o azar ou em talismās para trazer sorte. Não me interesso por isso porque são crenças mais ou menos inócuas, que não têm a periculosidade social dos preconceitos coletivos.


    Chamo de preconceitos coletivos aqueles que são compartilhados por um grupo social inteiro e estão dirigidos a outro grupo social. A periculosidade dos preconceitos coletivos depende do fato de que muitos conflitos entre grupos, que podem até mesmo degenerar na violência, derivam do modo distorcido com que um grupo social julga o outro, gerando incompreensão, rivalidade, inimizade, desprezo ou escárnio. Geralmente, este juízo distorcido é recíproco, e em ambas as partes é tão mais forte quanto mais intensa é a identificação entre os membros individuais e o próprio grupo. A identificação com o próprio grupo faz com que se perceba o outro como diverso, ou mesmo como hostil. Para esta identificação-contraposição contribui precisamente o preconceito, ou seja, o juízo negativo que os membros de um grupo fazem das características do grupo rival.


    Os preconceitos de grupo são inumeráveis, mas os dois historicamente mais relevantes e influentes são o preconceito nacional e o preconceito de classe. Não é por outro motivo que os grandes conflitos que marcaram a história da humanidade são os derivados das guerras entre nações ou povos (ou também raças) e da luta de classes. Não há nação que não traga nas costas uma ideia persistente, tenaz e dificilmente modificável da própria identidade, que se apoiaria em sua pretensa e presumida diversidade em relação a todas as outras nações. Há uma grande diferença, às vezes uma oposição, entre o modo como um povo vê a si mesmo e o modo como é visto pelos outros povos; mas, geralmente, ambos os modos são constituídos por ideias fixas, por generalizações superficiais (todos os alemães são prepotentes, todos os italianos são espertalhões etc.), que precisamente por isso são chamadas de “estereótipos”.


(Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais, 1998. Adaptado)

Afirma-se no texto que a intensidade dos preconceitos individuais
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Q3211555 Não definido

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    Existem várias formas de preconceito. Uma primeira distinção útil é aquela entre preconceitos individuais e preconceitos coletivos. Neste momento, não estou interessado nos preconceitos individuais, tais como as superstições, as crenças no azar, na maldição, no mau-olhado, que nos induzem a cruzar os dedos e a carregar folhas de arruda, ou a não realizar certas ações, como viajar às sextas-feiras ou sentar-se à mesa em treze pessoas, a buscar apoio em amuletos para afastar o azar ou em talismās para trazer sorte. Não me interesso por isso porque são crenças mais ou menos inócuas, que não têm a periculosidade social dos preconceitos coletivos.


    Chamo de preconceitos coletivos aqueles que são compartilhados por um grupo social inteiro e estão dirigidos a outro grupo social. A periculosidade dos preconceitos coletivos depende do fato de que muitos conflitos entre grupos, que podem até mesmo degenerar na violência, derivam do modo distorcido com que um grupo social julga o outro, gerando incompreensão, rivalidade, inimizade, desprezo ou escárnio. Geralmente, este juízo distorcido é recíproco, e em ambas as partes é tão mais forte quanto mais intensa é a identificação entre os membros individuais e o próprio grupo. A identificação com o próprio grupo faz com que se perceba o outro como diverso, ou mesmo como hostil. Para esta identificação-contraposição contribui precisamente o preconceito, ou seja, o juízo negativo que os membros de um grupo fazem das características do grupo rival.


    Os preconceitos de grupo são inumeráveis, mas os dois historicamente mais relevantes e influentes são o preconceito nacional e o preconceito de classe. Não é por outro motivo que os grandes conflitos que marcaram a história da humanidade são os derivados das guerras entre nações ou povos (ou também raças) e da luta de classes. Não há nação que não traga nas costas uma ideia persistente, tenaz e dificilmente modificável da própria identidade, que se apoiaria em sua pretensa e presumida diversidade em relação a todas as outras nações. Há uma grande diferença, às vezes uma oposição, entre o modo como um povo vê a si mesmo e o modo como é visto pelos outros povos; mas, geralmente, ambos os modos são constituídos por ideias fixas, por generalizações superficiais (todos os alemães são prepotentes, todos os italianos são espertalhões etc.), que precisamente por isso são chamadas de “estereótipos”.


(Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais, 1998. Adaptado)

Na opinião do autor, uma determinada nação
Alternativas
Q3211556 Não definido

Leia o texto para responder à questão. 



    Existem várias formas de preconceito. Uma primeira distinção útil é aquela entre preconceitos individuais e preconceitos coletivos. Neste momento, não estou interessado nos preconceitos individuais, tais como as superstições, as crenças no azar, na maldição, no mau-olhado, que nos induzem a cruzar os dedos e a carregar folhas de arruda, ou a não realizar certas ações, como viajar às sextas-feiras ou sentar-se à mesa em treze pessoas, a buscar apoio em amuletos para afastar o azar ou em talismās para trazer sorte. Não me interesso por isso porque são crenças mais ou menos inócuas, que não têm a periculosidade social dos preconceitos coletivos.


    Chamo de preconceitos coletivos aqueles que são compartilhados por um grupo social inteiro e estão dirigidos a outro grupo social. A periculosidade dos preconceitos coletivos depende do fato de que muitos conflitos entre grupos, que podem até mesmo degenerar na violência, derivam do modo distorcido com que um grupo social julga o outro, gerando incompreensão, rivalidade, inimizade, desprezo ou escárnio. Geralmente, este juízo distorcido é recíproco, e em ambas as partes é tão mais forte quanto mais intensa é a identificação entre os membros individuais e o próprio grupo. A identificação com o próprio grupo faz com que se perceba o outro como diverso, ou mesmo como hostil. Para esta identificação-contraposição contribui precisamente o preconceito, ou seja, o juízo negativo que os membros de um grupo fazem das características do grupo rival.


    Os preconceitos de grupo são inumeráveis, mas os dois historicamente mais relevantes e influentes são o preconceito nacional e o preconceito de classe. Não é por outro motivo que os grandes conflitos que marcaram a história da humanidade são os derivados das guerras entre nações ou povos (ou também raças) e da luta de classes. Não há nação que não traga nas costas uma ideia persistente, tenaz e dificilmente modificável da própria identidade, que se apoiaria em sua pretensa e presumida diversidade em relação a todas as outras nações. Há uma grande diferença, às vezes uma oposição, entre o modo como um povo vê a si mesmo e o modo como é visto pelos outros povos; mas, geralmente, ambos os modos são constituídos por ideias fixas, por generalizações superficiais (todos os alemães são prepotentes, todos os italianos são espertalhões etc.), que precisamente por isso são chamadas de “estereótipos”.


(Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais, 1998. Adaptado)

Nos trechos do 1o parágrafo “Uma primeira distinção útil...” e “... são crenças mais ou menos inócuas...”, os vocábulos destacados apresentam, respectivamente, como sinônimos:
Alternativas
Q3211557 Não definido

Leia o texto para responder à questão. 



    Existem várias formas de preconceito. Uma primeira distinção útil é aquela entre preconceitos individuais e preconceitos coletivos. Neste momento, não estou interessado nos preconceitos individuais, tais como as superstições, as crenças no azar, na maldição, no mau-olhado, que nos induzem a cruzar os dedos e a carregar folhas de arruda, ou a não realizar certas ações, como viajar às sextas-feiras ou sentar-se à mesa em treze pessoas, a buscar apoio em amuletos para afastar o azar ou em talismās para trazer sorte. Não me interesso por isso porque são crenças mais ou menos inócuas, que não têm a periculosidade social dos preconceitos coletivos.


    Chamo de preconceitos coletivos aqueles que são compartilhados por um grupo social inteiro e estão dirigidos a outro grupo social. A periculosidade dos preconceitos coletivos depende do fato de que muitos conflitos entre grupos, que podem até mesmo degenerar na violência, derivam do modo distorcido com que um grupo social julga o outro, gerando incompreensão, rivalidade, inimizade, desprezo ou escárnio. Geralmente, este juízo distorcido é recíproco, e em ambas as partes é tão mais forte quanto mais intensa é a identificação entre os membros individuais e o próprio grupo. A identificação com o próprio grupo faz com que se perceba o outro como diverso, ou mesmo como hostil. Para esta identificação-contraposição contribui precisamente o preconceito, ou seja, o juízo negativo que os membros de um grupo fazem das características do grupo rival.


    Os preconceitos de grupo são inumeráveis, mas os dois historicamente mais relevantes e influentes são o preconceito nacional e o preconceito de classe. Não é por outro motivo que os grandes conflitos que marcaram a história da humanidade são os derivados das guerras entre nações ou povos (ou também raças) e da luta de classes. Não há nação que não traga nas costas uma ideia persistente, tenaz e dificilmente modificável da própria identidade, que se apoiaria em sua pretensa e presumida diversidade em relação a todas as outras nações. Há uma grande diferença, às vezes uma oposição, entre o modo como um povo vê a si mesmo e o modo como é visto pelos outros povos; mas, geralmente, ambos os modos são constituídos por ideias fixas, por generalizações superficiais (todos os alemães são prepotentes, todos os italianos são espertalhões etc.), que precisamente por isso são chamadas de “estereótipos”.


(Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais, 1998. Adaptado)

Considere os trechos a seguir.



•  ... não estou interessado nos preconceitos individuais... (1o parágrafo)


•  ... que podem até mesmo degenerar na violência... (2o parágrafo)



A reescrita das passagens destacadas está em conformidade com a norma-padrão de regência verbal em:

Alternativas
Q3211558 Não definido
Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q3211559 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que o estudo nele mencionado
Alternativas
Q3211560 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

Há expressão empregada em sentido figurado em:
Alternativas
Q3211561 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

Assinale a alternativa em cujo trecho a vírgula marca a omissão de um vocábulo.
Alternativas
Q3211562 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

O trecho do 4o parágrafo “Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas” foi reescrito, preservando o sentido original, em:
Alternativas
Q3211563 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

No trecho do 2o parágrafo “... nosso coração começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade”, as expressões destacadas apresentam, respectivamente, circunstâncias de
Alternativas
Q3211564 Não definido

Leia o texto para responder à questão.


    A humanidade se divide em dois grupos. Um com bilhões de pessoas, que sabem que o futuro da espécie está fadado a ocorrer aqui na superfície da Terra. O outro grupo, minúsculo, acredita que nosso futuro está em outros planetas, talvez Marte, onde deveríamos estabelecer colônias.


    Construir o foguete e pousar em Marte é factível com a tecnologia atual. Mas será que o ser humano aguenta a viagem de meses? Se não aguentar, o plano vai por água abaixo, pois não existe no horizonte engenharia capaz de criar um ser humano adaptado à vida no foguete ou em Marte. A novidade é um estudo que demonstrou que nosso coração já começa a deteriorar com menos de um mês funcionando sem gravidade.


    Para esse estudo foram construídos pequenos corações humanos capazes de funcionar fora do corpo. São feitos de tecido cardíaco vivo, ligados a dois pontos de fixação dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos.


    Como o tecido muscular cardíaco está ligado a sensores presentes nos pontos de fixação, a frequência e a força de cada batimento cardíaco podem ser medidas. Tudo em tempo real. O resultado é uma caixa lacrada contendo um pequeno coração vivo.


    Os cientistas enviaram para a estação espacial uma dessas caixas e mantiveram outra idêntica na Terra. A única diferença entre as duas é que uma operava na ausência de gravidade e a outra, com gravidade normal. A que foi para o espaço ficou 30 dias sem gravidade e retornou à Terra. Durante esses 30 dias, o funcionamento desses dois pequenos corações pôde ser comparado.


    A conclusão é que o coração humano deteriora e envelhece rapidamente na ausência de gravidade. Isso, é claro, se torna um grande risco para viagens que duram meses, como a que pretende levar seres humanos até Marte. Problemas semelhantes ocorrem nos rins dos astronautas e no sistema imune, mas ainda não foram bem estudados. Me parece que resolver esses problemas antes de enviar pessoas a Marte é um desafio mais complicado do que construir os foguetes. E pode atrasar muito, ou mesmo tornar impossível, longas viagens espaciais.


(Fernando Reinach. www.estadao.com.br, 28.10.2024. Adaptado)

Considere os trechos a seguir.

•  ... dentro de um aparelho que tem um reservatório de alimentos. (3o parágrafo)
•  ... um grande risco para viagens que duram meses... (6o parágrafo)

Os vocábulos destacados podem ser, correta e respectivamente, substituídos por:
Alternativas
Q3211565 Não definido
Assinale a alternativa cuja frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal.
Alternativas
Q3211566 Não definido
Considere os trechos a seguir.

• ______________  a oportunidade de estudar astronomia.
• ______________  que os estudos sobre a vida no espaço avancem.
• ______________  Sempre a respeito das pesquisas que realiza.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas de acordo com a norma-padrão de colocação pronominal. 
Alternativas
Q3211567 Não definido
Na neurociência, a relação entre ________ manutenção de padrões e a criatividade também é mediada principalmente pelo córtex pré-frontal, que desempenha um papel crucial nas funções executivas e nas tomadas de decisões. Próximo ________ essa área do cérebro temos o sistema límbico, relacionado ________ decisões mais emocionais e intuitivas. O neocórtex é responsável pelo pensamento crítico e por decisões mais estratégicas. A dinâmica entre esses sistemas é essencial para a resolução criativa de problemas, permitindo que questionemos nossas escolhas e desbloqueemos _______ capacidade de reconfigurar nosso pensamento e nossas experiências.

(Rubens Bollos. www.nexojornal.com.br . 01.11.2024. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
Alternativas
Q3211638 Não definido
Uma herança de R$120.000,00 deve ser dividida entre três herdeiros (Arnaldo, Bernardo, Cléber), de forma proporcional às suas idades. Bernardo tem 3 anos a mais do que Arnaldo que, por sua vez, tem 7/10 da idade de Cléber.

Sabendo-se que a soma das idades dos três é igual a 75 anos, a parte da herança que caberá ao mais velho entre eles é de 
Alternativas
Q3211639 Não definido

Analise a seguinte imagem, utilizada pelo professor Tales em uma aula de sistemas lineares.



Q17.png (296×169)



Se cada uma das três figuras diferentes que aparecem na imagem corresponde a um número inteiro, então, Q17_1.png (113×36)  será igual a

Alternativas
Q3211640 Não definido
A figura indica um paralelepípedo reto-retângulo de arestas medindo 12, 9 e 5 centímetros. O ponto P localiza-se na intersecção das diagonais Q18_1.png (25×21) e Imagem associada para resolução da questão da face ABCD. O ponto Q localiza-se na intersecção das diagonais Q18_3.png (23×19) e Q18_4.png (23×19) da face DCFE. 

Q18.png (292×161)

Na situação descrita, a medida do perímetro do triângulo PCQ, em centímetros, é
Alternativas
Q3211641 Não definido
O preço de uma mercadoria foi reajustado em 15% de junho para julho. De julho para agosto, como as vendas não estavam indo bem, o dono do comércio passou a vender a mercadoria por 3/5 do preço de julho. Na situação descrita, comparando-se o preço da mercadoria de junho com o de agosto, houve uma queda de
Alternativas
Q3211642 Não definido
Alzira trabalha em uma loja de jardinagem e recebeu um grande pedido de 0,48 hm2 de grama esmeralda. Ela ficou confusa com a unidade de medida e descobriu, fazendo uma pesquisa na internet, que hm é o símbolo de hectômetro que, por sua vez, é a medida de comprimento que corresponde a 100 metros. No caso da unidade de medida do pedido que ela recebeu, hm2 significa “hectômetro quadrado”. Se o preço do m2 da grama esmeralda é de R$ 4,50, o preço correto do pedido que Alzira recebeu será de
Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: C
4: B
5: B
6: C
7: E
8: C
9: D
10: A
11: B
12: D
13: C
14: A
15: A
16: C
17: D
18: A
19: D
20: B