Questões de Concurso Sobre formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo) em português

Foram encontradas 592 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2001615 Português
A vocação dos novos computadores é funcionar com todo o aparato técnico fornecido pela informática, só que numa relação tão visual e emocionante quanto um jogo de videogame. Já existem máquinas que cruzam essa fronteira, produzindo imagens em três dimensões nas quais o usuário tem a sensação de penetrar. Imagine um visor que pode ser preso na frente dos olhos, como uma máscara de mergulho. Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de que está no ambiente projetado na tela. Há mais. Usando uma luva cheia de sensores, todos ligados ao mesmo computador, o operador do equipamento pode “tocar” objetos que só existem na tela aberta diante de seus olhos. É possível, por exemplo, operar os comandos de um caça-bombardeiro com a mão enluvada e ver na tela os instrumentos sendo manobrados enquanto o avião se move com toda a aparência de uma situação real. Quem vê a brincadeira de fora vai enxergar apenas uma pessoa com os olhos cobertos por uma máscara levantando uma mão enluvada e nada mais.
Veja, 21 out. 1992.
Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de que está no ambiente projetado na tela”. Assinale a alternativa correta em relação aos termos assinalados, respectivamente.
I. “Acoplado” é um verbo no particípio passado e pode ser entendido como inserido, ajustado. II. “Esse” é um pronome possessivo. III. A crase caracteriza a união da preposição com o artigo. IV. O “na” é a contração da preposição em mais o artigo a
Alternativas
Q2000510 Português
Quanto ao emprego do infinitivo, observase que, fora da locução verbal, o enunciador pode cogitar apenas a ação ou evidenciar o agente do verbo (BECHARA, 2004, p.285). Tem-se um exemplo deste último caso em: 
Alternativas
Q2000186 Português

A carteira (fragmento)


       De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:


        – Olhe, se não dá por ela, perdia-a de uma vez.

        – É verdade, concordou Honório envergonhado.


      Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.


        – Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

        – Agora vou, dizia o Honório. 

       A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.

         D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois iam ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.

        Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.

       – Nada, nada.

    Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A ideia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal e a más horas. 


ASSIS, Machado de. “A carteira” (fragmento). Disponível em:ASSIS, Machado de. “A carteira” (fragmento). Disponível em:

<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000169.pdf> . Acesso em 03/04/2018 

Analise as seguintes afirmações sobre o segundo período do texto (“Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes”):

I. Os três primeiros verbos utilizados no período estão na forma nominal chamada infinitivo.
II. O fato de haver três orações constituindo-se como sujeito da forma verbal “foi” faculta a flexão desta no plural.
III. Em uma eventual reformulação da frase com os verbos flexionados no pretérito perfeito do indicativo, dois dos três pronomes oblíquos utilizados sofreriam alteração em sua grafia.

Considerando as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q1999137 Português
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre assuntos gramaticais.
Alternativas
Q1997652 Português
Ocorre o infinitivo pessoal flexionado, corretamente, em:
Alternativas
Respostas
151: C
152: D
153: B
154: D
155: C