Questões de Concurso
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I. O objeto básico de um MER é uma entidade, 'algo' do mundo real, com uma existência independente.
II. Uma entidade pode ser um objeto com uma existência física (por exemplo, uma pessoa, um carro, uma casa ou um funcionário) ou um objeto com uma existência conceitual (por exemplo, uma empresa, um trabalho ou um curso universitário).
III. Os valores dos atributos que descrevem cada entidade se tornarão a maior parte dos dados armazenados no banco de dados.
IV. Cada entidade tem atributos – propriedades particulares que a descrevem. Por exemplo, uma entidade empregada pode ser descrita pelo nome do empregado, idade, endereço, salário e trabalho (função).
I. Alguns SGBDs fornecem uma linguagem chamada linguagem de manipulação de dados - data manipulation language (DML) .
II. Em vários SGBDs foi escolhido, nos quais não existem uma separação específica de níveis, uma linguagem chamada linguagem de definição de dados – Data Definition Language (DDL), que é usada pelo DBA e pelos projetistas de banco de dados para definir ambos os esquemas.
III. Nos SGBDs, em que uma clara separação é mantida entre níveis conceitual e interno, a DDL é usada para especificar somente o esquema conceitual. A linguagem de definição de Armazenamento – storage definition language (SDL), é utilizada para especificar o esquema interno.
IV. A grande maioria dos SGBDs não fornecem suporte a essa linguagem diretamente, com isso a utilização das mesmas se fazem somente através de uma linguagem de programação auxiliar, como java, c++ entre outras.
I. A alocação contígua simples foi implementada nos primeiros sistemas operacionais desenvolvidos, porém ainda está presente em alguns sistemas monoprogramáveis.
II. Com a alocação contígua foi eliminado o conceito de partições de tamanho fixo.
III. Neste tipo de alocação, o tamanho das partições eram estabelecidas no momento da inicialização do sistema, em função do tamanho dos programas que executariam no ambiente.
IV. Na alocação contígua simples a memória principal é divida em duas partes: uma para o sistema operacional e outra para o programa do usuário.
I. Entre os diversos dispositivos de entrada/saída, os discos magnéticos merecem atenção especial, por serem o depositório de dados da grande maioria das aplicações comerciais. Como o fator tempo é crucial no acesso a esses dados, aspectos como desempenho e segurança devem ser considerados.
II. O tempo seek é o tempo de espera até que o setor desejado se posicione sob a cabeça de leitura/gravação.
III. Na realidade, um disco magnético é constituído por vários discos sobrepostos, unidos por um eixo vertical, girando a uma velocidade constante.
IV. O tempo necessário para ler/gravar um bloco de dados de/para o disco é função de três fatores: tempo de seek, latência e transferência.
I. A técnica de pipelining pode ser empregada em sistemas com um ou mais processadores, em diversos níveis, e tem sido a técnica de paralelismo mais utilizada para maior desempenho dos sistemas de computadores.
II. O conceito de processamento pipeline se assemelha muito a uma linha de montagem, onde uma tarefa é dividida em um sequência de sub tarefas, executadas em diferentes estágios, dentro da linha de produção.
III. O conceito de processamento pipeline só pode ser implementado dentro da arquitetura de processadores RISC.
IV. Nos sistemas operacionais antigos, o pipeline era bastante complicado, já que os programadores deveriam possuir conhecimento de hardware e programar em painéis através de fios.
I. Após a detecção do deadlock, o sistema deverá corrigir o problema. Uma solução bastante utilizada pela maioria dos sistemas operacionais é, simplesmente, eliminar um ou mais processos envolvidos no deadlock e desalocar os recursos já garantidos por eles, quebrando assim a espera circular.
II. Um deadlock não tem correção, uma vez que o processo em execução aguarda um evento que nunca mais ocorrerá. O sistema operacional deve ser apto a identificar e eliminar um processo em deadlock.
III. Uma solução menos drástica envolve a liberação de apenas alguns recursos alocados aos processo para outros processos, até que o ciclo de espera termine.
IV. A eliminação dos processo envolvidos no deadlock e, consequentemente, a liberação de seus recursos podem não ser simples, dependendo do tipo do recurso envolvido.
I. O escalonamento Shortest-Job-First associa cada processo (ou job) ao seu tempo de execução. Dessa forma, quando o processador está livre, o processo em estado de pronto que precisar de menos tempo de UCP para terminar seu processamento é selecionado para execução.
II. O escalonamento Shortest-Job-First favorece os processos que executam programas menores, além de reduzir o tempo médio de espera em relação ao FIFO.
III. O escalonamento preemptivo permite que o sistema dê atenção imediata a processos mais prioritários, como no caso de sistemas de tempo real, além de proporcionar melhores tempos de respostas em sistemas de tempo compartilhado.
IV. Um algoritmo de escalonamento é dito preemptivo quando o sistema pode interromper um processo em execução para que outro processo utilize o processador.
I. Em sistemas interativos, o tempo de respostas é o tempo decorrido do momento da submissão de um pedido ao sistema até a primeira resposta produzida.
II. De uma maneira geral, qualquer algoritmo de escalonamento busca otimizar a utilização da UCP e o throughput, enquanto tenta diminuir os tempos de turnaround e de resposta. Dependendo do tipo do sistema, um critério pode ser mais enfatizado do que outros, como, por exemplo, nos sistemas interativos, onde o tempo de resposta deve ser mais considerado.
III. Tempo de resposta não é considerado um critério de escalonamento, uma vez que o tempo de resposta envolve muitos outros fatores em um sistema operacional.
IV. O tempo de resposta é o tempo total utilizado no processamento completo de uma determinada tarefa.
I. Um algoritmo de escalonamento tem como principal função decidir qual dos processos prontos para execução deve ser alocado à UCP. Cada sistema operacional necessita de um algoritmo de escalonamento adequado a seu tipo de processamento.
II. Na maioria dos sistemas é desejável que o processador permaneça a maior parte do seu tempo ocupado. Uma utilização na faixa de 30% indica um sistema com uma carga de processamento baixa.
III. O throughput representa o número de processos (tarefas) executados em um determinado intervalo de tempo. Quanto maior o throughput, maior o número de tarefas executadas em função do tempo. A maximização do throughput é desejada na maioria dos sistemas.
IV. O tempo que um processo leva desde sua admissão no sistema até ao seu término, não levando em consideração o tempo de espera para alocação de memória, espera na fila de processos prontos para execução, processamento na UCP e operações E/S, chama-se Tempo de turnaround.
O que fizeram com a poesia brasileira
Iumna Maria Simon
Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.
Revista Piauí, edição 61, 2011.
I. O problema de Deadlock existe em qualquer sistema multiprogramável; no entanto, as soluções implementadas devem considerar o tipo de sistema e o impacto em seu desempenho. Por exemplo um Deadlock em um sistema de tempo real, que controla uma usina nuclear, deve ser tratado com mecanismos voltados para esse tipo de aplicação, diferentes dos adotados por um sistema de tempo compartilhado comum.
II. Deadlock consegue melhorar a distribuição do tempo de UCP em relação aos escalonamentos não-preemptivos, porém ainda não consegue implementar um compartilhamento equitativo entre os diferentes tipos de processos.
III. Um processo é dito em Deadlock quando está esperando por um evento que nunca ocorrerá. Essa situação é consequência, na maioria das vezes, do compartilhamento de recursos do sistema entre vários processos, sendo que cada processo deve ter acesso ao recurso de forma exclusiva (exclusão mútua).
IV. O Deadlock também pode ser implementado mediante um clock, que interrompe o processador em determinados intervalos de tempo para que um processo CPU-bound tenha mais chances de ser executado.
I. Nesta linguagem de programação, a criação de objetos é gerenciada por um algoritmo de escalonamento, onde característica como prioridade, acesso a recurso, threads são considerados.
II. Objetos são criados por expressões contendo a palavra-chave new. Criar um objeto a partir de uma definição de classe é também conhecido como instanciação; assim, objetos são muitas vezes chamados de instâncias.
III. Referências a objetos são null quando elas não referenciam algum objeto.
IV. Objetos recentemente criados são colocados em uma área de memória do sistema conhecido como heap. Todos os objetos são acessados via referências a objetos – qualquer variável que possa aparentar um objeto, na realidade, contém uma referência àquele objeto.
I. Nesta linguagem de programação, programas são construídos a partir de classes. A partir de uma definição de classe, podemos criar qualquer quantidade de objetos, que são conhecidos como instâncias daquela classe.
II. Uma classe, nesta linguagem de programação, contém membros, sendo campos e métodos as principais espécies. Campos são variáveis de dados que pertencem ou à própria classe ou a objetos da classe; eles constituem o estado do objeto ou classe.
III. Encontramos também, em uma classes Java, métodos. Métodos são coleções de comandos que operam sobre os campos para manipular o estado. Comandos definem o comportamento de classes; eles podem atribuir valores a campos e outras variáveis, avaliar expressões aritméticas, invocar métodos e controlar o fluxo de execução.
IV. Uma classe, nesta linguagem, pode ser compilada para bytecodes.
I. Servlets são implementadas como arquivos de classe da Linguagem Java.
II. Servlets são independentes de plataforma, de modo que podem ser executadas em diferentes servidores, em diferentes sistemas operacionais.
III. As Servlets podem acessar qualquer uma das APIs Java. Uma Servlet pode usar a API JDBC para acessar e armazenar dados ou para acessar objetos remotos.
IV. Ao criar uma Servlet, somos obrigados a reescrever nove métodos presentes à interface que foi implementada.