Questões de Concurso Sobre português para médico ortopedista e traumatologista

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Q2696952 Português

Leia com atenção o fragmento adaptado do livro “O homem e seus símbolos” de Carl Gustav Jung para responder às questões 7, 8, 9 e 10 a seguir.


O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente descritivos. Alguns são simples abreviações ou uma série de iniciais como ONU, UNICEF ou UNESCO; outros são marcas comerciais conhecidas, nomes de remédios patenteados, divisas e insígnias. Apesar de não terem nenhum sentido intrínseco, alcançaram, pelo seu uso generalizado ou por intenção deliberada, significação reconhecida. Não são símbolos: são sinais e servem, apenas, para indicar os objetos a que estão ligados.


O que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu signifcado evidente e convencional. Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (...) Existem (...) objetos tais como a roda e a cruz, conhecidos no mundo inteiro, mas que possuem, sob certas condições, um signifcado simbólico.


O que simbolizam exatamente ainda é motivo de controversas suposições.


Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu signifcado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem têm um aspecto “inconsciente” mais amplo, que nunca é precisamente defnido ou de todo explicado. E nem podemos ter esperanças de defni-la ou explicá-la. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a ideias que estão fora do alcance da nossa razão. A imagem de uma roda pode levar nossos pensamentos ao conceito de um sol “divino’’ mas, neste ponto, nossa razão vai confessar a sua incompetência: o homem é incapaz de descrever um ser “divino”. Quando, com toda a nossa limitação intelectual, chamamos alguma coisa de “divina”, estamos dando-lhe apenas um nome, que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência concreta.


Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana é que frequentemente utilizamos termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos defnir ou compreender integralmente. Esta é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem simbólica e se exprimem através de imagens. Mas este uso consciente que fazemos de símbolos é apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos, inconsciente e espontaneamente, na forma de sonhos.

De acordo com a leitura atenta do texto acima e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. O trecho a seguir “mas ele também (...) faz uso de sinais ou imagens” é classificado como Oração Coordenada Sindética Adversativa.

II. O trecho a seguir “Apesar de não terem nenhum sentido intrínseco” é classificado como Oração Subordinada Adverbial Concessiva.

III. O trecho a seguir “Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana” é classificado como Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.

IV. No trecho “como representação de conceitos que não podemos definir”, a expressão destacada é uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

Alternativas
Q2696942 Português

Leia com atenção o fragmento adaptado do livro “O homem e seus símbolos” de Carl Gustav Jung para responder às questões 7, 8, 9 e 10 a seguir.


O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente descritivos. Alguns são simples abreviações ou uma série de iniciais como ONU, UNICEF ou UNESCO; outros são marcas comerciais conhecidas, nomes de remédios patenteados, divisas e insígnias. Apesar de não terem nenhum sentido intrínseco, alcançaram, pelo seu uso generalizado ou por intenção deliberada, significação reconhecida. Não são símbolos: são sinais e servem, apenas, para indicar os objetos a que estão ligados.


O que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu signifcado evidente e convencional. Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (...) Existem (...) objetos tais como a roda e a cruz, conhecidos no mundo inteiro, mas que possuem, sob certas condições, um signifcado simbólico.


O que simbolizam exatamente ainda é motivo de controversas suposições.


Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu signifcado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem têm um aspecto “inconsciente” mais amplo, que nunca é precisamente defnido ou de todo explicado. E nem podemos ter esperanças de defni-la ou explicá-la. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a ideias que estão fora do alcance da nossa razão. A imagem de uma roda pode levar nossos pensamentos ao conceito de um sol “divino’’ mas, neste ponto, nossa razão vai confessar a sua incompetência: o homem é incapaz de descrever um ser “divino”. Quando, com toda a nossa limitação intelectual, chamamos alguma coisa de “divina”, estamos dando-lhe apenas um nome, que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência concreta.


Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana é que frequentemente utilizamos termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos defnir ou compreender integralmente. Esta é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem simbólica e se exprimem através de imagens. Mas este uso consciente que fazemos de símbolos é apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos, inconsciente e espontaneamente, na forma de sonhos.

A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta. partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2696926 Português

Leia com atenção a tira de “Garfield”, criada pelo cartunista Jim Davis, para responder às questões 1 e 2 a seguir.


De acordo com a leitura atenta da tira e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. No primeiro quadrinho, a palavra “Garfield” é classificada sintaticamente como um Vocativo, pois refere-se diretamente ao interlocutor, chamando-o para o diálogo.

II. No primeiro quadrinho, a grafa da palavra “porque” está em desacordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, já que no contexto em que está inserida ela tem o mesmo valor semântico da expressão “por qual razão”.

III. O verbo “seríamos”, no último quadrinho, indica uma possibilidade, uma incerteza, o que explica sua conjugação no Modo Subjuntivo.

IV. A expressão “alvos fáceis” é um Objeto Direto, já que complementa o sentido do verbo “ser” sem o auxílio de nenhuma preposição.

Alternativas
Ano: 2021 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Desterro - PB Provas: CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Assistente Social | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Enfermeiro ESF | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Enfermeiro Plantonista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico PSF | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fonoaudiólogo | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fisioterapeuta | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Psiquiatra | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Ortopedista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Ginecologista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Nutricionista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fiscal de Tributos Municipais | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Veterinário | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Orientador Escolar | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor AEE (Atendimento Educacional Especializado) | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P1 | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P3 Educação Física | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Psicólogo | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P3 Ciências | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Educador Físico | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Bioquímico | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Supervisor Escolar |
Q2671926 Português

TEXTO II

REDES SOCIAIS E COLABORAÇÃO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRÍTICO?


Eugênio Mira


___Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) não se imaginava o quanto esse processo seria rápido e devastador. (...) Quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que não seria a televisão a grande responsável pela interligação mundial absoluta, e sim a internet, que na época não passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos.

___A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo à distância de apenas um toque de botão. E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas através de suas afinidades, fossem elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas. Projetos colaborativos, revoluções instantâneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na órbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revolução não se instaurou.

___Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memória o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mínima de informação), essas figuras surgiram com a intenção de demonstrar, de maneira icônica, algum sentimento ou sensação. Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa daquelas expressas pelas tirinhas é cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situação, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...)

___A situação é ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentário curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situação atual ou recente... Em minutos pipocam cópias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são coisas do passado. O importante agora é copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem fará dessas ferramentas é o que dirá o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, será uma estufa mundial a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio à preguiça de pensar, a humanidade estará fadada ao processo antinatural de regressão. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Será uma troca justa?


(http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_soci

ais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm.

Adaptado.Acesso em: 21 fev 2017)

O processo de formação do vocábulo “acesso” (2º parágrafo) é o mesmo da palavra presente na alternativa:

Alternativas
Ano: 2021 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Desterro - PB Provas: CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Assistente Social | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Enfermeiro ESF | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Enfermeiro Plantonista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico PSF | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fonoaudiólogo | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fisioterapeuta | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Psiquiatra | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Ortopedista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Ginecologista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Nutricionista | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Fiscal de Tributos Municipais | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Médico Veterinário | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Orientador Escolar | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor AEE (Atendimento Educacional Especializado) | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P1 | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P3 Educação Física | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Psicólogo | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Professor P3 Ciências | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Educador Físico | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Bioquímico | CONTEMAX - 2021 - Prefeitura de Desterro - PB - Supervisor Escolar |
Q2671925 Português

TEXTO II

REDES SOCIAIS E COLABORAÇÃO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRÍTICO?


Eugênio Mira


___Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) não se imaginava o quanto esse processo seria rápido e devastador. (...) Quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que não seria a televisão a grande responsável pela interligação mundial absoluta, e sim a internet, que na época não passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos.

___A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo à distância de apenas um toque de botão. E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas através de suas afinidades, fossem elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas. Projetos colaborativos, revoluções instantâneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na órbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revolução não se instaurou.

___Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memória o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mínima de informação), essas figuras surgiram com a intenção de demonstrar, de maneira icônica, algum sentimento ou sensação. Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa daquelas expressas pelas tirinhas é cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situação, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...)

___A situação é ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentário curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situação atual ou recente... Em minutos pipocam cópias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são coisas do passado. O importante agora é copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem fará dessas ferramentas é o que dirá o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, será uma estufa mundial a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio à preguiça de pensar, a humanidade estará fadada ao processo antinatural de regressão. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Será uma troca justa?


(http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_soci

ais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm.

Adaptado.Acesso em: 21 fev 2017)

O último período do 2º parágrafo, no que se refere à progressão temática do texto II, assume um papel semântico em relação aos dois períodos que o antecedem; esse valor semântico está corretamente registrado em:

Alternativas
Respostas
56: A
57: D
58: A
59: A
60: A