Duranti (1994), no já clássico texto: "Registros documentais contemporâneos como prova de ação", apresenta cinco
características dos registros documentais contemporâneos que devem ser protegidas pelo arquivista. Entre estas está a
característica que atesta que: "Os registros são inerentemente verdadeiros, ou, como diz o arquivista britânico Hilary
Jenkinson, “livres da suspeita de preconceito no que diz respeito aos interesses em nome dos quais os usamos hoje". Isso
não quer dizer que as pessoas que intervêm em sua criação são livres de preconceitos, mas que as razões por que eles são
produzidos (para desenvolver atividades) e as circunstancias de sua criação (rotinas processuais) asseguram que não são
escritos 'na intenção ou para a informação da posteridade', nem com a expectativa de serem expostos ou com o receio do
olhar do público". A característica à qual esse trecho se refere é: