Questões da Prova UECE-CEV - 2018 - DETRAN-CE - Analista de Trânsito e Transporte - Engenharia Civil
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A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. Assim, no dimensionamento das seções de peças de concreto armado devem ser levadas em consideração as espessuras para cobrimento das armaduras principais, de modo a proteger a estrutura das intempéries dos diversos tipos de meio ambiente onde são construídas as estruturas. De acordo com os critérios da NBR 6118/ABNT e suas diversas atualizações, tem-se as seguintes classes de agressividade ambiental:
Assinale a opção em que a classificação de
agressividade ambiental e o valor do
dimensionamento do cobrimento das armaduras estão
de acordo com a peça estrutural em concreto armado
considerada.
Uma das propriedades fundamentais do comportamento dos solos se refere à sua resistência ao cisalhamento, característica essencial para a estabilidade em particular de obras de engenharia, tais como aterros, encostas, taludes, maciços de barragens e a capacidade de carga de fundações. A resistência ao cisalhamento de um solo é definida como a tensão do solo para um nível suficientemente grande de deformação que permita caracterizar uma condição de ruptura, estado no qual o solo não suporta mais acréscimo de carga. Os componentes que conferem ao solo uma resistência ao cisalhamento e consequente ruptura são o atrito interno e a coesão. Atente ao que se diz a seguir sobre a origem da parcela de resistência ao cisalhamento oriunda da coesão, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A coesão de um solo depende principalmente das tensões normais a ele aplicadas.
( ) A coesão de um solo depende particularmente da atração iônica entre partículas argilosas.
( ) A coesão de um solo se origina das tensões superficiais geradas pelos meniscos capilares.
( ) A coesão aparente de um solo se origina pelo efeito da sucção matricial e é função do grau de saturação do solo.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Segundo a NBR 6118, 15.8.2, os pilares devem ter índice de esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200). Apenas no caso de postes com força normal menor que 0,10 fCD x AC, o índice de esbeltez pode ser maior que 200. O índice de esbeltez é a razão entre o comprimento de flambagem e o raio de giração, nas direções a serem consideradas. De acordo com o comprimento de flambagem, os pilares classificam-se como: curto, se λ < 35; medianamente esbelto, se 35<λ<90; esbelto, se 90<λ<140; e muito esbelto, se 140<λ<200. Observe atentamente os dados e a figura do pilar apresentados a seguir.
Fórmulas:
λ = le/i
λ é o índice de esbeltez.
le é o comprimento de flambagem.
i é o raio de giração.
i = √(I/A)
I é o momento de inércia da seção do pilar.
A é a área da seção.
E é o módulo de elasticidade para o concreto armado.
I = a4/12
I é o momento de inércia do pilar.
Valores:I = 520.833 cm4
E = 2,1 x 106 kgf/cm2
i = 14,43
Considere o pilar de seção quadrada da figura abaixo, com os seguintes dados:
a = 50 cm; L = 1200 cm; P = 1.750.000 kgf L = le
A carga crítica é dada pela fórmula:
PC = π2 .EI/L2
Observação: Pilar instável significa sujeito à flambagem.
Considerando o pilar pertencente a uma estrutura de
nós fixos, segundo o critério 15.6 da NBR 6118,
assinale a opção que apresenta corretamente seu
índice de esbeltez para le = L e sua carga crítica.