No título dado à crônica – Brasileiro, homem do amanhã – a
palavra sublinhada está empregada fora de sua classe gramatical
(derivação imprópria). A frase em que ocorre o mesmo tipo de
derivação é:
“Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas por
humorismo (nunca se fazer amanhã aquilo que se pode fazer
depois de amanhã), não é, no Brasil, uma deliberada norma de
conduta, uma diretriz fundamental”.
As formas sublinhadas do demonstrativo se justificam porque:
“A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada
compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, já anda
bastante divulgada lá fora, sem que, direta ou sistematicamente,
o corpo diplomático contribua para isso”.
O conectivo “no entanto” traz uma oposição entre termos do
texto; os termos opostos, nesse caso, são: